sexta-feira, 14 de junho de 2013

RADIAIS, TELEVISIVAS E ESPORTIVAS

Um dia antes de ser iniciada a Copa das Confederações as manifestações do povo são cada vez mais frequentes. A coisa começou por São Paulo, passou pelo Rio de Janeiro e chegou hoje a Brasília nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha. Os protestos e as manifestações passaram a ser a grande preocupação deste torneio que terá jogos em Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte. Péssima situação que poderá ausentar os turistas cada vez mais do país e especialmente na Copa do Mundo do ano que vem.

O rádio e a televisão no Brasil passam por momentos importantes de mudanças e demissões. Na Rede Record de Televisão consta que já foram demitidos mais de 400 profissionais. E teve profissionais como Gugu Liberato, Ana Paula Padrão, Luciana Livieiro e Mauro Tagliaferri teriam pedido demissão. Lá na Rede TV a coisa também andou pegando durante reunião da equipe esportiva e um dos donos da empresa. E na Jovem Pan depois de Marcelo Lima (19 anos na emissora), foram demitidos Renato Otranto (correspondente em Campinas por 30 anos) e Douglas Porto (narrador e correspondente em Santos por 17 anos). Será que teremos mudanças ou o problema é financeiro?
Vai começar amanhã a Copa das Confederações com Brasil e Japão jogando no Estádio Nacional Mané Garrincha em Brasília às 16 horas com arbitragem do português Pedro Proença que apitou a final da última Eurocopa (Espanha vs. Itália) e Bayern de Munique vs. Chelsea pela Liga dos Campeões da Europa. Ontem os jornalistas tiveram problemas para retirar credenciais. O sistema implantando para o evento falhou.
Mano Menezes vai mesmo dirigir o CR Flamengo. Consta que receberá um milhão de reais como salário mensal. Também se anunciou que o contrato terá validade até Dezembro de 2014. Mano Menezes estava afastado do futebol desde sua demissão na Seleção Brasileira. O novo treinador rubro-negro solicitou a contratação de reforços que ele mesmo deve indicar.

A Copa das Confederações terá bares em torno dos estádios comandados pela AMBEV que vai comercializar cerveja para quem tem ingresso para os jogos. Esses bares serão abertos três horas antes de cada partida. As cervejas sem álcool deverão custar 6 reais e as demais 12 reais. Informa-se que quem estiver bêbado será expulso do estádio por determinação das autoridades.
A cobertura do rádio na Copa das Confederações dará a todos uma ideia do que poderá ser feito na Copa do Mundo do próximo ano. Algumas redes de rádios já divulgaram seus esquemas de transmissão. Inteligente foi a Bradesco Esportes em separar as transmissões de São Paulo e do Rio de Janeiro. Li que José Carlos Araújo comandará os jogos para o Rio e que a equipe paulista para São Paulo. Ao contrário da Rádio Capital que por não ter adquirido os direitos fará cadeia com a Tupi do Rio. Pra quem conhece bem o rádio de ambas as cidades sabe muito bem que os paulistas não aceitam as transmissões cariocas e os cariocas as paulistas. Vejamos o que vai acontecer.

A migração do rádio AM para os canais 5 e 6 do FM estão na ordem do dia. Espera-se que os políticos que vão aprovar o projeto não demorem muito. Mais de duas mil emissoras serão beneficiadas em todo o país. Com essas modificações as emissoras nas duas frequências ficarão em pé de igualdade. Resta saber se investirão na programação para dar mais qualidade objetivando um melhor faturamento.
A minha preocupação em relação ao futuro do futebol brasileiro se acentua cada vez mais quando vejo os números do público a cada novo jogo nos Campeonatos Brasileiros de ambas as séries. Nos jogos desta semana (terça e quarta-feira) o maior público aconteceu no jogo Sport e Bragantino com 16.244 pagantes, seguido de Grêmio e São Paulo com 15.926. Santos e Atlético Mineiro tiveram 4.178 pessoas na Vila Belmiro, Portuguesa de Desportos e Fluminense foram presenciados por 1.182 testemunhas.  E as piores foram registradas em Oeste vs. São Caetano (892 pagantes) e Boa Esporte vs. ABC (721). Cá pra nós, a televisão está afastando cada vez mais o torcedor dos estádios e com a ajuda da má qualidade do futebol também.