Noticia-se até com certa insistência na imprensa que as
obras para a Copa do Mundo no Brasil foram superfaturas para construção e
reforma dos estádios e infraestrutura. Tudo por conta dos valores praticados
nessas obras. Afinal foram grandes somas
na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, Maracanã, Itaquerão e outros.
Muita gente estaria envolvida. Falar é fácil, duro mesmo é provar isso. Nesse
meio tempo o povo foi às ruas protestando contra a realização da Copa e pedindo soluções para a saúde e educação
como se esses problemas já não existissem há décadas. Essas manifestações
viraram baderna, quebra-quebra e assaltos em quantidade incalculável. O povo
tem razão, mas quem já deveria ter solucionado há décadas esses problemas é o
governo. As necessidades da saúde e da educação já deveriam ter sido cobradas
pelo povo há muito tempo e não só agora quando o país promoverá a Copa do
Mundo. Infelizmente nas manifestações estavam infiltrados elementos pagos para
gerar confusão, destruição e terror. O que era para ser manifestação
democrática virou vandalismo. O endereço disso não são especificamente os
gastos com a Copa do Mundo. Os escândalos dos últimos anos são preocupantes
para os partidos e para os políticos nas próximas eleições. Até porque ultrapassaram
as fronteiras. Hoje o Brasil já não é visto com bons olhos pelos investidores
estrangeiros. Aliás, há décadas o General De Gaulle já havia afirmado que o Brasil
não era um país sério e isso se confirma cada vez mais, dia a dia. O povo
brasileiro precisa conscientizar-se que uma coisa é a Copa do Mundo, a
outra os problemas enfrentados de há muito em relação à saúde e a educação
e dar sua resposta nas urnas. É isso aí.