sexta-feira, 26 de setembro de 2014

AO FUTEBOL O QUE É DO FUTEBOL


A FIFA decidiu hoje banir dos futebol o fundo de participação de investidores na compra de jogadores. Joseph Blatter anunciou que só os clubes poderão ser donos dos direitos econômicos dos  atletas. Michel Platini presidente da UEFA comemorou a decisão e declarou que "o banimento é muito positivo para a liberdade dos jogadores e a transparência e integridade das partidas". 
Jogos transmitidos até em excesso pela televisão está comprometendo cada vez mais os árbitros e seus auxiliares. Antes as partidas eram transmitidas no máximo com 4 câmeras agora tem de 7 a 12 dependendo da importância do jogo. Com isso os erros das arbitragens são mostrados de todos os ângulos. Duro mesmo é ouvir a opinião de certos ex-árbitros agora comentaristas de arbitragem. Querem porque querem desmentir as imagens.
O aumento do agarra, agarra nos jogos de futebol está aumentando a cada dia. Os árbitros deveriam punir com mais rigor esse tipo de atitude que só serve para sujar ainda mais a imagem do futebol. O consagrado Capitão Hidalgo disse-me hoje que na época em que jogava isso quase não ocorria. Pra acabar com isso só punindo os infratores rigorosamente.
Jogador pedindo para que o árbitro mostre cartão para o adversário que cometeu a falta também está na hora de ser proibido. Só serve para denegrir ainda mais a imagem do esporte. Esse comportamento pressiona ainda mais os árbitros.
Outros dois assuntos que o futebol de hoje registra e que em minha opinião depõe contra. As numerações exageradas e jogadores jogando com a camisa fora do calção. A FIFA estabeleceu para a Copa do Mundo numeração de 1 a 23 pela quantidade de jogadores que podem ser inscritos. Conmebol, CBF e outras federações também seguiam por esse caminho. Agora, no entanto as camisas dos jogadores aparecem com números como 99, 88, 87, 85, 74, 54, 48 entre outros. A FIFA deveria lembrar as entidades e estas aos clubes que o esporte praticado é o Futebol e não Basquetebol e muito menos Beisebol.
É isso aí.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

AS TRANSMISSÕES ESPORTIVAS

Atendendo aos leitores estou reprisando uma matéria já publicada sobre "As Transmissões Esportivas".

Muito se tem questionado hoje as transmissões esportivas no rádio e também na televisão que não são feitas dos estádios. Isso já acontece há muito tempo. Aliás, antes da televisão transmitir os jogos ao vivo e surgir o off-tube existia a dublagem das transmissões esportivas. Locutores em ritmo mais lento ouviam a transmissão da emissora de rádio que estava no local do jogo e dublavam a mesma para sua emissora como se também estivessem no estádio. O Off-tube na atualidade também é muito comum nas emissoras de televisão que para diminuir os custos mantém narrador e comentaristas nos estúdios enviando apenas os repórteres aos estádios.
No caso das transmissões das provas de automobilismo na televisão há uma explicação: na maioria dos autódromos a visão dos circuitos é limitada. Em Monte Carlo só se vê os carros quando passam defronte o local de transmissão. Então o recurso mesmo fica para as imagens geradas pela televisão. O falecido Barão Wilson Fittipaldi um dia me disse: Annuseck, em Interlagos se tem 80% de visibilidade do circuito a partir da cabine de transmissão.
Eu comprovei isso quando participei da cobertura de um GP Brasil. E no rádio a Fórmula 1 depois que o Barão Fittipaldi e Nilson César pararam de narrar pela Jovem Pan é feita 90% em off-tube.
Aconteceu
A dublagem foi muito utilizada e talvez até ainda seja em emissoras com poucos recursos para acompanhar os jogos ao vivo. A história conta que lá pelos anos 50/60 uma conhecida emissora do Rio de Janeiro usava desse expediente com frequência denominando-se a 100% esportiva. Certa feita programou a transmissão do jogo SC Internacional e San Lorenzo da Argentina marcado para o Estádio dos Eucaliptos em Porto Alegre. Faltando cinco minutos para às 21 horas o locutor abriu a transmissão mesmo sem ter ainda a emissora a ser dublada – Rádio Farroupilha de Porto Alegre – sintonizada.
Com a experiência que tinha nesse tipo de transmissão ele deu a escalação dos times que tinha recortado do jornal, trio de arbitragem e exatamente 21 horas iniciou a transmissão do jogo sem ver e ouvi-lo. Do outro lado o operador técnico tentava com os recursos que tinha captar a rádio sem sucesso. Já eram decorridos 15 minutos da transmissão quando finalmente a emissora gaúcha foi captada.
O operador mais que depressa entrou no estúdio e colocou sob a mesa uma folha de papel onde se lia: “Está chovendo forte em Porto Alegre, o jogo foi adiado”. O locutor que não tinha lá muito improviso, mas que era bom de dublagem na maior naturalidade disse: “Senhoras e senhores, chove muito em Porto Alegre, o jogo foi transferido. Boa noite”.
Off-tube
As transmissões em off-tube viraram moda e acabaram por comprometer a qualidade das transmissões esportivas. As partidas transmitidas dos estúdios utilizando-se as imagens da televisão são ótimas para tirar dúvidas na hora do “replay”. Esse tipo de transmissão tira a criatividade do narrador e dá ao comentarista poucos recursos para impor uma opinião mais abalizada.
Na verdade narrador e comentarista de rádio e mesmo de televisão no estúdio nada mais é do que o “complemento da imagem”. Hoje se faz isso em quase todas as rádios brasileiras. Até um conhecido locutor que jamais aceitou fazer esse tipo de transmissão teve que se render a realidade. Até exagerou na final de um dos recentes campeonatos brasileiros quando transmitiu um pouco de cada um dos cinco jogos que definiram o campeão. Como diz um ditado muito antigo: “ajoelhou tem que rezar”.
Historinhas
O duro é ouvir emissoras em que o locutor abre a transmissão fala que está no estádio e se contradiz durante a transmissão. Nos anos 90 uma emissora de rádio de Curitiba abriu a jornada dizendo estar em Salvador na Fonte Nova. Quando chegou a imagem pela televisão a transmissão era de um jogo do Maracanã. Imediatamente mudaram da Fonte Nova para o Maracanã na maior cara de pau. Em 1966 na Copa do Mundo da Inglaterra emissoras brasileiras já se utilizaram do Off-Tube.
Naquela época não havia condições técnicas para estar em todos os jogos ao mesmo tempo, então transmitiram diretamente do IBC (Internacional Broadcasting Center). Na Copa do Mundo de 1974 um canal de televisão da Alemanha gravou as imagens de uma emissora brasileira que transmitia em Off-tube do IBC de Frankfurt. Sarcasticamente na hora de apresentaram o vídeo da matéria o texto lido pelo apresentador dizia: “Esses são os brasileiros que transmitem em IBC e dizem que estão no estádio”. É isso aí.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

BOLA NA MÃO OU MÃO NA BOLA?


Quem prestigia meu blog já deve ter notado que ultimamente o assunto são as arbitragens do futebol brasileiro. E é matéria em todas as rádios, tevês, jornais e sites. Os torcedores quando seus clubes são favorecidos aproveitam para tirar “sarro” e quando prejudicados desandam em críticas. O problema das penalidades máximas está muito longe de terminar. Até porque a FIFA estabeleceu que fosse marcado pênalti se a “bola tocar na mão”.  É assunto que merece ser discutido com mais profundidade pela forma como determinadas penalidades são marcadas. Sim porque uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A maioria dos “assopradores de apito”, porque na verdade temos poucos - árbitros qualificados - tem errado demais e os assistentes ou enxergam mal, estão mal colocados ou para não contrariar dizem Amém. Não posso concordar que uma penalidade máxima seja marcada quando a “bola toca na mão” independente do posicionamento dos braços. Precisa haver uma análise se houve ou não a intenção quando os braços estiveram afastados do corpo. E quando junto do corpo é lamentável que se marque uma penalidade máxima. Aí já é querer prejudicar. A marcação da penalidade sempre foi considerada quando o jogador coloca a “mão na bola” de forma intencional. E os árbitros devem ter a inteligência suficiente para discernir se houve ou não a intenção. A FIFA causa mais confusão a cada dia no futebol. Hoje seis árbitros são escalados para cada partida e com equipamentos de comunicação cujo resultado até aqui não solucionou os graves erros que se repetem a cada jogo. O único efeito dessas modificações foi o aumento das despesas com as arbitragens.  É isso aí.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

SEM REMÉDIO!

 
No futebol brasileiro com árbitro, mais quatro assistentes no gramado, um sexto do lado de fora, tecnologia de ponta para comunicação os erros continuam cada vez em escala maior aqui no Brasil. Com a televisão exibindo os jogos ao vivo não dá mais para enganar o torcedor. Essa semana novamente erros graves dos árbitros e seus assistentes foram verificados. No jogo Oeste e Vasco da Gama em Manaus o árbitro confirmou um gol (do Oeste) em que a bola não entrou. Ontem no Maracanã o Botafogo foi “morto” pela arbitragem. No Pacaembu o empate de Palmeiras e Flamengo foi outra grande mentira. Na cara do assistente da linha de fundo Eduardo Silva ajeitou a bola com a mão esquerda e cruzou para Alecsandro marcar o segundo gol rubro-negro. Uma das câmeras da Televisão mostra com nitidez a presença do assistente na frente do lance. E o pênalti que não foi marcado a favor do Palmeiras quando Henrique foi empurrado dentro da grande área por Wallace. Também na cara do assistente que fica na linha de fundo denominado como “espia”. Os erros são tantos que a CBF deveria punir rigorosamente os “assopradores” de apito e seus assistentes. O futebol brasileiro já desgastado com a Copa do Mundo caminha a passos largos para afastar cada vez mais o torcedor dos estádios. É isso aí.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

SERIA A SOLUÇÃO?


A arbitragem brasileira está cada vez mais comprometedora. Desde o início da temporada tivemos tantos erros que não dá mais para aceitar. Recentemente presenciamos no jogo Flamengo x Coritiba uma vergonhosa atuação de Wagner Reway - aspirante FIFA - prejudicando o time paranaense e ajudando Flamengo a continuar na Copa do Brasil. No domingo na partida Bahia e Coritiba o Francisco Carlos do Nascimento – árbitro FIFA – marcou uma penalidade máxima contra o time da Boa Terra e só voltou atrás depois que foi chamado a atenção por um dos auxiliares. Neste meio de semana o Bahia foi operado por Marcos Matheus Pereira do Mato Grosso do Sul que estreava na Série “A”. Marcou uma penalidade máxima inexistente a favor do Cruzeiro que permitiu o empate e deixou de marcar um claríssimo para o Bahia. Hoje existem detalhes que não podem mais ser contestados já que a televisão de encarrega de mostrar os lances por todos os ângulos. Os jogos de futebol atualmente são dirigidos por cinco pessoas; o árbitro, dois assistentes e dois espias. Mesmo assim os erros continuam ocorrendo. Já estou começando a aceitar a ideia que é utilizada no Mundial de Voleibol. Lances duvidosos são esclarecidos com a interrupção do jogo e a repetição do lance. Confesso que sou contra porque entendo que não se deve misturar futebol com tecnologia, mas talvez seja a única solução. É isso aí.

sábado, 6 de setembro de 2014

BRASILEIRÍSSIMAS!



O esporte brasileiro termina a semana com resultados importantes no contexto internacional. Nosso basquetebol masculino venceu a Sérvia e se classificou para a segunda fase do Campeonato Mundial que se realiza na Espanha. O basquetebol brasileiro volta a ganhar status internacional depois de muitos anos. Amanhã às 15 horas nosso quinteto enfrentará a Argentina em jogo marcado para a cidade de Madrid.
Outra grande participação brasileira no exterior está por conta do Voleibol Masculino que venceu os três primeiros jogos do Campeonato Mundial que se disputa na Polônia. E as vitórias foram sempre por três sets a zero. Hoje vamos enfrentar a Coréia do Sul.
Ontem à noite reapareceu no cenário a Seleção Brasileira de Futebol depois da tragédia da Copa do Mundo. Na volta de Dunga ao comando do time uma vitória sobre a Colômbia por um a zero no Sun Life Stadium em Miami. Não se pode fazer afirmar nada ainda a respeito da equipe comandada por Dunga. Os amistosos são importantes como fase de observação e preparação para a Copa América do próximo ano no Chile e as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. O jogo de ontem valeu pelo golaço de Neymar cobrando falta aos 37 minutos do segundo tempo. Mais de 73 mil pessoas presenciaram a partida. Agora o Brasil voltará a campo na terça-feira em New Jersey contra o Equador.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

OPERADO SEM ANESTESIA!

 
O Coritiba FC não repetiu ontem no Maracanã o que uma semana antes o Brasil assistiu no triunfo por três a zero sobre o Flamengo. O time coxa-branca não jogou bem, mas foi eliminado da Copa do Brasil pela arbitragem. Todos sabem da preferência que a televisão tem para mostrar jogos do Flamengo e Corinthians, de acordo as pesquisas, donos das maiores audiências. O que aconteceu no jogo de volta da Copa do Brasil não pode ficar sem análise. Análise de gente que está preocupada em não distorcer ou ignorar os fatos. O pseudo juiz que dirigiu o jogo deveria ser punido ou até afastado pelo bem do futebol. Um pênalti (o primeiro) que se fosse a favor do Coritiba ele não marcaria; o segundo em que a bola bateu no ombro do jogador coxa-branca e o terceiro num lance claro em que Chicão derrubou Alex pelas costas, jogada que na sequencia se concretizou no terceiro gol  do Flamengo estão bem vivos na memória de quem viu a partida. Foi uma calamidade o “soprador” de apito que ajudou a classificar o Flamengo.

Além disso, ouvir e ler que tudo foi normal nos leva a conclusão de que temos “cegos e fanáticos” na televisão, nos sites e nos jornais. Sugiro que deixem a profissão para quem quer praticar o verdadeiro jornalismo e compareçam aos estádios usando a camisa do clube do seu coração como torcedores. 
Lamentavelmente nesse jogo em que o Coritiba foi eliminado houve ASSALTO e a constatação cada vez maior do FANATISMO de elementos que se dizem jornalistas. Esse tipo de comportamento das arbitragens e dos formadores de opinião é que tem contribuído para aumentar cada vez mais as tragédias dentro e fora dos nossos estádios. É isso aí.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

FANTASIA, ILUSÕES E DÍVIDAS


O futebol brasileiro continua devendo em qualidade muito embora se pague salários fora da realidade para treinadores e jogadores. As mudanças constantes de treinadores e as contratações mal feitas mostram cada vez mais resultados negativos. A tão almejada renovação deveria ter começado com o novo treinador da Seleção. Podemos até vencer e golear nos amistosos contra Colômbia e Equador. Isso não vai refletir em nada. O futebol como um todo precisa se renovar em nosso país.
Vivemos num mundo de fantasia.  Fantasia e acúmulo de dívidas. Palmeiras, Santos, Grêmio, Flamengo, Atlético Paranaense, Santos, Goiás, Botafogo, Chapecoense, Coritiba, Figueirense, Criciúma, Vitória e Bahia já trocaram de treinador no atual campeonato brasileiro. A recisão dos demitidos e a contratação de substitutos quanto não deve ter custado aos cofres dos clubes.
Os clubes vivem vendendo e comprando jogadores. Repatriando muitos que já não tem mais espaço no exterior e trazendo outros sul-americanos sem muita qualidade. A venda de revelações e atletas de pouco idade tem se tornado frequente. Essas vendas nos dias de hoje já não trazem mais aqueles milhões e milhões de outros tempos.
Pelo comprometimento cada vez maior das suas receitas os clubes fazem qualquer negócio. Com isso a formação de grandes equipes e a qualidade do nosso futebol está em baixa. Não se vê mais a preocupação em preservar e formar times. Exceto o Cruzeiro os demais pouco mostraram até o momento.  É isso aí.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FUTEBOL CARNE DE VACA!

 
É o que o futebol está virando. A repetição seguida de jogos virou lugar comum no futebol mundial e esse fato acaba fazendo com que o torcedor perca o interesse. A menos de 60 dias Alemanha e Argentina disputaram a final da XX Copa do Mundo com vitória germânica por um a zero. Na quarta-feira (3) as duas seleções voltarão a se enfrentar em jogo amistoso programado para a cidade de Düsseldorf na Alemanha. Também o Brasil estará em campo essa semana enfrentando a Colômbia em Miami na sexta-feira (5) e o Equador na terça-feira (9) em New Jersey. Brasil e Colômbia se enfrentaram pela Copa do Mundo no dia 4 de Julho em Fortaleza com vitória brasileira por dois a um.
O Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo derrotando a Suécia em Solna por cinco a dois em 29 de Junho de 1958. As duas seleções – com grande festa – voltariam a se enfrentar num amistoso no mesmo local da final em 30 de Junho de 1965 com novo triunfo do Brasil por dois a um.
O segundo título mundial conquistado pelo Brasil foi contra a Tchecoslováquia por três a um no Estádio Nacional em Santiago no dia 17 de Junho de 1962. Quatro anos mais tarde em 12 de Junho de 1966 enfrentamos novamente os Tchecos vencendo por dois a um no Maracanã. A partida se repetiria três dias depois também no Maracanã terminando empatada em dois a dois.
Em 1970 o Brasil conquistou a Copa do Mundo do México pela terceira vez derrotando a Itália na final histórica por quatro a um no Estádio Azteca. Isso aconteceu no dia 21 de Junho. As duas seleções só voltaram a se enfrentar em 9 de Junho de 1973 em Roma com vitória italiana por dois a zero.
A repetição de jogos em curto espaço de tempo serve apenas para interesses financeiros. O elemento chamado “atração” já não existe mais no futebol mundial. É por essas e outras que o futebol estará virando autêntica “carne de vaca”, pois os jogos se repetem com muita frequência. É isso aí.