quinta-feira, 28 de julho de 2011

ATLÉTICO PARANAENSE SEGUE NA LANTERNA

Dois jogos completaram esta noite a décima segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série “A”. Atlético Paranaense perdeu de virada, Vasco da Gama empatou em cima da hora.

Não deu
Jogando no Estádio Presidente Vargas em Fortaleza o Atlético Paranaense dirigido por Renato Gaúcho foi derrotado pelo Ceará de virada por dois a um. Madson abriu o placar aos 15 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo o Atlético perdeu várias chances e permitiu o sufoco do Ceará que empatou aos 38 e desempatou aos 45 minutos com Marcelo Nicácio. Apitou Pablo dos Santos Alves que expulsou o zagueiro Gustavo do Atlético aos 35 do segundo tempo. Renda: R$ 249.495 com 10.163 pagantes, 10.747 público total. Formou o Atlético Paranaense com Renan Rocha; Edílson Mendes, Gustavo Lazzarette, Fabrício Carioca e Deivid; Cléber Santana, Paulinho, Kleberson e Marcinho (Róbston); Morro Garcia (Rodriguinho) e Madson (Rafael Santos). O Ceará teve Diego; Boiadeiro (Enrico), Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Michel, João Marcos, Heleno e Felipe Azevedo (Egídio); Osvaldo e Washington (Marcelo Nicácio).

Empatou
O Vasco da Gama não conseguiu passar pelo Bahia em São Januário empatando em um a um. O Bahia vencia por um a zero, gol de Reinaldo logo aos 4 minutos. O Vasco da Gama só conseguiu empatar aos 50 minutos da fase final com Elton. Um minuto antes o lateral Márcio Caréca do time cruzmaltino foi expulso pelo árbitro Sandro Meira Ricci de Brasília. Renda: R$ 260.130 com 15.122 pagantes. Alinhou o Vasco da Gama com Fernando Prass; Fágner, Dedé, Anderson Martins e Marcio Caréca; Rômulo, Juninho Pernambucano, Diego Souza (Bernardo) e Felipe (Leandro); Eder Luís e Alecsandro (Elton). Pelo Bahia jogaram Marcelo Lomba; Marcos, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fabinho, Marcone, Hélder (Ricardinho) e Lulinha (Gabriel); Reinaldo (Jones Carioca) e Souza.

Classificação
Em primeiro o Corinthians (um jogo a menos) com 28 pontos, São Paulo 25, Flamengo 24, Palmeiras 22, Vasco da Gama 21, Internacional, Cruzeiro, Botafogo e Ceará 18, Figueirense 16, Fluminense (um jogo a menos) 15, Coritiba e Atlético Mineiro 14, Grêmio (um jogo a menos) 13, Atlético Goianiense e Bahia 12, Santos (três jogos a menos) 11, América Mineiro 8, Avaí 7 e Atlético Paranaense 5.

Próxima rodada
A décima terceira rodada terá três jogos no sábado às 18h30 e mais sete no domingo. No sábado o Flamengo enfrentará o Grêmio Porto Alegrense no Rio de Janeiro, Palmeiras e Atlético Mineiro jogarão em São Paulo e completando teremos Cruzeiro vs. Botafogo em Sete Lagoas. No domingo se enfrentarão São Paulo e Vasco da Gama, Fluminense vs. Ceará, Internacional vs. Atlético Goianiense, Avaí vs. Corinthians (16 horas), América Mineiro vs. Coritiba, Atlético Paranaense vs. Santos e Bahia vs. Figueirense (18h30).

ESSE JOGO VALEU O INGRESSO

 Lembro-me de uma frase do amigo e arquiteto Romeu Machado de Castro Souza, ao discorrer sobre o clássico Palmeiras e Santos que ficou marcado na história do futebol paulista como o jogo inesquecível. Foi na partida de 6 de Março de 1958 no Estádio Paulo Machado de Carvalho que terminou com o placar de sete a seis (7 a 6) para o Palmeiras, depois de o Santos terminar o primeiro tempo vencendo por cinco a dois (5 a 2): “devíamos ter saído do estádio e comprar novo ingresso”. Essa frase poderia muito bem ser aplicada no jogo de ontem em que o Flamengo venceu de forma espetacular e histórica o Santos dentro da Vila Belmiro por cinco a quatro. Isso sim é que foi um jogo de futebol e não a mediocridade da recente Copa América ou de grande parte das partidas do atual campeonato brasileiro. O jogo teve nove gols, emoções sem fim, muitos erros das duas defesas e dois personagens que ficarão marcados para sempre na memória dos que presenciaram a partida: “Ronaldinho Gaúcho e Neymar”. Depois do ostracismo que seu futebol se viu envolto nos últimos anos, Ronaldinho Gaúcho jogou ontem como nós sempre gostaríamos de vê-lo jogar. Marcou três gols, com categoria, e foi o grande comandante da vitória rubro-negra. Do outro lado Neymar, ontem sim, o verdadeiro Neymar que não “pipocou” em momento algum e lutou até o final. Foi um “jogaço”, que espero seja repetido outras vezes para motivar o torcedor, muito descrente com o atual futebol que se pratica. É isso aí!