quinta-feira, 19 de novembro de 2015

COISAS DA BOLA

Foi no mínimo ridícula a atitude de Neymar ao querer presentear o árbitro José Buitrago da Colômbia ao final do jogo de terça-feira contra o Peru em Salvador. Repercutiu negativamente na Europa a atitude do jogador brasileiro. Teve jornal que chamou essa atitude de “petulante” e “vergonhosa”. Neymar precisa ser chamado à atenção por Dunga pelo individualismo exagerado. Suas jogadas até então desconcertantes já são manjadas por todos e mais, não pode ser o capitão da seleção brasileira.


As torcidas continuam prejudicando os clubes. Já não bastasse a confusão que arrumou na eliminação do Coritiba em 2009 invadindo o gramado do Estádio Couto Pereira após o jogo com o Fluminense que fez o clube perder mando de campo de 10 jogos e multa de 100 mil reais.  Agora no empate em zero com o Sport dia 2 de Setembro a briga das torcidas organizadas resultou em outro prejuízo muito grande. Além de pagar multa de 50 mil reais o Coritiba enfrentará domingo, em jogo decisivo o Santos de portões fechados.

E os erros de arbitragem continuam em larga escala no futebol. Na rodada de ontem o pênalti marcado contra a Ponte Preta deixou muitas dúvidas. No jogo de Florianópolis o Avaí teve um gol legítimo anulado pelo apitador. Na Arena da Baixada o paraense Dewson Fernando Freitas da Silva errou ao não marcar o toque de mão de Gabriel Jesus no segundo gol do Palmeiras. Esse é o mesmo árbitro que prejudicou o Coritiba na derrota para o Corinthians não marcando uma penalidade clara a favor do time coxa-branca e marcando um a favor do Corinthians que não aconteceu. Curiosamente ele apitou seguidamente jogos do Coritiba, Paraná e Atlético.

Apesar de bonita vitória sobre o Goiás no Serra Dourada por três a um o Coritiba continua na zona de rebaixamento. Tudo porque Avaí e Figueirense venceram seus jogos. Analisando a classificação chega-se a conclusão que Avaí e Figueirense dependem do seu futebol para seguir na Série “A”. Já Coritiba, Goiás, Vasco da Gama e Joinville precisam vencer 
e torcer pelo tropeço de Avaí e Figueirense.

Vasco da Gama e Corinthians pode ser chamado “jogo de risco” essa noite em São Januário. Haverá muita pressão contra o Corinthians e o árbitro Anderson Daronco do Rio Grande do Sul. Já o treinador Jorginho convocou a torcida vascaína para levar até os filhos com o objetivo de o time. Oxalá nada de anormal ocorra.

Just Fontaine, 82 anos, artilheiro da Copa do Mundo de 1958 com treze (13) pediu para a França não sediar a Eurocopa de 2016 por conta dos atentados da última sexta-feira. Ele estava no Stade de France assistindo o jogo em que a França derrotou a Alemanha por dois a zero. Até agora a UEFA e a Federação Francesa de Futebol não se manifestaram a respeito.

Uma coisa é jogar futebol outra coisa é querer comentar futebol. Infelizmente o que se tem ouvido de opiniões de ex-jogadores na televisão e também no rádio são lamentáveis. Os ex-jogadores são contratados em detrimento dos jornalistas e aí os absurdos ocorrem. Ah e tem narrador qualificado da televisão mandando cobrar o “escanteio pela ponta direita do campo de ataque”.

Por hoje é só.



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

E A CASA NÃO CAÍU!

Foto: Site da Conmebol
O Brasil mesmo sem jogar um grande futebol passou com tranquilidade pelo Peru por três a zero e fecha o ano das Eliminatórias em terceiro lugar atrás do invicto Equador e do valente Uruguai. Vencer o Peru era uma obrigação e o triunfo foi obtido apesar da repetição de erros e mais erros. De bom mesmo, novamente, o goleiro Alisson, William e Douglas Costa. Mais uma vez Neymar que carrega demais a bola e quer resolver sozinho, decepcionou. Criou muita confusão com os adversários que já sabem como irritá-lo. Na seleção está devendo; muito longe do jogador que atua no Barcelona. Agradável saber que a seleção tem pontas, pontas. William e Douglas Costa são os grandes dribladores e que sabem ir à linha de fundo para criar as situações de gol. Embora no futebol de hoje as equipes, em sua maioria, atuem sem ponta específico está provado por A + B que esse é o melhor caminho para se chegar ao gol adversário. 

Surpresa para muitos a goleada sofrida pelo Chile diante do Uruguai e o embalo do Equador que obteve quatro vitórias nos primeiros quatro jogos realizados. A Argentina conseguiu sua primeira vitória contra a Colômbia que a exemplo do Peru, Bolívia e Venezuela segue nas posições de baixo das Eliminatórias. A competição retorna em Março quando no dia 24 o Brasil enfrentará o Uruguai no Recife. Seria interessante se a seleção brasileira pudesse ser reunida pelo menos uma vez ao mês para que possam ser corrigidas as falhas existentes. Isso me parece muito difícil pelo calendário imposto ao futebol. É isso aí. 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

NUMA DESSAS A CASA PODE CAIR!


Site da CBF
Os jornais e os sites publicam hoje que a partida Brasil e Peru seria uma decisão para Dunga e Neymar. Será que a CBF estaria pensando em mudar novamente o comando técnico. E decisão para Neymar por quê? Infelizmente os jogadores brasileiros continuam sendo muito badalados e a presença de artistas no hotel não deveria ter ocorrido às vésperas de um jogo importante como o de hoje. Daniel Alves falou em muita cobrança. Quem ganha bem pago, quem representa as cores de um país tem que ser cobrado mesmo. Nossa seleção de há muito não inspira confiança. Precisa mostrar serviço para que o torcedor volte a acreditar.

Dunga ao ser questionado afirmou que as Eliminatórias ainda estão no começo e muita coisa está por acontecer. Isso é verdade. Mas, quando faltam jogadores de qualidade, entrosamento e até jogadas ensaiadas todos nos preocupamos. Ganhar do Peru esta noite é uma obrigação. Empatar ou perder poderá determinar muitas mudanças a começar pelo comando técnico da seleção. Ganhar será importante e que a partir de agora a seleção mostre mais qualidade para que possamos ter esperanças de um futuro melhor. É isso aí.

sábado, 14 de novembro de 2015

VALEU PELO ESFORÇO!


Poderíamos ter tomado uns três gols no primeiro tempo. Nossa defesa com David Luiz e Filipe Luís tomou um banho de bola no primeiro tempo e quase que entrega o ouro também na fase final. Escapamos de ser goleados no primeiro tempo e no segundo na base da raça o Brasil chegou ao empate, resultado injusto para os argentinos. Neymar muito mal, meio de campo sem conseguir segurar a bola e armar jogadas e na defesa o goleiro Alisson foi o que salvou o Brasil. O jogo teve momentos de autêntica partida de várzea. Resultado bom para o Brasil e ruim para a Argentina ainda mais que o Peru venceu o Paraguai.

Está provado que David Luiz já faz parte do passado da seleção; não pela expulsão infantil, mas pela falta de qualidade que mostrou mais uma vez. Filipe Luís também andou se complicando o mesmo ocorrendo com Daniel Alves e até Miranda. Instabilidade total em nosso meio campo errando muitos passes e deixando Ricardo Oliveira órfão. Gostei do Lucas Lima e do William que ao lado do goleiro Alisson foram os que se salvaram. Quando escrevi que seria um jogo “Sem o mesmo glamour” acho que não errei. Nossa seleção está muito aquém das necessidades e tenho lá minhas dúvidas se terá facilidades para se classificar para a Copa do Mundo.

Empatar com a Argentina não deixa de ser um bom resultado ainda mais que foi em Buenos Aires. O que preocupa mesmo é a falta de qualidade da nossa seleção que foi encurralada pela Argentina nos primeiros vinte minutos. Mostrou mais uma vez que não pode depender só de um jogador. Neymar ontem não jogou. 

Torço para que de repente a seleção encontre o caminho, mas pelo andar da carruagem isso parece muito distante pelos fatos que já enumerei em outra ocasião; falta de jogadores qualificados e pouco tempo para treinamentos. É isso aí.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

SEM O MESMO GLAMOUR!

É o que sinto as vésperas do nonagésimo sétimo (97) confronto entre argentinos e brasileiros. O primeiro jogo aconteceu a 101 anos, dia 20 de Setembro de 1914 com vitória da Argentina por três a zero em amistoso. De lá pra cá tivemos noventa e seis (96) jogos com 36 vitórias para cada lado e vinte e quatro (24) empates. Os argentinos marcaram 151 gols e nossa seleção 147. O último encontro foi em 14 de Outubro de 2014 no amistoso de Pequim e o Brasil ganhou por dois a zero. 

O maior clássico das Américas a ser realizado nesta quinta-feira em Buenos Aires pelas Eliminatórias da Copa de 2018 já não tem o mesmo apelo de antes. Não vejo e não sinto muita empolgação do torcedor brasileiro até porque nossa seleção ainda é uma grande incógnita. A motivação dos jogos anteriores entre Brasil e Argentina mudou. E não só pela ausência de Lionel Messi, Aguero, Tevez pelo lado portenho, mas porque o futebol mudou. E como mudou. A partir da corrupção que chegou a FIFA passando pelas Confederações o torcedor perdeu um pouco o interesse. Já não acompanha mais os jogos da Seleção Brasileira com o entusiasmo de antes.

O que esperar do jogo.  Sem ceticismo, espero muito pouco. Com a falta de grandes jogadores e de tempo para treinamentos não se pode esperar muito especialmente da seleção brasileira. Neymar está se volta, mas ele não joga sozinho. Vamos torcer pela nossa seleção e que não nos decepcione mais uma vez. É isso aí.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

RÁDIO X DELAY

Para quem gosta de ouvir o futebol pelo rádio com as imagens da televisão ou mesmo ao vivo nos estádios pelos aplicativos dos celulares normalmente se aborrece. Era comum ver nos estádios os torcedores com rádio colado ao ouvido ou utilizando o fone para ver o jogo e ouvir a transmissão do seu locutor ou rádio preferida. De uns tempos a essa parte com o avanço da tecnologia o rádio portátil no caso deixou de ser o grande companheiro do torcedor nos estádios. Hoje se ouve as transmissões pelos aplicativos dos celulares. Escuta-se a rádio, mas não pelo rádio portátil como antes. Aí se ouve as reclamações cada vez mais constantes como “o locutor está transmitindo com muito atraso”; “O gol já aconteceu e só agora ele está narrando”.  Tudo isso tem uma explicação, o delay (delei): (Delay é o termo técnico usado para designar o retardo de sinais em circuitos eletrônicos, geralmente o atraso de som nas transmissões via satélite. Tempo de atraso de um sinal, em reverberação, eco, ou em equipamentos eletrônicos em geral). Em alguns casos o atraso do som da rádio com relação à imagem chega há 17 segundos ou mais. Já não bastasse ter que concorrer com a televisão, o rádio concorre também hoje com o sistema operacional. No momento em que o som e a imagem forem iguais o rádio aumentará sua audiência consideravelmente nos estádios. Quem não vai ao estádio ou não está assistindo pela televisão esse problema não é percebido. Lembro da final da Copa da Inglaterra (Copa Umbro) em 1995 no Estádio de Wembley. Transmiti em companhia do Sidnei Campos pela extinta Rádio Clube Paranaense, a B2. Já tínhamos transmitido os jogos de Birmingham e Livepool quando o Brasil derrotou respectivamente a Suécia por um a zero e o Japão por três a zero. Não tivemos nenhum problema com a transmissão do modo convencional de quatro (4) fios (transmissão e retorno) via Embratel. Na final em Londres, já instalados para a abertura da jornada tomamos um susto. Não havia o circuito (ou linha) de transmissão a quatro (4) fios. Rapidamente a BBC (que cobrava 1.700 dólares pela assistência técnica) conseguiu dois telefones e com eles fizemos uma transmissão perfeita na vitória sobre a Inglaterra por três a um. De volta a Curitiba Airton Cordeiro, Diretor de Esportes da B2 queria saber por que eu narrei os gols antes da televisão. O “delay” da televisão foi o responsável por isso. Hoje as transmissões esportivas não adotam mais o sistema convencional, pelo menos a maioria. Hoje o telefone digital é a principal ferramenta para as transmissões esportivas ou jornalísticas. Está explicado? É isso aí.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

ERA GOSTOSO OUVIR FUTEBOL NO RÁDIO!

E era mesmo. Hoje as grandes emissoras com algumas exceções deixaram de lado a narração esportiva para comentar mais do que narrar os jogos. Nunca se viu tantos comentaristas e estatísticos nas jornadas esportivas. Não sei se é determinação da direção das emissoras, mas, está muito difícil encontrar uma emissora em que se narre o jogo e os comentários sejam feitos na medida certa. Eu estou ficando cada vez mais desiludido com o que ouço. E olha que em casa dizem que eu casei com o rádio e o futebol. Sou fanático pelo rádio, mas aos poucos o rádio está me deixando cada vez mais triste.  Tanto o rádio como o rádio esportivo. Está difícil ficar sintonizado numa transmissão esportiva.  Os locutores de hoje – são poucos que podem ser chamados de narradores – a cada dois minutos chamam o comentarista ou um dos comentaristas que participam das jornadas. Sim porque agora tem rádio com dois comentaristas, a maioria comentando dos estúdios. Das duas uma, ou os narradores obedecem às determinações superiores ou não tem o folego e o improviso necessário para narrar os jogos. O saudoso Barbosa Filho me disse certo dia: “Alemão, narre o jogo e só chame o repórter quando ocorrer um lance perigoso”. Os repórteres de hoje ficam - por falta de comando de quem transmite – trocando papo enquanto a bola está rolando. Hoje além da participação dos comentaristas a cada dois minutos, os locutores chamam os repórteres até quando a bola vai pela linha lateral. Futebol no rádio sempre foi emoção. Futebol no rádio sempre contagiou os torcedores, mesmo com imagens diretas da televisão. Isso não acontece mais. Que tristeza gente. Não é questão de saudosismo é a realidade do rádio esportivo.  Já não bastasse a má qualidade do futebol, as transmissões sem vibração na televisão, agora também o rádio esportivo ficou mais conversado e comentado do que narrado. É isso aí.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

NA HORA DA DECISÃO!

O Corinthians pelo que aconteceu na rodada do final de semana continua dependendo apenas do seu futebol para conquistar o titulo. Uma vitória sábado sobre o Coritiba e uma derrota ou empate do Atlético Mineiro com o Figueirense no domingo garantirá ao alvinegro paulista o primeiro lugar. Atlético Mineiro (62), Grêmio (59), Santos (53), São Paulo (53), Internacional (50), Ponte Preta (50) são os candidatos em potencial para garantir vaga para a Copa Libertadores da América.

Na zona do rebaixamento Figueirense (36), Avaí (35), Goiás (34) com 9 vitórias, Coritiba (34) 8 vitórias, Joinville (30) 7 vitórias e saldo negativo de 15 gols e Vasco da Gama (30) 7 vitórias e saldo de menos 30 gols são os clubes mais próximos do rebaixamento.

Figueirense e Joinville terão três (3) jogos em casa e dois (2) fora.  Avaí, Goiás, Coritiba e Vasco da Gama jogarão três (3) jogos fora e dois (2) em casa. O Coritiba terá dois confrontos diretos contra o Goiás fora e Vasco da Gama, esse jogo na última rodada. Pior a situação do Vasco da Gama que jogará suas duas últimas partidas no campo dos adversários Joinville e Coritiba. O Avaí terá que enfrentar o Joinville adversário direto.

Coritiba, Avaí e Vasco da Gama terão jogos mais complicados fora de casa. O Coritiba terá que enfrentar Corinthians, Goiás e Palmeiras. Os adversários do Avaí serão Atlético Paranaense, Fluminense e Corinthians. O Goiás pegará Flamengo, Atlético Mineiro e Chapecoense. O Vasco da Gama visitará Palmeiras, Joinville e Coritiba. Avaí, Goiás, Coritiba e Vasco da Gama têm maiores chances de rebaixamento neste momento levando-se em consideração os jogos que terão que realizar fora de casa.   

Sabe lá o que pode acontecer. Avaí, Joinville e Vasco da Gama que subiram este ano poderão voltar a Série "B" em 2016.                                                                                                                                                    

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

APERTEM OS CINTOS!



O que escrevi sobre os reflexos que poderiam ocorrer se não conquistássemos a Copa do Mundo aos poucos vai se confirmando. Citei aqui em 2013 que isso diminuiria o interesse pelo futebol com reflexo no investimento publicitário. Hoje os recursos financeiros dos clubes brasileiros são provenientes das cotas que a televisão paga. Agora com a crise que o país vive graças à corrupção e os desmandos o futebol também entrou no roteiro. A TV Globo com o objetivo de renovar antecipadamente os contratos com os clubes da Série “A” propõe uma redução de até 25% nas cotas. Está oferecendo uma antecipação que será descontada até 2020. E agora? Como ficam os clubes com os salários pagos fora da realidade? Chegou a hora de mudar reduzindo as despesas, diminuindo os elencos e pagando – em dia – salários compatíveis com a realidade. Hoje os clubes contratam e mandam embora treinadores e jogadores a todo instante. Por falta de um planejamento melhor quando estão em situação difícil no campeonato cometem muito exagero. Nenhum clube brasileiro na atualidade pode se dar ao luxo de ter mais do que 25 jogadores. E mesmo assim esses jogadores não podem receber salários fora de nossa realidade. Demitir treinadores a cada instante também só serve para elevar as despesas. Ninguém vai suportar. A crise brasileira está aí e não tem prazo para terminar. Os clubes que se reciclem se organizem e saibam usar melhor o dinheiro oriundo da televisão e das publicidades. É isso aí.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

JÁ NÃO SOMOS OS MELHORES!

O futebol brasileiro foi o melhor do mundo por algumas décadas. Já não é mais. Os resultados pós-copa de 2002 estão aí pra confirmar isso. E essa situação tem sido questionada por muitos através dos meios de comunicação. O advento da televisão mostrando jogos do mundo inteiro para o mundo inteiro serviu para que os outros países se aperfeiçoassem. Antes se dizia que os outros países eram tudo “japoneses”. Pois agora também os japoneses já sabem jogar futebol. O futebol de hoje não tem mais segredos. Ganha quem coloca em campo jogadores mais habilidosos e esquemas de jogo de acordo com cada jogo. Hoje cada jogo tem sua história. E os treinadores armam suas equipes sabendo exatamente como os adversários jogam. Assim é de forma geral o nosso futebol comparado nos dias de hoje com os outros países. Já fomos os melhores e hoje não somos mais. Nosso futebol já não tem mais jogadores com muita habilidade e são conhecidos por todos. Vejam o caso da América do Sul. Não existe grande diferença entre os 10 países. Mesmo com Neymar, Messi considerados os melhores, Brasil e Argentina tem enormes dificuldades para estar à frente nas competições. É isso aí.

sábado, 24 de outubro de 2015

O PREJUÍZO DO OFF-TUBE


Muitos me têm questionado porque as rádios de Curitiba e outras cidades não transmitem mais dos estádios os jogos quando os times atuam fora. E os canais de televisão também fazem isso hoje com muita frequência. Tudo isso começou lá pelo ano dois mil. Lembro que em 2003 quando acabou o futebol na Rádio News em São Paulo tive uma reunião com diretores de uma famosa rádio. Colocaram que tinham narradores suficientes porque já eram mais necessárias viagens para outras cidades. “Hoje ficou fácil transmitir futebol. A televisão mostra a imagem de todos os jogos”. Engoli em seco e sai de lá preocupado com o futuro do rádio esportivo. Ontem estava ouvindo “Nosso Mundo Esportivo” pela Rádio Evangelizar de Curitiba com Jacques Santos, Capitão Hidalgo e Luís Cláudio. Esse assunto foi abordado mais uma vez e com muita propriedade. Capitão Hidalgo falou do tempo em que no mínimo quatro emissoras locais acompanham Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná onde quer que fossem jogar. Isso sem falar das coberturas dos jogos da Seleção Brasileira em amistosos e competições oficiais dentro e fora do país. Jacques Santos lembrou que hoje existem facilidades para comprar passagens aéreas a baixo custo ao contrário do que
acontecia antes. O assunto merece por isso mesmo vários adendos. a) – As transmissões em off-tube diminuíram a qualidade e a credibilidade das transmissões esportivas; b) – Só porque a televisão transmite os jogos não se justifica a ausência; c) – No momento em que os que dirigem as rádios se conscientizarem que o futebol precisa ser transmitido dos estádios com certeza as empresas voltarão a investir na publicidade. Aproveito para parabenizar Willy Gonser que assumiu recentemente o Departamento de Esportes da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, uma potência no rádio mineiro. Com a audiência subindo a Inconfidência já se libertou do Off-Tube completo. Nos jogos dos times mineiros fora de Belo Horizonte são enviados narrador, repórter e operador técnico. Elogios também ao Grupo Independente de Rádio da cidade gaúcha de Lajeado que além de acompanhar o Lajeadense também está com seus profissionais em todos os jogos da dupla Grenal pelo país afora. Os custos são os mesmos para as emissoras das capitais e do interior. Falar que os custos são elevados à gente até entende mas, são os mesmos de antes quando narrador, comentarista, repórter, operador de externa compareciam aos estádios. Na verdade as transmissões é que perderam a qualidade. Para ganhar novamente a Credibilidade dos anunciantes e ouvintes só existe um caminho: Qualidade e transmissões in loco. O resto é “papo furado”. É isso aí.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

RADIAIS E TELEVISIVAS

A Rádio Guaíba de Porto Alegre está voltando com o seu Futebol Estilo Guaíba reforçando seu time para conquistar novamente a liderança no rádio esportivo gaúcho. Depois de Nando Gross assumir no esporte e jornalismo, agora foi confirmada a contratação de Marco Antônio Pereira que se desligou da Rádio Gaúcha recentemente. Agora a Guaíba precisa superar um problema maior. Obter os Direitos de Transmissão para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Consta que por ser uma emissora do Grupo Record e Igreja Universal lhe é negado o acesso  numa “briga” que não leva a absolutamente nada. Todos tem direito a competir afinal não estamos num país democrático. Está na hora de acabar o “monopólio” dos eventos esportivos. O Brasil é um país de 220 milhões de habitantes e o esporte não pode ser refém de um só grupo.

Vocês sabiam que de acordo com a ANATEL a cidade de Curitiba tem Outorga para apenas duas (2) emissoras na frequência AM, mas tem dezesseis (16) autorizadas com estúdio principal na cidade. No FM a autorização de funcionamento é para doze (12) prefixos, mas existe autorização para quinze (15) com estúdio principal em Curitiba. Curitiba tem trinta e uma (31) emissoras entre AM e FM com estúdio principal quando somente catorze (14) tem Outorga pra isso. E por essas e outras que diminui cada vez mais a fatia do bolo publicitário.

Paulo Sodate conhecido locutor esportivo que atua na Rádio Capital de São Paulo é um dos maiores incentivadores da gloriosa Associação Portuguesa de Desportos. Dizem que ele é torcedor do Corinthians, mas, o trabalho que tem feito em benefício da Lusa do Canindé merece ser reconhecido por toda a Colônia Lusitana. Além do incentivo nas transmissões esportivas, no Facebook e por onde passa Paulo Sodate ainda se preocupou em buscar pães e outros alimentos este ano para levar a concentração lusa para abastecer os jogadores. Parabéns Sodate.

Silvana Kieling, nascida Silvana Carneiro uma dama do jornalismo brasileiro que iniciou na Jovem Pan e depois passou por vários canais de televisão de São Paulo como repórter também é empresária.  Está fora da televisão onde atuou como repórter no Domingo Legal do SBT e recentemente no programa do Luiz Bacci na Band. Ela é proprietária da Silvana Kieling Moda Fitness e Praia no Portal Shopping do Morumbi.  Sucesso querida amiga.

A cidade catarinense de Brusque que revelou grandes jogadores para o futebol também tem o seu KID VINIL. Com mais de 3.500 discos de vinil, Valdir Appel ex-goleiro do Paysandu, Carlos Renaux, Vasco da Gama e mais um montão de times como identifica seu perfil no Facebook, não perde a chance de aumentar seu acervo.  Seus amigos, ex-jogadores sempre indicam ou lhe presenteiam como raridades. Se você quiser passar adiante os discos de vinil que tem guardado fale com o Valdir Appel através de sua página no Facebook.

Mudanças pra lá, mudanças pra cá o rádio brasileiro passa por transformações quase todos os dias. Com diz o slogan da Band NEWS “Em 20 minutos tudo pode mudar”. E está mudando mesmo. Os profissionais com maior tempo de casa e idade estão sendo dispensados e substituídos por jovens, sem a mesma qualidade. As rádios estão apertando cada vez mais o cinto, pois o faturamento caiu abruptamente nos últimos tempos. E dizem que as publicidades da televisão também estão em baixa. Duas empresas patrocinadoras de grande emissora brasileira não teriam renovado os contratos milionários para 2016.

A volta da grande Rádio Clube de Pernambuco poderá acontecer em breve. Atualmente usando o nome de Rádio Globo, a emissora poderá ter um novo proprietário ou arrendatário que se anuncia traria de volta o nome que consagrou a rádio em todo o país. Esse grupo já adquiriu o Diário de Pernambuco e AquiPE. O Sistema Opinião de Comunicação detém hoje 78% do Grupo dos Diários Associados. Passou para as mãos dos irmãos Maurício e Alexandre Rands. Quanto à rádio – fundada em 6 de Abril de 1919 – a mais antiga do Brasil ainda pertence ao Grupo Diários Associados hoje afiliada do Sistema Globo de Rádio. Dizem que é uma questão de tempo para que a mais antiga emissora brasileira volte a ser Rádio Clube de Pernambuco.

Outro dia alguém perguntou: Porque muito profissionais do rádio e da televisão trabalham em mais de uma empresa. Sinal dos tempos meus amigos. Antes o rádio era forte, poderoso, imbatível. A Televisão foi chegando e teve a necessidade de contratar profissionais qualificados. Com isso muita gente tem dois ou até três empregos. E aí entra também o lado financeiro. Nas rádios e mesmo nas televisões já não se paga mais salários elevados. Com isso os profissionais são obrigados a trabalhar em mais empresas ou como em muitos casos o cara é locutor e operador técnico ao mesmo tempo.

domingo, 18 de outubro de 2015

QUEM PARA O CORINTHIANS?



A sete rodadas do final o Campeonato Brasileiro parece já ter o seu campeão. Com oito pontos de diferença em relação ao Atlético Mineiro (59), doze do Grêmio (55), dezoito do Santos (48) o Corinthians já pode mandar fazer as faixas. O Timão jogará ainda contra o Flamengo, Coritiba, São Paulo e Avaí em casa, Atlético Mineiro, Vasco da Gama e Sport fora de casa. Só um uma virada total com Atlético Mineiro ou Grêmio ou ainda o Santos vencendo todos os jogos e o Corinthians perdendo pelo menos três partidas mudaria o panorama totalmente. Pela regularidade o Corinthians dificilmente deixará de ser o campeão. Atlético Mineiro e Grêmio apresentam muitos altos e baixos e o que está subindo de produção só mesmo o Santos. Cada time terá sete jogos com 21 pontos em disputa. Quem pode parar o Corinthians?. É isso aí.

sábado, 17 de outubro de 2015

PARANÁ CLUBE: O RETORNO



Curiosa trajetória a do Paraná Clube fruto da fusão Colorado/Pinheiros em 19 de Dezembro de 1989. Com sete (7) títulos estaduais, Campeão da Série “B” em 1992 e 2000 (Torneio João Havelange), quinze (15) participações na Série “A”, onze (11) na Série “B” e uma (1) na Série “C” está lutando para retornar a elite do futebol brasileiro desde 2008. Com problemas financeiros desde então o clube que teve em Rubens Minelli seu primeiro treinador e 50 jogadores vindos do Colorado e Pinheiros não consegue subir. Os altos e baixos devem ser atribuídas as mudanças constantes do elenco e treinadores além dos problemas financeiros. No atual campeonato ocupa a décima segunda posição com 39 pontos ganhos fruto de dez (10) vitórias, sete (7) em casa e três (3) fora, nove (9) empates, cinco (5) em casa e quatro (4) fora, doze (12) derrotas, três (3) em casa e nove (9) fora. O futuro do clube está nas mãos dos recém-eleitos novos dirigentes. A manutenção da maioria dos jogadores do atual elenco e a contratação de outros poderá ser o caminho para o retorno a Série “A” em 2016. Torço por isso assim como torcem os torcedores do simpático “Tricolor das Vilas”. É isso aí. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

NHÔ RUIM E NHÔ PIOR!



O Campeonato Brasileiro está cada vez mais louco no sobe e desce das últimas posições. O Coritiba já entrou e saiu da Zona de Rebaixamento algumas vezes como outros times também. Com a derrota de ontem o time paranaense está novamente entre os quatro piores com 13 derrotas, 8 vitórias, 9 empates e saldo negativo de 11 gols. Na mesma situação está Avaí (embora em décimo sexto lugar) com 15 derrotas. Goiás, Vasco da Gama e Joinville também não conseguem sair do buraco em que se meteram. Duro mesmo é ver grandes times como São Paulo e Palmeiras jogarem o futebol que estão jogando. No caso tricolor apenas se repete o que já escrevi de há muito; não adianta trocar de treinador quando não se tem jogadores de qualidade. Já o Palmeiras gastou uma fortuna em contratações e vem decepcionando cada vez mais a sua torcida. E o que dizer do Atlético Paranaense sem vencer a oito jogos. E as campanhas pífias do Flamengo e Fluminense com 14 derrotas e do Cruzeiro com 12. E assim vamos caminhando para o final do campeonato com o Corinthians na liderança e podendo manter hoje cinco pontos à frente do Atlético Mineiro se vencer o Goiás, do Galo correndo atrás do timão e Grêmio e Santos esperançosos de chegar perto dos primeiros. Os torcedores até que tem prestigiado seus times, mas em sua maioria frustrados com o que está acontecendo. É isso aí.

E NOSSOS GRAMADOS?


Maracanã
Excesso de treinos, irrigação e arquitetura das arenas são os culpados pela condição dos gramados, segundo empresa responsável por parte dos campos da Copa do Mundo de 2014. Construíram-se novos estádios (arenas) e a muitas apresentam gramados de futebol de várzea. Diversas Arenas recém construídas são exemplos disso.. 

Estádio Atahualpa
No meio da semana o jogo Equador e Bolívia em Quito foi disputado num gramado que mais parecia uma piscina. Só que isso não abriu nenhuma cratera na grama e a bola parou muito pouco na água acumulada. O gramado se manteve.

Camp Nou
Na Europa, dificilmente se vê buracos nos gramados. São lindos os gramados parecendo autênticos tapetes ou mesas de bilhar. E lá o inverno é rigoroso com muita neve e pouco sol o que por si só poderia trazer sérios problemas. O Brasil já tem modernos estádios e que agora precisa encontrar uma fórmula para que os gramados sejam de qualidade para que técnicos, jogadores e torcedores não possam mais reclamar. Que a bola possa rolar leve e solta facilitando a ação dos jogadores. É isso.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

E A SELEÇÃO? GOSTOU?


Vencer a Venezuela era uma obrigação. Os três pontos obtidos foram importantes para não ficarmos muito distantes dos primeiros. Quanto ao comportamento da seleção, bem quando ao comportamento muito pouco pra comentar. Jogamos contra um time sem qualidade e mais uma vez mostramos pouca qualidade. Tocar a bola de cá pra lá virou lugar comum no futebol. Na partida de ontem alguns jogadores quiseram resolver individualmente de qualquer maneira e acabaram comprometendo o lado coletivo. E foram poucas as finalizações. Quando as jogadas fluem pelas extremas o gol fica mais 
próximo. Vários lances foram proporcionados por William e Douglas Costa com pouco aproveitamento. Para que isso se torne realidade e mais treinamentos. E as jogadas ensaiadas também fazem parte dessa filosofia. Estamos muito longe disso. E os adversários além de chegar junto já não respeitam mais os brasileiros e as provocações e jogadas violentas viraram uma constante. William, Douglas Costa e Filipe Luís foram os principais destaques do time. Os demais não comprometeram. Valeu pela vitória, mas muita coisa precisa ser aprimorada para que as esperanças se renovem e o torcedor possa dar crédito a nossa seleção. É isso aí.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

FUTEBOL BRASILEIRO TEM SOLUÇÃO?

O futebol brasileiro depois do vexame da Copa vive uma situação muita delicada. Já tem gente pedindo que um resultado que não seja de goleada e uma boa apresentação esta noite diante da Venezuela sirva para demitir todos os jogadores, a atual comissão técnica e começar de novo. O caminho talvez não seja bem esse, mas entendo que infelizmente nosso futebol “dorme” em cima das conquistas anteriores. Também por isso muitos jogadores da atual seleção estão no exterior, nem tanto pela qualidade, mas por serem jogadores brasileiros. Nosso futebol que inspirou os outros países em se atualizarem acabou parando no tempo e no espaço. Se antes as jogadas maravilhosas de Pelé, Didi, Garrincha, Tostão, Rivelino, Carlos Alberto Torres, Newton Santos maravilhavam o mundo hoje os que nos representam não chegam nem perto disso. E por falta de organização e visão dos dirigentes dos clubes e da própria CBF o futebol brasileiro estagnou. Já não assustamos mais ninguém. E por aqui também já não existe mais o mesmo interesse pelos jogos, até da seleção. Nas décadas de 50, 60, 70, 80 e 90 os estádios recebiam mais de 100 mil torcedores nos jogos entre os grandes. E é bom lembrar que em 1950 a população brasileira era de 51 milhões de habitantes. Hoje são quase 220 milhões. Os estádios tiveram sua capacidade diminuída para atender o chamado Padrão FIFA e hoje 40 mil torcedores nas Arenas passam a ser um grande público. Isso tudo serviu para dar força à televisão, especialmente a TV a cabo que agora comercializa a exibição de partidas e afasta cada vez mais o torcedor dos estádios. Essa situação dificilmente se modificará até o final da década mesmo que venhamos a vencer a Copa do Mundo de 2018. O brasileiro está perdendo cada vez mais a “tesão” pelo o futebol. Ouço com frequência as pessoas dizerem: “Por favor, nem fala do futebol”. Situação caótica, triste e lamentável. É isso aí.

PORQUE O RÁDIO PADECE?



Acompanhando, ouvindo, lendo opiniões tenho cada dia mais certeza de que o rádio brasileiro padece pela falta de visão de quem comanda. Tornou-se prático integrar redes de rádio do eixo Rio-São Paulo inclusive assumindo o nome de muitas dessas emissoras. Retransmitir o Jornal da Manhã da Jovem Pan nos anos 70 foi uma inovação no jornalismo brasileiro. A Jovem Pan Via Embratel tinha a retransmissão de 30 minutos do Jornal da Manhã que era apresentado das 6h30 às 9 da manhã de segunda a sábado. Com o surgimento da internet os custos diminuíram para essas retransmissões. De repente começaram a aparecer rádios com o nome Jovem Pan, Globo, CBN, Bandeirantes e outras em todo o país. Com o som pela internet as emissoras locais trocaram os nomes de origem com o objetivo que ganhar mais destaque e aumentar o faturamento. Isso na verdade funciona para os jornalísticos veiculados pela Jovem Pan, CBN e Bandeirantes, não para programas direcionados ao um público específico. Hoje o Brasil está infestado de emissoras com os nomes das maiores rádios do país. Tudo muito bonito e interessante com um, porém; as emissoras locais perderam sua identidade porque grande parte da programação local não existe mais. É muito bom ouvir os programas jornalísticos dos principais centros. Só dão audiência esses programas. Os demais determinam grande queda na audiência coisa que os “gênios” que estão à frente das rádios ainda não se tocaram. Quando as rádios voltarem as suas origens como nome e programação vai melhorar a audiência e o faturamento com certeza. É isso aí. 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

RÁDIO E ESPORTE



O rádio esportivo e o rádio como um todo tem histórias sensacionais. O "Menininho" Vanderlei Ribeiro, grande narrador esportivo trabalhou em muitas emissoras entre as quais a Globo do Rio e São Paulo, Record, Jovem Pan e atualmente está na Transamérica, Ele teve uma primeira passagem curiosa na Jovem Pan. Na estreia ao anunciar o comentarista Randal Juliano trocou as bolas dizendo... E a opinião Jovem Pan é de Juliano Randal. Prontamente o repórter Geraldo Blota (GB) interrompeu dizendo: VC está lendo muito as listas telefônicas né Vanderlei. Ele estreou na Jovem Pan e ao ser escalado para a cobertura do Carnaval acabou sumindo e só voltou para a emissora lá por 1977-78.
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Na foto Vanderlei Nogueira, Fausto Silva, Cândido Garcia
 e Flávio Adauto.
Na cobertura do Carnaval de 1973 no Rio de Janeiro em plena Avenida Presidente Vargas o então Repórter Esportivo da Jovem Pan Fausto Silva, Faustão, deitou e rolou. No horário reservado para a Voz do Brasil ele fez a festa. De posse do microfone sem fio Motorola que pesava uns 5 quilos percorreu a avenida e foi entrevistando autoridades. As pessoas agradeciam a lembrança e a entrevista. 

Vocês sabiam que o grande jornalista Milton Parron também foi Plantão Esportivo. Foi nos tempos da Jovem Pan. Para dar folga ao titular Narciso Vernizzi, ele era escalado. Lembro bem do primeiro jogo (inteiro) que transmiti em teste na Jovem Pan. Era uma quinta-feira. Eu estava lá no Maracanã ao lado de Orlando Duarte, Fausto Silva, Israel Gimpel e de Paulo Travaglia operador de externa. O Santos derrotou o América por dois a zero gols de Alcindo e Nenê, em 19 de Outubro de 1972. Milton Parron estava lá firme e forte passando as informações no Plantão Esportivo Permanente. Em 1968 Milton Parron foi o único jornalista presente em Santa Cruz de La Sierra documentando o casamento de Roberto Carlos com Nice.

Oswaldo Brandão não só foi um treinador vitorioso no futebol como sabia fazer amigo como poucos. Ele tratava a imprensa com uma fidalguia bem diferente do que se vê hoje. Lembro que certa feita após um jogo em Aracaju, na estreia de Edson no Palmeiras, Brandão preparou uma grande quantidade de mariscos e distribuiu entre as pessoas que estavam jantando no local. Oswaldo Brandão também conhecido como “Caçamba” era natural da cidade de Taquara no Rio Grande do Sul. Brandão depois de dar muitos títulos ao Palmeiras, São Paulo e o esperado de 1977 do Corinthians, faleceu em 29 de Agosto de 1989 aos 73 anos.

Na Copa do Mundo de 1990 na Itália os repórteres Luís Carlos Ribeiro (Tupi-SP) e Jorge Soares (Clube de Pernambuco) deram um Show de cobertura da Seleção Brasileira. Luís Carlos Ribeiro entrevistou a esposa de um dos jogadores da Seleção Brasileira que contou das confusões e desencontros entre os atletas. A entrevista – exclusiva – foi reproduzida por rádios e emissoras de televisão.  Luís Carlos Ribeiro atua hoje como apresentador da Rede TVT de Televisão.

Já Jorge Soares está na Rádio Olinda de Pernambuco. Ele teve uma passagem curiosa nos tempos de Barbosa Filho na Rádio Clube de Pernambuco como conta o site www.pernambola.com.br “O Repórter Jorge Soares foi demitido no ar em plena jornada esportiva da Rádio Clube pelo Barbosa Filho. Aconteceu que Jorge errou a pronuncia do goleiro da Seleção da Rússia que jogava na Ilha do Retiro contra a Seleção Cacareco, quando de repente o Comentarista Barbosa Filho chamou a atenção do seu comandado. Meu caro Jorge Soares trabalhe sério e correto no Escrete Titular do Rádio, agora aproveite e passe amanhã cedo no 3º andar para acertar suas contas".

Em 1975 conheci um jornalista dos mais qualificados do Brasil... Milton Galdão. Trabalhava no Popular da Tarde na área do esporte. Ficamos amigos depois de passarmos uma semana em Caracas para a cobertura do jogo da Copa América (na época Campeonato Sul-Americano) em que o Brasil goleou a Venezuela por quatro a zero, gols de Palhinha (2), Romeu e Danival. Nessa partida realizada em 30 de Julho de 1975, Milton Galdão participou da minha transmissão pela Jovem Pan. João Milton Galdão faleceu aos 54 anos em 18 de Março de 1979. Foi presidente da Associação dos Cronistas Esportivos de São Paulo de 1966 a 1968.

Os rumores de sua saída já vinham sendo acumulados nos últimos dois anos. Na semana que passou o narrador esportivo Marco Antônio Pereira, 56 anos deixou a Rádio Gaúcha de Porto Alegre depois de quase 24 anos (em duas passagens) na emissora. O destino de Marco Antônio com certeza será a Rádio Guaíba que já de há muito se ventilava. Resta saber quem a Gaúcha vai contratar para substituí-lo. 

sábado, 10 de outubro de 2015

QUALIDADE NÃO TEM IDADE


Charge: URBANO
No futebol quando o jogador passa dos 35 anos é considerado velho para continuar atuando. No rádio e na televisão quando o profissional atinge os 60 anos acaba sendo descartado. Quem dirige times de futebol, emissoras de rádio e televisão esquece que “qualidade não tem idade”. Temos grandes exemplos disso.

Futebol
KAZU

Kazu (Yokohama FC) 48, Rogério Ceni (São Paulo), 42, Zé Roberto (Palmeiras), 41, Marcos Assunção (Criciúma) 39, Guiñazú (Vasco da Gama), 37, Drogba (Montreal Impact), 37, Pirlo (New York City), 36, Danilo (Corinthians) 36, Ricardo Oliveira (Santos) 35, Luizão (Benfica) 34, Diego Lugano (Cerro Porteño), 34, Xabi Alonso (Bayern de Munique), 33, Fred (Fluminense), 32, Dagoberto (Vasco da Gama) 32 são exemplos de jogadores de qualidade em plena atividade.
WILLY GONSER

Rádio e TV

Orlando Duarte (TV Brasil), 83, Claudio Carsughi (TV Brasil) 82, Silvio Luiz (Redetv) 81, Walter Dias (Rádio Guarujá Paulista) 80, Washington Rodrigues (Rádio Tupi) 79, Willy Gonser (Rádio Inconfidência), 78, José Carlos Araújo (Rádio Tupi), 77, Alberto Rodrigues (Rádio Itatiaia) 76, Gerson (Rádio Tupi) 74, Haroldo de Souza (Rádio Grenal), 74, Juarez Soares (Transamérica) 74, Vanderlei Ribeiro (Transamérica) 73, José Hidalgo Neto (Rádio Evangelizar), 72, Paulo Roberto Morsa Martins (Transamérica) 70, Galvão Bueno (TV Globo) 65, Paulo Stein (Sportv) 68, Pedro Ernesto Denardim (Rádio Gaúcha), 64 e Milton Neves Filho (Bandeirantes) 64 entre outros continuam mostrando como se faz rádio e televisão no esporte.
Os jovens precisam ralar muito pra chegar aonde esses profissionais chegaram. É isso aí.




sexta-feira, 9 de outubro de 2015

SEJAMOS OTIMISTAS!



O brasileiro está pra lá de pessimista em tudo que rola no país. E no futebol o pessimismo já está superando a empolgação de antes.  O futebol brasileiro não acabou. Passa como já escrevi antes da Copa de 2014 por um ciclo. Jogadores de qualidade limitada, treinadores desatualizados e pouco tempo para treinamentos. O excesso de jogos tem parte de culpa. Mas, não é só isso. Temos falta de atletas de qualidade e os que aí são "endeusados" além da conta. A imprensa não joga, mas joga os jogadores contra a torcida. O treinador não joga, mas sempre que a coisa vai mal é o primeiro a ser demitido. Aos treinadores, em sua maioria, não é dado tempo suficiente para realizar um bom trabalho. É muito marketing e pouco futebol com gastos enormes em contratações e salários que inviabilizam cada vez mais os clubes. O futebol brasileiro precisa se reorganizar e os jogadores também precisam colaborar se esforçando mais para recolocar na prateleira o produto outrora mais importante do país, hoje desacreditado. O vexame da Copa do Mundo de 2014 ainda não foi superado. Parece que nada aconteceu. Os problemas até aumentaram com os desmandos. Jogadores, técnicos, dirigentes e imprensa precisam colocar os pés no chão, um ajudando o outro para superar os problemas. Até porque se assim não for o pessimismo que tomou conta de vai aumentar cada vez mais. Sejamos determinados, sejamos otimistas.  É isso aí.. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

VAI COMEÇAR DE NOVO!



Logo mais no palco do nosso segundo título mundial a Seleção Brasileira de Futebol iniciará uma nova caminhada visando recuperar o prestígio. Às 20h30 contra o Chile no Estádio Nacional em Santiago nosso futebol estará em campo para estrear nas Eliminatórias Sul-Americanas por uma vaga para o Mundial de 2018 na Rússia. A tarefa não parece ser muito fácil. Lembro-me de 2000 quando perdemos por três a zero no local do jogo de hoje no dia 15 de Agosto também pelas Eliminatórias. Naquele jogo estiveram em campo Dida: Evanílson, Antônio Carlos, Edmilson e Roberto Carlos: Emerson, Marcos Assunção (Djalminha), Rivaldo e Alex (Marques); Amoroso (Luizão) e Ricardinho. A seleção era comandada por Vanderlei Luxemburgo.

Chile e Brasil já se enfrentaram sessenta e oito (68) vezes com quarenta e oito (48) vitórias do Brasil, treze (13) empates e sete (7) derrotas. O primeiro jogo ocorreu em 8 de Julho de 1916 pela Copa América em La Plata na Argentina e terminou empatado em um a um. A última partida foi disputada em Londres esse ano (29 de Março) com vitória do Brasil por um a zero. A maior goleada foi em registrada dia 15 de Setembro de 1959 em amistoso no Maracanã. Vencemos por sete (7) a zero (0). A maior goleada Chilena sobre o Brasil aconteceu na Copa América em 3 de Julho de 1987. Perdemos em Córdoba por quatro a zero.

Vejamos como se comportará o time brasileiro diante do campeão da última Copa América. Dunga treinou a Seleção de 2006 a 2010. Foram sessenta (62) jogos, quarenta e duas (42) vitórias, doze (12) empates e seis (6) derrotas. Reassumiu o comando em 2014 com dezesseis (16) jogos, catorze (14) vitórias, um (1) empate e uma (1) derrota. Estatísticas são importantes porque fazem parte da história, mas, não podem antecipar nada em relação ao próximo jogo.

Hoje o Brasil jogará sem Neymar (suspenso) e com um time básico de últimas apresentações. Jefferson; Daniel Alves, Miranda, David Luiz e Filipe Luiz ou Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Elias), William e Oscar; Hulk e Douglas Costa.  O Chile terá em campo a formação da conquista da Copa América deste ano. Jorge Sampaoli escalou Claudio Bravo, Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara e Eugenio Mena; Marcelo Díaz, Felipe Gutiérrez, Arturo Vidal (Matías Fernández) e Jorge Valdivia; Eduardo Vargas e Alexis Sánchez. 


Que possamos presenciar um bom jogo e que a Seleção Brasileira estreie com o pé direito a caminho de mais uma Copa do Mundo. É isso aí.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

PRAZO DE VALIDADE!


Laticínios, embutidos, bebidas entre outros produtos tem estampado em seus invólucros a data de fabricação e da validade. Pois agora chegou a vez do rádio, especialmente o esportivo. Está entrando na fase do Prazo de Validade. Pelo Brasil afora se lê, se ouve e se publica sobre terceirizações e demissões no rádio. Sobre venda ou espaço para terceiros entre os quais igrejas. Também tenho ouvido dos mais novos na área esportiva que os “tempos são outros”. Sim realmente são outros e cada vez pior. No caso do rádio esportivo as invenções ultrapassaram o limite e perderam o prazo de validade. Quando a Jovem Pan colocou no ar o Show de Rádio, sucesso absoluto nos anos 70, o rádio esportivo seguia sua filosofia implantada desde o nascedouro com narrações sérias, sem invenções. O humor era colocado no ar quando a bola estava parada no intervalo ou final do jogo. Com o desaparecimento desse programa produzido por Estevam Victor Leão Bourroul Sangirardi na Jovem Pan e depois Bandeirante apareceram novos “gênios” criando “monstros” que o tempo está engolindo. O rádio esportivo, com exceções, virou um besteirol sem precedentes. Pedro Luiz, Fiori Giglioti, Waldir Amaral, Jorge Curi, Pedro Carneiro Pereira se vivos estivessem estariam indignados com o que se ouve hoje. Poucas das grandes emissoras que conheço e ouço mantém o “padrão de qualidade” do rádio esportivo que é transmitir, comentar, entrevistar e informar. Humor, pornografia e papos furados não cabem durante as transmissões esportivas. A preocupação de informar quem está ouvindo através da internet ou divulgar sempre os mesmos nomes de ouvintes, comerciais colados a comerciais e em excesso também não cabe. O ouvinte quer ouvir a narração do jogo, a opinião, a informação do repórter e do plantão esportivo.  Publicidade precisa ser interpretada e não lida na velocidade de uma transmissão e muito menos duas, três ou até quatro seguidas. As rádios precisam valorizar os produtos que oferecem.  Ai os “gênios” devem estar dizendo: “É, mas está difícil vender publicidade”. Está porque o serviço apresentado tem pouca qualidade. Pela falta de visão e conhecimento dos que dirigem as rádios, ela está cada vez mais perto da UTI.  Quase ninguém transmite mais dos estádios. Quando muito enviam um repórter ou só o operador técnico para captar o som ambiente do estádio. E o que mais se ouve é que as verbas publicitárias diminuíram. Queriam o que fazendo o que estão fazendo? O rádio esportivo brasileiro precisa voltar as suas origens. Como assim? Parem com as piadas, pornografias e bate-papos enquanto a bola está rolando. O rádio esportivo precisa abrir espaço para narrações sérias e objetivas com a preocupação de narrar o que está acontecendo, de comentários sobre o que ocorre no jogo e sem torcer para esse ou aquele time. Hoje tem rádio que não narra mais o gol do time visitante. Isso é uma afronta ao clube, ao rádio e ao futebol.  O “prazo de validade” está terminando.  Acordem enquanto ainda há tempo. É isso aí.