segunda-feira, 18 de julho de 2011

A TROCA DE TREINADORES

Sai ano, entra ano e os clubes não aprendem mesmo. Querem fazer tudo a “toque de caixa” e dá no que dá. Contratam e mandam embora seus treinadores da noite para o dia. No futebol brasileiro existem técnicos qualificados e os que estão tentando ser. Qualificados poucos, os que desejam serem qualificados, muitos. As mudanças que já aconteceram este ano de Janeiro até hoje foi uma grandeza. Tudo porque os clubes ainda não se conscientizaram que contratar e mandar embora sejam um custo elevado. E tem treinador que pula de “galho em galho”. Vai mal num clube e logo a seguir já está empregado em outro. Dorival Junior está na “corda bamba” do Atlético Mineiro há algum tempo. Como a rescisão do contrato tem multa, dizem que de dois milhões de reais, o clube mantém o treinador. Os clubes precisam solucionar essa questão de treinadores de outra forma. Hoje o Internacional demitiu Paulo Roberto Falcão depois de três derrotas seguidas. O “bola bola” optou por deixar a Rede Globo onde era comentarista para seguir a carreira de treinador. Já teve o mesmo dissabor em 1993 no próprio Internacional e antes na Seleção Brasileira em 1991. Há duas décadas os treinadores ficavam pelo menos um ano no comando das equipes, hoje esse espaço diminuiu para um, dois ou três meses. É por isso que nossos clubes estão com um verdadeiro “poço sem fundo” em suas finanças. E a tendência é aumentar cada vez mais. É isso aí.