quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PALMEIRAS VENCE NA SUL-AMERICANA

Jogando um futebol burocrático o Palmeiras venceu a partida de ida das Oitavas-de-final da Copa Nissan Sul-Americana esta noite na Bolívia. O time dirigido por Luis Felipe Scolari derrotou o Universitário Sucre por um a zero. Gol advinhem de quem, de quem....? Marcos Assunção é claro, cobrando uma falta aos 26 minutos do primeiro tempo. O Palmeiras jogou na altitude de 2.800 metros do Estádio Olímpico Pátria de Sucre e o time venceu mas, mais uma vez não convenceu. Para a torcida o que interessa é a vitória e ela foi importante pois a partida de volta na próxima semana será na Arena Barueri.

Súmula
Dirigiu a partida o peruano Victor Carrillo. Venceu o Palmeiras com Deola; Márcio Araújo, Maurício Ramos (Leandro Amaro), Danilo e Gabriel; Pierre (Fabrício), Tinga, Rivaldo, Marcos Assunção e Valdivia (Lincoln); Kleber. O Universitário Sucre perdeu de Carlos Lampe; Oscar Añez, Tobías Albarracín, Martín Aguirre e Marvin Bejarano; Luis Liendo, Sacha Lima, Ronald Gallegos (Morales) e Julio Cesar Junco (Cirillo); Roberto Galindo e Horácio Fernandéz (Vaca).

UM FATO EM FOCO

Estamos a nove rodadas do termino do Campeonato Brasileiro da Série “A” deste ano e tem gente perguntando: “Ué, mas, já começou”. A realidade do futebol brasileiro pode ser verificada na quantidade de torcedores nos estádios e na audiência das tevês que transmitem os jogos. Além da pífia participação na Copa do Mundo da África do Sul, e a falta de qualidade atual o nosso futebol também fez despencar a audiência da televisão no Campeonato Brasileiro. A fórmula do campeonato é correta. Jogos as quartas, quintas, sábados e domingos também está dentro da realidade. O que falta mesmo é qualidade. Os grandes clubes vivem problemas financeiros, oriundos do vai e vem de treinadores e jogadores. A falta de qualidade das equipes ocorre a partir das muitas trocas de treinadores. E o mal maior está no fato de que os clubes trocam os treinadores e estes trocam apenas de clube. Faltam novidades no meio. E olha que esse ano o campeonato ficou parado por 45 dias durante a Copa do Mundo, tempo suficiente para que as equipes pudessem fazer os acertos necessários. O número de torcedores tem sido decepcionante na maioria dos jogos. A sorte dos clubes é que a tevê paga direitos para transmiti-los porque do contrário muitos já teriam decretado a falência. Que os gênios do nosso futebol encontram rapidamente uma solução para que a grama não cresça (foto) e a bola deixe de rolar. É isso aí.