quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

FUTEBOL... FUTEBOL... FUTEBOL...

Chegamos ao final do ano com poucas alegrias e muitas tristezas no futebol. A conquista da SE Palmeiras depois de 22 anos mereceu as manchetes pelo ressurgimento de um dos maiores clubes do futebol na liderança desse esporte. A tragédia com a delegação da Associação Chapecoense de Futebol que comoveu o mundo foi à nota mais triste do esporte mais popular em nosso país este ano.

A FIFA projeta um Campeonato Mundial de Futebol com 40 países na chamada Fase Final ao invés dos 32 atuais. Seriam 88 jogos em 32 dias a partir de 2026. Ultimamente a qualidade foi deixada de lado no futebol e os interesses voltaram-se inteiramente para o aspecto financeiro.

Com as altas somas pagas aos jogadores – fora da realidade mundial – os clubes, ligas, federações, confederações e a FIFA procuram soluções.
A utilização do vídeo em jogos de futebol testado no Mundial de Clubes no Japão pode ser uma solução, mas, apenas para saber se a bola entrou ou não. Tirar a dúvida quanto às faltas, penalidades, impedimentos e outros lances vão tirar completamente o futebol de sua essência.

Lembro-me de umas três a quatro décadas quando o brilhante Orlando Duarte Figueiredo, o Eclético, meu colega de Jovem Pan e um dos mais consagrados jornalistas brasileiros resolveu enviar uma sugestão a FIFA. Orlando sugeriu a “extinção” do impedimento no futebol. Não houve quórum para a ideia.

O ano termina com muitas contratações, especulações e a chegada de cada vez mais estrangeiros para reforçar nossos times. É isso aí. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

RÁDIO ESPORTIVO DE LUTO!

Acaba de falecer a Rádio Globo de Belo Horizonte com a demissão de profissionais em todas as áreas. Grandes profissionais do rádio esportivo de Minas Gerais ganharam um “belo” presente de Natal. E agora o que fazer. Todos sabem que em Minas Gerais quem manda no rádio é a Itatiaia. No futebol tem 90% ou mais da audiência. Em 2014 a Rádio Inconfidência que é do Governo do Estado de Minas Gerais tentou abrir um novo espaço na cobertura do esporte. Contratou Willy Gonser – nome que dispensa comentários – para assumir o esporte. Conseguiu uma boa audiência em seis meses. E aí mudou a direção da emissora e o sonho de competir terminou.

Em São Paulo depois que Jovem Pan, Bandeirantes e CBN dispensaram profissionais qualificados como Claudio Carsughi, Rogério Assis, Luís Carlos Quartarolo, Mauro Betting, Deva Pascovicci entre outros o rádio esportivo ficou mais pobre. E agora está mais pobre ainda com as dispensas de Oswaldo Pascoal, Maércio Ramos, Jesse Nascimento na Globo São Paulo, Ewaldo José na CBN Rio.

Não é de se estranhar que dentro de pouco tempo o rádio esportivo do Brasil seja enterrado de vez. Muito triste tudo isso que só serve para diminuir cada vez mais o espaço aos grandes profissionais do rádio esportivo. Por essas e outras o ano de 2016 termina de luto no rádio esportivo brasileiro. É isso aÍ.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

HIPOCRISIA E TRISTEZA


O mundo chora a tragédia ocorrida com a Associação Chapecoense de Futebol. Homenagens do Club Atlético Nacional e do governo Colombiano jamais serão esquecidas. A tragédia de Medellin chocou o mundo. Tragédia que jamais será esquecida. Tragédia que enluta a todos nós. Tragédia que abalou o mundo. Tragédia que estava prevista. DEUS marcou a todos nós quando nascemos o dia em que vamos morrer. Coincidentemente marcou para uma só data o desenlace de 71 pessoas. Muito triste. Estamos de luto. Essa dor passa além da nossa imaginação.

Enquanto se buscavam informações sobre a tragédia, na calada da noite, os “CORRUPTOS” da política brasileira se aproveitaram para legislar em causa própria.

E no mundo do futebol as infelizes e hipócritas declarações de um dirigente – sempre respeitado – do SC Internacional causaram a mais profunda consternação. Lamentavelmente o mundo está cheio de gente que não respeita a dor alheia. É isso aí.