Observando desde o início da temporada os jogos especialmente no eixo Rio-São Paulo chega-se a conclusão que há
pouca ou quase nenhuma diferença entre a maioria das equipes. Aquilo que era
flagrante no Século XX, hoje pode ser analisado como um “futebol de poucas
diferenças”. Aqui faltam jogadores diferenciados e que resolvem quando
necessário. Existe um equilíbrio muito grande entre grandes e pequenos. O
grande ainda assim denominado por ter melhor receita advinda dos
contratos de televisão e publicidade. O pequeno não tem os mesmos recursos
e com isso enfrenta dificuldades. Mas se observarmos com atenção os jogos
veremos que o equilíbrio é patente. A diferença mesmo está no salário. De vez em quando se vê Neymar desiquilibrando no
Santos, Paulinho e Pato no Corinthians, Luís Fabiano no São Paulo, Valdívia no
Palmeiras, Seedorf no Botafogo, Fred no Fluminense, Carlos Alberto no Vasco,
Renato Abreu no Flamengo. Eu disse de vez em quando, não é sempre. Quando estão
a serviço da Seleção Brasileira jogadores como Neymar, Fred entre outros não repetem as mesmas
performances. Neymar taxado pela grande imprensa de “cai, cai” faz misérias contra
equipes de porte menor, às vezes contra os grandes, mas, na Seleção Brasileira
jamais foi o mesmo jogador. Por esses e outros aspectos no futebol brasileiro não
existem grandes diferenças neste momento. Pela falta de verdadeiros “craques” os clubes precisam de
treinadores que façam suas equipes jogarem o futebol “association” ou de
conjunto. É dessa forma que podem voltar a fazer a diferença. É isso aí.