sexta-feira, 24 de outubro de 2008

GP BRASIL DE FÓRMULA 1

FUTEBOL DE ARQUIBANCADA

Três fatos merecem uma reflexão neste instante. O primeiro é a falta de respeito do jogador de futebol com o torcedor. Existe coisa mais feia do que jogador de futebol jogar com camisa fora do calção, cabelos presos com tiara? E jogador sem fazer a barba. O Capitão Hidalgo me disse que na sua época os jogadores nunca deixavam de fazer a barba e até cortar o cabelo para ter boa aparência nos jogos. Quem queria fazer a diferença era Afonsinho que achou que seu comportamento serviria para se sobressair perante os demais. Deixou crescer uma barba enorme, e acabou sendo taxado de revoltado. Quis liderar com sua atitude um movimento de liberdade entre os jovens. Deu em nada. Jogador de futebol precisa respeitar o público. Muitas vezes pela distância da arquibancada e do gramado o torcedor não repara nesses detalhes. A televisão mostra sob vários ângulos os jogadores e suas atitudes. Isso tudo enfeia um espetáculo. Está na hora da FIFA, Federações, Clubes e jogadores darem um basta. Na quarta-feira o Juninho Pernambucano foi o capitão do Lyon da França em jogo da Champions League contra o Steua em Bucarest na Romênia. Em close a tevê registrou o sorteio de campo e a troca de flâmulas. O Juninho mais parecia um bicho do mato com cabelos longos, tiára e barba por fazer. Os jogadores de futebol que precisam se conscientizar que "aparência" é meio caminho andado para o sucesso. Existem muitos exemplos de caras bonitas no cinema e televisão que se consagraram só por isso, pois são despidos de cultura e inteligência. Outro dia cumprimentei o peruano Victor Hugo Rivero que antes do início de Brasil e Bolivia obrigou os jogadores a colocarem a camisa dentro do calção. Também foi só nesse jogo que isso aconteceu. Reparem pela tevê como os jogadores ao entrarem em campo imediatamente tiram a camisa do calção. O segundo assunto diz respeito ao comportamento dos Tribunais Esportivos no atual campeonato brasileiro. Julgar e punir de acordo com o que os fatos registram é o que deve ser a atitude dos tribunais. O que não dá para entender é que depois de punir por 120 dias ou algo assim em novo julgamento haja absolvição total. Não dá para entender. As punições são relevadas com a maior facilidade do mundo. E a disciplina como é que fica. O terceiro assunto são as arbitragens. Elas estão mudando os resultados de jogos. Isso não é de hoje, mas hoje está demais. O que o mundol víu no jogo Palmeiras e Argentinos Juniors lamentável. O colombiano Buitrago foi além da imaginação. Não validou um gol legítimo do Palmeiras (a bola passou mais de 20 centímetros, por inteiro) e nem seu assisente o corrigiu. Só marcou um pênalti a favor do Palmeiras porque o assistente ergueu a bandeira e correu para a linha de fundo. Invalidou a cobrança do pênalti por causa da paradinha e puniu o jogador Diego Souza com cartão amarelo. Mas não parou aí; mandou repetir a cobrança e permitiu que o goleiro argentino se adiantasse 1,59 metros e defendesse o penalti. O normal seria repetir o lance. Não o fez. Agora pergunto: Esse jogo não merecia ser anulado por tudo que de errado fez o árbitro. Se a Conmebol encarar os acontecimentos do jogo com a seriedade que o caso merece, com certeza vai tomar essa providência. E mais, vai afastar o árbitro. Que vergonha. Vejam a que ponto chegou o futebol. É isso aí.