O meio radiofônico de Curitiba se viu agitado nas últimas horas pelo comunicado distribuído pelo CA Paranaense exigindo o pagamento de direitos para transmitir os seus jogos no próximo campeonato brasileiro. O clube até pode querer cobrar pelo espaço que cede na Arena com cabines confortáveis, de primeiro mundo. Cobrar 15 mil reais de cada rádio por jogo está fora da realidade brasileira. Não quero me envolver nos problemas financeiros que estaria passando. Eles são conseqüências do futebol de altos e baixos que o clube vem apresentando e da falta de jogadores de expressão. No futebol só depender da venda de jogadores, de quotas publicitárias e quotas de televisão tem certo limite. E quando você arrecada dois milhões por mês e gasta três é evidente que há prejuízo. O que os clubes e não é só o Atlético precisam é garantir uma renda mensal com os seus torcedores e fazer futebol com o dinheiro que se arrecada. O Furacão não teria ultrapassado em 3 mil sócio-torcedores a campanha que lançou quando o objetivo seria de 20 mil. Enquanto isso as sua torcida organizada tem um quadro associativo fantástico. Os Fanáticos tem mais de 15 mil associados. Porque o clube não se aproxima verdadeiramente de sua imensa legião de torcedores. O que o clube pretende cobrar das rádios, nenhuma emissora paranaense tem condições de pagar. Em nível de Brasil não deve haver nenhum interesse das grandes rádios especialmente do eixo Rio-São Paulo. O produto que o Atlético está oferecendo hoje não vale o que clube pede. É isso aí.
sábado, 12 de abril de 2008
UM FATO EM FOCO
O meio radiofônico de Curitiba se viu agitado nas últimas horas pelo comunicado distribuído pelo CA Paranaense exigindo o pagamento de direitos para transmitir os seus jogos no próximo campeonato brasileiro. O clube até pode querer cobrar pelo espaço que cede na Arena com cabines confortáveis, de primeiro mundo. Cobrar 15 mil reais de cada rádio por jogo está fora da realidade brasileira. Não quero me envolver nos problemas financeiros que estaria passando. Eles são conseqüências do futebol de altos e baixos que o clube vem apresentando e da falta de jogadores de expressão. No futebol só depender da venda de jogadores, de quotas publicitárias e quotas de televisão tem certo limite. E quando você arrecada dois milhões por mês e gasta três é evidente que há prejuízo. O que os clubes e não é só o Atlético precisam é garantir uma renda mensal com os seus torcedores e fazer futebol com o dinheiro que se arrecada. O Furacão não teria ultrapassado em 3 mil sócio-torcedores a campanha que lançou quando o objetivo seria de 20 mil. Enquanto isso as sua torcida organizada tem um quadro associativo fantástico. Os Fanáticos tem mais de 15 mil associados. Porque o clube não se aproxima verdadeiramente de sua imensa legião de torcedores. O que o clube pretende cobrar das rádios, nenhuma emissora paranaense tem condições de pagar. Em nível de Brasil não deve haver nenhum interesse das grandes rádios especialmente do eixo Rio-São Paulo. O produto que o Atlético está oferecendo hoje não vale o que clube pede. É isso aí.
CBF um passo a frente
Na cerimônia de lançamento, nesta quinta-feira, na sede da CBF, o coordenador da Escola Brasileira de Futebol, João Gomide, fez uma exposição em que foi simulada a transferência de um jogador de um clube do Rio Grande do Sul para outro do Pará. O processo, que antes demandaria horas, viagens e emissão de centenas de documentos, foi concluído on-line, em minutos, com as duas Federações se intercomunicando e controlado virtualmente pela CBF - todo o processo é resumido no documento eletrônico DURT-E.
O sistema implantado pela CBF - chancelado pelo Projeto GOAL da FIFA, que criou a Escola Brasileira de Futebol - é pioneiro na América do Sul, adotado por poucas Federações no mundo, e igualmente único pela possibilidade de os clubes também poderem interagir no processo eletrônico. Harold Mayne-Nicholls acompanhou atentamente a demonstração, ao lado do presidente Ricardo Teixeira, e ao final elogiou muito o trabalho desenvolvido pela CBF. O oficial do Escritório de Desenvolvimento vai sugerir à FIFA que adote o sistema implantado no Brasil como referência no projeto-piloto que a entidade está desenvolvendo para regular as transferências internacionais.
- A implantação desse sistema nas transferências internacionais possibilita, além de maior transparência e mais agilidade, que se levante com mais clareza toda a história contratual do jogador, o que poderá também trazer benefícios financeiros ao clube formador, o que é previsto legalmente. Foto extraida do site www.cbfnews.com.br
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