segunda-feira, 18 de março de 2013

SALÁRIO FAZ A DIFERENÇA

Observando desde o início da temporada os jogos especialmente no eixo Rio-São Paulo chega-se a conclusão que há pouca ou quase nenhuma diferença entre a maioria das equipes. Aquilo que era flagrante no Século XX, hoje pode ser analisado como um “futebol de poucas diferenças”. Aqui faltam jogadores diferenciados e que resolvem quando necessário. Existe um equilíbrio muito grande entre grandes e pequenos. O grande ainda assim denominado por ter melhor receita advinda dos contratos de televisão e publicidade. O pequeno não tem os mesmos recursos e com isso enfrenta dificuldades. Mas se observarmos com atenção os jogos veremos que o equilíbrio é patente. A diferença mesmo está no salário. De vez em quando se vê Neymar desiquilibrando no Santos, Paulinho e Pato no Corinthians, Luís Fabiano no São Paulo, Valdívia no Palmeiras, Seedorf no Botafogo, Fred no Fluminense, Carlos Alberto no Vasco, Renato Abreu no Flamengo. Eu disse de vez em quando, não é sempre. Quando estão a serviço da Seleção Brasileira jogadores como Neymar, Fred entre outros não repetem as mesmas performances. Neymar taxado pela grande imprensa de “cai, cai” faz misérias contra equipes de porte menor, às vezes contra os grandes, mas, na Seleção Brasileira jamais foi o mesmo jogador. Por esses e outros aspectos no futebol brasileiro não existem grandes diferenças neste momento. Pela falta de verdadeiros “craques” os clubes precisam de treinadores que façam suas equipes jogarem o futebol “association” ou de conjunto. É dessa forma que podem voltar a fazer a diferença. É isso aí.