segunda-feira, 17 de setembro de 2012

RÁDIO ESPORTIVO


Grandes novidades no rádio esportivo de Curitiba. A partir dessa semana a equipe esportiva da Rádio Difusora – 590AM – passa a atuar na FM 95.7 com Paulo Roberto Gallo e Capitão Hidalgo à frente dos trabalhos. Além do time já existente outros nomes poderão reforçar a equipe. O rádio esportivo de Curitiba está apostando mesmo no FM deixando de lado a tradição do futebol no AM. Assim restam no AM a RB-2 com Sidnei Campos, Rádio Banda B e Rádio Iguassu de Araucária transmitindo os jogos do Atlético, Coritiba e Paraná e parece que é só. A saída da equipe de Paulo Roberto Gallo teria ocorrido por problemas políticos e judiciais (?).
Aqui em São Paulo pode estar surgindo ainda este ano uma nova emissora esportiva. Fala-se que seria uma 100% esportiva e jornalística e comandada por gente que conhece bem o mercado e tem grande envolvimento com publicidade. Grandes profissionais seriam contratados para formar um time de peso no rádio esportivo paulista. Aguardemos!
Desde os tempos da RádioK que Jorge Kajuru projetou para o Brasil as emissoras de Goiânia fazem um rádio de alta competividade. A saída de Kajuru motivou outras emissoras a buscar novos caminhos e investimentos. Agora para o amistoso Brasil e Argentina desta quarta-feira já houve problemas para utilização de espaço no Hotel onde a Seleção Brasileira se concentra. Pelas informações a 730AM ex-rádioK não teve espaço liberado para tal sendo preterida em favor da AM820. Lá é briga de “cachorro grande”.
O que ocorre com as transmissões do futebol pelo rádio em nosso país começa a preocupar os meios profissionais da área. Tudo por causa da ausência de locutores, comentaristas e muitas vezes até de repórteres nos estádios para a cobertura dos jogos. Esta é uma forma perigosa de se fazer transmissões. Já imaginaram se a Rede Globo de Televisão detentora dos direitos dos principais campeonatos de futebol no país proibisse a utilização de suas imagens para os Off-tube que são feitos pelo rádio nos dias de hoje?
A compra dos direitos de transmissão da Copa das Confederações e Copa do Mundo continua na ordem do dia. Muitos anúncios de compra feitos por determinados veículos de divulgação ainda não se confirmaram. Só espero que os que comprarem os direitos não repitam o que emissoras fizeram na última Copa do Mundo quando transmitiram os jogos daqui do Brasil mesmo e outros estando na África do Sul não foram aos estádios. Pra quem não é que além dos direitos para a cobertura da Copa das Confederações, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, as emissoras também pagam uma taxa pela posição de transmissão e equipamentos nos estádios.

Tomei um tempo outro dia para ouvir pela WEB algumas transmissões (de vários estados) de jogos pelas chamadas rádios dos clubes. Ouvi coisas do "arco da velha". Tem torcedor com microfone na mão "tentando" transmitir jogos. Alguns até são comedidos, mas a grande maioria é de uma parcialidade sem igual. Ainda bem que essas "pseudas" transmissões são específicas para os torcedores dos clubes. Não acrescentam nada, porém servem para manchar a imagem da narração esportiva no Brasil. Acho que o Sindicato de Radialistas poderiam dar uma olhada nisso.