quinta-feira, 24 de novembro de 2016

PITACOS DA BOLA

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A vitória de ontem praticamente garantiu ao Grêmio Porto-Alegrense o título da Copa do Brasil deste ano. Será muito difícil o Atlético Mineiro reverter o quadro até porque o time tricolor pode perder o jogo até por um a zero que será o campeão. Será o quinto título do Grêmio. Ganhou em 1989, 1994, 1997 e 2001. Os três primeiros de forma invicta.

Apesar da queda acentuada na competição a torcida do CR Vasco da Gama vai lotar o Maracanã no sábado no jogo que poderá garantir a volta a Série “A” para 2017. Até ontem já tinham sido vendidos 35 mil ingressos.

Atitude correta do Atlético Paranaense e do Coritiba em ficar fora da próxima edição da Copa da Primeira Liga. A divisão da receita proveniente da venda dos direitos da televisão motivou a retirada dos dois clubes. Os clubes só poderão ser grandes e fortes no contexto nacional se houver uma divisão correta do que for arrecadado. Privilégios já bastam os que ocorrem no Campeonato Brasileiro onde a divisão da receita é completamente anormal. Acho que essa Primeira Liga não vai longe.

A SE Palmeiras com um empate domingo contra a Associação Chapecoense de Futebol poderá conquistar seu nono título. O alviverde paulista venceu a Taça Brasil de 1960 e 1967, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967 e 1969, e os Brasileiros de 1972, 1973, 1993 e 1994.


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O futebol catarinense chega pela primeira vez à decisão de uma Copa Sul-Americana com a Associação Chapecoense de Futebol. Brilhante presença do clube de Chapecó, cidade catarinense considerada a capital brasileira da agroindústria e capital catarinense de turismo de negócios. Cidade de 170 mil habitantes, totalmente planejada, e seu traçado é em forma de xadrez. A Chapecoense espera seu adversário que sairá da partida desta noite entre Atlético Nacional da Colômbia e Cerro Porteño do Paraguai. O segundo jogo da decisão terá o mando da Chapecoense que terá que jogar fora de sua cidade pela capacidade reduzida do seu estádio. Esse jogo final poderá ser em Curitiba ou Porto Alegre.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

RESSUSCITAMOS

Cinco jogos, cinco vitórias, 16 gols marcados, um gol sofrido. Essa é a nova Seleção Brasileira comandada por Tite. Nosso futebol ressurge no cenário internacional depois da decepção provocada pela Copa do Mundo e os jogos da era Dunga. Como explicar essa mudança repentina? Seria só por causa do Tite ou tem algo mais? O importante de tudo isso é que o susto que rondava nossa possível ausência – pela primeira vez – de uma Copa do Mundo já passou e somos os primeiros na classificação geral. Ganhar sempre é bom ainda mais de Los Hermanos. O triunfo sobre os argentinos mostrou alguns detalhes que merecem ser lembrados. Primeiro: Os platinos tinham mais posse de volta e Biglia obrigou Alisson a fazer uma defesa sensacional evitando a abertura do placar. Quando o Brasil chegou e chutou a gol pela primeira vez Philippe Coutinho abriu o placar. Segundo: antes e depois desse gol os argentinos começaram a praticar o anti-futebol com cotoveladas e faltas violentas. Terceiro: O gol de Neymar aos 45 deixou o time de Edgardo Bauza descontrolado. Quarto: O segundo tempo foi todo brasileiro e o placar de três a zero construído com o gol de Paulinho foi pequeno pra sorte dos argentinos.

Lionel Messi provou mais uma vez que não repete na Seleção Argentina o futebol que o consagrou no FC Barcelona. O futebol já deu vários exemplos ao longo de décadas em que jogadores famosos em seus clubes não eram os mesmos na Seleção.

Neymar está jogando muito. Mais até do que joga no FC Barcelona. Tite é o grande responsável pelo comportamento de Neymar e da maioria dos jogadores que hoje atuam na Seleção Brasileira. Nada de endeusamento de treinador e jogadores, mas precisamos reconhecer a realidade.  É isso aí.