quinta-feira, 18 de julho de 2013

ESQUEÇAM A CONMEBOL!


Sede da Conmebol
A Conmebol está anunciando que vai investigar as pedras arremessadas na direção de Ronaldinho Gaúcho no jogo de ontem. E não foram só pedras. O jogador do Olímpia que as tomou de Ronaldinho Gaúcho rapidamente jogou fora também uma garrafa que estava junto à linha de fundo. O tamanho das pedras arremessadas poderiam ter colocado a nocaute o jogador brasileiro. Mas, isso não é novidade lá no Estádio Defensores Del Chaco. Em 1979 eu estava lá transmitindo Olímpia e Guarani de Campinas também pela Copa Libertadores da América. Jogo equilibrado com o bom time bugrino de Nenéca, Mauro, Gomes, Edson e Miranda; Zé Carlos (Marinho) e Zenon; Capitão (Miltão), Renato, Caréca e Bozó. Villalba havia marcado para os paraguaios aos 30 do primeiro tempo, Miltão empatou aos 33 da fase final. Aos 39 minutos o árbitro Jorge Eduardo Romero arrumou uma penalidade máxima para o time da casa. De nada adiantaram as reclamações. Paredes cobrou e marcou. Acontece que na hora da cobrança o gol a esquerda das cabines de rádio ficou sem grande parte da iluminação. Bem na hora do chute. Não adiantou protestar, o árbitro argentino validou o gol. O jogo foi presenciado por 38 mil pessoas e o Guarani derrotado. Quando é contra time paraguaio “pode tirar o cavalo da chuva”, não tem punição. Também pudera a Conmebol tem sua sede nos arredores de Assunção e o presidente por enquanto é paraguaio. É isso aí.

GÊNIOS DA COMUNICAÇÃO


Infelizmente o rádio, a televisão e o futebol brasileiro está nas mãos de "gênios". Não bastasse a falta de qualidade em nosso futebol somente amenizada com a conquista da Copa das Confederações, as aberrações tornam-se maiores a cada dia. Vamos por partes como diria o Capitão Hidalgo. Primeiro) – Porque se coloca um jogo às 19h30 quando não há televisionamento? Alguém pode explicar. Acho que é para “ferrar” mesmo com o rádio esportivo que carregou o futebol nas costas por décadas e décadas e continua sendo o veículo de maior instantaneidade na comunicação. Pois isso aconteceu ontem na Copa do Brasil. Jogaram Paysandu e Atlético Paranaense em Belém. O jogo começou às 19h30, sem televisão e com o rádio transmitindo a superada Voz do Brasil que não acrescenta nada porque o povo já deixou de ouvir a muito tempo. As emissoras de Curitiba transmitiram o jogo até às 20 horas pela internet, a cujo veículo nem todos tem acesso. Está na hora das Associações de Rádio do Brasil entrar em campo para defender os interesses do rádio. Quem teria sido o gênio para provocar isso? Segundo) – Não se pode admitir que em dia de decisão – jogo final – da Recopa como ocorreu ontem cidades como Curitiba, por exemplo, sejam privadas de assistir o clássico paulista. Foi o que aconteceu. A RPC colocou no ar o jogo Olímpia e Atlético Mineiro. Quem programou isso não conhece a cidade de Curitiba onde o futebol paulista tem a preferência e o mineiro talvez esteja muito depois do gaúcho, catarinense e carioca. Para os “gênios” quero lembrar que hoje a cidade de Curitiba tem pelo menos 100 mil paulistas, 100 mil gaúchos, 400 mil catarinenses, 50 mil cariocas residindo. Foi muita burrice programar-se o jogo para a televisão aberta. Até a Band se saiu melhor nessa com o jogo do Flamengo que também tem grande torcida em Curitiba. Perdão, mas os “gênios” querem acabar com o rádio esportivo e ao mesmo tempo detonam a própria audiência da televisão. É isso aí.