sábado, 16 de maio de 2015

BOLAS & BOLINHAS


Coisinha feia o que o time do Paraná Clube apresentou ontem à noite no Recife ao ser goleado pelo Santa Cruz por quatro a um. Nedo Xavier vai ter muito trabalho para garantir uma boa presença tricolor na Série “B”. No Paraná Clube se repete o que se vê na maioria dos clubes que disputam a segundona. Jogadores são contratados em cima da hora e com isso formar um time competitivo se torna tarefa das mais difíceis.

Cada vez mais crítica a situação financeira de alguns clubes brasileiros que já anteciparam suas verbas da televisão até 2016 para colocar em dia salários. Pior ainda é que a antecipação desse dinheiro vai criar ainda mais problemas aos clubes.

Lamentável os acontecimentos de quinta-feira em La Bombonera. Está na hora de ser reforçada a vistoria na entrada dos torcedores nos estádios. Não só pelo “spray de pimenta”, mas também pela utilização da luz dos celulares para prejudicar a visão dos jogadores. Já passou da hora de se tomar uma providência enérgica e definitiva.

A CBF precisa colocar um ponto final na mudança dos locais de jogos em suas competições. Mando das partidas deve ser cumprido nos estádios dos clubes mandantes. Não adianta copiar o “Padrão Europeu” ou fazer de conta permitindo que os clubes negociem seus jogos quando mandantes para outras praças. Na rodada deste final de semana da Série “A” teremos Corinthians e Chapecoense hoje às 21 horas em Araraquara e amanhã às 16 horas Atlético Mineiro e Fluminense no Mané Garrincha em Brasília.

Cada dia a narração esportiva no rádio e na televisão está perdendo mais e mais em qualidade. Infelizmente tenho ouvido coisas que em outros tempos não seriam permitidas nem no rádio e na televisão. Torcer na base de... Vai lá (nome do time) que pode ser agora o gol da vitória, virou lugar comum.  Lugar de torcedor sempre foi na arquibancada. Criar frases de efeito desde que saudáveis tem seu lugar tanto no rádio como na televisão. Duro mesmo é ouvir frases como essa “camisa 18 a camisa assassina” que ouvi não ao vivo, mas na gravação de gols que um colega me enviou.