sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FUTEBOL DE ARQUIBANCADA

Na matéria postada sobre a derrota do Fluminense para a LDU cabem alguns acréscimos. Seria mesmo Síndrome de Altitude ou de Atitude. A repercussão foi péssima. Um time que fica invicto em 13 jogos lutando para fugir ao rebaixamento no Campeonato Brasileiro não pode ser goleado do jeito que o glorioso tricolor das Laranjeiras foi. Deixo de lado a condição de torcedor (Sou torcedor do Fluminense desde os 10 anos de idade quando jogava futebol de mesa - botão - na minha infância em Blumenau, ouvia futebol pelas emissoras de rádio do Rio de Janeiro, comprava o Esporte Ilustrado e a Gazeta Esportiva Ilustrada Quinzenal). Aliás, quando vou a Blumenau sempre abro como diz o pessoal lá em casa - o museu - e coloco na mala meu time “verde” do Fluminense para jogar com meu irmão e sobrinho. Aí entram em campo Castilho, Pindaro, Pinheiro, Altair, Denílson, Telê, Didi, Valdo, Robson e Escurinho entre outros contra Roberto Dinamite e ex-craques do Vasco da Gama do meu irmão Valdir. Mas, essa é uma história que vem da infância, dos tempos em que o Fluminense era o time mais organizado do país. Hoje não sei como está nesse aspecto. Mas, o assunto é o que aconteceu em Quito. Lembro que em 1977 fui a Quito para transmitir um jogo do Corinthians pela Copa Libertadores da América. O jogo foi realizado sob forte calor às 10h30 da manhã. Fausto Silva, o meu repórter naquele jogo esteve no gramado fazendo seu trabalho. Eu na cabine senti os reflexos da altitude de 2.850 metros. Tínhamos chegado a capital equatoriana no sábado à noite, portanto, sem nenhum tempo para adaptação. Também não entramos em campo para correr atrás da bola e tínhamos 32 anos à menos. Isso prá dizer que com toda assistência e controle médico que os clubes oferecem hoje aos jogadores a dificuldade persiste, prova está aí nos cinco a um de quarta-feira. Qual a solução? Os médicos que o digam. Ou será que se adotando uma filosofia de jogo diferente da que o Fluminense mostrou resolveria? São respostas que precisam ser dadas, afinal que é o futebol Equatoriano para aplicar goleadas e mais goleadas. É isso aí.