sábado, 29 de novembro de 2014

O GOLEIRO QUE VIROU ESCRITOR


 
Valdir Appel, nascido em Brusque, Santa Catarina e um dos maiores goleiros da história do futebol do estado está lançando seu terceiro livro. Na Boca do Gil, O goleiro Acorrentado e agora Onde ele pisa nascem histórias foram escritas pelo goleiro Campeão Carioca de 1970 pelo Clube Regatas Vasco da Gama e depois com passagem por outros grandes clubes brasileiros.
 
 


 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

COMEMOS PELAS BEIRADAS, UAI!


Inquestionável a supremacia mineira neste ano em que o futebol brasileiro deu vexame na Copa do Mundo. Com duas rodadas de antecipação o Cruzeiro Esporte Clube conquistou o bicampeonato brasileiro no último domingo. Três dias depois foi a vez de o Clube Atlético Mineiro mostrar as garras do Galo Doido derrotando o campeão brasileiro e conquistando a Copa do Brasil. Méritos indiscutíveis pelo que os representantes de Minas Gerais realizaram nas duas mais importantes competições brasileiras. Méritos a Marcelo de Oliveira que conseguiu reunir um grupo de jogadores e não apenas onze, para o que fosse necessário. Méritos a Levir Culpi que fez uma limpeza no elenco e acreditou nos jogadores que foram colocados a sua disposição. Parabéns aos mineiros que “comendo pelas beiradas” ganharam os canecos.
Agora uma reflexão a respeito dos chamados grandes clubes – Corinthians, São Paulo, Santos, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Grêmio e Internacional. O que aconteceu com eles que contrataram, contrataram e não chegaram. Elevadas folhas de pagamento para treinadores e jogadores e sem resultados. Nem cariocas nem paulistas, nem gaúchos conquistaram competições fora de seus estados este ano. Aliás, em São Paulo o campeão estadual foi o Ituano FC, hoje integrante da Série “D” do Campeonato Brasileiro.
Os clubes ainda chamados grandes precisam mudar sua filosofia e maneira de conduzir o futebol profissional. É muito dinheiro jogado no “ralo” com jogadores e treinadores que não deram o retorno esperado. E hoje a esperança de grandes negociações com clubes do exterior diminuíu, exceto um ou outro caso. É hora de mudanças nos clubes e no futebol brasileiro, mas, por favor, não inventem nenhum mata-mata porque aí quem vai morrer aos poucos é o nosso futebol, hoje sétimo no ranking da FIFA. É isso aí.

sábado, 15 de novembro de 2014

O CANTO DA PATATIVA

Opinião de Valdir Appel
 
Nos velhos tempos, um jogo de futebol se resumia a 90 minutos de bola rolando. Só por acidente de percurso um juiz acrescentava algo. Tive o prazer e a honra, e principalmente a sorte, de ao longo de alguns anos dourados, ter a minha frente, postados, zagueiros que impediam a maioria dos chutes adversários. Talvez, e por isso, eu tenha sido um goleiro razoável. Corro o risco de citá-los e acabar esquecendo de alguns. Mas a primeira zaga vascaína que me protegia: Brito e Fontana, merece destaque pelo comportamento em campo nos momentos decisivos da partida. Inúmeras vezes, ouvi as palavras de ordem dos xerifes da zaga, atentos ao placar eletrônico do Maracanã, aos demais colegas: "Gente, 42 minutos, o jogo acabou". Raramente tomamos um gol de empate, no que hoje seriamos acréscimos, e muitos menos levarmos uma virada no apagar das luzes. Os minutos finais eram para garantir o placar, e todos os recursos eram usados para segurar o resultado favorável. Da cintura para baixo, dos adversários, tudo era canela. Os jogadores, a maioria, não tinham a mínima ideia do que a palavra Fair Play significava. Acho que ela sequer era conhecida nos campos tupiniquins. Jogador adversário contundido era, quando muito, carregado e jogado à beira do gramado, onde recebia uma ducha de água fria do cantil do massagista, um Gelol na canela sem proteção e um tapinha nas costas. No último sábado, o Flamengo derrotava o Sport na Arena Pernambucana. Dois a zero com o tempo prá lá de Marrakech. O palco hollywoodiano de exibição, com arquibancadas coloridas em vermelho e preto, um tapete verde sem pregas onda a bola rola sem montinhos artilheiros, que não permite erros de fundamentos de jogadores com pedigree.  É um “luxo” para o maestro na lateral demarcada. A ele cabe o empurrão com o aceno das mãos para o lado oposto da sua baliza. É lá, no campo do adversário que os seus jogadores devem reter o balão de couro, e gastar os últimos minutos da partida, os acréscimos, tocando bola, até o apito final do árbitro. Infelizmente, para isso, falta o craque, que decide, que comanda a orquestra dentro do campo. O que temos por aqui são Jogadores no estertor de suas carreiras, jogando um futebol melodioso e triste, patativas que já não marcam territórios. Por isso, o que antes parecia um resultado consolidado, não é mais. Menos mal para o torcedor, que já não abandona mais o estádio nos minutos finais e nem nos acréscimos, as constantes viradas dão a certeza de que realmente a esperança é a última que morre.
Valdir Appel, ex-goleiro do CR Vasco da Gama nos anos 60 revelado pelo Clube Esportivo Paysandu de Brusque.
 
 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MENS SANA IN CORPORE SANO


 POR MARCO FERRERONI

Como estarão as pernas dos jogadores de Atlético MG, Cruzeiro, São Paulo e Santos neste fim de semana?
Como se sabe, os sintomas da fadiga muscular podem ser emocionais e/ou físicos, razão pela qual não há como se prever o estado em que se encontrarão, na próxima rodada as agremiações que jogaram na quarta-feira, mesmo aquelas que se sagraram vencedoras em suas disputas (São Paulo, Cruzeiro e Atlético MG). A fadiga muscular poderá ser determinante na próxima rodada. Não estivessem Inter, Grêmio, Fluminense e Corinthians apáticos, preguiçosos, ter-se-ia certeza inequívoca que se aproveitariam deste relevante fator. O vibrante Galo sabe-se lá com qual energia, estará sábado à noite visitando o Palmeiras no Pacaembu. Vislumbra-se uma grande possibilidade do Verdão, ter alta definitiva da UTI futebolística. O Tricolor acumulará mais pontos em seu programa de milhagem: estará domingo na boa terra, enfrentando o rubro-negro soteropolitano. Na hora da Pizza (domingo, às 19h30), na Arena Corinthians acontecerá o clássico mais antigo do futebol paulista: Corinthians x Santos. O exaurido Santos e o imprevisível Corinthians travarão um jogo em que tudo, ou até mesmo nada, pode acontecer. No mesmo horário, o Cruzeiro receberá o Criciúma no Mineirão. Caso ocorra uma vitória celeste em BH, e uma derrota do tricolor paulista no Barradão, a diferença entre o 1º e o 2º colocados aumentará para 8 pontos, faltando 5 rodadas.
Portanto, todos de olho na raposa.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

OS NARRADORES ESPORTIVOS DO RÁDIO

A respeito dos narradores esportivos - a pedidos - estou postando novamente uma matéria publicada neste blog. Esta matéria escrevi em 2008 também para o site Caros Ouvintes. Muitas consultas foram feitas a respeito da mesma que o brilhante Antunes Severo resolveu republicar. Aproveito o gancho porque ela não perdeu sua validade, ao contrário, torna-se cada dia mais verdadeira e merece uma reflexão profunda para quem narra ou sonha em narrar futebol no rádio.
 
Marca registrada
Waldir Amaral, foi brilhante
O relógio marca…, abrem-se as cortinas começa o espetáculo, ripa na chulipa, pimba na gorduchinha, bola no barbante de ..., respeitável público, tremulando, tremulando, tremulando as bandeiras, dez é a camisa dele, indivíduo competente o Zico, passa de passagem, Placar na Suécia, um a zero, o Brasil vence. Frases famosas criadas pelos narradores brasileiros Waldir Amaral, Fiori Giglioti, Osmar Santos, Willy Gonser, Geraldo José de Almeida, Jorge Curi, Edson Leite, Doalcei Bueno de Camargo, José Italiano o garganta de aço nos últimos cinqüenta anos. Pedro Luis tinha um estilo próprio, sem bordões ao contrário de Edson leite. Pedro narrava em cima do lance. Ele foi o principal narrador brasileiro que fez seguidores em todo o país. Depois dele Fiori Giglioti, Haroldo Fernandes, Flávio Araujo, Ênio Rodriguês, Marco Antonio Matos entre outros deixaram sua marca.
Jorge Curi, o locutor padrão
do rádio brasileiro

Identificação
Elas identificavam os narradores por décadas, no rádio esportivo brasileiro. Era gostoso ouvir Waldir Amaral falar após cada gol: “tem peixe na rede do Vasco”, ou “o relógio marca”. Jorge Curi com seu vozeirão anunciando o placar do jogo “no PE (placar eletrônico) do Maraca” ou “passa de passagem”. Willy Gonser com o seu “tem bola no barbante de...”, Osmar Santos gritando “chiruliruli-chirulirulá”. Oswaldo Moreira, da Tupi do Rio soltando a voz com “respeitável público”. Fiori Giglioti quando o árbitro apitava o início da partida: “abrem-se as cortinas e começo o espetáculo”. Eram marcas registradas  desses grandes narradores. E depois surgiram as cópias que continuam proliferando no rádio esportivo brasileiro. Mas, cada um só dá o que tem.

Bordões
Osmar Santos, eu, Leônidas da Silva
 e Cláudio Carsughi, bons tempos da
Jovem Pan
Muitos profissionais contratavam publicitários, tinham colaboradores e amigos, para criar frases. Lembro de Antonio Garini, editor-chefe do Jornal da Manhã da Jovem Pan, grande incentivador de Osmar Santos, sempre tinha sugestões. César, jogador do Palmeiras e Estevan Sangirardi também colaboravam. As frases de efeito deram impulso à carreira de Osmar Santos, interrompida na noite de 22 de Dezembro de 1994. De 1973 a 1977 dividia as transmissões esportivas da Jovem Pan com o Osmar. No início da carreira, Osmar, espelhou-se em Pedro Luis, Edson Leite, Geraldo José de Almeida, Fiori Giglioti, Haroldo Fernandes, Joseval Peixoto e outros. Aos poucos foi criando seu próprio estilo. Infelizmente Osmar Santos já não pode mais ser ouvido nas narrações esportivas. Mas o Brasil recheou-se de “carbonos” de Osmar Santos; suas frases e seu estilo de narrar futebol foram copiados pelos quatro cantos do país. Aliás, não só ele; também Fiori Giglioti é xerocado por algumas dezenas de locutores brasileiros. E antes de Osmar e Fiori, o extraordinário Pedro Luis.
Edson Leite, Fiori Giglioti e Pedro Luis

Cópias
Lá por 1973 quando o Pedro Luis começou a ter problemas com a voz, aparecia Marco Antonio Matos, seu espelho, cópia fiel do grande mestre. Pedro teve outros seguidores como Mário Garcia, Wanderlei Ribeiro, Hamilton Galhano no rádio de São Paulo. Nos estados em que se ouve o futebol do Rio, José Carlos Araújo tem clones e mais clones. O rádio esportivo brasileiro sempre teve muitas cópias; não é grande o número de narradores de ponta, com estilo próprio.

 Gaúchos
Ruy Carlos Ostermann, Pedro Carneiro
Pereira e Lauro Quadros, ícones do
rádio gaúcho
No sul, o futebol da Guaíba foi reconhecido a partir da Copa de 1966 na Inglaterra. A narração esportiva brasileira pode ser analisada por regiões. Depois de sua morte em 1973, Armindo Antonio Ranzolin tomou o comando do futebol. No Rio Grande do Sul surgiram muitas cópias de Pedro Carneiro Pereira e Armindo Antonio Ranzolin. Haroldo de Souza, contratado em 1973 pela Gaúcha (hoje na Bandeirantes de Porto Alegre) inovou no rádio dos pampas misturando o estilo gaúcho com a modernidade de Osmar Santos. 

Paranaenses
Willy Gonser. o mais completo
No Paraná depois de Willy Gonser e Airton Cordeiro, surgiu Himer Lombardi que virou Lombardi Junior. Esteve conosco durante alguns meses em 1974, na Jovem Pan. Em Curitiba tornou-se o grande nome do rádio esportivo de 1975 a 1994, quando veio a falecer. Inovou utilizando frases e vinhetas da Jovem Pan.

Estilos
O estilo das transmissões dos grandes narradores paulistanos de outrora se espalharam pelo interior do estado e norte do Paraná. O carioca invadiu Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Manaus e outros estados do norte e nordeste. Um detalhe interessante; 90% dos narradores esportivos das grandes rádios de São Paulo vieram do interior ou de outros estados brasileiros para se consagrar na maior cidade da América do Sul.

Narrador
O narrador esportivo é um “vendedor de ilusões”. Cabe ao narrador esportivo descrever o que ocorre num jogo de futebol, com precisão, e, detalhes. Ao contrário dos locutores esportivos que estão mais preocupados com vinhetas, abraços, piadas, reverberações exageradas, pornografia e poesias. Sou fã dos narradores que me fazem “ver o jogo” sem estar no estádio ou na frente da tevê. Exemplos: Éder Luiz, Paulo Soares, José Silvério, Cledi de Oliveira, os que na verdade tenho ouvido mais recentemente. Que me perdoem os demais, mas, não se pode ouvir todos, e quando se gosta de um estilo de transmissão é nesse que ficamos, ou pelo menos eu fico. Narrador esportivo descreve os lances de uma partida de futebol mostrando quem está com a bola, para quem foi passada, qual a posição em que o lance ocorreu, não esquecendo do placar e tempo de jogo. Essa é a função do narrador; as dúvidas ocorridas no desfecho de um lance devem ser esclarecidas pelo repórter colocado atrás do gol ou na lateral do gramado. Ao comentarista cabe comentar o jogo. Hoje poucos descrevem o jogo; preferem interferir na seara do comentarista, dando sua opinião e esquecendo-se de narrar. Alguns pela rapidez que querem dar a transmissão engolem palavras; outros narram na base do – cruzou o zagueiro, cortou o zagueiro, defendeu o goleirão. Quem cruzou?  De onde cruzou?  Para onde cruzou? Quem cortou? Como é o nome do goleiro? Não se fala o nome dos atletas. Algumas transmissões são completamente lineares; cobrança do tiro de meta e jogada que se estende até a linha intermediária (entre meio de campo e grande área adversária) deve ser narrado com um tom mais coloquial; um chute a gol ou jogadas que se sucedem dentro das áreas devem conter a vibração que o futebol exige. Hoje em cada 10 narradores, cinco gritam aos quatro ventos “pro gooollll…. pra fora”. É uma forma de aumentar a emoção de uma jogada de ataque. Porém 95% desses lances não resultam em absolutamente nada. Pura enganação. E você ainda ouve os surrados – a bola passa raspando a trave, tirando tinta do poste – (a tevê mostra que passou dois metros do poste) ou – balão de couro – (a bola de hoje é fabricada com material sintético e balão é outra coisa), ou ainda – um escanteio de mangas curtas -. E tem aquela do – estamos no intervalo do primeiro para o segundo tempo -. O jogo de futebol tem apenas um intervalo, logo dizer que é do primeiro pro segundo tempo passa a ser pleonasmo. Ouvi ainda este ano (2014) a narração de um lance em que o locutor disse: "levantou a bola rasteirinha na área". Outras frases são comuns nos dias de hoje como "Vai cobrar o escanteio na ponta direita do campo de ataque", "soltou a jogada (ué não se joga com a bola?, "Subiu lá no alto para praticar a defesa".

Também inventei
Sinal vermelho prá você (nome do goleiro) cuidado aí porque numa dessas a casa pode cair, chutou a orelha da bola, a Pan...norâmica do jogo, toda galera está vibrando nessa (nome do goleiro) e agora vai buscar no fundo do gol porque é de gols que o povo gosta, esse foi um chutamento (nem chute nem cruzamento), foram bordões que eu criei ao logo dos anos nas minhas narrações esportivas na Jovem Pan, Tupi, B-2 e Record. Mas, em primeiro lugar nas minhas narrações está a narração do jogo com vibração e emoção, detalhando sempre quem está com a bola, onde está localizada a jogada e repetindo a cada momento o tempo e o placar do jogo.

Um pedido
Esta matéria a respeito dos narradores esportivos do rádio não é para ensinar a ninguém o “pai nosso”, mas, gostaria que os jovens, os que estão ingressando nesta profissão levem isso como uma colaboração de quem também cometeu muitos erros. Escrevo para que os futuros narradores sejam realmente narradores, que o rádio seja sério, moderno, informativo, prestador de serviço, feito com muito amor, sem palavrões e pornografia. Quanto ao rádio, precisa resgatar qualidade e dignidade, que muitos jogaram na lata de lixo. Chega de baixaria, chega de terceirização, chega de incompetência. O rádio precisa dar um basta a tudo isso. A falta de qualidade do rádio de hoje contribui decisivamente para a queda de sua audiência e por extensão diminuição das verbas publicitárias. Dêem qualidade ao rádio e tenham a certeza que a audiência voltará a crescer e as verbas publicitárias aparecerão naturalmente.

GRANDES JOGOS, FORTES EMOÇÕES



Como  diz a letra da consagrada interpretação de Roberto Carlos, o ídolo de todos nós brasileiros “Quantas emoções”. Pois é a quarta-feira foi cheia de emoções para quem esteve nos estádios ou viu pela televisão ou ouviu pelo rádio os jogos envolvendo as equipes brasileiras na Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
Fazia tempo que não se tinha tantas emoções numa noite só. No Mineirão a vitória espetacular do Galo Doido, o Atlético Mineiro pra cima do Flamengo que deixou mais de 40 mil torcedores extasiados.
Na Vila Belmiro o Santos estava revertendo o quadro e se classificando para decidir a Copa do Brasil ao fazer três a um contra o Cruzeiro.  Até os 35 minutos do segundo tempo a torcida peixeira comemorava, mas neste momento a casa começou a cair quando William fez o segundo e já nos acréscimos decretaria a eliminação santista.
Agora o Mineirão será pequeno para a decisão entre Clube Atlético Mineiro e Cruzeiro Esporte Clube. Inaugurado em 5 de Setembro de 1965 o Mineirão recebeu 132.834 torcedores na decisão do Campeonato Mineiro em 22 de Junho de 1977 em Cruzeiro 1 x 0 Vila Nova. Mas, como as “cabeças pensantes” do nosso futebol resolveram diminuir a capacidade dos estádios, o Mineirão não poderá receber mais que 58.170 torcedores.
Lá em Guayaquil o São Paulo proporcionou como diz o consagrado Dr. Antônio Sandoval Catta-Preta, uma “Noite de Terror” em grande parte do jogo em que perdeu por três a dois para o Emelec. Mesmo com a derrota e sofrendo um gol aos 20 segundos e mais dois de penalidades máximas aos 3 e 8 minutos do segundo tempo o tricolor paulista está nas semifinais. Agora vai enfrentar o Atlético Nacional de Medellin (Colômbia).
É isso aí.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O RETORNO DEPOIS DE 29 ANOS


O Joinville Esporte Clube conquistou ontem à noite o direito a disputar novamente a Série “A” do Campeonato Brasileiro. O tradicional JEC derrotou o Sampaio Corrêa por dois a um em São Luís, no Maranhão, e com quatro rodadas de antecipação garantiu sua volta. Estará novamente na Série "A" em 2015, portanto depois de 29 anos. Na atual competição do time da Manchester Catarinense ficou apenas uma rodada fora do G-4. Agora com 66 pontos conquistados o time catarinense quer o título do campeonato. Parabéns ao JEC e a pujante cidade de Joinville com seus 555 mil habitantes e a mais importante do estado.
Nesta mesma rodada o Avaí só empatou em zero com o Oeste voltando a G4. No sábado a Ponte Preta também poderá garantir seu retorno a Série “A” vencendo o Bragantino ou talvez até com um empate.