quinta-feira, 27 de novembro de 2014

COMEMOS PELAS BEIRADAS, UAI!


Inquestionável a supremacia mineira neste ano em que o futebol brasileiro deu vexame na Copa do Mundo. Com duas rodadas de antecipação o Cruzeiro Esporte Clube conquistou o bicampeonato brasileiro no último domingo. Três dias depois foi a vez de o Clube Atlético Mineiro mostrar as garras do Galo Doido derrotando o campeão brasileiro e conquistando a Copa do Brasil. Méritos indiscutíveis pelo que os representantes de Minas Gerais realizaram nas duas mais importantes competições brasileiras. Méritos a Marcelo de Oliveira que conseguiu reunir um grupo de jogadores e não apenas onze, para o que fosse necessário. Méritos a Levir Culpi que fez uma limpeza no elenco e acreditou nos jogadores que foram colocados a sua disposição. Parabéns aos mineiros que “comendo pelas beiradas” ganharam os canecos.
Agora uma reflexão a respeito dos chamados grandes clubes – Corinthians, São Paulo, Santos, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Grêmio e Internacional. O que aconteceu com eles que contrataram, contrataram e não chegaram. Elevadas folhas de pagamento para treinadores e jogadores e sem resultados. Nem cariocas nem paulistas, nem gaúchos conquistaram competições fora de seus estados este ano. Aliás, em São Paulo o campeão estadual foi o Ituano FC, hoje integrante da Série “D” do Campeonato Brasileiro.
Os clubes ainda chamados grandes precisam mudar sua filosofia e maneira de conduzir o futebol profissional. É muito dinheiro jogado no “ralo” com jogadores e treinadores que não deram o retorno esperado. E hoje a esperança de grandes negociações com clubes do exterior diminuíu, exceto um ou outro caso. É hora de mudanças nos clubes e no futebol brasileiro, mas, por favor, não inventem nenhum mata-mata porque aí quem vai morrer aos poucos é o nosso futebol, hoje sétimo no ranking da FIFA. É isso aí.

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