Inquestionável a supremacia mineira neste ano em que o futebol brasileiro deu vexame na Copa do Mundo. Com duas rodadas de antecipação o Cruzeiro Esporte
Clube conquistou o bicampeonato brasileiro no último
domingo. Três dias depois foi a vez de o Clube Atlético Mineiro mostrar as
garras do Galo Doido derrotando o campeão brasileiro e conquistando a Copa do
Brasil. Méritos indiscutíveis pelo que os representantes de Minas Gerais
realizaram nas duas mais importantes competições brasileiras. Méritos a Marcelo
de Oliveira que conseguiu reunir um grupo de jogadores e não apenas onze, para
o que fosse necessário. Méritos a Levir Culpi que fez uma limpeza no elenco e
acreditou nos jogadores que foram colocados a sua disposição. Parabéns aos mineiros
que “comendo pelas beiradas” ganharam os canecos.
Agora uma reflexão a respeito dos chamados grandes clubes –
Corinthians, São Paulo, Santos, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo,
Grêmio e Internacional. O que aconteceu com eles que contrataram, contrataram e
não chegaram. Elevadas folhas de pagamento para treinadores e jogadores e sem
resultados. Nem cariocas nem paulistas, nem gaúchos conquistaram competições fora de seus
estados este ano. Aliás, em São Paulo o campeão estadual foi o Ituano FC, hoje
integrante da Série “D” do Campeonato Brasileiro.
Os clubes ainda chamados grandes precisam mudar sua
filosofia e maneira de conduzir o futebol profissional. É muito dinheiro jogado
no “ralo” com jogadores e treinadores que não deram o retorno esperado. E hoje
a esperança de grandes negociações com clubes do exterior diminuíu, exceto um ou outro caso. É hora de mudanças nos clubes e no
futebol brasileiro, mas, por favor, não inventem nenhum mata-mata porque aí
quem vai morrer aos poucos é o nosso futebol, hoje sétimo no ranking da FIFA. É
isso aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário