
terça-feira, 3 de março de 2015
OS EXAGEROS DO NOSSO FUTEBOL!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
FALTA RESPEITO AO RÁDIO ESPORTIVO

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
RESPEITEM O RÁDIO!
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Atlétiba de 1934 a primeira transmissão da Rádio Clube Paranaense de um jogo de futebol. A televisão nem existia no Brasil. |
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
QUANDO O FUTEBOL ERA SÓ FUTEBOL

domingo, 11 de janeiro de 2015
FUTEBOL DESACREDITADO E FALIDO!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015
O RÁDIO BRASILEIRO

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
UM ANO PRA SER ESQUECIDO!

Começo pelo desastre brasileiro na Copa do Mundo. Fiquei com
a impressão de que a Copa do Mundo nem aconteceu. O país recebeu milhões de
pessoas que saíram maravilhados como que viram e do que participaram. Nós
ficamos tristes pela nossa seleção e continuamos tristes com os acontecimentos
pôs-copa que se avolumam cada vez mais sem que se tenha uma providência.



VINTE ANOS DA TRAGÉDIA!

Há 20 anos – 22 de Dezembro de 1994 - uma tragédia
deixou órfão o rádio esportivo do Brasil. Osmar Santos se acidentava e sua voz
se calou. Lembro-me dos momentos alegres que passei com Osmar Santos, o Bodão, como nós o chamávamos
na Jovem Pan. Ele chegou a emissora em 1972 e eu em Janeiro de 1973. Criamos
uma amizade profunda dentro e fora da rádio. Almoçávamos juntos quase todos os
dias. Trocávamos ideias sobre o que deveria ser feito ao longo da programação
esportiva da Jovem Pan que o tornou o primeiro locutor e chefe da equipe em
1973 com a saída de Willy Gonser. Fizemos as coberturas do carnaval a partir de
1973 no Rio de Janeiro e estivemos na grande cobertura da Copa do Mundo de
1978. Depois do acidente estive com Osmar diversas vezes. Conversamos em muitas
ocasiões por telefone.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
COMEÇAR DE NOVO!

domingo, 7 de dezembro de 2014
A DESPEDIDA DO MENINO DE OURO
Logo mais às 17 horas quando entrar em campo para atuar pelo
Coritiba FC no encerramento do Campeonato Brasileiro de 2014 contra o EC
Bahia, o “Menino de Ouro” -Alex- estará jogando pela última vez como
profissional. Uma carreira brilhante que foi iniciada em 02 de Abril de 1995.
Foram 19 anos correndo atrás da bola no Brasil e no Exterior.
O Começo
– 209 Jogos, 70 Gols e 58 Assistências
– 8º maior artilheiro do clube, incluindo os gols marcados
em partidas amistosas
– Campeão Paranaense em 2013
– Artilheiro do Coritiba no Brasileiro 2013 com 12 gols
– Artilheiro do Coritiba na temporada 2013 com 28 gols
PALMEIRAS (em
três passagens)
– 241 Jogos, 78 Gols e 56 Assistências
– Maior artilheiro do Palmeiras na Copa Libertadores com 12
gols
– Artilheiro do Palmeiras na Copa Mercosul em 1998 com 6
gols
– Campeão da Copa Libertadores 1999, Mercosul 1998,
Brasileirão 1998 e Rio-São Paulo 2000
CRUZEIRO (em duas
passagens)
121 Jogos, 64 Gols e 61 Assistências
– Artilheiro do Cruzeiro no Brasileiro 2003 com 23 gols
– Artilheiro do Cruzeiro na temporada 2003 com 45 gols
– Campeão Mineiro 2003/04, Copa do Brasil 2003 e Brasileiro
2004
FENERBAHÇE (em
oito temporadas)
378 Jogos, 185 Gols e 162 Assistências
– 8º Maior artilheiro do Fenerbahçe com 185 gols
– 2º Maior artilheiro do Fenerbahçe na Liga Turca com 136
gols
– Maior Artilheiro Estrangeiro do Fenerbahçe
– 2 vezes artilheiro da Liga Turca em 2006/07 com 19 e
2010/11 com 28 gols.
– Campeão da Liga Turca 2004/05, 2006/07 e 2010/2011,
Supercopa Turca 2007 e 2009, e Copa da Turquia 2011/12
SELEÇÃO BRASILEIRA
(durante 8 anos)
– 49 Jogos, 12 Gols e 11 Assistências
- Campeão do Torneio de Toulon em 1996
– Campeão da Copa América em 1999 no Paraguai e 2004 no Peru
– Capitão do título da Copa América de 2004
– Seleção Olímpica – 19 Jogos, 8 gols e uma (1) Assistência
– Campeão do Pré-Olímpico e capitão da equipe
PRINCIPAIS
CAMPEONATOS
Onze (11) Brasileiros Série A – 219 jogos, 75 gols e 55 assistências
Oito (8) Ligas Turca – 245 Jogos, 136 gols e 113 assistências
Quatro (4) Copas Libertadores – 46 Jogos, 15 gols e 16 assistências
Quatro (4) Liga dos Campeões – 25 Jogos, 5 gols e 11 assistências
CARREIRA PROFISSIONAL
– 22º Maior artilheiro do futebol brasileiro com 422 gols
– Terceiro meia maior artilheiro do futebol brasileiro
– Duas vezes na seleção da América do Sul pelo El País
(Uruguai) e Conmebol em 1999 e 2003
– Bola de Ouro da Revista Placar em 2003
PS: Dados estatísticos enviados pela Fellegger and Fellegger que assessora o jogador.
sábado, 29 de novembro de 2014
O GOLEIRO QUE VIROU ESCRITOR
Valdir Appel, nascido em Brusque, Santa Catarina e um dos maiores goleiros da história do futebol do estado está lançando seu terceiro livro. Na Boca do Gil, O goleiro Acorrentado e agora Onde ele pisa nascem histórias foram escritas pelo goleiro Campeão Carioca de 1970 pelo Clube Regatas Vasco da Gama e depois com passagem por outros grandes clubes brasileiros.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
COMEMOS PELAS BEIRADAS, UAI!
Inquestionável a supremacia mineira neste ano em que o futebol brasileiro deu vexame na Copa do Mundo. Com duas rodadas de antecipação o Cruzeiro Esporte
Clube conquistou o bicampeonato brasileiro no último
domingo. Três dias depois foi a vez de o Clube Atlético Mineiro mostrar as
garras do Galo Doido derrotando o campeão brasileiro e conquistando a Copa do
Brasil. Méritos indiscutíveis pelo que os representantes de Minas Gerais
realizaram nas duas mais importantes competições brasileiras. Méritos a Marcelo
de Oliveira que conseguiu reunir um grupo de jogadores e não apenas onze, para
o que fosse necessário. Méritos a Levir Culpi que fez uma limpeza no elenco e
acreditou nos jogadores que foram colocados a sua disposição. Parabéns aos mineiros
que “comendo pelas beiradas” ganharam os canecos.

sábado, 15 de novembro de 2014
O CANTO DA PATATIVA
Opinião de Valdir Appel
Nos velhos tempos, um jogo de futebol se resumia a 90 minutos de bola rolando. Só por acidente de percurso um juiz acrescentava algo. Tive o prazer e a honra, e principalmente a sorte, de ao longo de alguns anos dourados, ter a minha frente, postados, zagueiros que impediam a maioria dos chutes adversários. Talvez, e por isso, eu tenha sido um goleiro razoável. Corro o risco de citá-los e acabar esquecendo de alguns. Mas a primeira zaga vascaína que me protegia: Brito e Fontana, merece destaque pelo comportamento em campo nos momentos decisivos da partida. Inúmeras vezes, ouvi as palavras de ordem dos xerifes da zaga, atentos ao placar eletrônico do Maracanã, aos demais colegas: "Gente, 42 minutos, o jogo acabou". Raramente tomamos um gol de empate, no que hoje seriamos acréscimos, e muitos menos levarmos uma virada no apagar das luzes. Os minutos finais eram para garantir o placar, e todos os recursos eram usados para segurar o resultado favorável. Da cintura para baixo, dos adversários, tudo era canela. Os jogadores, a maioria, não tinham a mínima ideia do que a palavra Fair Play significava. Acho que ela sequer era conhecida nos campos tupiniquins. Jogador adversário contundido era, quando muito, carregado e jogado à beira do gramado, onde recebia uma ducha de água fria do cantil do massagista, um Gelol na canela sem proteção e um tapinha nas costas. No último sábado, o Flamengo derrotava o Sport na Arena Pernambucana. Dois a zero com o tempo prá lá de Marrakech. O palco hollywoodiano de exibição, com arquibancadas coloridas
em vermelho e preto, um tapete verde sem pregas onda a bola rola sem montinhos
artilheiros, que não permite erros de fundamentos de jogadores com pedigree. É um “luxo”
para o maestro na lateral demarcada. A ele cabe o empurrão com o aceno das mãos
para o lado oposto da sua baliza. É lá, no campo do adversário que os seus
jogadores devem reter o balão de couro, e gastar os últimos minutos da partida,
os acréscimos, tocando bola, até o apito final do árbitro. Infelizmente, para
isso, falta o craque, que decide, que comanda a orquestra dentro do campo. O
que temos por aqui são Jogadores no estertor de suas carreiras, jogando um
futebol melodioso e triste, patativas que já não marcam territórios. Por isso,
o que antes parecia um resultado consolidado, não é mais. Menos mal para o
torcedor, que já não abandona mais o estádio nos minutos finais e nem nos
acréscimos, as constantes viradas dão a certeza de que realmente a esperança é
a última que morre.

Valdir Appel, ex-goleiro do CR Vasco da Gama nos anos 60 revelado pelo Clube Esportivo Paysandu de Brusque.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
MENS SANA IN CORPORE SANO

Como estarão as pernas dos jogadores de Atlético MG,
Cruzeiro, São Paulo e Santos neste fim de semana?
Como se sabe, os sintomas da fadiga muscular podem ser
emocionais e/ou físicos, razão pela qual não há como se prever o estado em que
se encontrarão, na próxima rodada as agremiações que jogaram na quarta-feira, mesmo
aquelas que se sagraram vencedoras em suas disputas (São Paulo, Cruzeiro e
Atlético MG). A fadiga muscular poderá ser determinante na próxima rodada. Não
estivessem Inter, Grêmio, Fluminense e Corinthians apáticos, preguiçosos,
ter-se-ia certeza inequívoca que se aproveitariam deste relevante fator. O
vibrante Galo sabe-se lá com qual energia, estará sábado à noite visitando o
Palmeiras no Pacaembu. Vislumbra-se uma grande possibilidade do Verdão, ter alta definitiva da UTI futebolística. O Tricolor acumulará
mais pontos em seu programa de milhagem: estará domingo na boa terra,
enfrentando o rubro-negro soteropolitano. Na hora da Pizza (domingo, às 19h30),
na Arena Corinthians acontecerá o clássico mais antigo do futebol paulista:
Corinthians x Santos. O exaurido Santos e o imprevisível Corinthians travarão
um jogo em que tudo, ou até mesmo nada, pode acontecer. No mesmo horário, o
Cruzeiro receberá o Criciúma no Mineirão. Caso ocorra uma vitória celeste em
BH, e uma derrota do tricolor paulista no Barradão, a diferença entre o 1º e o
2º colocados aumentará para 8 pontos, faltando 5 rodadas.
Portanto, todos de olho na raposa.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
OS NARRADORES ESPORTIVOS DO RÁDIO

Marca registrada
Bordões
Muitos profissionais contratavam publicitários, tinham colaboradores e amigos, para criar frases. Lembro de Antonio Garini, editor-chefe do Jornal da Manhã da Jovem Pan, grande incentivador de Osmar Santos, sempre tinha sugestões. César, jogador do Palmeiras e Estevan Sangirardi também colaboravam. As frases de efeito deram impulso à carreira de Osmar Santos, interrompida na noite de 22 de Dezembro de 1994. De 1973 a 1977 dividia as transmissões esportivas da Jovem Pan com o Osmar. No início da carreira, Osmar, espelhou-se em Pedro Luis, Edson Leite, Geraldo José de Almeida, Fiori Giglioti, Haroldo Fernandes, Joseval Peixoto e outros. Aos poucos foi criando seu próprio estilo. Infelizmente Osmar Santos já não pode mais ser ouvido nas narrações esportivas. Mas o Brasil recheou-se de “carbonos” de Osmar Santos; suas frases e seu estilo de narrar futebol foram copiados pelos quatro cantos do país. Aliás, não só ele; também Fiori Giglioti é xerocado por algumas dezenas de locutores brasileiros. E antes de Osmar e Fiori, o extraordinário Pedro Luis.
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Waldir Amaral, foi brilhante |
O relógio marca…, abrem-se as cortinas começa o espetáculo, ripa na chulipa, pimba na gorduchinha, bola no barbante de ..., respeitável público, tremulando, tremulando, tremulando as bandeiras, dez é a camisa dele, indivíduo competente o Zico, passa de passagem, Placar na Suécia, um a zero, o Brasil vence. Frases famosas criadas pelos narradores brasileiros Waldir Amaral, Fiori Giglioti, Osmar Santos, Willy Gonser, Geraldo José de Almeida, Jorge Curi, Edson Leite, Doalcei Bueno de Camargo, José Italiano o garganta de aço nos últimos cinqüenta anos. Pedro Luis tinha um estilo próprio, sem bordões ao contrário de Edson leite. Pedro narrava em cima do lance. Ele foi o principal narrador brasileiro que fez seguidores em todo o país. Depois dele Fiori Giglioti, Haroldo Fernandes, Flávio Araujo, Ênio Rodriguês, Marco Antonio Matos entre outros deixaram sua marca.
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Jorge Curi, o locutor padrão do rádio brasileiro |
Identificação
Elas identificavam os narradores por décadas, no rádio esportivo brasileiro. Era gostoso ouvir Waldir Amaral falar após cada gol: “tem peixe na rede do Vasco”, ou “o relógio marca”. Jorge Curi com seu vozeirão anunciando o placar do jogo “no PE (placar eletrônico) do Maraca” ou “passa de passagem”. Willy Gonser com o seu “tem bola no barbante de...”, Osmar Santos gritando “chiruliruli-chirulirulá”. Oswaldo Moreira, da Tupi do Rio soltando a voz com “respeitável público”. Fiori Giglioti quando o árbitro apitava o início da partida: “abrem-se as cortinas e começo o espetáculo”. Eram marcas registradas desses grandes narradores. E depois surgiram as cópias que continuam proliferando no rádio esportivo brasileiro. Mas, cada um só dá o que tem.
Elas identificavam os narradores por décadas, no rádio esportivo brasileiro. Era gostoso ouvir Waldir Amaral falar após cada gol: “tem peixe na rede do Vasco”, ou “o relógio marca”. Jorge Curi com seu vozeirão anunciando o placar do jogo “no PE (placar eletrônico) do Maraca” ou “passa de passagem”. Willy Gonser com o seu “tem bola no barbante de...”, Osmar Santos gritando “chiruliruli-chirulirulá”. Oswaldo Moreira, da Tupi do Rio soltando a voz com “respeitável público”. Fiori Giglioti quando o árbitro apitava o início da partida: “abrem-se as cortinas e começo o espetáculo”. Eram marcas registradas desses grandes narradores. E depois surgiram as cópias que continuam proliferando no rádio esportivo brasileiro. Mas, cada um só dá o que tem.
Bordões
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Osmar Santos, eu, Leônidas da Silva e Cláudio Carsughi, bons tempos da Jovem Pan |
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Edson Leite, Fiori Giglioti e Pedro Luis |
Cópias
Lá por 1973 quando o Pedro Luis começou a ter problemas com a voz, aparecia Marco Antonio Matos, seu espelho, cópia fiel do grande mestre. Pedro teve outros seguidores como Mário Garcia, Wanderlei Ribeiro, Hamilton Galhano no rádio de São Paulo. Nos estados em que se ouve o futebol do Rio, José Carlos Araújo tem clones e mais clones. O rádio esportivo brasileiro sempre teve muitas cópias; não é grande o número de narradores de ponta, com estilo próprio.
Gaúchos
No sul, o futebol da Guaíba foi reconhecido a partir da Copa de 1966 na Inglaterra. A narração esportiva brasileira pode ser analisada por regiões. Depois de sua morte em 1973, Armindo Antonio Ranzolin tomou o comando do futebol. No Rio Grande do Sul surgiram muitas cópias de Pedro Carneiro Pereira e Armindo Antonio Ranzolin. Haroldo de Souza, contratado em 1973 pela Gaúcha (hoje na Bandeirantes de Porto Alegre) inovou no rádio dos pampas misturando o estilo gaúcho com a modernidade de Osmar Santos.
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Ruy Carlos Ostermann, Pedro Carneiro Pereira e Lauro Quadros, ícones do rádio gaúcho |
Paranaenses
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Willy Gonser. o mais completo |
Estilos
O estilo das transmissões dos grandes narradores paulistanos de outrora se espalharam pelo interior do estado e norte do Paraná. O carioca invadiu Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Manaus e outros estados do norte e nordeste. Um detalhe interessante; 90% dos narradores esportivos das grandes rádios de São Paulo vieram do interior ou de outros estados brasileiros para se consagrar na maior cidade da América do Sul.
Narrador
O narrador esportivo é um “vendedor de ilusões”. Cabe ao narrador esportivo descrever o que ocorre num jogo de futebol, com precisão, e, detalhes. Ao contrário dos locutores esportivos que estão mais preocupados com vinhetas, abraços, piadas, reverberações exageradas, pornografia e poesias. Sou fã dos narradores que me fazem “ver o jogo” sem estar no estádio ou na frente da tevê. Exemplos: Éder Luiz, Paulo Soares, José Silvério, Cledi de Oliveira, os que na verdade tenho ouvido mais recentemente. Que me perdoem os demais, mas, não se pode ouvir todos, e quando se gosta de um estilo de transmissão é nesse que ficamos, ou pelo menos eu fico. Narrador esportivo descreve os lances de uma partida de futebol mostrando quem está com a bola, para quem foi passada, qual a posição em que o lance ocorreu, não esquecendo do placar e tempo de jogo. Essa é a função do narrador; as dúvidas ocorridas no desfecho de um lance devem ser esclarecidas pelo repórter colocado atrás do gol ou na lateral do gramado. Ao comentarista cabe comentar o jogo. Hoje poucos descrevem o jogo; preferem interferir na seara do comentarista, dando sua opinião e esquecendo-se de narrar. Alguns pela rapidez que querem dar a transmissão engolem palavras; outros narram na base do – cruzou o zagueiro, cortou o zagueiro, defendeu o goleirão. Quem cruzou? De onde cruzou? Para onde cruzou? Quem cortou? Como é o nome do goleiro? Não se fala o nome dos atletas. Algumas transmissões são completamente lineares; cobrança do tiro de meta e jogada que se estende até a linha intermediária (entre meio de campo e grande área adversária) deve ser narrado com um tom mais coloquial; um chute a gol ou jogadas que se sucedem dentro das áreas devem conter a vibração que o futebol exige. Hoje em cada 10 narradores, cinco gritam aos quatro ventos “pro gooollll…. pra fora”. É uma forma de aumentar a emoção de uma jogada de ataque. Porém 95% desses lances não resultam em absolutamente nada. Pura enganação. E você ainda ouve os surrados – a bola passa raspando a trave, tirando tinta do poste – (a tevê mostra que passou dois metros do poste) ou – balão de couro – (a bola de hoje é fabricada com material sintético e balão é outra coisa), ou ainda – um escanteio de mangas curtas -. E tem aquela do – estamos no intervalo do primeiro para o segundo tempo -. O jogo de futebol tem apenas um intervalo, logo dizer que é do primeiro pro segundo tempo passa a ser pleonasmo. Ouvi ainda este ano (2014) a narração de um lance em que o locutor disse: "levantou a bola rasteirinha na área". Outras frases são comuns nos dias de hoje como "Vai cobrar o escanteio na ponta direita do campo de ataque", "soltou a jogada (ué não se joga com a bola?, "Subiu lá no alto para praticar a defesa".
Também inventei
Sinal vermelho prá você (nome do goleiro) cuidado aí porque numa dessas a casa pode cair, chutou a orelha da bola, a Pan...norâmica do jogo, toda galera está vibrando nessa (nome do goleiro) e agora vai buscar no fundo do gol porque é de gols que o povo gosta, esse foi um chutamento (nem chute nem cruzamento), foram bordões que eu criei ao logo dos anos nas minhas narrações esportivas na Jovem Pan, Tupi, B-2 e Record. Mas, em primeiro lugar nas minhas narrações está a narração do jogo com vibração e emoção, detalhando sempre quem está com a bola, onde está localizada a jogada e repetindo a cada momento o tempo e o placar do jogo.
Um pedidoO narrador esportivo é um “vendedor de ilusões”. Cabe ao narrador esportivo descrever o que ocorre num jogo de futebol, com precisão, e, detalhes. Ao contrário dos locutores esportivos que estão mais preocupados com vinhetas, abraços, piadas, reverberações exageradas, pornografia e poesias. Sou fã dos narradores que me fazem “ver o jogo” sem estar no estádio ou na frente da tevê. Exemplos: Éder Luiz, Paulo Soares, José Silvério, Cledi de Oliveira, os que na verdade tenho ouvido mais recentemente. Que me perdoem os demais, mas, não se pode ouvir todos, e quando se gosta de um estilo de transmissão é nesse que ficamos, ou pelo menos eu fico. Narrador esportivo descreve os lances de uma partida de futebol mostrando quem está com a bola, para quem foi passada, qual a posição em que o lance ocorreu, não esquecendo do placar e tempo de jogo. Essa é a função do narrador; as dúvidas ocorridas no desfecho de um lance devem ser esclarecidas pelo repórter colocado atrás do gol ou na lateral do gramado. Ao comentarista cabe comentar o jogo. Hoje poucos descrevem o jogo; preferem interferir na seara do comentarista, dando sua opinião e esquecendo-se de narrar. Alguns pela rapidez que querem dar a transmissão engolem palavras; outros narram na base do – cruzou o zagueiro, cortou o zagueiro, defendeu o goleirão. Quem cruzou? De onde cruzou? Para onde cruzou? Quem cortou? Como é o nome do goleiro? Não se fala o nome dos atletas. Algumas transmissões são completamente lineares; cobrança do tiro de meta e jogada que se estende até a linha intermediária (entre meio de campo e grande área adversária) deve ser narrado com um tom mais coloquial; um chute a gol ou jogadas que se sucedem dentro das áreas devem conter a vibração que o futebol exige. Hoje em cada 10 narradores, cinco gritam aos quatro ventos “pro gooollll…. pra fora”. É uma forma de aumentar a emoção de uma jogada de ataque. Porém 95% desses lances não resultam em absolutamente nada. Pura enganação. E você ainda ouve os surrados – a bola passa raspando a trave, tirando tinta do poste – (a tevê mostra que passou dois metros do poste) ou – balão de couro – (a bola de hoje é fabricada com material sintético e balão é outra coisa), ou ainda – um escanteio de mangas curtas -. E tem aquela do – estamos no intervalo do primeiro para o segundo tempo -. O jogo de futebol tem apenas um intervalo, logo dizer que é do primeiro pro segundo tempo passa a ser pleonasmo. Ouvi ainda este ano (2014) a narração de um lance em que o locutor disse: "levantou a bola rasteirinha na área". Outras frases são comuns nos dias de hoje como "Vai cobrar o escanteio na ponta direita do campo de ataque", "soltou a jogada (ué não se joga com a bola?, "Subiu lá no alto para praticar a defesa".
Também inventei
Sinal vermelho prá você (nome do goleiro) cuidado aí porque numa dessas a casa pode cair, chutou a orelha da bola, a Pan...norâmica do jogo, toda galera está vibrando nessa (nome do goleiro) e agora vai buscar no fundo do gol porque é de gols que o povo gosta, esse foi um chutamento (nem chute nem cruzamento), foram bordões que eu criei ao logo dos anos nas minhas narrações esportivas na Jovem Pan, Tupi, B-2 e Record. Mas, em primeiro lugar nas minhas narrações está a narração do jogo com vibração e emoção, detalhando sempre quem está com a bola, onde está localizada a jogada e repetindo a cada momento o tempo e o placar do jogo.
Esta matéria a respeito dos narradores esportivos do rádio não é para ensinar a ninguém o “pai nosso”, mas, gostaria que os jovens, os que estão ingressando nesta profissão levem isso como uma colaboração de quem também cometeu muitos erros. Escrevo para que os futuros narradores sejam realmente narradores, que o rádio seja sério, moderno, informativo, prestador de serviço, feito com muito amor, sem palavrões e pornografia. Quanto ao rádio, precisa resgatar qualidade e dignidade, que muitos jogaram na lata de lixo. Chega de baixaria, chega de terceirização, chega de incompetência. O rádio precisa dar um basta a tudo isso. A falta de qualidade do rádio de hoje contribui decisivamente para a queda de sua audiência e por extensão diminuição das verbas publicitárias. Dêem qualidade ao rádio e tenham a certeza que a audiência voltará a crescer e as verbas publicitárias aparecerão naturalmente.
GRANDES JOGOS, FORTES EMOÇÕES

Fazia tempo que não se tinha tantas emoções numa noite só.
No Mineirão a vitória espetacular do Galo Doido, o Atlético Mineiro pra cima do
Flamengo que deixou mais de 40 mil torcedores extasiados.
Na Vila Belmiro o Santos estava revertendo o quadro e se
classificando para decidir a Copa do Brasil ao fazer três a um contra o
Cruzeiro. Até os 35 minutos do segundo
tempo a torcida peixeira comemorava, mas neste momento a casa começou a cair
quando William fez o segundo e já nos acréscimos decretaria a eliminação
santista.
Agora o Mineirão será pequeno para a decisão entre Clube
Atlético Mineiro e Cruzeiro Esporte Clube. Inaugurado em 5 de Setembro de 1965
o Mineirão recebeu 132.834 torcedores na decisão do Campeonato Mineiro em 22 de
Junho de 1977 em Cruzeiro 1 x 0 Vila Nova. Mas, como as “cabeças pensantes” do
nosso futebol resolveram diminuir a capacidade dos estádios, o Mineirão não
poderá receber mais que 58.170 torcedores.

É isso aí.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
O RETORNO DEPOIS DE 29 ANOS

segunda-feira, 20 de outubro de 2014
COM A ÁGUA NO PESCOÇO!

Na faixa de rebaixamento a situação está se complicando cada
vez mais para Coritiba 29, Criciúma, Bahia e Botafogo 30, Vitória 31 e não fora
disso Chapecoense e Palmeiras 34, Figueirense 35, Sport, Flamengo e Atlético
Paranaense 37 e Goiás 38. Vejo neste momento como crítica a situação do Coritiba
que para manter-se na Série “A” se precisar da ajuda de ninguém teria que somar
pelo menos mais 16 pontos para chegar aos 45.
Os coxas terão quatro jogos cinco jogos em casa (Botafogo,
Grêmio, Fluminense, Palmeiras e Bahia) e quatro fora (Corinthians, Flamengo,
Vitória e Atlético Mineiro). Jogará na última rodada em Curitiba contra o
Bahia, neste instante também na zona de rebaixamento. O Coritiba tem sete (7) vitórias,
oito (8) empates, catorze (14) derrotas, vinte e seis (26) marcados, trinta e
cinco (35) sofridos, saldo negativo de nove (9) gols.
Tanto na parte de cima como embaixo a partir da rodada
trigésima neste meio de semana e na trigésima primeira (sábado e domingo) já se
poderá ter uma ideia melhor.
Em meio a tudo isso os clubes correm atrás de soluções para
os salários atrasados de seus jogadores. São vários os clubes que se encontram
nessa situação. Isso nos leva a deduzir que ou o dinheiro da televisão é pouco
ou os clubes está pagando muito caro aos seus profissionais. É isso aí.
domingo, 12 de outubro de 2014
UM ESPORTE IMPREVISÍVEL!
O que aconteceu na semana que passou só mesmo no futebol. O
Internacional deu o maior vexame ao ser goleado pela Chapecoense por cinco a
zero. O Corinthians derrotou o líder Cruzeiro dentro de BH e ontem perdeu para o
Botafogo que está na zona de rebaixamento. O Palmeiras ressurge das cinzas
vencendo o Botafogo no Rio e o Grêmio em São Paulo. O Cruzeiro perdeu novamente
neste domingo. Três a zero para o Flamengo. O Santos nos seus altos e baixos foi
derrotado pelo Criciúma pelo mesmo placar. O São Paulo que poderia se aproximar
do Cruzeiro perdeu jogando um futebol de pouca qualidade para o Galo Mineiro.
Na Europa a Alemanha foi derrotada pela Polônia pelas Eliminatórias da Eurocopa por
dois a zero. A Polônia venceu pela primeira vez a Alemanha desde o primeiro
jogo realizado em 1933. E o Brasil derrotou a Argentina em Pequim no Clássico
das Américas por dois a zero. Até os 25 minutos de jogo a Argentina tinha 64%
de posse de bola. A partir do gol de Diego Tardelli aos 27 o panorama mudou e
ficou mais complicado para os portenhos quando Lionel Messi perdeu uma
penalidade máxima defendida por Jefferson. Tudo isso pra mostrar que o futebol está cada vez mais imprevisível. É isso aí.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
AO FUTEBOL O QUE É DO FUTEBOL

Jogos transmitidos até em excesso pela televisão está
comprometendo cada vez mais os árbitros e seus auxiliares. Antes as partidas eram
transmitidas no máximo com 4 câmeras agora tem de 7 a 12 dependendo da
importância do jogo. Com isso os erros das arbitragens são mostrados de todos
os ângulos. Duro mesmo é ouvir a opinião de certos ex-árbitros agora comentaristas
de arbitragem. Querem porque querem desmentir as imagens.
O aumento do agarra, agarra nos jogos de futebol está
aumentando a cada dia. Os árbitros deveriam punir com mais rigor esse tipo de
atitude que só serve para sujar ainda mais a imagem do futebol. O consagrado
Capitão Hidalgo disse-me hoje que na época em que jogava isso quase não
ocorria. Pra acabar com isso só punindo os infratores rigorosamente.
Jogador pedindo para que o árbitro mostre cartão para o adversário que cometeu a falta também está na hora de ser proibido. Só serve para denegrir ainda mais a imagem do esporte. Esse comportamento pressiona ainda mais os árbitros.
Outros dois assuntos que o futebol de hoje registra e que em
minha opinião depõe contra. As numerações exageradas e jogadores jogando com
a camisa fora do calção. A FIFA estabeleceu para a Copa do Mundo numeração de 1 a
23 pela quantidade de jogadores que podem ser inscritos. Conmebol, CBF e outras
federações também seguiam por esse caminho. Agora, no entanto as camisas dos
jogadores aparecem com números como 99, 88, 87, 85, 74, 54, 48 entre outros. A
FIFA deveria lembrar as entidades e estas aos clubes que o esporte praticado é o Futebol e não Basquetebol e muito menos Beisebol.
É isso aí.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
AS TRANSMISSÕES ESPORTIVAS
Atendendo aos leitores estou reprisando uma matéria já publicada sobre "As Transmissões Esportivas".
Muito se tem questionado hoje as transmissões esportivas no rádio e também na televisão que não são feitas dos estádios. Isso já acontece há muito tempo. Aliás, antes da televisão transmitir os jogos ao vivo e surgir o off-tube existia a dublagem das transmissões esportivas. Locutores em ritmo mais lento ouviam a transmissão da emissora de rádio que estava no local do jogo e dublavam a mesma para sua emissora como se também estivessem no estádio. O Off-tube na atualidade também é muito comum nas emissoras de televisão que para diminuir os custos mantém narrador e comentaristas nos estúdios enviando apenas os repórteres aos estádios.

No caso das transmissões das provas de automobilismo na televisão há uma explicação: na maioria dos autódromos a visão dos circuitos é limitada. Em Monte Carlo só se vê os carros quando passam defronte o local de transmissão. Então o recurso mesmo fica para as imagens geradas pela televisão. O falecido Barão Wilson Fittipaldi um dia me disse: Annuseck, em Interlagos se tem 80% de visibilidade do circuito a partir da cabine de transmissão.
Eu comprovei isso quando participei da cobertura de um GP Brasil. E no rádio a Fórmula 1 depois que o Barão Fittipaldi e Nilson César pararam de narrar pela Jovem Pan é feita 90% em off-tube.
Aconteceu
A dublagem foi muito utilizada e talvez até ainda seja em emissoras com poucos recursos para acompanhar os jogos ao vivo. A história conta que lá pelos anos 50/60 uma conhecida emissora do Rio de Janeiro usava desse expediente com frequência denominando-se a 100% esportiva. Certa feita programou a transmissão do jogo SC Internacional e San Lorenzo da Argentina marcado para o Estádio dos Eucaliptos em Porto Alegre. Faltando cinco minutos para às 21 horas o locutor abriu a transmissão mesmo sem ter ainda a emissora a ser dublada – Rádio Farroupilha de Porto Alegre – sintonizada.
Com a experiência que tinha nesse tipo de transmissão ele deu a escalação dos times que tinha recortado do jornal, trio de arbitragem e exatamente 21 horas iniciou a transmissão do jogo sem ver e ouvi-lo. Do outro lado o operador técnico tentava com os recursos que tinha captar a rádio sem sucesso. Já eram decorridos 15 minutos da transmissão quando finalmente a emissora gaúcha foi captada.
O operador mais que depressa entrou no estúdio e colocou sob a mesa uma folha de papel onde se lia: “Está chovendo forte em Porto Alegre, o jogo foi adiado”. O locutor que não tinha lá muito improviso, mas que era bom de dublagem na maior naturalidade disse: “Senhoras e senhores, chove muito em Porto Alegre, o jogo foi transferido. Boa noite”.
Off-tube
As transmissões em off-tube viraram moda e acabaram por comprometer a qualidade das transmissões esportivas. As partidas transmitidas dos estúdios utilizando-se as imagens da televisão são ótimas para tirar dúvidas na hora do “replay”. Esse tipo de transmissão tira a criatividade do narrador e dá ao comentarista poucos recursos para impor uma opinião mais abalizada.
Na verdade narrador e comentarista de rádio e mesmo de televisão no estúdio nada mais é do que o “complemento da imagem”. Hoje se faz isso em quase todas as rádios brasileiras. Até um conhecido locutor que jamais aceitou fazer esse tipo de transmissão teve que se render a realidade. Até exagerou na final de um dos recentes campeonatos brasileiros quando transmitiu um pouco de cada um dos cinco jogos que definiram o campeão. Como diz um ditado muito antigo: “ajoelhou tem que rezar”.
Historinhas
O duro é ouvir emissoras em que o locutor abre a transmissão fala que está no estádio e se contradiz durante a transmissão. Nos anos 90 uma emissora de rádio de Curitiba abriu a jornada dizendo estar em Salvador na Fonte Nova. Quando chegou a imagem pela televisão a transmissão era de um jogo do Maracanã. Imediatamente mudaram da Fonte Nova para o Maracanã na maior cara de pau. Em 1966 na Copa do Mundo da Inglaterra emissoras brasileiras já se utilizaram do Off-Tube.
Naquela época não havia condições técnicas para estar em todos os jogos ao mesmo tempo, então transmitiram diretamente do IBC (Internacional Broadcasting Center). Na Copa do Mundo de 1974 um canal de televisão da Alemanha gravou as imagens de uma emissora brasileira que transmitia em Off-tube do IBC de Frankfurt. Sarcasticamente na hora de apresentaram o vídeo da matéria o texto lido pelo apresentador dizia: “Esses são os brasileiros que transmitem em IBC e dizem que estão no estádio”. É isso aí.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
BOLA NA MÃO OU MÃO NA BOLA?

quinta-feira, 18 de setembro de 2014
SEM REMÉDIO!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014
SERIA A SOLUÇÃO?

sábado, 6 de setembro de 2014
BRASILEIRÍSSIMAS!

Outra grande participação brasileira no exterior está por
conta do Voleibol Masculino que venceu os três primeiros jogos do Campeonato
Mundial que se disputa na Polônia. E as vitórias foram sempre por três sets a
zero. Hoje vamos enfrentar a Coréia do Sul.
Ontem à noite reapareceu no cenário a Seleção Brasileira de
Futebol depois da tragédia da Copa do Mundo. Na volta de Dunga ao comando do
time uma vitória sobre a Colômbia por um a zero no Sun Life Stadium em Miami.
Não se pode fazer afirmar nada ainda a respeito da equipe comandada por Dunga. Os
amistosos são importantes como fase de observação e preparação para a Copa
América do próximo ano no Chile e as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018
na Rússia. O jogo de ontem valeu pelo golaço de Neymar cobrando falta aos 37
minutos do segundo tempo. Mais de 73 mil pessoas presenciaram a partida. Agora
o Brasil voltará a campo na terça-feira em New Jersey contra o Equador.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
OPERADO SEM ANESTESIA!


Lamentavelmente nesse jogo em que o Coritiba foi eliminado houve ASSALTO e a constatação cada vez maior do FANATISMO de elementos que se dizem jornalistas. Esse tipo de comportamento das arbitragens e dos formadores de opinião é que tem contribuído para aumentar cada vez mais as tragédias dentro e fora dos nossos estádios. É isso aí.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
FANTASIA, ILUSÕES E DÍVIDAS

Vivemos num mundo de fantasia. Fantasia e acúmulo de dívidas. Palmeiras,
Santos, Grêmio, Flamengo, Atlético Paranaense, Santos, Goiás, Botafogo,
Chapecoense, Coritiba, Figueirense, Criciúma, Vitória e Bahia já trocaram de
treinador no atual campeonato brasileiro. A recisão dos demitidos e a
contratação de substitutos quanto não deve ter custado aos cofres dos clubes.
Os clubes vivem vendendo e comprando jogadores. Repatriando
muitos que já não tem mais espaço no exterior e trazendo outros
sul-americanos sem muita qualidade. A venda de revelações e atletas de pouco
idade tem se tornado frequente. Essas vendas nos dias de hoje já não trazem
mais aqueles milhões e milhões de outros tempos.
Pelo comprometimento cada vez maior das suas receitas os
clubes fazem qualquer negócio. Com isso a formação de grandes equipes e a qualidade
do nosso futebol está em baixa. Não se vê mais a preocupação em preservar e
formar times. Exceto o Cruzeiro os demais pouco mostraram até o momento. É isso aí.
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