quinta-feira, 14 de julho de 2011

CORINTHIANS GANHOU MAIS UMA

Em jogo antecipado da décima segunda rodada, o Corinthians derrotou esta noite o Internacional no Estádio do Pacaembu por um a zero. Foi a sexta vitória consecutiva do Corinthians que está invicto há 18 jogos no Campeonato Brasileiro, isto é desde 2010.

De pegada
O Corinthians buscou o gol desde o início tanto no primeiro como no segundo tempo. Foi um jogo de jogadas duras, não contidas pelo árbitro. Muitas chances foram desperdiçadas até que aos 32 minutos Willian recebeu de Paulinho e marcou o gol que deu a vitória ao líder do campeonato.

Súmula
Dirigiu o jogo o mineiro Ricardo Marques Ribeiro. Renda: R$ 1.197.674 com 33.329 pagantes, 35.158 o público total. Venceu o Corinthians com Júlio César; Weldinho (Wallace), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Alex; Jorge Henrique, Willian (Edenílson) e Liedson (Emerson). O Internacional perdeu de Muriel; Nei (Gilberto), Bolívar, Juan e Kléber; Bolatti (Glaydson), Guiñazu, Oscar e D´Alessandro; Zé Roberto (Alex) e Leandro Damião.
 
Classificação
O Corinthians é líder com 25 pontos, Flamengo 19, São Paulo e Palmeiras 18, Botafogo 16, Internacional 15, Vasco da Gama e Figueirense 14, Fluminense e Cruzeiro 12, Grêmio, Ceará e Atlético Mineiro 11, Coritiba e Bahia 10, Santos e Atlético Goianiense 8, América Mineiro 6, Avaí 4 e Atlético Paranaense 2.

BRASILEIRÃO TEM JOGOS TRANSFERIDOS

Tendo em vista a classificação do Brasil para jogar domingo às 16 horas contra o Paraguai pelas quartas-de-final da Copa América, a décima rodada do Campeonato Brasileiro da Série “A” sofreu alterações.

Jogos
As partidas de sábado estão mantidas: Vasco vs. Atlético Paranaense, Coritiba vs. Fluminense, Atlético Goianiense vs. Avaí (18h30) e Santos vs. Atlético Mineiro (21 horas). Domingo teremos apenas os jogos Ceará vs. América Mineiro, Internacional vs. São Paulo e Cruzeiro vs. Bahia às 18h30. Foram transferidos para quarta-feira (20) as partidas Palmeiras vs. Flamengo, Botafogo vs. Corinthians e Figueirense vs. Grêmio. Os horários serão estabelecidos na segunda-feira já que passando pelo Paraguai o Brasil jogaria também na quarta-feira às 21h45 pelas semifinais da Copa América.

SELEÇÃO LEMBRA OUTRAS COPAS

Depois da vitória sobre o Equador tem gente escrevendo e comentando que a seleção brasileira encontrou sua formação ideal. Até pode ter encontrado, o tempo poderá comprovar ou desmentir. O que o time atual lembra são os dissabores da Copa América de 1991 no Chile e 1995 no Uruguai, sem esquecer o fiasco de 1987 na Argentina quando fomos eliminados na primeira fase. No Chile sob o comando de Paulo Roberto Falcão chegamos à fase final, mas o time foi ridículo do começo ao final da competição repetindo o que ocorrera um ano antes na Copa do Mundo da Itália. Em 1995 chegamos a final contra o Uruguai em Montevidéu e perdemos nos pênaltis. Era um time fraco como o de 91 que chegou até as finais pela fragilidade dos demais, por favorecimento de arbitragens, mas, sem conquistar o título. A seleção atual tem na opinião de todos os melhores jogadores brasileiros em atividade. Está jogando como um time comum, apesar da qualidade individual de jogadores pretendidos pelos maiores clubes do mundo e até outros já atuando nos mesmos. Nem sempre os melhores formam o melhor time. Nem sempre os que mais se sobressaem nos times repetem seu comportamento na seleção. Jogar no clube é uma coisa, na seleção é outra. Em 1954 o então técnico da Seleção Brasileira e do Fluminense Zezé Moreira tornou isso bem claro. Na época Veludo era o titular do gol do Fluminense e Castilho o reserva. Na Seleção o titular era Castilho e o reserva Veludo. A seleção precisa adquirir entrosamento, ter jogadas ensaiadas para que os resultados esperados aconteçam. Temos alguns exemplos de atuais titulares do time de Mano Menezes que estão muito aquém das necessidades da seleção: Lucas Leiva, Ramires e Robinho. A insistência com Robinho é que não dá para entender. Isso sem falar que Júlio César tem falhado e já não mostra a segurança de outros tempos. Paulo Henrique Ganso ainda não repetiu suas atuações do Santos e Neymar apareceu bem só no jogo de ontem quando marcou dois gols. Ele começou a sentir no “cangote” a marcação e perseguição dos zagueiros adversários. O cai-cai já está manjado pelos adversários e pelos árbitros. Neymar tem que se preocupar em jogar futebol, só futebol e não em “debochar” dos adversários. Resumindo: a seleção precisa evoluir muito para que tenha credibilidade junto à torcida. O excesso de “badalação” que se deu a determinadores jogadores tem sido prejudicial para suas carreiras. É isso aí.