terça-feira, 3 de dezembro de 2013

FESTA EMOCIONANTE DA CONFRARIA

Em pé: Faiçal, Capitão Hidalgo, Des. Antônio
Loyola, Oberdan, Cláudio Marques, Carvalho,
Zéquinha e Mosquito; Embaixo: Negreiros,
Célio Maciel, Ari Marques, Sidnei Bottini e
Aladim.
Foi realmente maravilhoso o último jantar da CONFRARIA DOS AMIGOS DA BOLA ontem à noite no Restaurante Cascatinha em Santa Felicidade. Mais de 70 pessoas presentes prestigiando esse encontro realizado sempre na primeira segunda-feira do mês e que completou dois anos em Outubro. Ex-jogadores, jornalistas, empresários estiveram presentes ao acontecimento. Foram homenageados os ex-craques Oberdan e o goleiro Célio Maciel que brilharam no Coritiba nos anos 70. Além das placas foram agraciados com camisas personalidades do Coritiba FC. A cerimônia foi comandada pelos companheiros José Domingos Borges Teixeira e Durval Monteiro, recordando detalhes da passagem de Oberdan e Célio Maciel pelo futebol paranaense. 

Negreiros e Oberdan ex-craques do Coritiba e
do Santos.
Prestigiaram o encontro os ex-jogadores Aladim, Ari Marques, Capitão Hidalgo, Carvalho, Cláudio Marques, Dreher, Célio Maciel, Gilberto César, Mosquito, Negreiros, Sidnei Bottini, Sicupira, Tião Abatiá e Zéquinha. Também prestigiaram o acontecimento o Dr. Rubens Recalcatti Delegado dos mais consagrados do Paraná, o sempre prestimoso Faiçal, Desembargador Antônio Loyola, Amilton Stival assessor da Secretaria da Copa do Mundo em Curitiba, Lia Comandulli (filha do grande jornalista Clemente Comandulli) e esposa, empresários Rubens Thá, Gilberto Andreassa Superintendente Comercial do Mercantil do Brasil, Seo Hauer filho de um dos fundadores do Coritiba FC, Paulo Malucelli da FM 95.7 e o treinador Arthur Bernardes do CA Paranaense.

Registro também para a presença dos jornalistas Dr. Clécio Hidalgo, Dr. Durval Monteiro Castilho, José Domingos Borges Teixeira, Osires Nadal, Joel Mendes, Luís Cláudio Nóbilo, Thiago-Lucca, Evilásio Pinheiro Junior, Marcelo Junior, Marcos Soutto, Roberto Caetano, Roberto Hinça ex-vereador e radialista, Chacon (o Roberto Carlos de Curitiba), Professor Cléber Hidalgo além de fãs dos ex-jogadores e dos homens de rádio do Paraná. Foram sorteados vários brindes entre os presentes e um quadro oferecido pelo caricaturista e pintor Dalton que também esteve presente ao evento.

O encontro iniciado às 19 horas prolongou-se até as primeiras horas da manhã desta terça-feira num ambiente dos mais descontraídos. Lá pelas 23h45 os ex-jogadores se reuniram numa rodada de bate-papo em que suas presenças no gramado e passagens históricas foram lembradas. Beleza de festa e lembrar que tudo começou há dois anos num papo no Restaurante Cascatinha a partir de uma ideia do Capitão Hidalgo. O próximo encontro o primeiro de 2014 está marcado para o dia 3 de Fevereiro.    

MORREU "EL VERDUGO"

Pedro Virgílio Rocha Franchetti que faria 71 anos nesta terça-feira faleceu ontem em São Paulo vítima de atrofia do mesencéfalo, doença degenerativa que o acompanhava há cinco anos. Filho de pai brasileiro e mãe uruguaia foi um dos maiores jogadores da história do futebol. Além de craque era um “gentleman” fora dos gramados. Lá dentro dava o sangue pela camisa que vestia e não admitia moleza de seus companheiros.  Bati longos papos com ele quando pela Jovem Pan acompanhava os jogos do São Paulo pelo país afora. Rocha sempre foi um bom papo. Ao lado de Randal Juliano trocamos muitas ideias e sempre vimos nele além do jogador excepcional que foi uma pessoa atenciosa com todos. Marcou época no futebol uruguaio onde começou sua carreira sendo campeoníssimo pelo Penarol. Conquistou títulos nacionais, da Libertadores e foi bicampeão mundial de clubes pelo time uruguaio.  

Chegou ao São Paulo em Setembro de 1970 depois da Copa do Mundo do México. No tricolor paulista foi um dos maiores ídolos. Saiu do São Paulo em 1977 para jogar no Coritiba e depois no Palmeiras, Bangu e no Monterrey do México.  Encerrou sua brilhante carreira em 1980. Defendendo o Uruguai em quatro mundiais. Foram 52 partidas pela Celeste Olímpica com 17 gols assinalados. No Peñarol marcou 81 gols em 159 jogos, pelo São Paulo disputou 375 partidas marcando 113 gols. Tornou mais tarde treinador passando pelo Mogi Mirim, Portuguesa de Desportos e Internacional. Recebeu de um escritor uruguaio o apelido de "El Verdugo" porque fazia o que queria com a bola e acreditava totalmente nele. Ouça um dos gols de Pedro Rocha marcado em 1976 na goleada do São Paulo sobre a Portuguesa de Desportos por quatro a zero.