terça-feira, 9 de julho de 2013

O ASSUNTO É O MESMO!

 Vocês que acompanham minhas postagens já devem ter lido várias vezes sobre o que escrevo do momento do futebol brasileiro. Fiquei feliz e com certeza vocês também com a conquista da Copa das Confederações e a forma de jogar do time orientado por Luiz Felipe Scolari. A final foi de encher os olhos da torcida brasileira. Passadas essas emoções estamos de volta à realidade do nosso futebol caseiro. E essa realidade nos mostra de que do time com Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar apenas Fred joga no Brasil. O que se viu nas partidas de volta do Campeonato Brasileiro da Série “A” foi à mesmice de sempre. O público presente nos 10 jogos somou pouco mais de 110 mil pagantes, média de 11 mil por partida. Isso se deve em parte ao jogo do Flamengo que teve 52 mil pagantes em Brasília, cidade que não está acostumada a ver grandes jogos. O futebol do Brasil precisa se enquadrar a uma nova realidade, em nova filosofia, a da contenção de despesas. Pelo futebol que se vê não se pode pagar “rios de dinheiro” nem para jogadores e muito menos aos treinadores. A maioria dos clubes está de “pires na mão”. Muitos com salários atrasados (times grandes). O dinheiro dos direitos de transmissão e das publicidades deveria ser colocado na “balança” e a partir desses valores é que o elenco deveria ser formado. O futebol brasileiro não tem condições de pagar 500, 700 e até 900 mil reais de salários para treinadores. O Clube Atlético Paranaense tendo em vista as obras da Arena da Baixada enquadrou todos os seus funcionários, atletas, treinadores e auxiliares com salários compatíveis com sua arrecadação. Nem um centavo a mais, nem um centavo a menos. Só dessa maneira o futebol brasileiro poderá ser autossuficiente. Está na hora dos dirigentes pensarem nesse assunto. É isso aí.