domingo, 12 de dezembro de 2010

O RÁDIO DE HOJE

Tenho acompanhando diuturnamente o rádio no AM, FM e pela Internet como um todo à partir de São Paulo. Jornalismo, musical, esportivo, ele continua sendo o companheiro de todos. Nem preciso citar que no trânsito - e aquí em São Paulo cada vez mais caótico - quando se está ao volante do carro, no Metrô através dos celulares (FM e AM), nos estádios, ele continua fazendo parte do dia a dia do brasileiro. Quem não leva rádio ao estádio fica sem saber o que ocorre nos bastidores antes, durante e depois dos jogos. O que chama a atenção é a audiência que mudou de prefixo; passou do AM para o FM. Porque? Porque depois de muito blá-blá-blá ainda não se definiu pelo novo sistema de transmissão digital do rádio AM. Com isso o rádio FM vai copiando e se aprimorando no jornalismo e no esporte. Em São Paulo além da CBN que faz jornalismo e esporte, a Jovem Pan acrescenta seu prefixo FM nas transmissões esportivas, a Transamérica joga suas transmissões no AM da Record. A Eldorado/ESPN transmite seus jogos de futebol em AM e FM e agora surge a Band News FM anunciando transmissões esportivas para 2011. Temos ainda a 105 FM de Jundiaí que entrou pela porta dos fundos pela inteligência de grandes profissionais como Lélio Teixeira e se deu bem no mercado. No Rio as tradicionais Globo, Tupi e CBN também narram os jogos nos dois prefixos. Em Curitiba várias emissora FM aderiram ao futebol e outras vão seguir o mesmo caminho. Aliás o mercado curitibano está agitado nas última semanas. A FM 98 vai investir forte com Marcelo Ortiz, Edilson de Souza, Carneiro Neto, Airton Cordeiro, Cristian Toledo e outros grandes profissionais. Meu amigo Capitão Hidalgo vai comentar na Rádio Rock do grande Aldo Malucelli, Sidnei Campos vai mantendo sua equipe e dedicação na Difusora AM e por aí vai. O rádio gaúcho também mudou. Hoje com Gaúcha e Guaíba transmitindo ao mesmo tempo o futebol em AM e FM, a Bandeirantes cujo futebol é terceirizado, investiu em Haroldo de Souza e já fala também em transmitir em FM. Hoje a comercialização do futebol e do jornalismo no FM está mais fácil. Tudo porque o “som” é melhor sintonizado nos estádios, nos automóveis, nos prédios. E com isso o rádio AM continua perdendo seu espaço. Culpa de quem? Culpa do Ministério das Comunicações e ou dos que dirigem as emissoras? Entendo ser necessário se encontre uma solução rápida para o problema. Por conta dessa situação o rádio FM copia o AM e vai aumentando sua fatia no faturamento e na audiência. É isso aí!