Acompanhando,
ouvindo, lendo opiniões tenho cada dia mais certeza de que o rádio brasileiro
padece pela falta de visão de quem comanda. Tornou-se prático integrar redes de
rádio do eixo Rio-São Paulo inclusive assumindo o nome de muitas dessas
emissoras. Retransmitir o Jornal da Manhã da Jovem Pan nos anos 70 foi uma inovação
no jornalismo brasileiro. A Jovem Pan Via Embratel tinha a retransmissão de 30
minutos do Jornal da Manhã que era apresentado das 6h30 às 9 da manhã de
segunda a sábado. Com o surgimento da internet os custos diminuíram para essas
retransmissões. De repente começaram a aparecer rádios com o nome Jovem Pan,
Globo, CBN, Bandeirantes e outras em todo o país. Com o som pela internet as
emissoras locais trocaram os nomes de origem com o objetivo que ganhar mais
destaque e aumentar o faturamento. Isso na verdade funciona para os
jornalísticos veiculados pela Jovem Pan, CBN e Bandeirantes, não para programas
direcionados ao um público específico. Hoje o Brasil está infestado de
emissoras com os nomes das maiores rádios do país. Tudo muito bonito e
interessante com um, porém; as emissoras locais perderam sua identidade porque
grande parte da programação local não existe mais. É muito bom ouvir os
programas jornalísticos dos principais centros. Só dão audiência esses
programas. Os demais determinam grande queda na audiência coisa que os “gênios”
que estão à frente das rádios ainda não se tocaram. Quando as rádios voltarem
as suas origens como nome e programação vai melhorar a audiência e o
faturamento com certeza. É isso aí.
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