Há 508 anos, Pedro Álvares Cabral descobria o Brasil. De lá para cá, muita coisa aconteceu neste país de quase 190 milhões de habitantes. O brasileiro ainda diverge sobre a realidade nacional. E tem muitas razões para isso. Vejam, por exemplo, o futebol. Os clubes contraíram tantas dívidas que nem o valor pago pelo patrocinador de camisa consegue pôr a casa em ordem. Não fosse o acerto com a televisão, e o futebol do Brasil já estaria à deriva, há muito tempo. Hoje, clubes como Grêmio, Atlético Paranaense, Corinthians, Santos, Vasco da Gama, só para citar alguns, não têm dinheiro para investir. E aqui em Curitiba há ainda o caso do Atlético, que recusou a verba oferecida pela RPC para que suas partidas do Campeonato Estadual fossem transmitidas. Além dos 500 mil reais postos à disposição pelo canal, o clube receberia mais 400 mil, na hipótese de sagrar-se campeão. Não aceitou. Para a RPC – Rede Paranaense de Televisão – o campeonato terminou no último domingo com a confirmação do Atletiba nas finais. A marca de um clube tem seu preço, é evidente, e cada um pede o que lhe parece convir. Mas a diretoria do Atlético precisa entender que Curitiba não é São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, tampouco, Porto Alegre. Na publicidade, Curitiba ainda é uma principiante. Na capital paranaense, muitas emissoras de rádio e diversos canais de tevê aberta e fechada aceitam qualquer verba publicitária para faturar. Modestamente penso que o Atlético está equivocado: primeiro, por recusar a proposta oferecida pela RPC; depois, pela infactível pretensão de cobrar de cada rádio curitibana 15 mil reais por jogo transmitido. Nenhuma emissora local fatura tal quantia por jogo. É chegada a hora de o rubro-negro das araucárias dizer adeus ao reino do faz-de-conta. A realidade dos grandes centros é uma. A de Curitiba, outra, e bem diferente. É isso aí.
terça-feira, 22 de abril de 2008
UM FATO EM FOCO
Há 508 anos, Pedro Álvares Cabral descobria o Brasil. De lá para cá, muita coisa aconteceu neste país de quase 190 milhões de habitantes. O brasileiro ainda diverge sobre a realidade nacional. E tem muitas razões para isso. Vejam, por exemplo, o futebol. Os clubes contraíram tantas dívidas que nem o valor pago pelo patrocinador de camisa consegue pôr a casa em ordem. Não fosse o acerto com a televisão, e o futebol do Brasil já estaria à deriva, há muito tempo. Hoje, clubes como Grêmio, Atlético Paranaense, Corinthians, Santos, Vasco da Gama, só para citar alguns, não têm dinheiro para investir. E aqui em Curitiba há ainda o caso do Atlético, que recusou a verba oferecida pela RPC para que suas partidas do Campeonato Estadual fossem transmitidas. Além dos 500 mil reais postos à disposição pelo canal, o clube receberia mais 400 mil, na hipótese de sagrar-se campeão. Não aceitou. Para a RPC – Rede Paranaense de Televisão – o campeonato terminou no último domingo com a confirmação do Atletiba nas finais. A marca de um clube tem seu preço, é evidente, e cada um pede o que lhe parece convir. Mas a diretoria do Atlético precisa entender que Curitiba não é São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, tampouco, Porto Alegre. Na publicidade, Curitiba ainda é uma principiante. Na capital paranaense, muitas emissoras de rádio e diversos canais de tevê aberta e fechada aceitam qualquer verba publicitária para faturar. Modestamente penso que o Atlético está equivocado: primeiro, por recusar a proposta oferecida pela RPC; depois, pela infactível pretensão de cobrar de cada rádio curitibana 15 mil reais por jogo transmitido. Nenhuma emissora local fatura tal quantia por jogo. É chegada a hora de o rubro-negro das araucárias dizer adeus ao reino do faz-de-conta. A realidade dos grandes centros é uma. A de Curitiba, outra, e bem diferente. É isso aí.
Sai Parreira entra Joel
Confirmou-se ontem a saída de Carlos Alberto Parreira do comando técnico da Seleção da África do Sul, país que vai sediar a Copa do Mundo de 2010. Após 16 meses de trabalho sem obter grandes vitórias, Parreira se afasta por problemas familiares. As agências noticiosas divulgaram ontem que seu desligamento se deve a doença de sua esposa Leila. Carlos Alberto Parreira continuará dando consultoria a Seleção mesmo que a distância. Nesse meio tempo foi contratado Joel Santana treinador do CR Flamengo para assumir o lugar de Parreira. Kleber Leite, vice-presidente rubro-negro afirmou que não havia nenhum condição de segurar Joel Santana. A oferta é irrecusável. Ele deverá receber em 30 meses o que não conseguiu ganhar em 30 anos de carreira. Joel Santana dirigirá o time rubro-negro nos jogos finais contra o Botafogo pelo Campeonato Carioca. Deverá seguir para a África do Sul após o dia 4 de Maio.
Clássico na terra dos Beatles
Real muito próximo do bí
A despedida de Guga
Roque Junior estréia com vitória
O zagueiro Roque Junior que aceitou o desafio para jogar no Al Rayyan por um contrato de trinta dias, já deixou a sua marca. Logo na estréia nas quartas-de-final da Copa Emir no Qatar ele marcou o penalti decisivo na vitória da sua equipe contra o Al Wakra. O jogo terminou empatado em um a um no tempo regulamentar. Como na prorrogação persistiu o resultado a decisão foi para a cobrança de penalidades máximas. Roque Junior cobrou e marcou o quatro gol garantindo a vitória do seu time. Com isso o Al Rayyan passou a semifinal da Copa. "Estava só treinando e sem ritmo de jogo. Mantive um ritmo, e deu para agüentar os 90 e mais a prorrogação. Ainda bati o pênalti", falou Roque Júnior que teve um outro adversário no jogo. "Há 3 dias teve uma tempestade de areia, e o ar estava muito seco e com pó. Além do calor", afirmou Roque Junior ao site http://www.felleger.com.br/. Na semifinal, o Al Rayyan vai enfrentar o Al Saad, vice campeão da Liga Nacional, no dia 28 de abril.
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