O clássico deste domingo teve alguns bons momentos e
outros que deixaram muita gente com dúvidas sobre a capacidade de determinados
jogadores. A vitória do Corinthians serviu para mostrar outra
vez que o São Paulo apesar de liderar o Paulistão é um time limitado. Limitado
a jogadas de explosão de Luís Fabiano, Osvaldo, Jadson e só. Os passes curtos
continuam sendo problemáticos e hoje a sua defesa contribuiu
para a vitória alvinegra. Um gol logo aos quatro minutos numa
arrancada de alta velocidade de Osvaldo fez à torcida são-paulina acreditar
que o time finalmente estava mais objetivo. Outras três outras chances
foram criadas até que o ex-tricolor Danilo entortou o zagueiro Paulo Miranda e
com a perna direita que não é o seu forte colocou a bola no “ninho da coruja”.
O segundo tempo mostrou o São Paulo atacando e o Corinthians congestionando a
entrada de sua área na maioria das vezes com até nove jogadores. Ainda assim as
oportunidades foram criadas e desperdiçadas a partir de Luís Fabiano que se
colocau pelo menos três vezes em impedimento. O
lance crucial do jogo nasceu de uma bola mal recuada por Rafael Tolói permitindo Alexandre Pato chegar à bola antes de Rogério Ceni que acabou derrubando o
corintiano. Esse foi o lance do jogo assistido por somente 20 mil pessoas.
Podem dizer que o domingo de Páscoa atrapalhou. Não concordo. O que está
atrapalhando é a qualidade do futebol que os times estão praticando. O torcedor
já se tocou. E é bom que se diga que apesar da vitória o Corinthians não foi
nenhuma sumidade. Na verdade o empate seria o resultado justo para o jogo. É
isso aí.
domingo, 31 de março de 2013
RÁDIO, TEVÊ E ESPORTES
Recomendo aos que fazem o rádio esportivo no Brasil que leiam a interessante matéria no site Caros Ouvintes e assinada por Antônio Paiva Rodrigues, “Os jornalistas e profissionais da comunicação esportiva”. O escritor e jornalista cearense vêm de encontro as matérias que tenho publicado até com frequência abordando esse assunto neste espaço e no site Caros Ouvintes. Serve de orientação para quem pensa em fazer rádio esportivo.
O professor Marcos Falopa virou europeu. Continua
fazendo palestras e orientando clubes, jogadores e treinadores no Velho
Continente. Neste momento encontra-se próximo a Roma fazendo um trabalho de
base para clubes e escolas de futebol. Na foto o professor Marcos Falopa está
ao lado do treinador Guidolin da Udinese da Itália. Falopa deve estar no Brasil
proximamente. Seu trabalho a serviço da FIFA já durante anos é muito elogiado
no exterior.
A RB2, antiga Rádio Clube Paranaense possui o melhor
som em AM no rádio de Curitiba operando com 50 mil watts de potência. A direção
da emissora administrada pela Fundação Redentorista Pe. Vitor Coelho de Almeida está substituindo os “radiais”
de sua antena retransmissora e a emissora já está sendo captada em muitas
cidades do interior de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
durante o dia. À noite as transmissões da equipe esportiva comandada por Sidnei
Campos cobrem praticamente todo o país. Pelo menos uma emissora chega a
ultrapassar as fronteiras do Paraná no rádio. Na internet qualquer prefixo que
postou sua programação pode ser ouvida em qualquer parte do mundo. Mas, o velho
rádio continua imbatível. Parabéns a RB2 a primeira do Paraná e a quarta mais antiga
do Brasil.
O Grupo ESPN continua em busca de uma ou até duas
rádios para recolocar no mercado sua equipe esportiva que atuou até 31 de
Dezembro na Rádio Estadão. Pelas informações, além da Rádio Capital cujo
processo de parceria está em análise, a ESPN também conversou com Paulo Abreu
para viabilizar uma de suas emissoras em FM.
Dois assuntos relacionados ao rádio e a televisão de
Curitiba que confesso não ter resposta. Deixo no ar para quem puder responder.
Primeira questão: “O que poderá acontecer se Coritiba e Atlético Paranaense
decidirem o Campeonato Paranaense deste ano”? Esse poder acontecer refere-se à
RPC emissora detentora dos direitos do Campeonato Paranaense e que não acertou
as transmissões dos jogos do Atlético. A decisão ficaria sem televisão ao vivo?
A segunda questão diz respeito à proibição imposta pelo Clube Atlético
Paranaense de não permitir que seus jogadores concedam entrevistas aos
veículos de comunicação. Só podem falar na FM 95.5 a Rádio CAP. Como essa
situação será conduzida no Campeonato Brasileiro quando os jogos do Furacão
serão mostrados pela Rede Globo e por extensão a RPC?
Jarbas Duarte está de volta ao rádio. Depois de grandes
conquistas através da publicidade, das transmissões da sua JDEsportes (rádio na
web) o moço de Sorocaba está de volta a Manchester Paulista. Recebi informações
que Jarbas Duarte está transmitindo futebol pela FM 92.3 (Rádio Cruzeiro).
Quem também dá as cartas no rádio de Sorocaba é meu
grande amigo José Roberto Ercolin, um dos maiores repórteres esportivos do
rádio brasileiro com o qual trabalhei na Jovem Pan. O moço de Porto Feliz na
época era o melhor da emissora, mas levou o “bacalhau” quem tinha mais
prestígio. E não foi só com ele que isso aconteceu. Hoje Ercolin faz jornalismo
na Ipanema FM de Sorocaba.
Os campeonatos estaduais continuam mostrando a cara do futebol brasileiro dos dias atuais. Pouca gente prestigiando, pouca renda e pouca qualidade nos jogos. Para sair do estado atual o futebol brasileiro precisa de mais qualidade. O marketing hoje tomou conta, mas o torcedor não é bobo e já chegou à conclusão que o nosso futebol está de mal a pior. No Campeonato Amazonense, por exemplo, não existem estádios com capacidade para 20 mil torcedores. Com a implosão do Vivaldão para a construção do estádio da Copa, o campeonato manauara é disputado por dez equipes em dois grupos em estádios com ótimos gramados, mas sem grande capacidade de público. A decisão da Taça Estado do Amazonas entre Fast Clube e Princesa dos Solimões disputada ontem teve 2.285 pagantes.
quinta-feira, 28 de março de 2013
TREINADORES OS MENOS CULPADOS!
O vexame do Palmeiras em Mirassol pode estar custando o
emprego de Gilson Kleina. Observei com atenção os últimos cinco jogos do
Palmeiras e cheguei a conclusão que o torcedor também deve ter: faltam
jogadores de qualidade. O elenco é ruim e do jeito que vai a desclassificação
na Libertadores e até a não participação na próxima fase do Paulistão estão
muito próximas. Volto a repetir que o problema da maioria dos clubes não é o
treinador. São os jogadores. O São Paulo que lidera e ontem venceu o Paulista
em Jundiaí também mostrou erros incríveis. O que os jogadores erraram na troca
de passes foi uma grandeza. E o Corinthians, hein? Já começa a ser contestado o
sistema que Tite utiliza porque o time não consegue marcar gols como a torcida gostaria
de ver. É claro que vencer é importante, mas o Corinthians está exagerando em
trocar passes e na conclusão das jogadas falta qualidade. O Santos que entra em
campo esta noite também virou uma colcha de retalhos. Muricy Ramalho se vira
mais do que “charuto em boca de bêbado” para colocar o time no caminho certo.
Mas está muito difícil. Disserto sobre essa situação há muito tempo: faltam jogadores de qualidade para que se tenha futebol de qualidade também na
seleção brasileira. Com os "coalhadas da vida" fica difícil ter um time que corresponda a expecativa das torcidas. É isso aí.
quarta-feira, 27 de março de 2013
QUE MORRAM OS PEQUENOS!
A situação dos pequenos clubes vai piorar ainda mais depois da Copa do Mundo de 2014. No mundo globalizado de hoje não se dá mais espaço para que alguém possa se igualar as grandes potências. Hoje só se pensa em tirar proveito de qualquer situação sem se preocupar como e quando. Isso se aplica e muito bem ao futebol aqui no Brasil. Durante décadas os pequenos clubes eram as fontes na revelação de jogadores para os grandes clubes. A criação de suas escolas e núcleos espalhados pelo país serve hoje como essa fonte de revelação para os grandes. Essa estratégia acabou afetando os pequenos.
O problema não para por aí. Com essa filosofia implantada os pequenos tem outro problema para sobreviver porque sobraram para quase todos somente os estaduais. E essas competições foram reduzidas para no máximo quatro meses. Quem não participa de torneios acaba encerrando o ano após os estaduais. Não tem como manter os jogadores por falta de recursos financeiros. Os grandes clubes querem diminuir ainda mais os estaduais a partir de 2015. Ontem durante seminário os cartolas dos grandes clubes decidiram que os estaduais precisam ser reduzidos ainda mais. “O grande problema no início do ano é que falta tempo para realizar uma boa pré-temporada. Isso faz muita falta para os clubes grandes do futebol brasileiro. Os campeonatos estaduais ocupam essas datas e comprometem a pré-temporada”, disse José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras. “É óbvio que esse calendário impacta bastante nas nossas receitas. Para o próximo ano, temos propostas para realizar à pré-temporada nos Estados Unidos, na Ásia ou no Oriente Médio. Não podemos perder essa oportunidade. Vou fazer a pré-temporada no exterior custe o que custar. Se o Campeonato Carioca começar no dia 15 de janeiro, vamos jogar com um grupo de meninos”, disse Wallim Vasconcellos, vice-presidente de futebol do Flamengo. É dessa maneira que os dirigentes dos grandes clubes desejam fazer prevalecer seu ponto de vista. Isso pode significar em curto espaço o “enterro dos pequenos clubes brasileiros”. É isso aí.
NR:
Declarações de José Carlos Brunoro e Wallim Vasconcellos transcritas do site
IG.
terça-feira, 26 de março de 2013
FALTA RESPEITO AO RÁDIO ESPORTIVO - III
A falta de respeito ao rádio esportivo também se
enquadra na falta de respeito do próprio rádio esportivo. Sei muito bem que a ausência
dos repórteres no gramado vem de uma determinação da FIFA nas competições sob a
sua égide e da Conmebol nos torneios de sua competência. É claro que ao longo
dos anos houve muito abuso. Mas, não se pode esquecer a valorização que se dava
ao trabalho dos treinadores durante uma partida. Nos meus tempos de Jovem Pan,
Cândido Garcia, Fausto Silva, João Bosco, Israel Gimpel, Flávio Adauto, Juarez
Soares, Reinaldo Simi Jr., Wanderlei Nogueira, José Roberto Ercolin ouviam
durante o jogo a opinião dos treinadores. E esse rápido registro auxiliava os
comentaristas Orlando Duarte, Randal Juliano, Leônidas da Silva, Claudio
Carsughi, Mauro Pinheiro, Vital Bataglia, Mauro Nóbrega na opinião dando ao
torcedor a noção de como o treinador e os analistas estavam vendo o jogo. Hoje a
estatística é o ponto de referência de muitos comentaristas. Claudio Casrsughi
sempre passava os “números” (estatística) dos jogos antes ou depois da opinião
do comentarista. A televisão copiou tudo o que o rádio fazia e tem a seu favor
a imagem do evento. A falta de respeito ao rádio esportivo não se baseia apenas
no cerceamento a liberdade na cobertura do futebol porque a televisão
adquiriu os direitos dos jogos. Vai muito além, passando pelos “inventores” que
dirigem as rádios e seus departamentos esportivos. Isso sem esquecer que é
pequeno o número de narradores, comentaristas e repórteres qualificados. Falta
criatividade. Não essa criatividade que se houve chula e barata que só serve
para encher os ouvidos do torcedor. Falta respeito ao rádio esportivo em todas
as áreas. Não é saudosismo, é a realidade. Perguntem para quem gosta de ouvir
futebol pelo rádio se ele está satisfeito com o que ouve. Duro mesmo é ver
comentários na internet com autoelogio que os próprios profissionais fazem ou utilizando-se
de amigos e outros. Isso também é falta de respeito ao rádio esportivo. É isso
aí.
segunda-feira, 25 de março de 2013
AINDA SEM CONVENCER
O terceiro jogo da seleção brasileira sob o comando de
Luiz Felipe Scolari ainda não pode servir de parâmetro para uma análise.
Estamos muito distantes das necessidades que o nosso selecionado tem em relação
às exigências que o futebol requer. O empate com a Rússia serve mais de alerta
do que como para uma análise mais profunda das nossas atuais condições. Felipão
a exemplo de Mano Menezes está dando chance e testando jogadores para chegar a
uma conclusão. Infelizmente seguimos com muitos problemas e dúvidas em relação ao
time que o povo brasileiro quer ver em campo na Copa das Confederações e na
Copa do Mundo. Repito o que já escrevi várias vezes. Estamos passando ainda,
por um ciclo de reposição de peças no futebol brasileiro. Surgiram caras novas
como David Luiz, Thiago Silva, Oscar, Neymar entre outros. Mas é muito pouco
para dizer que a seleção está formada e que nós acreditamos firmemente na sua
vitória. Não é bem assim. Gostaria que fosse. Temos que dar tempo ao tempo.
Talvez não se colha os resultados esperados na Copa das Confederações e quem
sabe isso possa ocorrer no Mundial. Vamos continuar acreditando. É isso ai.
ESTADUAIS ESTÃO AGONIZANDO
Site do SC Corinthians Paulista |
domingo, 24 de março de 2013
E A NOSSA SELEÇÃO?
Questionar Luiz Felipe Scolari neste instante seria falta de bom senso. Muito cedo para analisar se está certo ou errado em suas atitudes.
Claro que na era Mano Menezes foram testados algumas dezenas de jogadores sem
se chegar a um consenso. Vejo antes do jogo de amanhã contra a Rússia a dúvida
entre Oscar e Kaká colocada pelos jornalistas que acompanham a seleção. Oscar
deveria ser efetivado porque tem se constituído no melhor jogador da seleção
desde que foi escalado pela primeira vez. E porque não Kaká ao lado de Oscar. A seleção
precisa aproveitar os talentos que tem (não são muitos) e não simplesmente convocar
sem utilizá-los adequadamente. A equipe que jogou contra a Itália apresentou
muitas virtudes e ao mesmo tempo muitos erros. Erros sucessivos nos passes de
curta e média distância. Erros na cobertura especialmente pelo lado de Daniel
Alves. No primeiro tempo o lateral esquerdo Felipe Luís jogou muito. Na fase
final caiu sua produção. No meio de campo sobressaiu-se Hernanes, mais maduro,
mais experiente, porém ainda muito individualista. Fernando como jogador de contenção
é limitado. Eu sei que você vai dizer que sempre tivemos um jogador no estilo
Dunga. Sempre tivemos. Acontece que como nosso time tem jogadores de frente com
bom toque de bola, habilidade e velocidade a saída de bola do meio campo a
partir de Fernando se torna lenta. Vejamos como Felipão escalará o time para o
jogo de amanhã e como essa formação se comportará. É isso aí.
sábado, 23 de março de 2013
FALTA RESPEITO AO RÁDIO ESPORTIVO - II
Vocês lembram quando só as emissoras de rádio
transmitiam os jogos do futebol brasileiro ao vivo? Pois bem. Naqueles tempos o Maracanã recebia mais de 120 mil
torcedores nos clássicos, Morumbi 100 a 120 mil, Mineirão 100 mil, Fonte Nova
100 mil e num Atlético Paranaense e Flamengo no então Belfort Duarte hoje Estádio
Couto Pereira 68 mil pessoas estiveram presentes. Isso não existe mais e do jeito
que vai já tem time pagando para jogar. O Santos que o diga já que teve mais de
11 mil de prejuízo na partida contra o Guarani. Por enquanto os clubes se sustentam
com o dinheiro da televisão e quando isso acabar? Um dia isso pode acontecer.
Como os clubes pagarão os altos salários. Estão cortando as mãos e as pernas do
rádio porque ele é ainda o veículo que chega mais rápido ao ouvinte. Aliás,
tudo o que o rádio esportivo um dia implantou a televisão por falta de
criatividade copiou. Já não se permite entrevistas em campo antes do jogo, só
pode a televisão que detém os direitos. Criou-se a entrevista coletiva que
muitas vezes começa uma hora depois de encerrada a partida. O repórter de rádio
virou um segurador de microfone. Tudo isso é profundamente lamentável e as autoridades
ou seria “otoridades” não estão nem aí. O rádio esportivo brasileiro virou o
primo-pobre do jornalismo em nosso país. É isso aí.
sexta-feira, 22 de março de 2013
FALTA RESPEITO AO RÁDIO ESPORTIVO
Não bastasse o declínio do futebol brasileiro ocupando
atualmente o décimo oitavo (18) lugar no ranking da FIFA outro fato merece
registro e a busca de uma solução. É a falta de respeito ao rádio esportivo em
nosso país. Não bastasse a televisão mostrando futebol o dia inteiro e os
principais jogos no horário burro das 22 horas inventaram também partidas às
19h30. Nas grandes cidades (especialmente capitais) o trânsito não permite que
o torcedor possa estar no estádio nesse horário. Ele acaba desistindo ou
chegando já com o jogo em andamento. O recurso de ouvir no carro pelo rádio
também diminuiu. Tudo porque com a obrigatoriedade de retransmitir a Voz do
Brasil as transmissões só iniciam às 20 horas e mesmo porque nem todos tem
acesso à internet quando estão retidos no trânsito. Jogos às 19h30 as quintas-feiras
ainda tem os horários políticos gratuitos. Quando a transmissão começa no rádio
o primeiro tempo já terminou. O rádio esportivo como fica nisso. Não fica. Ele
que é o maior prestador de serviço está ficando cada dia com menos espaço no
futebol brasileiro. Será que alguém já analisou a situação. É isso aí.
quinta-feira, 21 de março de 2013
FUTEBOL TEM DOIS TEMPOS
O primeiro tempo do amistoso de hoje em Genebra deu a
impressão que a Seleção Brasileira tinha encontrado o caminho certo. Foi muito
bom o comportamento da fase inicial quando vencemos por dois a zero com gols de
Fred e Oscar e uma penalidade máxima não marcada contra a Itália. Nossos
adversários criaram quatro grandes chances contidas pelo goleiro Júlio César. A
disposição da seleção brasileira que jogou objetivamente mostrou que o resultado
foi justo no primeiro tempo. Na fase final a Itália entrou com tudo e em quatro
minutos (aos 9 e 12) chegou ao empate. No primeiro gol falha completa da defesa
brasileira a partir do erro de Daniel Alves que não conseguiu cortar o
escanteio e na sequência todos observaram a conclusão do lance sem intervir. O
gol de empate veio com um chute de fora da área pelo alto. Júlio César que
havia garantido o placar no primeiro tempo estava adiantado na hora do chute e
por isso foi encoberto. Falha que, aliás, se repete não só com ele, mas com
grande parte dos goleiros brasileiros pelo posicionamento errado. Se no primeiro tempo o Brasil encantou aos 30 mil torcedores, na fase final
ficou devendo. Que Scolari corrija os erros de posicionamento e outros
mostrados hoje para que a seleção possa jogar daqui pra frente com a mesma
qualidade nos dois tempos. É isso aí.
terça-feira, 19 de março de 2013
GRANDES ARTILHEIROS
O futebol brasileiro sempre teve grandes artilheiros que deixaram sua marca registrada através dos anos. Um deles foi Kléber Pereira no Atlético Paranaense e posteriormente no Santos. Veja um dos seus gols.
RADIAIS E ESPORTIVAS
Participando de evento da Volkswagen os ex-jogadores Pelé e Rivelino foram questionados sobre a Seleção Brasileira e o time ideal para a Copa do Mundo. Pelé declarou que “Jogadores nós temos, o Brasil tem excelentes jogadores. Falta apenas coloca-los em campo para treinar'”. Roberto Rivelino afirmou que a equipe precisa ter uma base e concordou com Pelé que essa poderia ser o Corinthians e mais Neymar. Nos tempos de Pelé a Seleção chegou a ser base dos times do Santos e do Botafogo. Quanto à frase “jogadores nós temos” que o Rei do futebol afirmou eu concordo que temos; temos milhares espalhados pelo mundo, mas hoje sem a qualidade para dar a todos nós a esperança de um grande time para conquistar a Copa do Mundo. Rai e Cafu também participaram do evento nesta segunda-feira.
Curiosa é a situação do rádio esportivo AM de São Paulo.
Leio no site do repórter Anderson Cheni que a Rádio Capital de São Paulo passou
a Rádio Globo e assumiu o primeiro lugar na audiência. Isso me faz lembrar afirmação de ex-profissional da Rádio Globo de São Paulo há uns dois anos de que nunca acreditou no primeiro lugar da emissora depois que Osmar Santos parou. Anderson Cheni registra também que a Rádio Capital está negociando a
terceirização do seu esporte com o Grupo ESPN e que todos os profissionais da emissora não serão aproveitados.
Duras críticas tem sido endereçadas ao atual presidente
da CBF José Maria Marin inclusive não sendo sua figura receptiva pela
presidente Dilma Rousseff. Marin que tem sido atacado por várias coisas (não
vou entrar em detalhes) afirmou que o atual Secretário de Esportes Aldo Rebelo
seria limitado para o cargo. Parece que Marin acertou uma no alvo. Aldo Rebelo
não é mesmo o homem mais indicado para o cargo. Este deveria ser de alguém de
prestígio no meio do esporte.
Miguel Squeff o mais vibrante narrador esportivo do Estado
de Goiás continua mandando bala na Rádio São Francisco de Anápolis. Com mais de
quarenta anos em atividade no meio, Miguel Squeff é nome de respeito e
prestígio no rádio goiano. Narra com a vibração de um menino e ao mesmo tempo
não nega seu amor por Anápolis e seu futebol. Miguel Squeff inetrgou a Rede Brasileira dos Esportes na Copa do Mundo de 1990 na Itália. Ele adora pescar no Araguaia de onde sempre retorna com belos espécimes de peixes.
Quero ver aonde vai terminar a proibição que o Clube Atlético
Paranaense impôs não permitindo que seus jogadores sejam entrevistados pelas
rádios e televisão de Curitiba. Há semanas o clube fez uma parceria com a FM 95.7
do empresário Paulo Malucelli que a partir de então só transmite os jogos do
clube. No clássico de domingo diante do Paraná Clube um pequeno entrevero foi
registrado ao final do jogo. A Rádio CAP (FM 95.7) entrevistava um
jogador rubro-negro no final da partida quando profissional de outra emissora tentou captar a
mesma e participar. Imediatamente o bate-boca surgiu. Do jeito que as coisas
caminham tenho a impressão que problemas acontecerão no futuro.
Isaias Aparecido de Bessa foi reeleito no sábado (16)
para continuar presidindo a Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná.
Grande número de associados prestigiou a Assembléia realizada na sede da
entidade em Curitiba. Isaias, conhecido como Bolinha no meio esportivo
ressaltou seu apoio ao colega Luiz Ademar, atual presidente da Aceesp
(Associação dos Cronistas Esportivos de São Paulo) na candidatura a presidência
da ABRACE. Ligado ao futebol desde sua juventude na cidade de Bandeirantes, Isaias Bolinha Bessa já foi árbitro de futebol e coleciona uma grande quantidade de bolas desde os tempos de infância.
Muita gente tem perguntado o que será do futebol do
Brasil após a Copa do Mundo se o título não for nosso. Opiniões diferenciadas
tenho ouvido a respeito. Uns achando que haverá uma queda brutal no interesse
pelo futebol. Outros achando que os clubes ficarão sem as verbas publicitárias
para sustentar os altos salários. O que você acha? Deixe sua opinião!
segunda-feira, 18 de março de 2013
SALÁRIO FAZ A DIFERENÇA
Observando desde o início da temporada os jogos especialmente no eixo Rio-São Paulo chega-se a conclusão que há
pouca ou quase nenhuma diferença entre a maioria das equipes. Aquilo que era
flagrante no Século XX, hoje pode ser analisado como um “futebol de poucas
diferenças”. Aqui faltam jogadores diferenciados e que resolvem quando
necessário. Existe um equilíbrio muito grande entre grandes e pequenos. O
grande ainda assim denominado por ter melhor receita advinda dos
contratos de televisão e publicidade. O pequeno não tem os mesmos recursos
e com isso enfrenta dificuldades. Mas se observarmos com atenção os jogos
veremos que o equilíbrio é patente. A diferença mesmo está no salário. De vez em quando se vê Neymar desiquilibrando no
Santos, Paulinho e Pato no Corinthians, Luís Fabiano no São Paulo, Valdívia no
Palmeiras, Seedorf no Botafogo, Fred no Fluminense, Carlos Alberto no Vasco,
Renato Abreu no Flamengo. Eu disse de vez em quando, não é sempre. Quando estão
a serviço da Seleção Brasileira jogadores como Neymar, Fred entre outros não repetem as mesmas
performances. Neymar taxado pela grande imprensa de “cai, cai” faz misérias contra
equipes de porte menor, às vezes contra os grandes, mas, na Seleção Brasileira
jamais foi o mesmo jogador. Por esses e outros aspectos no futebol brasileiro não
existem grandes diferenças neste momento. Pela falta de verdadeiros “craques” os clubes precisam de
treinadores que façam suas equipes jogarem o futebol “association” ou de
conjunto. É dessa forma que podem voltar a fazer a diferença. É isso aí.
sábado, 16 de março de 2013
QUE JORNALISMO É ESSE?
Você sabe onde isso aconteceu? |
sexta-feira, 15 de março de 2013
O SÃO PAULO É ISSO AÍ!
Tudo que tenho escrito a respeito do time de futebol
profissional do São Paulo FC desde a passagem de Emerson Leão pelo seu comando
está a cada dia se confirmando mais e mais. Não adianta mudar de treinador no
tricolor paulista. Falta qualidade ao grupo de jogadores para tornar o time da
Fé em condições de correr outra vez atrás de títulos internacionais. A derrota
de ontem e os jogos (todos) que o time disputou na atual Copa Libertadores da
América mostraram que não tem um grupo qualificado. Alguns jogos do São
Paulo deslumbraram seus torcedores a ponto de crer firmemente na conquista da
Copa Libertadores. Pura ilusão. Falta ao time um lateral direito, dois homens
para o meio de campo e que Luís Fabiano pense em jogar só futebol. A
contratação de Lúcio até agora não correspondeu. Igualmente Paulo Henrique
Ganso um jogador de talento, mas, muito lento para o tipo de jogo que Ney Franco
tentou empregar. Tocar a bola de pé em pé não tem levado a nenhuma objetividade ofensiva e quando o time entra na correrria adversária a coisa fica ainda pior. O São Paulo é um time “quebrado” a partir das falhas
constantes da sua zaga e do desiquilíbrio do meio de campo. O que se pode
deduzir das atuações deste ano (time titular) é que cada um quer resolver a sua
maneira. Isso não vai levar o tricolor a lugar nenhum. A equipe precisa se
superar nos jogos contra o The Strongest em La Paz e Atlético Mineiro no Morumbi
para seguir na mais importante competição de clubes da América do Sul. É isso
aí.
quinta-feira, 14 de março de 2013
RADIAIS E ESPORTIVAS
Os índices de audiência das emissoras AM e FM deflagram
uma diferença brutal já de há muito tempo. O rádio AM tem hoje um pouco mais de 10% da audiência
do FM na Grande São Paulo. E no futebol os números também não estão muito longe
de parâmetros que não eram registrados até 2000. Como homem de rádio e amante
do rádio tenho a impressão que a forma como se conduzem determinados
profissionais defendendo ardentemente os clubes de seu coração tem parte nisso.
Nas décadas de 70, 80 e 90 quando havia qualidade especialmente nas
transmissões esportivas, os profissionais não demonstravam com tanta ênfase sua
torcida pelos clubes. E havia respeito do ouvinte para com esses profissionais
que eram profissionais da mais alta qualidade. Tenho ouvido questionamentos
quase todos os dias sobre o atual rádio esportivo. Outro dia fui abordado
porque estou fora do rádio e muitos dizendo que eu tinha que estar no ar.
Agradeci as palavras dessas pessoas que jamais tinha visto. Elas aproveitaram
para dizer que do jeito que se transmite futebol hoje no rádio – na maioria das
rádios – não dá mais para ouvir. Respeito à opinião de todos e vocês que me
acompanham conhecem muita bem as opiniões que tenho expressado neste espaço
e também no site Caros Ouvintes do qual sou colaborador desde 2007.
Outro dia publiquei um comentário sobre “Porque o rádio
mudou”. Hoje leio no site Bastidores do Rádio do amigo Adriano Barbiero sobre
os recentes números de audiência comparativamente ao rádio AM e FM. E não me
causou nenhuma surpresa. A audiência na Grande São Paulo tem 2.676.011,25
ouvintes/minuto nas FM e 335.338,82 no AM. As emissoras tem culpa dessa
diferença. Não é só a falta de qualidade de algumas AM porque a maioria que
opera em FM tem programações sem nenhuma qualidade. O rádio AM teve prometida sua
ida para o Digital. Entrou Ministro, saiu Ministro e nada aconteceu. Outro dia
ouvi um jogo na frequência 98.3 de uma emissora comunitária em Curitiba
retransmitindo a Rádio Coxa, a rádio que na internet só fala do Coritiba FC.
Vejam a que ponto chegou. Até as Comunitárias tem hoje um alcance com qualidade
de som melhor do que a maioria que opera em AM. Esse descaso do Ministério das
Comunicações ocorre com certeza pela falta de conhecimento dos que o dirigem,
pois do contrário a rádio Digital já teria sido implantado no AM. E não venham
com desculpas disso ou daquilo. Não dá mais para acreditar nessas desculpas.
Como explicar a vitória do Atlético Mineiro na altitude
de 3.640 metros de La Paz quando até a Seleção Brasileira não consegue vencer
por lá. O Galo Mineiro realmente está na “crista da onda” jogando um futebol de
conjunto associado a qualidade de jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Pierre,
Tardelli, Jô e outros. E olha que o The Strongest deu um calor outro dia no São
Paulo que venceu na “bacia das almas”. Qual é a explicação para o sucesso
mineiro nas alturas de La Paz.
As diferenças entre Corinthians e Tijuana foram
verificadas ontem no placar de três a zero que o time brasileiro construiu.
Mas, essas diferenças continuam entre os jogadores que andaram novamente se
estranhando e parece que até promessas foram feitas de ambos os lados para
quando novamente se encontrarem. O que é lamentável. O que ficou de positivo
foi a presença de mais de 33 mil pessoas no Pacaembu dando vida ao espetáculo.
Continua sem solução a vida de 12
torcedores corinthianos em Oruro na Bolívia onde estão presos desde o dia 20 de
Fevereiro. Será que o Brasil não tem ninguém com aquilo “roxo” para resolver o
problema. É bom lembrar que a cidade de São Paulo foi tomada de assalto há
alguns anos pelos irmãos bolivianos que vieram à procura de trabalho e aqui se
estabeleceram de todas as formas. No Parque da Vila Guilherme, antiga Sociedade
Paulista de Trote dezenas de bolivianos com suas famílias curtem a natureza
quase todos os dias e são muito bem recebidos por todos nós. Nada vai devolver
a vida do jovem morto durante o jogo. Não tenho procuração de ninguém
para expor meu ponto de vista, mas acho que já passou do limite tudo isso. E
mais, será que alguém já pensou em saber porque o policiamento de Oruro que foi incapaz
de fazer a revista correta nos torcedores impedindo que levassem pra dentro do estádio os chamados "objetos proibidos". Não é para isentar os torcedores que realmente gostam de fazer baderna nos estádios afastando cada vez mais os verdadeiros torcedores. O que aconteceu em Oruro não pode ser creditado só aos torcedores. Todos tem sua parcela de culpa.
segunda-feira, 11 de março de 2013
MORREU O BARÃO FITTIPALDI
Foto- Site da Rádio Jovem Pan |
O rádio e o esporte à motor do Brasil estão mais
tristes nesta segunda-feira. Aos 92 anos faleceu nesta madrugada Wilson
Fittipaldi, o Barão, pai de Emerson e Wilson Fittipaldi. Foi o iniciador dos
grandes eventos esportivos à motor no Brasil e o principal narrador
das grandes corridas dentro e fora do pais através da Rádio Panamericana,
hoje Jovem Pan. Wilson Fittipaldi emocionou o Brasil ao narrar a conquista do
primeiro título de Fórmula 1 do seu filho Emerson Fittipaldi, em 1972. O Barão com o
qual trabalhei na Jovem Pan era uma pessoa maravilhosa, atenciosa e cheio de
surpresas. Quando voltava das transmissões de Fórmula 1 da Europa sempre tinha
alguma preparada para seus companheiros do Jornal da Manhã na Jovem Pan. O
consagrado programa sempre foi de uma seriedade inconteste sob o comando de Fernando
Vieira de Mello. Eu disse era, porque o Barão Wilson Fittipaldi conseguia
arrancar risos especialmente do locutor Antônio Alexandre quando se abaixava à
frente da mesa de locução e na volta surgia com uma máscara de gorila ou outro
personagem das histórias em quadrinho. O “Capota” como era conhecido Antônio
Alexandre não se continha. E lá vinha correndo Fernando Vieira de Mello para
saber o que tinha acontecido sem deixar de dar uma bronca geral. O Barão Wilson
Fittipaldi foi um dos grandes colaboradores da Jovem Pan e o maior narrador da
história da emissora e do rádio brasileiro em transmissões automobilísticas.
Ao lado da esposa dona Juzy que abraça o neto Christian Fittipaldi. Foto: Site Terceiro Tempo |
Wilson Fittipaldi, filho de imigrantes italianos, nascido
a 4 de Agosto de 1920 faleceu no Hospital Copa D´Or no Rio de Janeiro onde foi
residir depois que sua esposa dona Juzy (que também foi piloto de carros)
faleceu em 2006. Com problemas respiratórios Wilson Fittipaldi estava internado
desde 25 de Fevereiro. O Barão Fittipaldi também fez parte como comentarista do
conhecido Jornal da Tosse levado ao ar pela TV Record nos anos 80. Transmitiu
pela Jovem Pan as principais provas do automobilismo mundial de 1948 a 1985. Foi
um dos pioneiros no automobilismo brasileiro e fundador da Confederação
Brasileira de Automobilismo. Em 2011 ele foi homenageado pela
entidade. O Barão Wilson Fittipaldi será sepultado nesta terça-feira no
Cemitério da Paz em São Paulo.
domingo, 10 de março de 2013
FUTEBOL VIOLENTO!
A violência verificada ultimamente fora de campo agora
também está implantada com maior frequência dentro de campo. Jogadores
simulam faltas em que o replay dos lances mostra nada ter acontecido. No
clássico São Paulo e Palmeiras os lances em que Rodrigo Caio foi atingido
violentamente com uma cotovelada que o deixou com a boca ensanguentada e outra
de Lúcio (que foi expulso) em Valdívia aumentaram minha preocupação com a
violência no futebol. Na decisão da Taça Guanabara vencida pelo Botafogo,
Seedorf foi caçado em grande parte do jogo. Não gostaria de crer, mas os fatos
registram e estão documentados pelas imagens da televisão que em muitos casos as
jogadas violentas são provocadas de propósito. Há maldade em determinados
lances. A falta de qualidade é a causa principal de jogadas violentas em nosso futebol
e que podem até interromper a carreira de jogadores. Violência sempre houve no futebol, mas de uns
tempos a essa parte ela aumentou. A CBF precisa tomar providências. É só ver os
lances faltosos e mesmo que os jogadores não tenham sido punidos no momento da
partida que sejam penalizados após criteriosa análise da violência praticada. O
futebol em nosso país sempre foi tratado como uma arte. Hoje essa palavra não
cabe pelo menos neste instante. É isso aí.
sábado, 9 de março de 2013
UM FURACÃO NAS ONDAS DO RÁDIO
O que está acontecendo no rádio esportivo de Curitiba?
É o que me perguntam todos os dias. Como estou “saboreando a vida” neste começo
de ano em São Paulo, Curitiba e Florianópolis fico bem à vontade para escrever
sobre as novidades do rádio esportivo da capital paranaense. O surgimento da
95.7 FM no esporte abriu caminho para profissionais que estavam sem prefixo.
Sob o comando do Capitão Hidalgo foi dado continuidade ao trabalho em iniciado
em 2012 na emissora de Paulo Malucelli. Começaram as transmissões do Campeonato
Paranaense dos jogos do Atlético, Coritiba e Paraná. De repente tudo se
modificou. Apareceu o Clube Atlético Paranaense para formar uma parceria e com isso ter cobertura exclusiva das suas atividades. A ideia a princípio deixou todos
atônitos e as emissoras coirmãs preocupadas. E continua a preocupação, pois a
95.7 FM se tornou em Rádio CAP com um programa diário às 18 horas que só informa as notícias do clube e transmitirá seus jogos onde ele for jogar. Transmissões
ao vivo com direito a entrevistas com jogadores, treinador e demais integrantes
do futebol profissional do clube. Coisa que não é permitida as demais emissoras
e imprensa que está impedida de ver os treinos e entrevistar jogadores e
treinadores. Com som de bom alcance a emissora é a única que pode colocar seus
repórteres nos treinamentos, entrevistar jogadores e treinadores. A primeira vista
a atitude do clube foi considerada antiética. Como o Atlético não aceitou a proposta para a transmissão de seus jogos do Campeonato Estadual pela televisão a situação ficou ainda
mais intrigante. O Atlético já tinha sua rádio na internet a
exemplo de Coritiba e Paraná. Partiu antes dos coirmãos para um projeto mais
arrojado cujo desdobramento só o tempo dirá. É bom que se diga que os
profissionais que já atuavam na emissora foram mantidos e outros ainda serão
acrescentados. A Rádio CAP só transmite os jogos do Atlético enviando
time completo de profissionais (narrador, comentarista e repórter) onde o clube
atuar. E com a vantagem de poder entrevistar jogadores e treinadores do clube. “Furacão
nas ondas do rádio” é a grande novidade deste início de 2013 no rádio esportivo. É isso aí.
NR: Na próxima quarta-feira a Rádio CAP estará em duas frentes. Vai transmitir o jogo Atlético e Nacional pelo Campeonato Paranaense e ao mesmo tempo diretamente de Goiânia o jogo-treino do time principal contra o Goiás. E na quinta-feira também de Goiânia o jogo-treino contra o Atlético Goianiense como preparação para a Copa do Brasil. Tudo ao vivo.
NR: Na próxima quarta-feira a Rádio CAP estará em duas frentes. Vai transmitir o jogo Atlético e Nacional pelo Campeonato Paranaense e ao mesmo tempo diretamente de Goiânia o jogo-treino do time principal contra o Goiás. E na quinta-feira também de Goiânia o jogo-treino contra o Atlético Goianiense como preparação para a Copa do Brasil. Tudo ao vivo.
sexta-feira, 8 de março de 2013
DERRAPANDO NA RAIA
Corinthians, Palmeiras e São Paulo tiveram uma participação
bizarra esta semana na Copa Libertadores da América. E olha que todos estão se
dedicando a competição deixando em segundo plano o Campeonato Paulista. A
derrota em Tijuana além dos problemas que já enumerei na matéria “Futebol desmoralizado”
tem com agravante a falta de sincronia na atuação alvinegra. O time de Tite já
não apresenta o mesmo rendimento de 2012. O Palmeiras continua sem qualidade repetindo
o que ocorreu na última temporada que o rebaixou no Brasileirão. Não adianta
contratar “quantidade”, tem que contratar “qualidade”. Quanto ao São Paulo
apesar de liderar o Paulistão, na Copa Libertadores da América não mostrou
grande progresso deixando sua torcida preocupada. Corinthians e São Paulo devem
passar dessa fase, mas o futebol de ambos precisa melhorar muito. Já o
Palmeiras vencendo os dois jogos que tem em casa também tem chances de ir em
frente. O que se quer é qualidade, só isso!. É isso aí.
quinta-feira, 7 de março de 2013
FUTEBOL DESMORALIZADO!
Está virando brincadeira o mais importante torneio de
clubes da América do Sul. Vários são os aspectos que precisam ser enumerados
sobre a disputa da Copa Libertadores da América. Primeiro que a competição é organizada
pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) num continente composto
por dez (10) países. Segundo: lógico seria o torneio contar com equipes desses
países e só. De uns tempos a essa parte a entidade por interesses financeiros,
creio, resolveu convidar equipes mexicanas desfigurando o real motivo do
torneio. Terceiro: partidas em cidades como La Paz (3.640) e Oruro (3.735)
acima do nível do mar que dá grande vantagem aos times da casa. Quarto: e ontem
à noite em Tijuana na Baixa Califórnia o Corinthians teve que jogar num gramado
sintético. O time local acostumado ao terreno de jogo e com pouca qualidade
técnica ainda aproveitou para fazer 40 faltas e chutar a bola para qualquer
lado. Os jogadores do Corinthians não conseguiram colocar em prática seu
futebol e ainda tiveram que aceitar um gol em completo impedimento que deu a
vitória ao time da casa. É hora de acabar de brincar com o futebol. Chega de
inventar. Ou será que os dirigentes não estão preocupados com o jogo em si? A
Copa Libertadores da América virou uma “guerra” onde o futebol é superado pela
altitude, violência, gramados sintéticos e por arbitragens sem nenhum critério
e qualidade. É isso aí.
terça-feira, 5 de março de 2013
KAKÁ VOLTA, RONALDINHO SAI
Para os amistosos contra a Itália (21) e Rússia (25)
deste mês Luiz Felipe Scolari relacionou hoje 22 jogadores. Kaká, Diego
Cavalieri, Thiago Silva, Dedé, Marcelo e Diego Costa são as principais
novidades. Diego Costa tem 26 anos, natural de Lagarto (Sergipe) joga na Europa desde 2006 e atualmente pertence ao Atlético de Madrid. Ronaldinho
Gaúcho, Luís Fabiano, Diego Alves, Miranda entre outros não figuram na
convocação.
Partidas
Após esses jogos a seleção fará mais três amistosos
antes da Copa das Confederações no Mineirão contra o Chile (24.4) só com
jogadores que atuam no país, Inglaterra (2.6) no Maracanã e França (9.6) no
Mineirão. O Brasil fará sua estreia no
torneio da FIFA dia 15 de Junho contra o Japão em Brasília.
Relação
Goleiros:
Diego
Cavalieri e Júlio Cesar; Laterais:
Daniel Alves, Filipe Luís e Marcelo; Zagueiros:
Thiago Silva, Dedé, David Luiz e Dante; Meio-campistas: Fernando, Hernanes, Paulinho, Ramires, Luís Gustavo,
Jean, Lucas, Oscar e Kaká; Atacantes:
Hulk, Fred, Neymar e Diego Costa.
SABOREANDO A VIDA
Enquanto aguardo para retornar ao rádio e talvez a televisão, vou passeando um pouco. De São Paulo para Curitiba, de Curitiba a Florianópolis para ver a netinha (saboreando um linguado com generosos camarões em Santo Antônio de Lisboa), de Florianópolis a Curitiba onde abracei os amigos jornalistas e radialistas ontem a noite na já tradicional Confraria dos Amigos da Bola no Restaurante Cascatinha. Saborear a vida é um grande negócio que nem todos fazem ao longo da vida. “A maioria das pessoas é tão feliz quanto decide ser” já dizia Abraham Lincoln. DEUS quer que desfrutemos a vida. JESUS disse: “Eu vim para que tenham (e desfrutem a) vida, e a tenham em abundância (até a plenitude, até transbordar)” (João 10.10.). E comecei a ler o livro que me foi presenteado por esta figura ímpar do jornalismo e publicidade brasileira Eurides Antunes Severo “O menino do arroio Itapevi”.
Quanto ao futebol às coisas continuam como d´antes no
quartel de Abrantes já dizia Neném Prancha. Reclamações daqui reclamações dali,
clássico Santos e Corinthians com menos de 20 mil torcedores, Ceará e Asa com
53 mil, Londrina e Coritiba com 30 mil e Neymar dizendo que tira o pé para não
se contundir. Minha expectativa é que essa fase ruim do futebol brasileiro
passe logo, quem sabe a partir do próprio Campeonato Brasileiro.
Ontem à noite no Restaurante Cascatinha a Confraria dos
Amigos da Bola criada por José Hidalgo Neto, o eterno Capitão Hidalgo recebeu profissionais da imprensa de
Curitiba, ex-jogadores (Dreyer, Sidnei Bottini, Marinho Buchinek, Dionísio
Filho, hoje comentarista) e amigos dos amigos da bola. Foi um encontro dos mais
agradáveis ao sabor das delícias do tradicional Restaurante Cascatinha.
Histórias, lembranças e uma homenagem a quem faz rádio há décadas: José
Domingos Borges Teixeira. Recebeu uma placa de agradecimento da Confraria dos
Amigos da Bola pelos relevantes serviços prestados como radialista, jornalista,
político e ex-diretor do Paraná Clube.
O orador oficial da Confraria – Dr. Durval Monteiro
Castilho – enumerou nos mínimos detalhes a carreira brilhante de “Zé Domingos”
como é conhecido pelos amigos. E a honraria que lhe coube foi entregue pelo seu
amigo Professor José Carlos de Miranda, ex-presidente do Paraná Clube que veio
especialmente de Morretes para o evento. Foi mais um momento maravilhoso de
congraçamento e que se repete sempre na primeira segunda-feira do mês. Fiquei
muito feliz mais uma vez pelo convite do amigo Capitão Hidalgo e lá
estive para prestigiar o evento. Thiago-Lucca o Relações Públicas da Confraria
dos Amigos da Bola registrou pela sua lente as imagens desse encontro.
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