quinta-feira, 16 de maio de 2013

JORNALISMO SEM QUALIDADE!


O avanço tecnológico que a comunicação alcançou na última década chegando às mãos do povo não está sendo bem utilizada. Hoje é fácil postar uma informação num site, blog, facebook, twitter e outros meios através da internet. O duro é ler e receber informações que depois precisam ser desmentidas ou às vezes ficam por isso mesmo pela falta de seriedade e responsabilidade de quem as publica. É o que aconteceu hoje à tarde em Curitiba. Lá pelas 15h45 recebi um telefonema  informando o falecimento de um ex-colega. Sai em busca de informações e a internet se encarregou dos detalhes. Mas, como todo jornalista (eu disse jornalista) deveria fazer saí em busca da confirmação na fonte, no caso o Hospital onde ele estava internado. Fui informado que o “morto” em “coma induzido” estava “vivo”. E agora 21h57 antes de postar esse texto liguei novamente para o Hospital. Tomei conhecimento da indignação da família com a publicação precipitada da morte que não aconteceu. Lamentável tudo isso. A pressa continua sendo a inimiga da perfeição e o jornalismo não foge a regra. O jornalismo precisa de mudanças, de mais seriedade, para não perder cada vez mais a sua credibilidade. É isso aí.

FUTEBOL, RÁDIO E TELEVISÃO

"Lavo as minhas mãos"
A conduta do trio de arbitragem no jogo Corinthians e Boca Juniors prejudicial ao time brasileiro foram repercutidas pelos jornais argentinos e até pela Conmebol. Resta saber se Carlos Amarilla e seus assistentes serão devidamente analisados e punidos pelo erros gritantes que cometeram. O problema das arbitragens é mundial e precisa uma solução.


Sem Alex sua principal estrela o Coritiba FC que no domingo conquistou o Tetracampeonato Paranaense deu um vexame sem tamanho na noite de ontem em Manaus pela Copa Brasil. Foi goleado pelo incipiente time do Nacional por quatro a um e os números poderiam ser ainda maiores. Vai ter dificuldades para reverter a situação no jogo de volta.
 
O rádio esportivo brasileiro sempre teve problemas relacionados na composição de frases de narradores, comentaristas e repórteres. Já se ouviu o “al depois”, “por mais paradoxal que possa parecer”, “soltou a jogada”, “subiu de cabeça” entre outras coisas. Na terça-feira acompanhei o jogo Palmeiras e Tijuana pela televisão e também pelo rádio que é meu costume. Ouvi duas novas pérolas de repórter e narrador: “subiram pelo alto” e “sangue na veia não adianta mais”.
 
O Grêmio Porto Alegrense decide esta noite em Bogotá no El Campin sua continuidade na Copa Libertadores da América. Sem poder contar com Vanderlei Luxemburgo (suspenso) no banco o time tricolor que venceu o primeiro jogo por dois a um terá pelo menos que empatar para garantir sua classificação as quartas-de-final. O Grêmio está em Bogotá desde a quarta-feira (8) da semana passada para se adaptar a altitude da capital colombiana (2.600 metros).
 
O futebol paulista está fora da Copa Libertadores da América deste ano. São Paulo, Palmeiras e Corinthians nessa ordem foram eliminados nas oitavas-de-final. Nossas esperanças agora ficam por conta de Atlético Mineiro e Fluminense já classificados e quem sabe o Grêmio.
A Rede Globo de Televisão detentora dos direitos de transmissão em todas as áreas para a Copa das Confederações e Copa do Mundo está autorizando as emissoras que não transmitirão os jogos a realizarem cobertura nos treinamentos. A princípio esta autorização está liberada para a Copa das Confederações.

Quem ainda não assistiu sugiro que dê uma olhada no “Bola dividida” programa de esportes comandado por Silvio Luiz na Redetv que conta com a presença de Juarez Soares, Luis Ceará e da ex-Miss Brasil Priscila Machado. Lá se discute as coisas do futebol com jornalistas ao contrário da maioria dos canais que hoje deu cartão vermelho para os jornalistas e utiliza-se de jogadores, quase sempre despreparados para tais programas: ”Quem sabe, sabe quem não sabe precisa bater palmas para quem sabe”, já dizia Nelson Rodriguez. Como escreve o Flávio Ricco “pena que o programa não tenha maior tempo de duração”.

ACABOU PRO CORINTHIANS


Com quatro erros da arbitragem o Corinthians foi eliminado ontem a noite da Copa Libertadores da América ao empatar com o Boca Juniors em um a um no Estádio do Pacaembu. Por ter perdido o jogo inicial por um a zero o Corinthians precisava vencer por dois gols de diferença.
Quatro erros
Logo aos 9 minutos o lateral Marin meteu a mão na bola quando Emerson arrancava na direção do gol. Carlos Amarilla além de não marcar o pênalti ainda deu cartão amarelo para Emerson. Aos 26 minutos o mesmo Emerson lançou entre os zagueiros e Romarinho em alta velocidade chutou duas vezes, a segunda para marcar. O corintiano estava em posição legalíssima mas o assistente Rodney Aquino marcou impedimento anulando o gol. No segundo tempo outro gol alvinegro marcado por Paulinho aos 15 foi anulado pelo assistente Carlos Cáceres alegando impedimento quando o lateral Clemente Rodrigues dava plenas condições. No finalzinho do segundo tempo Emerson venceu o zagueiro Burdisso na corrida sendo puxado pelo braço e depois empurrado pelas costas. Penalti claro que o árbitro também não marcou. 
O jogo
Além de ser prejudicado pela arbitragem o Corinthians sofreu um gol aos 28 do primeiro tempo. Diga-se um golaço de Riquelme chutando de longa distância (da lateral do gramado) e encobrindo o goleiro Cássio que estava adiantado. Na fase final o Corinthians chegou ao empate com Paulinho marcando de cabeça aos 6 minutos. O Corinthians foi criando chances e desperdiçando como o lance com Alexandre Pato que driblou o goleiro e tropeçando nas próprias pernas com o gol escancarado errou o chute final.
Súmula
Foi lamentável a conduta do trio de arbitragem com quatro erros capitais envolvendo o árbitro Carlos Amarilla (dois pênaltis não marcados) e seus assistentes Rodney Aquino (anulou o gol de Romarinho) e Carlos Cáceres (o segundo gol de Paulinho alegando impedimento). Renda: R$ 2.709.112 com 38.445 torcedores presentes. O Corinthians foi eliminado de Cássio; Alessandro (Edenilson), Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Romarinho (Alexandre Pato) e Danilo (Douglas); Pablo Guerrero e Emerson Seik. Classificou o Boca Juniors com Orión; Marín, Caruzzo, Burdisso e Clemente Rodríguez; Somoza, Erbes (Bravo), Erviti, Sánchez Miño e Riquelme (Viatri); Martínez e Blandi (Zarate).