domingo, 30 de junho de 2013

VENCEU A MELHOR

O futebol brasileiro começa a escrever uma nova página com a conquista deste domingo. Vencemos a Espanha por três a zero no novo Estádio Mário Filho, Maracanã, e conquistamos pela quarta vez a Copa das Confederações organizada pela FIFA, a terceira consecutiva. A vitória brasileira foi de méritos absolutos diante do país campeão do mundo que se rendeu ao melhor futebol praticado pela nossa seleção. Como disse o treinador Luiz Felipe Scolari após o jogo: “Estamos no caminho certo, mas ainda temos muito que percorrer para o mundial de 2014”.

Jogo
A partida mal tinha se iniciado quando Fred abriu o placar a um minuto e meio. Hulk cruzou pelo alto, a bola passou por Fred, chegou a Neymar e na sobra mesmo caído Fred de perna direita estufou as redes espanholas pela primeira vez. A “Fúria” buscou a reação, mas acabou parando na defesa brasileira que chegou a evitar com David Luiz o gol de empate após estar batido o goleiro Júlio César. O Brasil tocou a bola com objetividade até que aos 44 minutos Neymar lançou Oscar que no replay lançou Neymar. Ele com a perna esquerda fulminou o goleiro Casillas fazendo dois à zero. Logo a 1 minuto e 40 segundos do tempo final o Brasil chegaria ao seu terceiro gol em lance de Hulk com Neymar abrindo espaço para Fred vir de trás e colocar no canto esquerdo elevando a contagem para três a zero. Os espanhóis tiveram uma penalidade a seu favor cometida por Marcelo que Sérgio Ramos chutou para fora. Várias outras chances foram criadas pelas duas seleções até o apito final com destaque para o toque de bola brasileiro provocando o Olé gritado a todo pulmão pela torcida presente ao Maracanã.
Súmula
Apitou o jogo o holandês Bjorn Kuipers que expulsou Pique por conter Neymar com uma falta violenta. Assistiram a decisão 73.531 pagantes. Venceu o Brasil com Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Jadson), Fred (Jô) e Neymar. Perdeu a Espanha com Casillas; Aberloa (Azpilicueta), Piqué, Sérgio Ramos e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Mata (Navas); Fernando Torres (David Villa) e Pedro.  
Terceiro
Na decisão de terceiro lugar em jogo realizado em Salvador Itália e Uruguai empataram em dois a dois no tempo normal e mantiveram o placar na prorrogação. Nas penalidades máximas a Itália venceu por três a dois com Buffon defendendo três cobranças. Com isso a Itália terminou em terceiro e o Uruguai em quarto lugar.

RÁDIO E JORNALISMO ESPORTIVO


Não causou nenhuma surpresa a notícia de que a Rádio Capital está demitindo toda sua equipe esportiva para terceirizar o espaço de programas e transmissões esportivas para a ESPN que até Dezembro manteve uma parceria com o Grupo Estadão. Essas conversações vinham acontecendo desde o começo do ano e acabaram sendo definidas na sexta-feira. Lamento pelos profissionais que vão ficar no meio do caminho porque a ESPN pelas informações que se tem não pretende aproveitá-los. A Rádio Capital que de acordo com as pesquisas vem obtendo há muito tempo ótimos índices de audiência nunca conseguir comercializar o esporte adequadamente. Seu departamento comercial foi alterado em algumas oportunidades e os objetivos pretendidos nunca foram alcançados. De acordo com as agências de publicidade apesar da audiência a faixa de ouvintes da emissora não se enquadra para os grandes anunciantes. Eu comprovei isso. Resta saber como será agora com a vinda da ESPN e sua equipe. Aliás, duas perguntas se fazem neste instante: 1) – Será que vão conseguir comercializar o futebol com grandes anunciantes. 2) – Será mantida a audiência atual do esporte na Rádio Capital?

Tenho notado nos últimos tempos que nos sites, redações de jornais têm acontecido rodinhas de jornalistas para opinarem sobre o futebol. Isso mostra a importância que esse esporte continua tendo em nosso país. Acontece que vejo muitas opiniões de jovens jornalistas que jamais foram a um estádio de futebol; jamais estiveram em treinamentos, jamais sentiram o cheiro de Gelol, Sinhorzinho, Zig e outros óleos utilizados para a massagem dos jogadores. Confessam abertamente que assistem aos jogos pela televisão. Perdão, mas, esse tipo de opinião não pode ter muita credibilidade. O jornalista para opinar, para escrever, para falar precisa sentir ao vivo as emoções de um jogo de futebol. É por essas e outras que o jornalismo perdeu grande parte de sua credibilidade.
Está provado por “a” + “b” que os ouvintes de rádio de São Paulo querem ouvir as rádios paulistas com locutores paulistas nas transmissões esportivas e também nos programas. A formação de redes que surgiu a partir do Jornal da Manhã da Jovem Pan nos anos 70 e depois copiado pela maioria serve para os chamados “jornais falados”. Mas não serve para o futebol. Paulista quer ouvir voz paulista, carioca quer ouvir voz carioca, mineiro que ouvir voz mineira, gaúcho quer ouvir voz gaúcha. É claro que determinadas regiões do país adoram as transmissões das rádios do Rio, outras das rádios de São Paulo. Na Copa das Confederações o Sistema Globo de Rádio, leia-se Rádio Globo sentiu a necessidade de separar o joio do trigo. Em outras competições com a Copa do Mundo de 2010 os paulistas tiveram que ouvir narradores do Rio nos jogos da Seleção Brasileira. Isso não agradou aos ouvintes. Em tempo o SGR mudou sua filosofia na Rádio Globo, não na CBN que manteve o projeto anterior.
A FIFA e a televisão não admitem mas querem o rádio cada vez mais longe das coberturas esportivas e jornalísticas. Além de copiar o que o rádio sempre fez em suas transmissões esportivas, quer porque quer impor cada vez mais restrições a cobertura do rádio. Uma prova está nos horários dos jogos no Campeonato Brasileiro. Além de copiar descaradamente o que o rádio sempre fez agora tratou de pulverizar os preços dos direitos para a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Emissoras do Rio e São Paulo tiveram que desembolsar 800 mil reais pelas duas competições. Esse não é o preço final da cobertura, tem ainda o aluguel do estúdio no IBC, aluguel de móveis para o estúdio, pagamento de taxa para transmitir os jogos do estádio além do custo com hotéis, passagens aéreas e alimentação dos profissionais. E pra completar, estão proibidas veiculações de publicidade durante a transmissão dos jogos. Com certeza não está fácil para negociar as publicidades e só inseri-las antes, no intervalo e no final dos jogos. Até a televisão teve que se sujeitar a isso.
Essas cobranças começaram a partir da Copa do Mundo de 1982 na Espanha. Lembro que na Alemanha em 1974 transmiti 18 jogos ao vivo dos estádios na Jovem Pan e a emissora não teve que pagar nenhuma taxa por isso. E olha que a Copa do Mundo de 1974 na Alemanha foi a mais bem organizada em minha opinião nas quais estive. A presença do enorme número de emissoras na Copa do Mundo aumentou o “olho” da FIFA. O que na verdade mais interessa a entidade e aos que compram e revendem os direitos para a cobertura desses eventos é só a parte financeira. Claro que o dinheiro é necessário para pagar as despesas, mas também não precisam exagerar na quantidade. O pior é que fica por isso mesmo e ninguém tem interesse em buscar soluções. O jeito é ganhar mais e mais, o mais rápido possível.
Muito se tem reclamando dos horários dos jogos marcados para 19 e 19h30 quando as emissoras de rádio só transmitem pela internet. O que não dá pra aceitar é que a VOZ do BRASIL seja veiculada só pelo rádio e não seja mais flexível sua retransmissão. Uma pergunta que espero alguém do Ministério das Comunicações possa responder: Porque só o rádio precisa veicular a VOZ do BRASIL? Porque a televisão está isenta? Não seria justa a veiculação tanto no rádio como na televisão.

sábado, 29 de junho de 2013

RADIAIS, TELEVISIVAS E ESPORTIVAS

Os preços abusivos cobrados por hotéis e restaurantes durante a Copa das Confederações nas capitais brasileiras só servem para mostrar as arbitrariedades que se vê todos os dias em nosso país. Hotéis de uma rede que se instalou no Brasil há alguns anos está cobrando por um apartamento single 450 reais de diária. Antes o mesmo apartamento custava 280 reais. Isso é um assalto que se faz ao bolso do povo brasileiro. E os turistas que vem através de pacotes pagam a metade desse valor. Uma vergonha.

Outro problema sério diz respeito aos direitos que as rádios tiveram que pagar para transmitir a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Oitocentos Mil Dólares foram pagos pelas emissoras de São Paulo e do Rio. E tem ainda a taxa para cada jogo transmitido do estádio. E mesmo com todas essas despesas a FIFA não permite a veiculação de textos de publicidade durante a realização dos jogos nem na televisão, nem no rádio. Cabe a pergunta: E o anunciante como fica?. O correto seria as emissoras de rádio do Brasil não comprarem os direitos e ignorarem as competições. Mas, como sempre tem alguém que atravessa a letra da música isso jamais acontecerá no Brasil. Os anunciantes estão dando uma de trouxas pagando caro por um evento que não tem seus comerciais veiculados durante os jogos. Isso de colocar a publicidade antes, no intervalo e no final dos jogos apenas “mascara” o problema.
A decisão de domingo no Maracanã entre Brasil e Espanha era o que mais se esperava. A única vez que os dois se enfrentaram no Maracanã foi na Copa do Mundo de 1950. Na época com um time maravilhoso que perdeu a final para o Uruguai o Brasil goleou a Espanha por seis a um em 13 de Julho no local do jogo de domingo. Até aqui foram oito (8) jogos com quatro (4) vitórias do Brasil, dois (2) empates e duas (2) derrotas. Brasil e Espanha se enfrentaram pela última vez em 13 de novembro de 1999 em Vigo empatando em zero a zero.

Errar é humano. Não reconhecer o erro é burrice. O que determinadas figuras falam na televisão e no rádio e depois culpam os outros é uma grandeza. Reconhecer o erro não faz parte da filosofia de determinados elementos. Mentem a vida inteira, prejudicam companheiros e continuam se achando a “última bolacha” do pacote. Todos nós erramos, mas, a vaidade que passa pela cabeça de certas pessoas impede o reconhecimento dos erros. E as mentiras vão se avolumando. É o tal negócio: “Pau que nasce torno não tem jeito, morre torto”.

O futebol brasileiro volta pra valer na próxima semana com seus campeonatos e o confronto Corinthians e São Paulo pela decisão da Recopa Sul-Americana. Os clubes buscaram se reforçar com alguns jogadores conhecidos e de qualidade e outros totalmente desconhecidos do grande público. O destino de jogadores que estão a serviço da Seleção Brasileira também pode mudar no segundo semestre. Uma vitória brasileira sobre a Espanha com certeza abrirá o mercado para muitos profissionais. O primeiro jogo São Paulo e Corinthians será na quarta-feira (3) no Morumbi e o jogo de volta dia 17 no Pacaembu.

A televisão esportiva a cabo do Brasil tá se virando mais que “charuto em boca de bêbado” neste período de realização da Copa das Confederações. Até o amistoso entre Taubaté e reservas do Coritiba que aconteceu na quinta-feira (27) no Estádio Joaquim de Moraes no Vale do Paraíba foi transmitido ao vivo. O Coritiba venceu por um a zero. Ainda bem que estão transmitindo jogos de futebol porque alguns esportes que são colocados na telinha que não tem nenhum interesse para os brasileiros.
A Confraria da Bola estará reunida novamente na próxima segunda-feira no Restaurante Cascatinha em Curitiba. O encontro idealizado pelo Capitão Hidalgo homenageou nos últimos meses homens da imprensa e do esporte com a entrega de cartões de prata. Para o encontro de segunda-feira estava programada a presença do ex-zagueiro Oberdan Vilaín que reside em Florianópolis. Oberdan ainda não confirmou se vai comparecer segundo a assessoria do evento. Mas lá com certeza além do Capitão Hidalgo, Dreyer, Aladim, Renatinho, Sidnei Bottini, Marinho Buschineck, jornalistas e amigos do esporte marcarão presença. O evento começa às 19 horas no Restaurante Cascatinha, um dos mais antigos de Santa Felicidade. Vá prestigiar.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ESTARIA A "FÚRIA" EM DECLÍNIO?

Não duvido da qualidade dos jogadores espanhóis e de sua seleção que depois da pífia presença na Copa do Mundo de 1982 que sediou galgou os degraus até chegar à escada da fama. Como em tudo na vida há um começo, meio e fim a dúvida cabe: estaria a “Fúria” na fase descendente a chamada “virada de fio”? Ou por ter sido um confronto contra um adversário tradicional e sempre difícil a Espanha teve maior cautela?. Quem poderia explicar seriam os próprios espanhóis. Fica a dúvida com relação ao adversário do Brasil na final da Copa das Confederações. É claro que não se pode dizer que o Brasil seja o favorito, porque não é. Nossa seleção é um time em formação que aos poucos começa a apresentar resultados positivos, mas tem ainda um longo caminho para chegar aos seus objetivos. O que chamou atenção no time do experiente Vicente Del Bosque foi à falta de agressividade e objetividade de outros tempos. Fernando Torres é daqueles artilheiros que se encontra em muitos times e seleções. Tem seus altos e baixos. Iniesta e Xavi as grandes peças da equipe parecem cansados e preocupados com a qualidade dos demais companheiros que não seguem os seus passos. Fica para mim a expectativa pela decisão de domingo. Nada de ufanismo, nada de “já ganhou” porque até agora não ganhamos nada. Que o diga o último ranking da FIFA que colocou o Brasil em vigésimo segundo lugar. É isso aí.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A FINAL ESPERADA!

Imagens FIFA
Brasil e Espanha vão decidir domingo a 9ª. Copa das Confederações às 19 horas no Estádio Mário Filho, Maracanã, no Rio de Janeiro. Tudo por conta da vitória da Espanha esta tarde – começo de noite – sobre a Itália no Estádio Castelão em Fortaleza. O jogo que teve maior domínio dos espanhóis com 54% de posse de bola contra 46 dos italianos. A Itália chutou seis bolas ao gol contra cinco. Jogo de muita pegada que terminou em zero a zero nos tempo normal e também na prorrogação. Na cobrança de penalidades máximas a Espanha marcou sete vezes contra seis da Itália.

Súmula
Cobraram as penalidades e marcaram para a Espanha, Xavi, Iniesta, Piqué, Sérgio Ramos, Mata, Busquets e Navas. Para a Itália anotaram Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e Montolivo. O zagueiro Bonucci chutou fora a sétima cobrança italiana. Dirigiu a partida o britânico Howard Webb. O jogo recebeu 56.083 torcedores. Venceu a Espanha com Casillas; Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos e Jordi Alba; Xavi, Busquets e Inesta; Pedro (Mata); Fernando Torres (Martinez) e Davi Silva (Navas). A Itália utilizou: Buffon: Maggio, Barzagli (Montolivo), Bonucci e Chiellini; Marchisio (Aquilani), Pirlo, De Rossi e Candreva; Gilardino (Giovinco) e Giaccherini.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

BRASIL VAI A DECIDIR

Gol de Paulinho - Imagens FIFA
A Seleção Brasileira mostrou muita garra e determinação na vitória desta tarde no Mineirão por dois a um sobre o Uruguai que lhe dá o direito a decidir no domingo a 9ª. Copa das Confederações. E convenhamos seria uma tremenda injustiça se a vitória não fosse brasileira. As estatísticas da FIFA mostram que tivemos 64% de posse da bola contra 36% dos uruguaios. Chutamos 10 bolas ao gol adversário contra três dos nossos adversários. Cometemos 12 faltas contra 24 da Celeste Olímpica. Fator determinante para a vitória brasileira foi o pênalti defendido pelo goleiro Júlio César logo no começo da partida. Os uruguaios sentiram o impacto permitindo que o Brasil colocasse em prática sua forma de jogar. O goleiro foi escolhido pela FIFA como o melhor da partida.

O jogo
Ao contrário dos jogos anteriores não foi o Brasil que iniciou sufocando o adversário. O Uruguai usou a tática brasileira marcando sob pressão e pressionando até conseguir um pênalti muito bem marcado e que cobrado por Diego Forlán foi defendido por Júlio César. Nossa seleção só colocou a bola no chão a partir dos 15 minutos. A partir daí tentou impor seu estilo de jogo apesar da forte marcação dos uruguaios e as constantes faltas. Nossos atacantes estavam mal de pontaria até que aos 41 minutos Paulinho lançou Neymar que entrando na diagonal mesmo pressionado tentou encobriu o goleiro Muslera que ao defender parcialmente permitiu que o rebote chegasse aos pés de Fred. Meio desajeitado ele chutou de bate-pronto para abrir o placar. No começo da fase final numa falha incrível de sua zaga o Brasil permitiu que Cavani empatasse aos 3 minutos. O Brasil não se desesperou e foi criando situações que paravam nas mãos de Muslera. Quando já se acreditava numa possível prorrogação surgiu o gol da vitória aos 41 minutos. Neymar cobrou escanteio na ponta esquerda com Paulinho aparecendo livre no segundo poste para marcar de cabeça e classificar o Brasil para a final da competição.
Súmula
Dirigiu a partida o chileno Enrique Osses apesar das declarações de Diego Lugano na véspera da partida foi muito bem. O jogo no Mineirão foi presenciado por 57.483 pessoas. Venceu o Brasil com Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Bernard), Neymar (Dante) e Fred. Perdeu o Uruguai de Muslera; Maxi Pereira, Diego Lugano, Diego Godín e Cáceres; Arévalo, Cavani e González (Gargano); Luis Suárez e Diego Forlán.

terça-feira, 25 de junho de 2013

MÉXICO O MAIS PRESTIGIADO

México 1 x 2 Itália (73.123 pagantes)
Encerrada a Fase de Grupos da 9ª. Copa das Confederações os números mostram que a presença do torcedor em jogos da Seleção Brasileira não foi o melhor. Ficamos com o segundo melhor público. Quem levou mais torcedores ao estádio foi a Seleção do México desclassificada na primeira fase. O maior público foi registrado na partida Itália 2 x 1 México com 73.123 pagantes no Maracanã. Os cariocas provaram mais uma vez que são os torcedores mais fiéis do futebol brasileiro.

Por estádio

Em duas partidas no Estádio Mário Filho, Maracanã, compareceram 148.929 pagantes, média de 74.464 torcedores/jogo. O segundo melhor foi o público que presenciou os dois jogos no Castelão em Fortaleza. Lá compareceram 109.067 torcedores, média de 54.533 por jogo. O menor número de torcedores foi registrado na Arena Pernambuco com 62.576 pagantes, média de 31.268 por partida. No Mineirão foram 72.877 pagantes, média de 36.438. Em Salvador compareceram 75.643 torcedores, média de 37.821 pagantes. Em Brasília foi realizada a partida Brasil 3 x 0 Japão, na abertura da Copa com 67.423 torcedores.  

Números
No Grupo “A” da qual participaram Brasil, Itália, México e Japão o público presente nos seis jogos foi da ordem de 333.403 pagantes. Média de 56.237 torcedores por partida. No Grupo “B” que contou com Espanha, Uruguai, Nigéria e Taiti prestigiaram os jogos 233.777 torcedores. Média de 38.896 por jogo.
Os melhores

Quem ficou com a melhor fatia do bolo foi o México que levou 183.617 torcedores aos seus jogos: 73.123 contra a Itália, 50.791 diante do Brasil e 52.690 frente ao Japão. Média de 61.208 por jogo. Em segundo ficou o Brasil com 174.101 torcedores em suas três partidas: 67.423 contra o Japão, 50.791 diante do México e 48.874 frente à Itália. Média de 58.033 por partida. Em terceiro a Espanha com 164.774. Foram 41.705 contra o Uruguai, 71.806 diante do Taiti e 51.623 no jogo com a Nigéria. Média de 54.922 por jogo. A Itália teve o quarto melhor com 160.426. Assistiram seus jogos 73.123 contra o México, 40.489 diante do Japão e 48.874 frente o Brasil, média de 53.475 torcedores. (*)

(*) Números oficiais publicados no site da FIFA.

PASSEATA NO INTERIOR



segunda-feira, 24 de junho de 2013

O ALERTA FOI DADO!

O “já ganhou, já ganhou” passa bem longe da filosofia de Luís Felipe Scolari treinador da Seleção Brasileira as vésperas de enfrentarmos o Uruguai pelas semifinais da Copa das Confederações. "O Brasil chega pronto para a semifinal da Copa das Confederações, mas ainda não está pronto para uma série de situações que vamos viver no Mundial”. Felipão medindo bem suas palavras para, também, não diminuir os feitos de sua equipe antes de enfrentar o Uruguai na semifinal da Copa das Confederações, na quarta-feira, no Mineirão. E concluiu "Estamos com uma boa qualidade técnica, temos a parte tática razoavelmente bem delineada e uma confiança muito boa entre eles. Ainda falta muito, mas estamos no caminho certo", concluiu o treinador. Está correto em suas afirmações o nosso técnico. Já há muito “oba, oba” em cima de Neymar e seus companheiros. A equipe brasileira começa a ganhar uma forma coletiva de atuar. O que não pode acontecer é depender só de um ou outro jogador. Todos precisam participar, se agrupar e jogar o futebol coletivo. As variações vistas nos jogos são importantes. Porém não podemos comemorar o que ainda não aconteceu. O futebol do Brasil em termos de seleção começa a recuperar o terreno perdido desde a Copa da África do Sul, mas está muito longe da realidade. Parabéns a Luís Felipe Scolari pelo que tem dito aos jornalistas e com certeza aos seus comandados. É isso aí.

domingo, 23 de junho de 2013

SEMIFINAIS DEFINIDAS

Imagem FIFA
Neste domingo duas goleadas definiram os adversários de Brasil e Itália nas semifinais da 9ª. Copa das Confederações. A Espanha passou pela Nigéria e como se esperava o Uruguai aplicou outra goleada histórica no Taiti. Semifinais serão jogadas na quarta e quinta-feira por quatro países que já foram campeões mundiais: Brasil, Espanha, Itália e Uruguai.

De três

Jogando no Castelão em Fortaleza a Espanha derrotou a Nigéria por três a zero e confirmou 100% de aproveitamento na primeira fase a exemplo do Brasil. Alba (2) e Fernando Torres marcaram os gols da vitória espanhola. O jogo foi apitado por Joel Aguilar de El Salvador. Venceu a Espanha com Valdés; Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos e Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Fàbregas (David Silva); Pedro (David Villa) e Soldado (Torres). A Nigéria despediu-se de Enyema; Ambrose, Oboabona, Omeruo (Egwuekwe) e Echiejile; Ogude, Mba (Ogu) e Mikel; Akpala (Muhammad), Musa e Ideye.

De oito
Imagem FIFA
Na Arena Pernambuco o Uruguai com time reserva enfiou oito gols a zero na seleção do Taiti. Hernandez (4), Diego Perez, Lodeiro e Luís Suarez marcaram os gols. Dirigiu o jogo o português Pedro Proença que deu cartão vermelho para o zagueiro Scotti do Uruguai após este perder uma penalidade máxima.  Presenciaram a partida 20.047 torcedores. Ganhou o Uruguai de Martin Silva; Matías Aguirregaray, Coates, Scotti e Álvaro Pereira; Diego Pérez, Gargano, Eguren, Gastón Ramírez (Luis Suárez) e Lodeiro; Hernández. O Taiti que tomou 24 gols em três jogos e marcou um utilizou Meriel; Aitamai (Lemaire), Ludivion, Vallar, Jonathan Tehau e Simon; Lorenzo Tehau (Atani), Caroine, Varihua e Chong-Hue; Hnanyine (Tihoni).  
Semifinais

Teremos na quarta-feira (26) às 16 horas jogarão Brasil e Uruguai no Estádio do Mineirão. Na quinta-feira (27) se enfrentarão no Castelão em Fortaleza, Espanha e Itália.

RADIAIS, TELEVISIVAS E ESPORTIVAS

Ronaldo, o Fenômeno afirmou ontem que aceita ser preso se for comprovado que tenha recebido qualquer dinheiro do COL e da Copa das Confederações. Em entrevista ao site IG ele declarou "Como membro do Comitê estou a favor dos protestos e nego qualquer benefício financeiro em estar ligado a organização da Copa. Quero ser preso se provarem. A FIFA e o COL não tem absolutamente nada a ver com a roubalheira em nosso pais", finalizou. 

Em recuperação de uma cirurgia bem sucedida o eclético Orlando Duarte está comentando os jogos do Brasil na Copa das Confederações como convidado da Rádio Nacional. É disso que o rádio precisa. Profissionais gabaritados para analisar o futebol e só preocupados com o futebol e não com estatísticas e meias palavras. O rádio esportivo agradece pelo seu retorno Orlando.

Oswaldo Bachin Junior, o moço de Santa Barbara D´Oeste (como diria o saudoso Fiori Gigliotti) com quem convivi por ano e meio nas transmissões do SPORTV e Première FC finalmente teve seu trabalho reconhecido depois de seis anos. Deixa de ser agora freelance para se tornar em funcionário da emissora. Fico muito feliz Bachin e tenho a certeza do sucesso e reconhecimento pelas suas narrações.

Muitas reclamações estão sendo anotadas sobre os problemas existentes nos estádios onde acontecem os jogos da Copa das Confederações. Tem estádio em que o trabalho da imprensa está sendo dificultado por falta de energia elétrica. Isso além dos problemas relacionados às manifestações nos dias dos jogos está repercutindo muito mal no exterior.
Essa de parar, cancelar a Copa das Confederações não passa de sensacionalismo que a imprensa continua utilizando em seus noticiários. Quem escreve sobre isso não tem ideia das consequências que a paralização do evento poderia causar ainda mais ao governo brasileiro.
Os números do Ibope nas transmissões do rádio esportivo de São Paulo está sendo colocado em dúvida cada dia, mais e mais. Dois exemplos disso são as emissoras que aparecem pontuando nos primeiros lugares da audiência que juntada trimestralmente é divulgada mensalmente. A FM105 de Jundiaí apontada com líder absoluta não está transmitindo a Copa das Confederações. Tudo leva a crer que o problema seja financeiro. Não conseguiu vender as publicidades necessárias para bancar o evento. Consta que na última Copa do Mundo mesmo tendo adquirido os direitos a emissora transmitiu todos os jogos aqui mesmo do Brasil. Outra que segue nessa mesma esteira é a Rádio Capital. Não conseguiu vender seu futebol este ano e acabou aceitando uma parceria para retransmitir a Rádio Tupi do Rio. A emissora carioca é líder em seu estado, mas, desculpem em São Paulo não tem o aceite do ouvinte. As agências pelo que se sabe programam as publicidades sempre para que está liderando. Será que o Ibope mostra realmente os números verdadeiros nas pesquisas ou estariam as agências equivocadas na distribuição das publicidades? 

Ainda sobre a Copa das Confederações e a cobertura do rádio. As tradicionais Jovem Pan e Bandeirantes estão representadas nos jogos da seleção apenas pelos seus repórteres Márcio Spímpolo e Leandro Quesada. A Transamérica e a Globo compareceram nos três jogos iniciais com seus narradores nos estádios. A única emissora brasileira que comprou os direitos para transmitir todos os jogos ao vivo (dos estádios) é a Miracema de Tocantins que comanda a Rede Nossa Copa.
 
A bagunça começa a ser estabelecida no Campeonato Brasileiro. A CBF além de mudar datas e horários de vários jogos para atender interesses agora está permitindo que clubes cumpram jogos no exterior em meio à disputa. Com isso os compromissos desses clubes são antecipados os transferidos de suas datas originais. Faltam mesmo seriedade e credibilidade no futebol brasileiro e depois querem que o público prestigie.
A última: Conhecido repórter que passou pela emissora confidenciou ao grande plantão esportivo Domingos Machado que a Rádio Record quer voltar com o futebol. Seria importante para que não se continue a desperdiçar as potentes ondas médias e curtas da emissora. Já ouvi esse papo pessoalmente em Maio de 2012 quando estive reunido com o atual diretor da emissora. À volta a programação comercial com jornalismo e esporte estava na dependência de uma autorização dos responsáveis pela emissora. Já se passaram 13 meses e nada foi confirmado.

sábado, 22 de junho de 2013

BRASIL VENCE A ITÁLIA

Sem ufanismo, sem exageros, a vitória sobre a Itália por quatro a dois esta tarde na Fonte Nova em Salvador, reacendeu as esperanças brasileiras com relação a nossa seleção. Foi uma vitória para confirmar 100% de aproveitamento nesta primeira fase da Copa das Confederações. Brasil e Itália fizeram um jogo de muita pegada e de grandes emoções. O Brasil terminou com 9 pontos ganhos seguido da Itália com 6, México 3 e Japão sem pontuar.

Jogo
Nossa seleção começou como uma avalanche e já nos primeiros instantes da partida esteve por marcar. A pressão brasileira só teve o primeiro grito de gol aos 46 minutos do primeiro tempo com Dante marcando. O gol foi irregular. Na cobrança da falta de Neymar a bola foi desviada por Fred que estava adiantado (impedido). No rebote de Buffon o zagueiro Dante que havia entrado no lugar de David Luís que se contundiu acabou marcando. No segundo tempo a Itália chegou ao empate aos 6 minutos com Giaccherini, um belo gol por sinal. O desempate brasileiro ocorreu com Neymar cobrando de forma sensacional uma falta aos 10 minutos. O terceiro viria com Fred aos 21 minutos após lançamento de Marcelo. Os italianos não se deram por vencidos e voltaram a marcar aos 26 com Chiellini. Antes da consumação do gol o árbitro havia marcado uma penalidade máxima cometida em Balotelli. Como a jogada seguiu e o gol aconteceu ele validou. A Azurra forçou bastante a partir deste gol e a trave salvou o Brasil. Aos 44 minutos a seleção liquidou a fatura. Jogada de Bernard pela esquerda lançando a Marcelo que chutou no canto direito. Buffon defendeu parcialmente e no rebote lá estava Fred para completar.
Súmula
Com arbitragem de Irmatov Ravshan do Uzbequistão, 48.874 torcedores assistiram a vitória brasileira. O time orientado por Luís Felipe Scolari utilizou Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luís (Dante) e Marcelo; Luiz Gustavo, Hernanes e Oscar; Hulk (Fernando), Fred e Neymar (Bernard). Perdeu a Itália de Buffon: Abate (Maggio), Chiellini, Candreva, Bonucchi e De Sciglio; Diamanti (El Shaarawy), Montolivo (Giaccherini) e Marchisio; Aquilani e Balotelli.
De México
Os astecas se despediram da Copa das Confederações derrotando o Japão por dois a um no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte. Hernandez fez os gols do selecionado mexicano, Okazaki descontou. Apitou Félix Brich da Alemanha. Assistiram ao jogo 52.690 torcedores.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

URUGUAI PERTO DAS SEMIFINAIS

Depois de perder na estreia para a Espanha o Uruguai se reabilitou hoje na Copa das Confederações ao derrotar a Nigéria por dois a um no Estádio da Fonte Nova em Salvador. Vai definir sua classificação no domingo enfrentando o Haiti às 16 horas na Arena Pernambuco. Na verdade só uma zebra muito grande, tipo zebra elefante, poderá evitar a classificação uruguaia.

Súmula
Os gols foram marcados por Diego Lugano aos 19 minutos de jogo. Os nigerianos empataram aos 37 com Mikel. O gol da vitória aconteceu aos 4 minutos do tempo final com um golaço de Diego Forlán. Dirigiu o jogo o holandês Bjorn Kuipers. O jogo foi presenciado por 26.769 torcedores, o menor público na Copa das Confederações. Venceu o Uruguai com Muslera; Godín, Diego Lugano, Cáceres e Maximiliano Pereira; Arévalo Ríos, Cristian Rodríguez (Alvaro Pereira), Álvaro Gonzales e Diego Forlán; Luís Suárez (Coates) e Cavani. Perdeu a Nigéria de Enyeama; Ambrose, Oboabona, Omeruo e Echiejile; Ogude, Mikel, Ogu (Mba) e Ideye (Akpala); Musa e Oduamadi (Babatundie).

GOLEADA HISTÓRICA

Imagens da FIFA
O que se esperava acabou confirmado esta tarde no Estádio do Maracanã. Mesmo com time reserva a Espanha goleou o incipiente selecionado do Taiti por dez (10) gols a zero (0). Foi o maior placar registrado até hoje nessa competição. O jogo fez parte da segunda rodada do Grupo "B" da Copa das Confederações.

Súmula
Os gols foram marcados por Fernando Torres (4), David Villa (3), David Silva (2) e Mata. A Espanha ainda desperdiçou uma penalidade máxima com Fernando Torres no segundo tempo. Dirigiu o jogo o argelino Djamel Haimoudi. O Maracanã recebeu segundo a FIFA 71.806 pagantes. Venceu a Espanha e antecipou classificação para as semifinais com Reina; Azpilicueta, Albiol, Ramos (Jesus Navas) e Monreal; Cazorla (Iniesta), Javi Martínez, David Silva, Juan Mata (Fábregas); Torres e David Villa.  O Taiti perdeu de Roche; Ludivion, Vallar e Jonathan Tehau; Lemaire (Vero), Bourebare (Lorenzo Tehau), Caroine e Aitamai; Vahirua, Chong-Hue e Alvin Tehau (Teaonui Tehau).


quarta-feira, 19 de junho de 2013

BRASIL E ITÁLIA CLASSIFICADOS

Num belo jogo de sete gols – talvez o melhor da Copa – a Itália encontrou grandes dificuldades para vencer o Japão na Arena Pernambuco por quatro a três pelo Grupo "A". Com isso Brasil e Itália garantiram com uma rodada de antecipação a classificação para as semifinais. Foi um jogaço que Itália e Japão proporcionaram. Além dos sete gols muitas outras chances foram criadas. Jogo franco e aberto que não se vê com muita constância nos dias de hoje.

Jogo
O Japão começou surpreendo a Itália e foi logo fazendo dois gols. O primeiro com Honda cobrando penalidade máxima aos 22 minutos. O segundo surgiu aos 35 com Kagawa. A Itália reagiu e descontou De Rossi aos 42 marcando de cabeça. Aos 4 minutos do segundo tempo Uchida marcou contra o gol do empate italiano. O desempate veio com Balotelli cobrando penalidade máxima aos 7 minutos. O Japão não desistiu e voltou a empatar aos 23 minutos com Okasaki marcando de cabeça. Aos 40 minutos Giovinco voltou a desempatar marcando o quarto gol que deu a vitória a Itália.
Súmula

No apito esteve Diego Abal da Argentina. Assistiram ao jogo 40.489 pagantes. Jogou a Itália com Buffon; Maggio (Abate), Chiellini, De Siglio e Montolivo; Pirlo, Giaccherini (Marchisio), De Rossi e Barzagli; Aquilani (Giovinco) e Balotelli. O Japão teve Kawashima; Yoshida, Nagatono, Uchida (Sakai) e Kendo; Konno, Honda, Hasebe (Nakamura) e Kagawa; Okasaki e Maeda (Havennar).

JOGAMOS PRO GASTO!

Vencemos o México esta tarde em Fortaleza por dois a zero pela segunda rodada do Grupo “A” da Copa das Confederações. Vitória importante com a ressalva de que o Brasil ainda tem muito que progredir.

Jogo
Começamos bem a partida e aos 9 minutos chegamos ao primeiro gol, aliás, um golaço de Neymar. Jogamos bem os primeiros 20 minutos e depois permitimos que o México criasse ações de perigo e passasse e dominar o jogo. Nossos laterais apoiaram muito em contraposição o Brasil permitiu que o México chegasse sempre com perigo à linha de fundo. O segundo tempo repetiu o primeiro e os mexicanos só não marcaram por falta exclusiva de um “matador”. E já nos acréscimos aos 47 minutos em brilhante jogada de Neymar o Brasil liquidou a fatura com Jô. E foi só. Ainda precisamos melhorar muito o passe, o posicionamento dos zagueiros e chutar mais e com precisão.
Súmula

Apitou o britânico Howard Webb. Assistiram à partida 50.791 torcedores. Venceu o Brasil de Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Lucas), Fred (Jô) e Neymar. O México teve Corona; Rodriguez, Flores (Herrera), Mier e Salcido; Torrado (Jimenez), Guardado, Moreno e Torres (Barrera); Hernandez e Giovanni dos Santos.  
Estatística
A FIFA divulgou a estatística do jogo: O Brasil chutou doze (12) vezes contra oito (8), sendo sete (7) ao gol contra quatro (4). Cometemos vinte e quatro (24) faltas contra dezessete (17). Cometemos cinco (5) escanteios contra sete (7).  Nossos jogadores estiveram impedidos três (3) vezes contra nenhum do México. Tomamos dois (2) cartões amarelos (Thiago Silva e Daniel Alves), o México sofreu três (3).  O Brasil teve 51% de posse de bola contra 49% do México.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

JOGO SEM SURPRESA

Está fechada a primeira rodada da Copa das Confederações também no Grupo “B” com a goleada imposta pela Nigéria esta tarde em Belo Horizonte. Pois seis a um os nigerianos derrotaram o Taiti.

Súmula
Os gols foram marcados por Echiejile (3), Oduamadi (2) e Jonathan Tehau contra. O mesmo jogador fez o gol do Taiti. Dirigiu a partida o salvadorenho Joel Aguilar. Presentes ao Estádio do Mineirão 20.187 pagantes. Venceu a Nigéria com Enyeama; Ambrose, Oboabona, Omeruo (Egwuekwe) e Echiejile; Ogude, Obi Mikel e Mba (Ogu); Oduamadi, Musa e Ujah (Ideye). O Taiti teve Samin; Ludivion, Vallar (Faatiarau) e Jonathan Tehau; Simon (Lemaire), Bourebare, Caroline e Atramai; Vaira (Atane), Chong-Huey e Alvin Tchau
Classificação
No Grupo “B” Nigéria e Espanha somam três pontos ganhos. A Nigéria está na frente com saldo de cinco gols contra um da Espanha. Em terceiro Uruguai com zero ponto, saldo negativo de um gol e em último o Taiti também sem somar pontos e saldo negativo de cinco gols.

Próximos jogos
A segunda rodada da 9ª. Copa das Confederações terá duas partidas pelo Grupo “A” na quarta-feira. Às 16 horas jogarão Brasil e México no Castelão em Fortaleza e às 19 horas Itália e Japão na Arena Pernambuco. Na quinta-feira (20) também serão realizadas duas partidas pelo Grupo “B”. Às 16 horas Espanha e Taiti no Maracanã e às 19 horas Nigéria vs. Uruguai na Fonte Nova em Salvador.

Público
Nos quatro jogos iniciais da competição, segundo dados da FIFA, compareceram 202.538 torcedores. Média de 50.639 torcedores por partida. O melhor público foi em Itália 2 x 1 México no domingo no Maracanã com 73.123 torcedores. O menor foi registrado hoje em Nigéria 6 x 1 Taiti no Mineirão com 20.187. A estreia brasileira no Estádio Nacional Mané Garrincha teve 67.423 torcedores e Espanha 2 x 1 Uruguai na Arena Pernambuco tivemos 41.705 presentes.

domingo, 16 de junho de 2013

ITÁLIA E ESPANHA CONFIRMARAM

Gol de Pirlo. Imagens cedidas pela FIFA
Neste domingo a Copa das Confederações teve resultados previsíveis nas partidas realizadas no Maracanã e na Arena Pernambuco. Itália e Espanha confirmaram o que deles se esperava.

Melhor postura
No Grupo “A” vitória da Itália sobre o México por dois a um em partida que teve mais qualidade no primeiro tempo quando houve empate em um gol. Pirlo cobrando falta em estilo bem brasileiro abriu o placar aos 27 minutos. O empate veio com Hernandez cobrando penalidade máxima. No segundo tempo o oportunismo de Balotelli definiu a partida aos 33 da fase final. Apitou o chileno Enrique Osses. Maracanã recebeu 73.123 pagantes. Venceu a Itália com Buffon; Abate Chiellini, De Siglio e Barzagli; Marchisio (Cerci), Pirlo, De Rossi, Montolivo; Giaccherini (Aquilani) e Balotelli (Gilardino).  O México perdeu de Corona; Flores , Rodriguez, Moreno e Salcido; Torrado, Aquino (Mier), Guardado e Zavala (Gimenez); Hernandez e Giovanni dos Santos.
Na frente

Sérgio Ramos e Pedro comemorando primeiro gol
da Espanha. Imagens cedidas pela FIFA
A Espanha provou na Arena Pernambuco porque é considerada uma das favoritas para conquistar a Copa das Confederações ao derrotar o Uruguai na abertura do Grupo “B” por dois a um. Pedro com desvio de Lugano abriu o placar aos 20 minutos fez o primeiro gol hispânico. Aos 32 Roberto Soldado ampliou. Aos 43 do segundo tempo o Uruguai descontou com Luís Suarez cobrando com perfeição uma falta. Dirigiu a partida o japonês Yuichi Nishimura. Assistiram à partida segundo a FIFA, 41.705 torcedores. Ganhou a Espanha com Casillas; Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos e Alba; Busquet, Fábregas (Carzola), Xavi (Martinez) e Iniesta; Roberto Soldado e Pedro (Mata). O Uruguai perdeu de Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Diego Godin e Cáceres; Rodriguez, Ramirez (Gonzalez), Cavani e Gargano (Lodeiro); Diego Perez (Diego Forlán) e Luís Suarez.

RADIAS, TELEVISIVAS E ESPORTIVAS

Aconteceu o que eu tinha previsto em relação à presença do torcedor nos jogos da Copa das Confederações. Com capacidade para 70.064 espectadores o Estádio Nacional Mané Garrincha recebeu pouco mais de 50 mil. E olha que foi o jogo de abertura e estreia da Seleção Brasileira. Falta dinheiro ao povo, falta futebol a seleção. Esses dois ingredientes são os responsáveis e serão com certeza nesta competição e na Copa do Mundo. Brasil não é EUA e muito menos Alemanha, França, Inglaterra onde os estádios em competições internacionais sempre recebem lotação total. O preço do ingresso é um dos fatores o outro é nossa seleção da qual o povo brasileiro ainda não confia totalmente.

(*) Atualizando: foram anunciados 67.423 pagantes no jogo de ontem. Alguém está mentindo. Viu-se muito espaço em todos os setores do estádio e sua capacidade anunciada é de 70.64 lugares. Então não poderia ter 67.423 presentes. Talvez tivessem vendido esse número de ingressos, mas o público não passou de 50 e poucos mil presentes.

A televisão esportiva do Brasil tem repórteres, comentaristas e narradores com bom trânsito junto à direção de suas emissoras. É isso que se deduz, pois o que se vê também é uma falta de qualidade incrível. Apresentadores de programas na abertura da Copa das Confederações e durante o jogo Brasil e Japão mostraram que não é só o futebol brasileiro que está carente.
Vocês já devem ter notado que determinados treinadores adoram aparecer na telinha com gestos e mais gestos durante os jogos. Já teve treinador que ficou pelo menos 70% dos jogos em pé a beira do gramado tentando passar instruções ou fazendo de conta. Conversei com ex-jogadores e alguns em atividade e estes confirmaram a opinião que sempre tive: a) - com o barulho da torcida não dá para ouvir as instruções passadas a beira do gramado; b) – mesmo que as orientações cheguem aos ouvidos dos jogadores nem todos colocam em prática; c) – Ronaldo agora travestido de comentarista disse que instruções passadas por treinadores que chegaram ao seu ouvido jamais foram cumpridas. Acho nisso tudo que os treinadores perdem tempo e até irritam os atletas durante o jogo além de ficarem roucos. O que precisa acontecer é uma preparação e orientação mais qualificada durante os treinos e correções no intervalo dos jogos. O resto é papagaiada que não leva a nada.

Emissoras de rádio que compraram os direitos para transmitir a Copa das Confederações só estiveram com repórter no Estádio Nacional Mané Garrincha em Brasília. Quem já gastou uma grana preta para ter o direito de transmitir os jogos deveria fazer um esforço maior para colocar pelo menos seus narradores no estádio. Isso depõe e tira cada vez mais o crédito que um dia as emissoras de rádio conquistaram. O duro é ouvir o narrador abrindo a transmissão dizendo estar no estádio e depois de algum tempo ao chamar o repórter perguntar: Como está o comportamento do público aí no estádio. O que se engana as emissoras que estão em rede é uma grandeza. Participam de transmissões feitas no tubão. Uma vergonha!
A Jovem Pan que em 2002 por não concordar com o valor exigido pelos direitos da Copa do Mundo do Japão e Coréia colocou seus profissionais e convidados nos estúdios para comentar o que a televisão mostrava, hoje tem seguidores. A Rádio Estadão que pretendia inovar esqueceu-se de que sua inovação já havia ocorrido 11 anos antes na Jovem Pan. E agora na Copa das Confederações ouvi ontem a mesma filosofia sendo adotada por outras emissoras. Por isso um amigo quando me telefona diz: “o que vocês faziam nos anos 70,80 e 90 ninguém faz mais e nem fará”. Muito triste tudo isso.  

A Seleção Brasileira venceu o primeiro jogo, mas, convenhamos não foi nenhuma Brastemp. Já vencemos o Japão em várias ocasiões por três a zero como em Liverpool em 1995 pela Copa Umbro e no amistoso de 1997 em Osaka. A diferença daquelas equipes é muito grande. O que não dá para entender é como mandante de um jogo com jogadores melhor qualificados o Brasil não saiba impor seu estilo de jogo. Estamos sempre entrando na correria dos adversários. A bola sai da nossa defesa para o ataque e volta muito rapidamente. Parece jogo de ping-pong. Tenho a certeza que não é isso que Luiz Felipe Scolari está tentando passar aos jogadores.
Outra coisa que a televisão mostrou ontem e já em outros jogos é na chegada das equipes ao estádio. As novas tecnologias que tomaram conta dos jogadores vão além do inimaginável. O que se vê no desembarque são jogadores com enormes fones curtindo músicas e talvez ouvindo até as emissoras para saber o que estão falando. Falta aos jovens atletas a chamada “concentração” antes de um jogo de futebol. Tá certo que o jogador deve relaxar, mas ouvir música e ainda ficar falando ao celular com certeza não o deixa focado só na atividade que logo em seguida irá exercer.
E pra finalizar: Lamentável o gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha. É verdade que ocorreram apresentações na abertura em cima do gramado coberto por um material especial. Lembro que quando as obras do estádio estavam chegando ao final a grande preocupação passou a ser o gramado. As informações vão além. Depois de encerrada a Copa das Confederações o gramado será totalmente retirado para a colocação de outro. Uma obra que está orçada em mais de quatro milhões de reais. Pelo visto dinheiro é o que não falta!

sábado, 15 de junho de 2013

BRASIL VENCE NA ESTREIA


Começou a 9ª. Copa das Confederações com manifestações no entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha desde as primeiras horas da manhã. Tudo por conta dos valores gastos na construção desse e demais estádios. Depois uma bonita festa marcou a abertura com a presença de 50 mil pessoas o Brasil derrotou o Japão por três a zero.
Jogo
O Brasil abriu o placar logo aos 3 minutos com Neymar num golaço. Depois foi o Japão que teve as melhores iniciativas e esteve melhor no tempo inicial. Na fase final logo aos 2 minutos Paulinho quebrou o serviço dos nipônicos marcando o segundo gol brasileiro. E aos 47 minutos em bela jogada de Oscar o Brasil fez o terceiro com Jô. Vencemos a primeira partida da Copa das Confederações sem mostrar um futebol de alta qualidade. Como costumam dizer os torcedores e comentaristas esportivos: foi uma vitória normal. O time brasileiro só poderá ter uma melhor análise depois que enfrentar o México na quarta-feira em Fortaleza e pegar a Itália em Salvador no próximo sábado.
Súmula
Arbitrou o jogo o português Pedro Proença auxiliado por seu compatriotas Bertino Miranda e José Trigo Proença. O Brasil utilizou Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk (Hernanes) , Neymar (Lucas) e Fred (Jó). Jogou o Japão com Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Hasebe, Endo (Hogasai), Okazaki, Honda) (Inui e Kagawa; Kiyotake (Maeda).
Amanhã
Também pelo Grupo “A” em que está o Brasil jogarão neste domingo às 15 horas no Estádio Mário Filho (Maracanã) México e Itália. Às 19 horas na abertura do Grupo “B” se enfrentarão Espanha e Uruguai na Arena Pernambuco.

A LARGADA É HOJE!

Logo mais às 16 horas Brasil e Japão vão iniciar a 9ª. Copa das Confederações torneio organizado pela FIFA realizado pela primeira vez em 1992 na Arábia Saudita. Até 2005 o torneio acontecia de dois em dois anos. A partir de então passou para quatro em quatro anos, sempre um ano antes da Copa do Mundo no país em que ela vier a ser disputada.

Abertura
Com arbitragem do português Rodrigo Proença jogarão no belo Estádio Nacional Mané Garrincha (que custou a “bagatela” de um bilhão e 500 milhões de reais), Brasil e Japão países com vaga garantida para a Copa do Mundo de 2014. O time brasileiro está praticamente definido por Luiz Felipe Scolari. Deve começar com Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luís e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar.  

Vencedores
O Brasil é o país que mais venceu até aqui. Foram três conquistas (1997 2005 e 2009). Os outros vencedores foram França (2 vezes), México, Argentina, Dinamarca e França. Destes só o México estará presente este ano.
Grupos
A primeira fase será disputada por oito países divididos em duas chaves. Na “A” estarão Brasil, Itália, Japão e México e na “B” Espanha, Nigéria, Taiti e Uruguai. Classificam-se os dois primeiros de cada grupo para as semifinais. 

Jogos

No Grupo “A” teremos hoje Brasil e Japão (16 horas) em Brasília. Amanhã (16) México e Itália se enfrentarão no Maracanã às 16 horas. A segunda rodada será disputada na quarta-feira (19) com Brasil vs. México em Fortaleza (16 horas) e Itália vs. Japão no Recife (19 horas). A última rodada está marcada para sábado (22) com Itália vs. Brasil em Salvador e Japão vs. México em Belo Horizonte (16 horas).

O Grupo “B” terá amanhã (16) às 19 horas no Recife o jogo entre Espanha e Uruguai. Na segunda-feira (17) será completa a rodada com Taiti e Nigéria às 16 horas em Belo Horizonte. Na quinta-feira (20) jogarão Espanha vs. Taiti no Maracanã (16 horas) e Nigéria vs. Uruguai (19 horas) em Salvador. Fechando a fase no domingo (23) mais dois jogos. Às 16 horas se enfrentarão Nigéria e Espanha em Fortaleza e Uruguai vs. Taiti no Recife.

As Semifinais estão programadas para os dias 26 e 27 de Junho. No dia 26 (quarta-feira) o vencedor do grupo “A” enfrentará o segundo do grupo “B” às 16 horas no Mineirão. Na quinta-feira (27) o vencedor do grupo “B” jogará com o segundo do grupo “A” também às 16 horas em Fortaleza.

A rodada final acontecerá no domingo (30) às 13 horas em Salvador na disputa pelo terceiro lugar e às 19 horas no Maracanã a decisão do título.