segunda-feira, 3 de março de 2008

Futebol Fantasma

O jornalista Altair Carlos Pimpão (foto) diretor da TV Galega de Blumenau - http://www.tvgalega.com.br/ - confidenciou-me hoje por e-mail mais detalhes sobre a matéria que publiquei no dia 29 de Fevereiro intitulada Futebol de Mentira. As transmissões em língua portuguesa da Deutsche Welle tinham grande audiência até porque aconteciam às 19 horas, horário da Voz do Brasil. Em Manaus, por causa do fuso horário uma emissora resolveu colocar no ar a transmissão de Brasil e Argentina que Altair Carlos Pimpão e Guilherme Dieken faziam. Achando ter furado as demais emissoras, a direção da rádio amazonense foi à loucura ao tomar conhecimento que tudo não passou de uma brincadeira, e que Brasil e Argentina jogariam mesmo no dia seguinte em Hannover. Na época a revista Veja publicou uma reportagem sobre o assunto com o titulo "Futebol Fantasma".

Gerson - comentarista de rádio

Gerson de Oliveira Nunes, o famoso Canhotinha de Ouro foi comentarista da Rádio Jovem Pan em 1979. Seo Tuta apostou nele todas as fichas. Veio para somar ao lado do grande time de profissionais da Jovem Pan. Trabalhei ao seu lado em inúmeras transmissões esportivas. Sua passagem pelo rádio paulista foi marcada por dois fatos. Como detesta viajar de avião, Gérson vinha semanalmente de Niterói onde reside pilotando uma Caravan, beje. Naquele ano, 1979, os postos de combustíveis não abriam aos sábados e domingos. Mas, como o Gerson - gostava de levar vantagem em tudo - abastecia as escondidas num Posto da Via Dutra quando retornava na noite de domingo para o Rio. Nas transmissões da Jovem Pan encerrados os jogos, os repórteres faziam as entrevistas ainda no gramado. A seguir entrava o comentário do jogo que deveria ser de no máximo 7 a 10 minutos. Na sequência tinha o Show de Rádio com Estewan Sagirardi, Odair Batista, Weber Laganá, Nelson Tatá Alexandre, Carlos Roberto Escova e um time sensacional de humoristas. Como Gerson fala mais que o homem da cobra, encontrava dificuldades para sintetizar sua análise final. Muitas vezes pelo telefone de serviço vinha a ordem do Diretor de Jornalismo Fernando Vieira de Mello, o maquininha, (já falecido)... Corta o Gérson passa pro Show de Rádio. É que o Gerson prolongava seu comentário de 20 a 25 minutos. É mole.

Filho de peixe, peixinho é

Ele não seguiu os passos do pai - porque não era sua praia - mas praticou atletismo, basquetebol e pólo aquático. O paulista/paranaense Cléber Ferreira Hidalgo, filho do grande Capitão Hidalgo navega em outra área do esporte. É professor de Educação Física formado pela Universidade Federal do Paraná em 1991. Trabalhou em academias e no Coritiba FC em quase todas as categorias conquistando títulos antes de ganhar projeção internacional. Teve convites de Portugal, Emirados Árabes e do Japão, mas, resolveu encarar algo sui-generis. Preparar a seleção brasileira de futebol de cinco para o Mundial de São Paulo e o Parapan do Rio de Janeiro. Condicionou atletas sem visão, exceto o goleiro, da Seleção Brasileira que conquistou o Mundial em São Paulo e a Medalha de Ouro no Parapan do Rio. Essa alegria passada aos pais Clélia e Hidalgo, a esposa Simone, ao filho Cadu, ao irmão Clécio, a cunhada Rossana, as tias Maura, Célia, Áurea, aos tios Sérgio e Nelson, a avó Joana superaram todas as expectativas e vão ser ampliadas. Cléber Ferreira Hidalgo embarca dia 15 para um novo desafio. Preparar fisicamente a seleção de futebol cinco do Brasil para amistosos na França e os Jogos Paraolimpicos que serão realizados este ano em Pequim. Cléber leva a nossa certeza de sucesso, que lhe abrirá o caminho para colocar em prática todo seu conhecimento no futebol profissional do Brasil. Nós seus amigos estamos na torcida, creia, porque DEUS está contigo.

Ampliação do estádio

Depois de 10 jogos sem perder o CA Metropolitano foi derrotado ontem à tarde por dois a um pelo Criciúma no Heriberto Huelse. O desempenho do time de Blumenau reascendeu as esperanças na construção de um estádio municipal. Uma empresa equatoriana estaria interessada em bancar a construção de uma Arena com capacidade para 30 a 40 mil torcedores. Na edição de hoje do Jornal de Santa Catarina, o companheiro Cláudio Holzer informa que nos próximos dias será apresentado um projeto de ampliação do estádio do SESI (foto) para 30 mil lugares. O estádio está localizado na saída para o sul do estado. Hoje passa por reformas para a colocação da pista sintética de atletismo, impedindo o Metropolitano de mandar lá seus jogos do atual campeonato estadual. Pode ser uma solução, mas, só a construção de uma Arena poderá dar ao futebol de Blumenau a liberdade que reivindica há décadas. Afinal o estádio é do SESI e foi construído para atender em os trabalhadores da região. Na verdade o SESI é um complexo esportivo com Ginásios, piscinas e quadras para diversos esportes.