Muitos me
têm questionado porque as rádios de Curitiba e outras cidades não transmitem
mais dos estádios os jogos quando os times atuam fora. E os canais de televisão também fazem isso hoje com muita frequência. Tudo isso começou lá
pelo ano dois mil. Lembro que em 2003 quando acabou o futebol na Rádio News em
São Paulo tive uma reunião com diretores de uma famosa rádio. Colocaram que
tinham narradores suficientes porque já eram mais necessárias viagens para outras cidades. “Hoje
ficou fácil transmitir futebol. A televisão mostra a imagem de todos os jogos”. Engoli em seco e sai de lá preocupado
com o futuro do rádio esportivo. Ontem estava ouvindo “Nosso Mundo Esportivo”
pela Rádio Evangelizar de Curitiba com Jacques Santos, Capitão
Hidalgo e Luís Cláudio. Esse assunto foi abordado mais uma vez e com muita
propriedade. Capitão Hidalgo falou do tempo em que no mínimo quatro emissoras
locais acompanham Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná onde quer que fossem
jogar. Isso sem falar das coberturas dos jogos da Seleção Brasileira em
amistosos e competições oficiais dentro e fora do país. Jacques Santos lembrou
que hoje existem facilidades para comprar passagens aéreas a baixo custo ao
contrário do que
acontecia antes. O assunto merece por isso mesmo vários adendos. a) – As transmissões em off-tube diminuíram a qualidade e a credibilidade das transmissões esportivas; b) – Só porque a televisão transmite os jogos não se justifica a ausência; c) – No momento em que os que dirigem as rádios se conscientizarem que o futebol precisa ser transmitido dos estádios com certeza as empresas voltarão a investir na publicidade. Aproveito para parabenizar Willy Gonser que assumiu recentemente o Departamento de Esportes da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, uma potência no rádio mineiro. Com a audiência subindo a Inconfidência já se libertou do Off-Tube completo. Nos jogos dos times mineiros fora de Belo Horizonte são enviados narrador, repórter e operador técnico. Elogios também ao Grupo Independente de Rádio da cidade gaúcha de Lajeado que além de acompanhar o Lajeadense também está com seus profissionais em todos os jogos da dupla Grenal pelo país afora. Os custos são os mesmos para as emissoras das capitais e do interior. Falar que os custos são elevados à gente até entende mas, são os mesmos de antes quando narrador, comentarista, repórter, operador de externa compareciam aos estádios. Na verdade as transmissões é que perderam a qualidade. Para ganhar novamente a Credibilidade dos anunciantes e ouvintes só existe um caminho: Qualidade e transmissões in loco. O resto é “papo furado”. É isso aí.
acontecia antes. O assunto merece por isso mesmo vários adendos. a) – As transmissões em off-tube diminuíram a qualidade e a credibilidade das transmissões esportivas; b) – Só porque a televisão transmite os jogos não se justifica a ausência; c) – No momento em que os que dirigem as rádios se conscientizarem que o futebol precisa ser transmitido dos estádios com certeza as empresas voltarão a investir na publicidade. Aproveito para parabenizar Willy Gonser que assumiu recentemente o Departamento de Esportes da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, uma potência no rádio mineiro. Com a audiência subindo a Inconfidência já se libertou do Off-Tube completo. Nos jogos dos times mineiros fora de Belo Horizonte são enviados narrador, repórter e operador técnico. Elogios também ao Grupo Independente de Rádio da cidade gaúcha de Lajeado que além de acompanhar o Lajeadense também está com seus profissionais em todos os jogos da dupla Grenal pelo país afora. Os custos são os mesmos para as emissoras das capitais e do interior. Falar que os custos são elevados à gente até entende mas, são os mesmos de antes quando narrador, comentarista, repórter, operador de externa compareciam aos estádios. Na verdade as transmissões é que perderam a qualidade. Para ganhar novamente a Credibilidade dos anunciantes e ouvintes só existe um caminho: Qualidade e transmissões in loco. O resto é “papo furado”. É isso aí.