sábado, 26 de outubro de 2013

NUMA DESSAS A CASA PODE CAIR



Amigos me perdoem. Estou ainda de “molho” realizando exames, mas não aguentei do que vi, ouvi e li durante a semana que está terminando. O comportamento de grande parte da imprensa dá a noção de que viraram exclusivamente torcedores com microfone na mão ou com o teclado. A credibilidade está sendo jogada no lixo mais um pouco a cada dia. Daqui a pouco ninguém mais vai acreditar no que se fala e escreve. Gente, vamos parar de distorcer os fatos. Quando não havia televisionamento ao vivo, até que o torcedor concordava com as opiniões (comentários escritos e narrações). Agora está demais. Locutores, comentaristas, repórteres precisam se conscientizar que não dá para DESMENTIR a imagem. Imagens são imagens e ponto final. Não dá mais para mentir. As emissoras de rádio estão passando dos limites. Dentro das próprias equipes tem havido discussões com a não concordância de determinadas colocações feitas ao longo dos jogos. Outra coisa são as rádios dos clubes. Já conversei com torcedores fanáticos pelos seus clubes em São Paulo e aqui em Curitiba e ouvi deles: “Quem tem bom senso e gosta de futebol não ouve essas transmissões”. Querem colocar na cabeça do torcedor coisas que não aconteceram. Por isso quero reconhecer de público José Hidalgo Neto, o grande Capitão Hidalgo, ídolo da torcida do Coritiba FC que aceitou como profissional que é trabalhar na Rádio CAP que transmite só jogos do Clube Atlético Paranaense. Ele sabe o que fala, não distorce, não torce. Limita-se a analisar o jogo conforme o jogo. Essa dos caras bradarem “vai lá é agora, vai sair o gol do...”, não gritar o gol dos times adversários mesmo em rádios que não são dos clubes não dá mais para aceitar. Audiência não se compra. Adquire-se com qualidade, seriedade que por extensão leva a credibilidade. Isso já foi longe demais. O torcedor que não é burro não concorda com isso, com certeza. Quem concorda com esse tipo de transmissão, com o texto de torcedores não conhece o futebol ou só vê um time em campo. Já não bastam os “arroubos” dos programas e transmissões de jogos que se vê na televisão onde querem que acreditemos numa imagem que ela não mostra. Vamos parar por aí antes que a “casa possa cair”. É isso aí.