sábado, 16 de dezembro de 2017

CORITIBA FC: COMEÇAR DE NOVO!

O rebaixamento para a Séria “B” deixou a torcida coxa-branca muito frustrada. Não poderia ser diferente, afinal o clube gastou muito pra pouco retorno em 2017. O título estadual prometia, mas ficou só nisso. Contratações caras que não foram suficientes para manter o clube na elite do futebol brasileiro.

Agora com a eleição do novo presidente o clube vai ter que iniciar praticamente do zero. As dívidas aumentaram e existem poucas soluções em curto prazo.

A utilização dos profissionais que já estavam no clube – a baixo custo – parece ser a melhor solução de momento. Sandro Forner vai dirigir o time com Mozart para auxiliá-lo como vinha ocorrendo nas divisões de base.


E é aí, nas divisões de base que o Coritiba poderá iniciar o caminho de retorno a grandes conquistas e a volta a Série “A” em 2019. Oxalá os novos dirigentes ataquem os problemas de imediato e evitem que o clube tenham cada vez mais dívidas e menos qualidade no futebol. É isso aí.






segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

SERÁ QUE MEU TIME VAI MELHORAR?

Entra ano sai ano e as esperanças do torcedor brasileiro se repetem. “Acho que no próximo ano meu time vai pras cabeças”. “Meu clube elegeu novo presidente e ele prometeu grandes contratações”. “Meu time precisa mudar de treinador e contratar jogadores de qualidade”. É o que mais se ouve a cada final de temporada.

A grande maioria dos clubes promove eleições para escolher o novo presidente. Os eleitos normalmente analisando os resultados do ano partem para profundas alterações. Outros recebem heranças malditas de elevadas dívidas contraídas por gestões anteriores.

A instabilidade do futebol brasileiro é preocupante. Dívidas e mais dívidas fazem parte do dia a dia de quase todos os clubes. O que fazer? Reduzir as despesas, ignorá-las ou fazer novos investimentos?

A verdade do nosso futebol começa pelas administrações, que envolvem principalmente gastos fora da realidade. Salários elevados, contratações mal feitas= Resultados negativos. É o que ocorre com a maioria dos clubes.


Qual a solução? A solução começa por reduzir os gastos com contratações de acordo com a realidade e o aproveitamento das revelações das bases dos clubes. Quando isso for levado a sério e colocado como prioridade, o futebol brasileiro vai começar a se reestruturar financeiramente e futebolisticamente. É isso aí.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

RÁDIO E TV: SOM



Para quem gosta de ouvir o futebol pelo rádio com as imagens da televisão ou mesmo ao vivo nos estádios pelos aplicativos dos celulares normalmente se aborrece.

Era comum ver nos estádios os torcedores com rádio colado ao ouvido ou utilizando o fone para ver o jogo e ouvir a transmissão do seu locutor ou rádio preferida. De uns tempos a essa parte com o avanço da tecnologia o rádio portátil no caso deixou de ser o grande companheiro do torcedor nos estádios.
Hoje se ouve as transmissões pelos aplicativos dos celulares. Escuta-se a rádio, mas não pelo rádio portátil como antes. Aí se ouve as reclamações cada vez mais constantes como “o locutor está transmitindo com muito atraso”; “O gol já aconteceu e só agora ele está narrando”. 
Tudo isso tem uma explicação, o delay (delei): (Delay é o termo técnico usado para designar o retardo de sinais em circuitos eletrônicos, geralmente o atraso de som nas transmissões via satélite).

Tempo (de atraso de um sinal, em reverberação, eco, ou em equipamentos eletrônicos em geral). Em alguns casos o atraso do som da rádio com relação à imagem chega há 17 segundos ou mais. E a mais de 1 minuto pelo som da rádio na internet. Já não bastasse ter que concorrer com a televisão, o rádio concorre também hoje com o sistema operacional. No momento em que o som e a imagem forem iguais o rádio aumentará sua audiência consideravelmente nos estádios. Quem não vai ao estádio ou não está assistindo pela televisão esse problema não é percebido. 

Lembro-me da final da Copa da Inglaterra (Copa Umbro) em 1995 no Estádio de Wembley. Transmiti em companhia do Sidnei Campos pela extinta Rádio Clube Paranaense, a B2. Já tínhamos transmitido os jogos de Birmingham e Livepool quando o Brasil derrotou respectivamente a Suécia por um a zero e o Japão por três a zero. Não tivemos nenhum problema com a transmissão do modo convencional de quatro (4) fios (transmissão e retorno) via Embratel. Na final em Londres, já instalados para a abertura da jornada tomamos um susto.

Não havia o circuito (ou linha) de transmissão a quatro (4) fios. Rapidamente a BBC (que cobrava 1.700 dólares pela assistência técnica) conseguiu dois telefones e com eles fizemos uma transmissão perfeita na vitória sobre a Inglaterra por três a um. De volta a Curitiba Airton Cordeiro, Diretor de Esportes da B2 queria saber por que eu narrei os gols antes da televisão.

O “delay” da televisão foi o responsável por isso. Hoje as transmissões esportivas não adotam mais o sistema convencional, pelo menos a maioria. Hoje o telefone digital é a principal ferramenta para as transmissões esportivas ou jornalísticas. Está explicado? É isso aí.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

FUTEBOL: O MELHOR PRODUTO DA TV!

Além de deixar de ser um esporte e tornar num grande e lucrativo negócio o futebol brasileiro virou o maior entretenimento da Televisão. Antes era restrito a TV Aberta até o aparecimento da TV a Cabo que transmite os jogos pra quem compra os pacotes do “pay per view”. Com isso os jogos dos Campeonatos Brasileiros e Estaduais começaram a ser mostrados ao vivo.
A partir desse momento muitas mudanças aconteceram. Entre elas o pagamento aos clubes pelo Direito de transmissão. Com a TV Paga vieram os pacotes do “pay per view”. 

A tudo isso se juntou a publicidade nos uniformes dos clubes. Alguns conseguiram contratos milionários, outros nem tanto.
A impressão inicial era de que os clubes receberiam muito dinheiro para aumentar seus patrimônios, contratar grandes jogadores entre outras coisas. Mas o outro lado da moeda nos mostra que apesar de toda “dinheirama” que os clubes recebem, estão cada vez mais endividados.

Quando não se tinha publicidade nas camisas, televisão pagando direitos aos clubes o futebol tinha mais público nos estádios. Reduziram a capacidade dos estádios brasileiros e o torcedor teve que optar pela televisão paga.
Antes os clubes viviam das arrecadações dos jogos e do dinheiro das mensalidades dos associados. E não havia tantas dívidas como nos dias de hoje.

Acho que os clubes exageram nos gastos e recebem pouco pelo espetáculo (entretenimento) que proporcionam pela televisão. Como mudar isso? Alguém saberia responder? É isso aí.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

AS DEMISSÕES NO RÁDIO E TV!



“O seu ciclo terminou aqui na empresa. Boa tarde”. É assim que as empresas comunicam a demissão de profissionais com muitos anos de casa e dos mais qualificados. Tão qualificados ao ponto de ajudar a colocar a empresa no topo em faturamento e audiência. De repente os “gênios” colocam na cabeça que o funcionário está muito caro. Esquecem que ele foi utilizado – nos momentos bons e ruins – para contribuir no sucesso da empresa.  
Demitem grandes profissionais e contratam jovens com pouca experiência e totalmente desconhecidos no meio. Renovações são necessárias sim, mas não se pode esquecer que a qualidade a partir desse momento já não será mais a mesma.
Lamentavelmente é isso que ocorre hoje no rádio e na televisão. É isso aí.


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

SEM ESSA DE JÁ GANHOU!


Encerradas as Eliminatórias Sul-Americanas já tem gente contando como certa a conquista do Mundial da Rússia. Acho muito cedo para fazer uma avaliação do que vamos encontrar. A classificação antecipada, a escalada vitoriosa e invicta de Tite no comando da Seleção Brasileira não me ilude. Tite fez um trabalho que a maioria não conseguiria ao pegar a seleção numa fase delicada da competição. Méritos totais devem ser dados a ele e a dedicação dos jogadores que com ele trabalharam. Mas e agora? Agora começa a parte mais difícil para chegar à decisão da Copa do Mundo. Porque? Porque nosso futebol carece de mais aprimoramento tático e técnico além de uma postura física que não pode ser comparada com a maioria das seleções europeias.
A seleção joga baseada na qualidade de alguns jogadores e no conjunto que aos poucos foi adquirindo a partir da presença de Tite no comando técnico.
O oba-oba que se ouve e lê é fora de propósito. Não ganhamos nada. Temos que nos preparar para enfrentar as maiores potências mundiais e não e tão somente seleções sul-americanas.
Agora vamos disputar a Copa do Mundo, não as eliminatórias. Não haverá turno e returno para recuperação.
Não sou pessimista. Sou realista. Espero que tudo corra dentro do que o torcedor espera para conquistarmos o Mundial. É isso aí.

sábado, 23 de setembro de 2017

ESTAMOS PERDENDO TEMPO!


O futebol brasileiro está em alta com a Seleção já classificada para a Copa da Rússia. Classificada porque tem Allison; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo: Casemiro, Paulinho, Renato Augusto e William: Gabriel Jesus e Neymar que atuam no exterior. Já o futebol que se pratica em nosso país está desperdiçando as chances de readquirir seu status. A revelação de jogadores que no nascedouro são comercializados com o exterior detona a realidade pela qual passa nosso futebol.
95% dos clubes brasileiros não tem dinheiro para formar elencos que possam diretamente competir em alto nível. Somos frágeis no contexto nacional e internacional.
O que resta aos clubes? Organizar-se, criar núcleos fortes para revelação de jogadores, investir nesses jogadores e deixar de importar “cabeças de bagre”. São raras as contratações de jogadores estrangeiros que tem dado certo.
No cenário Sul-Americano nossas equipes tem batido cabeça nas competições mais importantes. Com exceções encontramos enormes dificuldades hoje para passar por equipes argentinas, colombianas, equatorianas entre outras. Nosso futebol parou no tempo e no espaço.
É hora de se fazer algo para reestruturar tudo a partir dos clubes. Resultado imediato com contratações caras tem provado que não tem dado certo.
Quanto investiram Flamengo e Palmeiras? Nosso futebol precisa ser repensado. É isso aí.
  

sábado, 2 de setembro de 2017

O QUE FALTA À SELEÇÃO?

Ouvi muitas opiniões antes e depois do jogo Brasil 2 x 0 Equador em papo com colegas jornalistas e radialistas em Porto Alegre. Todos concordaram que o país está satisfeito com nossa classificação antecipada para a Rússia. A pergunta que mais ouvi foi “E será que vamos ganhar o Mundial?”. Uma coisa é jogar as Eliminatórias Sul-Americanas contra adversários que estão tentando se classificar. Outra é jogar a fase mais importante da XXI Copa do Mundo a ser realizada no ano que vem. Tive um diálogo mais direto sobre esse assunto com o amigo ex-jogador, ex-treinador e agora comentarista Muricy Ramalho. Temos as mesmas opiniões. O Brasil precisa “encorpar” para enfrentar o futebol das seleções europeias. Hoje o futebol está nivelado por baixo. Já não se encontram mais jogadores de alta qualidade em quantidade nas seleções. Como a briga direta pelo título será entre sul-americanos e europeus a pergunta cabe: Jogando só do jeito que jogamos vamos vencer? A Seleção Brasileira reabilitada pelo técnicoTite precisa ganhar mais “massa” para encarar a competição. Nosso time precisa encorpar, ficar mais forte para chegar junto. A experiência e a sequência de jogos com o mesmo grupo de jogadores em primeiro lugar e depois treinar forte para ficar forte sob todos os aspectos. Esse pode ser o caminho. É isso aí.


sábado, 5 de agosto de 2017

RÁDIO E FUTEBOL


O mundo comenta a transferência de Neymar para o Paris Saint Germain. Não especificamente pela sua saída do Barcelona, mas pelo volume de dinheiro investido. A cada instante tem alguém escrevendo ou falando que Neymar ganha 300 mil reais diários, considerado um absurdo para o futebol. Respeito às opiniões, mas feliz dele por ganhar pelo dom que DEUS lhe deu. Só um detalhe: “Nunca por dinheiro, vim pelo desafio” foi forte demais.



Willy Fritz Gonser, o “Mais completo” está hospitalizado em Belo Horizonte. O compadre com forte “pneumonia” e teve que ser internado há uma semana. Segundo seu filho, meu afilhado, Dr. Cláudio Gonser, ele já está na CTI, sendo acompanhado por uma excelente equipe de médicos e se recupera bem. Saúde compadre.





O rádio esportivo brasileiro tem Profissionais “fanáticos” pelos clubes que torcem. Dizem que sempre foi assim. Discordo porque nos meus tempos do rádio em São Paulo se sabia qual o clube de preferência dos colegas, mas isso não era demonstrado no ar. Aqui em Curitiba nos dias de hoje o “fanatismo” de alguns colegas é inacreditável. Tem colega torcendo com o microfone na mão. Kkkkkk


A Copa do Mundo da Rússia deverá ter poucas emissoras de rádio do Brasil. Os detentores dos Direitos estão cobrando uma quantia fora da realidade brasileira. Como o mercado publicitário está em baixa dificilmente teremos como em outros mundiais a presença maciça do rádio.


Mesmo com poucos recursos financeiros cresce a cada dia o número de emissoras de rádio na WEB. A maioria focando suas atividades nas transmissões esportivas. Essas emissoras ainda encontram forte resistência no meio publicitário. Já as emissoras de rádio que transmitem futebol tiveram seu alcance – com mais qualidade – aumentando com a retransmissão pela WEB. Hoje não se fala mais em Emissoras de Rádio com Ondas Curtas. E logo não se falará mais em rádios AM. Essas estarão em curto espaço migrando para a frequência FM. Quem sabe com essas modificações o mercado publicitário destine uma melhor fatia para o rádio.

sábado, 1 de julho de 2017

FUTEBOL... CARO DEMAIS



O futebol especialmente no Brasil caminha numa trilha perigosa. O que se gasta hoje com treinadores e jogadores está muito além do que se arrecada. Não se pode pagar o que se paga hoje. A maioria dos clubes não vê a hora de negociar suas principais atrações. Outros parecem ter ganhado na Mega Sena tal a volúpia de gastos em contratações. Onde isso vai parar? Confesso não saber, mas o que sei é que mesmo os grandes encontram dificuldades em fechar patrocínios. A receita financeira não beneficia equitativamente. A divisão das verbas da televisão é mal distribuída. Os clubes de menor expressão e mesmo os grandes vão aumentando a cada dia suas dívidas. Num país em que a corrupção tomou conta as autoridades não tem o controle do que ocorre no futebol. No Exterior alguns atletas brasileiros estão pagando altas multas por transferências sem transparência. Confesso estar preocupado com o futuro do nosso futebol. É isso aí.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

NARRAR FUTEBOL!

A pedidos aqui está uma matéria muito atual que escrevi em 2013. Quem sabe sirva para alguma pessoa.


Recebo com frequência consultas e correspondências de jovens interessados em narrar futebol pelo rádio e televisão. Enviam gravações e pedem opiniões. Não sou dono nem diretor de rádio. Com muito prazer tenho respondido. Hoje se critica muito a qualidade do rádio e do rádio esportivo.

Não sou dono da verdade e não quero ensinar ninguém o bê-á-bá da narração esportiva. Sou de uma geração de grandes narradores com certeza os melhores da história do rádio esportivo brasileiro. Pedro Luiz, Jorge Curi, Willy Gonser, Pedro Carneiro Pereira, Osmar Santos, Joseval Peixoto, Fiori Gigliotti, Haroldo Fernandes, Alfredo Orlando, Doalcei Bueno de Camargo, Flávio Araújo, Ênio Rodrigues e José Silvério. Acho que também faço parte desse seleto grupo de narradores, modestamente.

Tenho opinião formada em relação às narrações esportivas tanto no rádio como na televisão como ouvinte, telespectador e profissional da área. Quero me dirigir para quem deseja abraçar a carreira ou mesmo para quem já está em atividade. Começo por lhes dizer que narrar futebol no rádio é muito mais difícil do que narrar na televisão. Ninguém faz o narrador esportivo. Ele já nasce com o “dom” que DEUS dá. Ou se tem, ou não se tem o “dom”. 

Quem nasce para ser médico, advogado ou especialista em qualquer área da vida já traz isso do berço. O que se pode e deve é aperfeiçoar sempre e sempre a narração esportiva, coisa que hoje não ocorre. DEUS dá a cada um o “dom” para ser desenvolvido e praticado.

O que tenho ouvido é uma inversão de valores e muita gente forçando a barra para narrar futebol. Muitos deixam a condição de excelentes repórteres e querem porque querem apoiados pelos “gênios” narrar futebol no rádio. Esse é também um dos motivos pelos quais caiu a audiência do rádio esportivo no Brasil. De quem é a culpa? A culpa é dos que aceitam essas situações. Acham que vão arrebentar a “boca do balão” narrando no rádio. Não é bem assim.

Eu nunca recebi orientação de quem quer que seja para narrar futebol e nunca tive padrinhos para chegar aonde um dia cheguei. Tive que me virar nos trinta contra traíras, capachos e outros.

Hoje os tempos são outros, as narrações são outras, a qualidade é outra. Enfim, cada um faça como melhor lhe aprouver porque narrar futebol em rádio não é isso que a maioria faz nos dias de hoje. Pediram que desse minha opinião. Está dada. É isso aí.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

É TEMPO DE TESTES

A convocação para os amistosos de Julho na Austrália teve algumas repercussões negativas especialmente por parte da torcida da SE Palmeiras. Nenhum jogador do Campeão Brasileiro de 2016 foi convocado. Tite preferiu testar jogadores que já estiveram na Seleção em várias ocasiões (David Luiz, Thiago Silva, Alex Sandro e Taison) e optou pelo retorno de Gabriel Jesus. Em se tratando de amistosos contra a Argentina e Austrália dias 9 e 13 até é compreensível à ausência de jogadores considerados titulares. Especula-se que o goleiro Alisson ficou de fora por não atravessar bom momento.

Chama a atenção a ausência de jogadores do Palmeiras como também do Atlético Mineiro e do Flamengo. Seja lá como for que Tite entenda mesmo os amistosos para testar jogadores. E que não se tenha nenhuma decepção depois da brilhante trajetória brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo que garantiram nossa presença na Rússia. É isso aí.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

OS PORQUÊS DO NOSSO FUTEBOL!


Porque os clubes brasileiros enfrentam tanta turbulência de jogo para jogo. Seria o excesso de partidas, contusões, ausência de jogadores mais qualificados ou treinadores.

Ontem a SE Palmeiras demitiu Eduardo Baptista. Sua saída já era esperada pelos altos e baixos que o elenco milionário apresenta. Seria ele o único culpado?

Analisando o comportamento dos times no momento chego a várias conclusões: a) – faltam jogadores com mais qualidade; b) – faltam treinadores; c) – falta futebol de coletivo e jogadas ensaiadas.
Nada acrescenta um grande número de jogadores quando há pouca qualidade. Excesso de jogadores também atrapalha os treinadores. 

As modificações constantes por contusões, jogadores que não correspondem e ausência de treinadores qualificados parece ser o grande problema do nosso futebol.

Hoje quem dá as cartas são os empresários. Jogadores e treinadores só são aceitos através da indicação deles e nem sempre dão certo. E dá no que dá. É isso aí.

domingo, 30 de abril de 2017

quinta-feira, 13 de abril de 2017

DO RÁDIO PRA TV!


Sou questionado quase todos os dias: Edemar o que a televisão tem que o rádio não tem? IMAGEM. Sim porque os noticiários que antes os brasileiros acompanhavam pelo rádio hoje essas informações são apresentadas com imagem.
Os grandes programas de auditório do rádio foram integralmente copiados pela televisão. E a maioria dos apresentadores da televisão veio do rádio.
Também nas transmissões e programas esportivos a televisão copiou “ipsis litteris” o que o rádio sempre fez. A diferença está na imagem. Elas servem para tirar a emoção dos jogos que só o rádio pode dar.Hoje o rádio pode ser ouvido em qualquer lugar do mundo pela internet a aplicativos.
Antes os erros de arbitragens, os gols, as jogadas violentas serviam para que as discussões e os comentários entre os torcedores se estendessem por toda semana. Hoje até isso pouco se vê na roda do cafezinho.
Atualmente quando um jogo termina o assunto já gira em torno do próximo. O formato dos programas esportivos com noticiário dos clubes, entrevistas, comentários dos jogos e reprise dos gols foi copiado do rádio. Sem por nem tirar. Mas, uma coisa jamais baterá o rádio; a narração. Desculpem-me os colegas, mas acho que com 53 anos de narração esportiva no rádio e também na televisão posso analisar de cadeira. A maioria das transmissões não dá pra aguentar pelos exageros cometidos de números, estatísticas e às vezes querendo convencer o telespectador a mudar de opinião sobre a imagem que ele viu. É por isso que o torcedor abaixa ou tira o volume da televisão, vê o jogo pela televisão ouvindo o rádio. A emoção de uma narração esportiva pelo rádio é incomparável. Não as palhaçadas, piadas sem nexo e pornografias de que algumas rádios se valem para ganhar audiência dos jovens especialmente. Falo das que tem narradores que narram e que transmitem emoção. É isso aí.

É MUITA BOLA ROLANDO!

Os tempos são outros, os objetivos são outros, as necessidades são outras e a bola não para de rolar. Jogos as quartas, sábados e domingos é coisa do passado. Hoje a bola rola todos os dias, de segunda a segunda. Será que existe alguém que tem saco para ver todos os jogos? E porque hoje é assim? É fácil explicar. Hoje os clubes dependem das verbas destinadas pelas empresas de televisão que compram os direitos das competições. E os canais esportivos precisam de jogos pra preencher o espaço. Com isso você liga a televisão a cabo e assiste jogos a qualquer hora – ao vivo ou reprise -. Lembro os anos 80 quando raramente as partidas eram mostradas ao vivo. A mídia televisiva achou o caminho pra faturar bilhões anualmente por conta da compra de direitos e comercialização das partidas a partir dos anos 90. Antes eram raros os jogos televisionados ao vivo. Lembro que nos anos 70 a TV Gazeta reprisava partidas do Campeonato Paulista aos domingos, mesmo que o jogo tivesse terminado em zero a zero. Entendo que os jogos e as transmissões ajudam os clubes financeiramente, mas convenhamos, tem bola demais rolando. É isso aí.   

sexta-feira, 24 de março de 2017

TITE... QUEM DIRIA



Em Março de 2016 nosso futebol estava desacreditado. Nossa seleção empatando com Uruguai e Paraguai em dois gols acabou sofrendo uma metamorfose que ninguém esperava. Adenor Leonardo Bachi, 55 anos foi chamado para substituir Dunga e a partir de então a Seleção Brasileira não perdeu mais. Foram 7 jogos nas Eliminatórias, 7 vitórias, 20 gols marcados e apenas 2 sofridos. Como se explica se a maioria dos jogadores que foram utilizados por Dunga continua jogando. Seria um milagre? O que aconteceu? Tite é um mágico? Não. Tite é um vencedor que confirma mais uma vez que nem sempre um grande jogador se transforma num grande treinador. Tite foi um jogador médio que teve sua carreira interrompida aos 28 anos por conta de uma contusão grave. Como treinador surgiu no Guarani de Garibaldi no Rio Grande do Sul em 1990. De lá para cá dirigiu 13 equipes e agora a Seleção Brasileira. Conquistou títulos e mais títulos. O primeiro em 2000 com o Caxias no Campeonato Gaúcho. Em 2001 ganhou a Copa do Brasil com o Grêmio. Quatro vezes campeão gaúcho com Veranópolis na segunda divisão, Caxias, Grêmio e Internacional na primeira. Ganhou a Copa do Brasil com o Grêmio em 2001; e foi conquistando Copa Sul-americana, Campeonato Brasileiro, Paulista, Copa Suruga, Libertadores, Recopa Sul-americana e Mundial de Clubes. Currículo maravilhoso para um treinador que começou na profissão aos 27 anos. Isso tudo pra dizer que Tite como num passe de mágica transformou uma seleção comprometida, em uma seleção vencedora e com vaga garantida para o Mundial da Rússia. O futebol brasileiro ressurge das cinzas e deve a ele a recuperação depois do desastre de 2014. Jogadores antes contestados readquiriram a confiança e o Brasil torna-se um sério candidato à conquista de 2018. É isso aí.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

TÉCNICOS, JOGADORES E DIRIGENTES


Afinal quais são os problemas do futebol no Brasil? Técnicos, jogadores, ou dirigentes? Um assunto pra ser colocado em discussão para quem acompanha nosso futebol. Vejo a situação cada vez pior. A falta de qualidade é flagrante dentro e fora de campo. Treinadores ultrapassados, treinadores da nova geração ainda por aprender muito e jogadores cada vez com menos qualidade. E as pré-temporadas pelo visto pouco acrescentam. Os times em sua maioria não têm jogadas ensaiadas, não tem esquemas táticos e o condicionamento físico tem deixando muito a desejar. Isso dá a entender que a pré-temporada no futebol é mal feita. As constantes mudanças nas escalações das equipes – de jogo pra jogo – só serve para não dar conjunto aos times. Não se pode esquecer às más administrações dos clubes na contratação de técnicos e jogadores. Salários fora dos orçamentos e da realidade. E o torcedor? O torcedor que não é bobo prefere ficar em casa comprando pay per view dos jogos. Nosso futebol está em declínio cada vez maior. Com isso as grandes empresas vão se afastando de investimentos publicitários. Confesso que temo pelo futuro do nosso futebol. É isso aí.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

SERÁ QUE VAI MUDAR?

Vamos deixar de lado essa de que estamos em começo de temporada. Muitos jogadores ainda não reúnem seu melhor condicionamento físico, mas o que salta aos olhos mesmo é a falta de qualidade. Sejamos honestos conosco mesmo; o futebol brasileiro não tem muita qualidade neste começo de ano. Os grandes clubes reforçaram seus elencos e gastaram e continuam gastando muito dinheiro graças aos patrocinadores. A maioria dos clubes tem feito contratações de acordo com a realidade financeira. Tenho transmitido e acompanhado jogos (ainda) pelos mais diferentes campeonatos. No Exterior estão os melhores do mundo e aqui a volta de brasileiros e a contratação de argentinos, equatorianos, chilenos, colombianos, peruanos, paraguaios e venezuelanos virou rotina. Sem falar da volta dos que estavam na Europa, Países Árabes e China a maioria em fim de carreira. E tem alguns grandes que começaram o ano decepcionando suas torcidas como Grêmio, Internacional, Corinthians, São Paulo, Botafogo, Fluminense e Botafogo só pra citar. Torço para que possam me desmentir ao longo das competições. É isso aí.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e textoOuça hoje a estréia das Transmissões Esportivas na CBN CURITIBA - AM670 - com a transmissão de Atlético Paranaense x Peñarol (Edilson de Souza, Eduardo Vieira, Henrique Giglio), Paraná Clube e Avaí (Manoel Fernandes) às 20 horas e Brasil vs. Colômbia (Edemar Annuseck, José Domingos e Biro-Biro) às 22 horas, Ouça pela internet acessando... CLIQUE AQUI OUÇA O PROGRAMA ESPORTIVO E JOGOS no site cbncuritiba.com
(*) - O aplicativo da RÁDIO CBN CURITIBA - AM670 -poderá ser configurado nos próximos dias.


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

É HORA DE ACORDAR!

O futebol brasileiro já passou dos limites. Já temos mais de 100 jogadores estrangeiros atuando no país. Quando isso aconteceu antes? Nunca. A fragilidade dos clubes está levando nosso futebol a estar cada vez mais endividado. Os grandes investimentos no futebol já estão sendo questionados até pela China. As contratações milionárias do futebol chinês já estão sendo questionadas pelas autoridades daquele país. Esse atual “Eldorado” do futebol mundial pelo visto não vai durar muito tempo. Jogadores brasileiros que foram tentados pelos milhões estão retornando. Mas, o problema mesmo está por aqui. Não existe condição de se pagar o que determinados clubes pagam. Do jeito que a coisa os clubes vão ficar cada vez mais endividados. Nosso futebol precisa passar por uma reestruturação completa. Não existem condições de se pagar mais do que 200 mil reais para os que atuam em nosso país. As publicidades sumiram e as cotas da televisão já não atendem mais as necessidades dos clubes. É hora de parar para pensar e repensar nosso futebol, enquanto há tempo. Cuidado porque "numa dessas a casa cai". É isso aí.