quarta-feira, 22 de junho de 2011

SANTOS É CAMPEÃO, É CAMPEÃO, É CAMPEÃO

Depois de 49 anos o Santos FC voltou a ganhar a Copa Libertadores da América. A terceira (antes em 1962 e 1963) conquista alvinegra aconteceu com a vitória no segundo jogo decisivo esta noite no Estádio Paulo Machado de Carvalho por dois a um. O Santos voltou a ter mais qualidade com a volta de Paulo Henrique Ganso. 
 
Primeiro tempo
O Santos praticamente alugou o meio de campo na etapa inicial. O time brasileiro manteve-se no ataque permitindo muito pouco ofensivamente ao Peñarol. Esse domínio santista, no entanto não foi traduzido em gols. Passes errados, chutes imprecisos e nervosismo de alguns jogadores foram à tônica do zero a zero do primeiro tempo. E pra variar Neymar bem marcado acabou infantilmente tomando cartão amarelo por entrada no zagueiro Gonzalez que contundido foi substituído.

Segundo tempo
Mal começou a fase final e logo ao primeiro minuto e meio Neymar abriu a contagem em jogada que começou com Arouca passou por Paulo Henrique Ganso que deu de calcanhar para Arouca e esse na diagonal para Neymar chutar no canto direito. Foi o sexto gol de Neymar na Libertadores. O time peixeiro continuou criando chances e aos 23 minutos Danilo em lance individual fez explodir a torcida no Pacaembu marcando o segundo gol santista. Aos 35 o Peñarol descontou com gol contra do zagueiro Durval. Nos últimos minutos o time uruguaios pressionaram, mas, a melhor chance foi desperdiçada pelo Santos aos 38 minutos com Paulo Henrique Ganso no toque inicial e Zé Eduardo na sequência. E mais aos 43 com Neymar chutando na trave e no rebote Zé Eduardo chutando na rede pelo lado de fóra. E foi só.    

Ficha
Dirigiu o jogo o argentino Sérgio Pezzotta. Renda: R$ 4.266.670 com 37.984 pagantes, 40.157 o público total. Tornou-se campeão o Santos com Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Arouca, Elano, Adriano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Zé Eduardo e Neymar. O Peñarol caíu de Sosa; González (Albin depois Estoyanoff), Valdez, Darío Rodríguez e Guillermo Rodríguez; Corujo, Aguiar, Freitas e Mier (Urretaviscaya); Martinuccio e Olivera.

Confusão
Depois do apito final de Sérgio Pezzotta um espetáculo deprimente para fechar a 52a. Copa Libertadores da América com jogadores e outros se envolvendo em grande confusão. Essas cenas se tornam cada vez mais comuns em jogos de futebol. Uma confusão lamentável e que poderia ter sido evitada.

ESPORTE NO RÁDIO: AUDIÊNCIA E CRÍTICAS


Não costumo escrever sobre pesquisas de audiência das rádios e muito menos de transmissões ou programas esportivos. Tenho acompanhando os mais importantes sites e blogs diariamente. Li há dias a pesquisa do IBOPE a respeito do rádio esportivo e os comentários inseridos no blog do jornalista Anderson Cheni. Gostaria de dizer que criticar companheiros de profissão (narradores, comentaristas e repórteres) dá uma ideia de coisa mandada. Eu fui alvo de um blog e intervenção de seu responsável ou no caso irresponsável junto a Direção da Rádio Record para impedir a minha vinda em 2009, mesmo depois de já contratado no final de 2008. Isso partindo de quem diz ser jornalista e companheiro de trabalho, além de antiético e de uma total falta de respeito. Aliás, ele mesmo impediu que em 1997 eu recebesse o troféu Bola de Ouro escondendo a correspondência enviada por José Jorge. Essa é a forma que determinadas figuras do meio encontram para segurar o emprego, prejudicando profissionais e pais de família. Ou como um outro que em 2005 não aceitou a minha contratação dizendo que se eu chegasse sairia pela outra porta. Essa pessoa não deve ter sua consciência tranquila.  E dizer que trabalhamos juntos em outra empresa onde fui prejudicado profissionalmente por ele e "colegas". Não satisfeito buscou por todos os meios afastar-me dos amigos que eu havia constituído aqui em São Paulo, fora do rádio. Desculpem o desabafo, DEUS me deu a oportunidade de perdoá-los, e como cristão que sou, já os perdoei. Voltando à audiência e as críticas feitas no blog do Cheni, quero lembrar que o rádio AM continua com grande audiência no futebol e nessa frequência é ouvido por pessoas a partir da faixa etária de 25 a 30 anos. Já na frequência FM o público vai basicamente até essa faixa etária. Cada ouvinte tem suas preferências de narrador, comentarista, repórter e emissora. O que seria do vermelho se todos gostassem do azul, não é verdade. E isso precisa ser respeitado, afinal audiência de verdade não se compra, adquire-se. É isso aí.

A DECISÃO É HOJE

Santos FC e Club Atlético Peñarol decidirão esta noite a 52ª. Copa Libertadores da América às 21h50 no Estádio Paulo Machado de Carvalho. O time brasileiro jogará para conquistar o terceiro título, os uruguaios já ganharam em cinco oportunidades. O favoritismo que parte da imprensa dá ao Santos preocupa. Há certo favoritismo do time alvinegro, porém, não se deve desprezar o Peñarol que ressurgiu das cinzas e joga melhor fora do que em casa. Futebol são onze contra onze; não existem mais as diferenças de outros tempos. O Santos tem um time de mais qualidade, mas, em termos de Libertadores isso nem sempre prevalece. A raça uruguaia pode surpreender como ocorreu em 1950 na final da Copa do Mundo. A volta de Paulo Henrique Ganso (se estiver mesmo 100%) será fundamental, pois com ele o Santos tem muito mais qualidade. Até Neymar terá seu trabalho facilitado. Todo cuidado é pouco em se tratando de decisão entre brasileiros e uruguaios. Vamos respeitar o adversário procurando jogar da melhor forma possível para ganhar o título. O “já ganhou” que se houve e lê é coisa de jornalistas-torcedores. É isso aí.