quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CORINTHIANS FAZ A ALEGRIA DA FIEL

Divulgação/SC Corinthians Paulista
Três partidas fecharam nesta quinta-feira a vigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série “A”. Em jogo de muitas emoções o Corinthians venceu de virada e voltou à liderança. Vasco da Gama e Grêmio vencem e sobem.  

O jogo
No Estádio Paulo Machado de Carvalho o Corinthians derrotou o Flamengo e reassumiu a liderança. Dois a um o placar final alcançado com muita garra e determinação do time mosqueteiro. O Flamengo abriu a contagem aos 28 minutos depois da cobrança de escanteio de Ronaldinho Gaúcho, a bola desviada por Renato Abreu bateu na trave e sobrou para Deivid marcar. O Corinthians empatou aos 17 minutos do segundo tempo com Liedson. E foi novamente Liedson aos 43 minutos que marcou o gol da vitória corinthiana.

Ficha
Divulgação/SC Corinthians Paulista
Arbitragem de Márcio Chagas da Silva do Rio Grande do Sul. Renda: R$ 1.284.311 com 37.707 torcedores presentes. Formou o Corinthians com Júlio César; Alessandro (Weldinho), Chicão, Leandro Castan e Ramon; Ralf, Paulinho, Alex (Danilo) e Jorge Henrique (Willian); Emerson e Liedson. O Flamengo alinhou Felipe; Leonardo Moura, Gustavo, Welinton e Junior César; Maldonado (Luis Philipe), Willians (Fierro), Renato Abreu e Thiago Neves (Bottinelli); Deivid e Ronaldinho Gaúcho.  

Outros jogos
Divulgação/Clube dos 13
Em São Januário o Vasco da Gama venceu o Coritiba por dois a zero. Juninho Pernambucano aos 28 do primeiro tempo cobrando falta e Rômulo na fase final aos 10 minutos marcaram os gols. Apitou o catarinense Jefferson Schmidt. Renda: R$ 160.825 com 6.756 pagantes. ***** Na estreia de Joel Santana o Bahia perdeu no Estádio Pituaçú para o Grêmio Porto Alegrense por dois a um. Brandão e Escudero marcaram para o time gaúcho, Souza cobrando pênalti descontou. Apitou Felipe Gomes da Silva do Rio de Janeiro. Após a partida Joel Santana declarou que o Bahia jogou mal e tomou um passeio do Grêmio.

Classificação
O Corinthians voltou a liderança agora com 43 pontos ganhos. Em seguida estão São Paulo 41 pontos (12 vitórias, saldo de oito gols), Vasco da Gama também 41 (12 vitórias, saldo de seis gols), Botafogo (um jogo a menos) 40, Flamengo 36, Fluminense e Palmeiras 34, Internacional 32, Figueirense 30, Coritiba e Atlético Goianiense 29, Cruzeiro 28, Grêmio Porto Alegrense (um jogo a menos) 27, Santos (dois jogos a menos) e Ceará 26, Bahia 24, Atlético Mineiro 21, Avaí 20, Atlético Paranaense 19, América de Minas 17.

O "MICO" ALVIVERDE

O Palmeiras segue nos altos e baixos no atual campeonato brasileiro. Muitas críticas já foram feitas a Luís Felipe Scolari e comissão técnica. Após o empate de ontem à noite em Curitiba jogando com um jogador a mais durante todo o segundo tempo o treinador criticou o time e afirmou que "pela primeira vez em vinte anos não consegue acertar um time". A grande verdade é que ele não é o culpado do que hoje apresenta o time do Palmeiras em campo. O problema é anterior à chegada de Felipão. Contratações mal feitas, jogadores sem qualidade para vestir a gloriosa camisa alviverde tem pesado no quadro atual. No dia em que “El Mago” Valdívia (como o cognominou o jornalista Roberto Avallone) teve anunciada a sua volta acreditei que o Palmeiras acharia seu caminho. Puro engano. O retorno do venezuelano naturalizado chileno Valdívia transformou-se no maior "mico” dos últimos tempos. Comprado por mais de 8 milhões de dólares, jamais correspondeu. Vive contundido e suas atuações pouco acrescentaram. Desde que retornou ao clube em Agosto de 2010, Valdivia fez 40 (?) jogos e 5 gols, eu disse fez. Este ano foram 21 partidas das 53 que o Palmeiras disputou. Está sendo anunciado hoje sua venda para o Al Sadd do Qatar, por 8,25 milhões de euros (cerca de R$15,1 milhões). O Palmeiras deverá ficar com R$12,9 milhões. A diferença será repassada para o Al Ain, equipe que defendeu antes de voltar ao Palmeiras. A torcida e a diretoria do Palmeiras não devem lamentar a saída de Valdívia que foi ótimo quando veio jogar no clube na primeira vez e agora na volta tornou-se o maior “mico”. Como diria Neném Prancha "Essa contratação foi um furo n´água".