sexta-feira, 7 de março de 2014
O CARISMA DOS TREINADORES!
Não se pode dizer que muitos treinadores que passaram pela
Seleção Brasileira nas duas últimas décadas não tivessem qualidade para o
cargo. Todos em seu tempo foram colocados para comandar a seleção por motivos
que aqui não cabe discutir. Alguns serviram de cobaia após frustradas
participações em competições oficiais. Flávio Costa, Zezé Moreira, Vicente Ítalo Feola, Aimoré
Moreira, Zagalo, Claudio Coutinho, Telê Santana, Sebastião Lazaroni, Carlos
Alberto Parreira, Emerson Leão, Vanderlei Luxemburgo, Dunga, Evaristo de
Macedo, Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari já estiveram a serviço do nosso
futebol. Nas conquistas dos mundiais tivemos Vicente Feola (1958), Aimoré
Moreira (1962), Zagalo (1970), Carlos Alberto Parreira (1998) e Luiz Felipe
Scolari (2002). Alguns deles talhados exatamente para comandar a seleção canarinho
do Brasil como Mário Jorge Lobo Zagallo que foi bicampeão como jogador (1958 e
1962) e em 1970 como treinador. Nas Eliminatórias para o Mundial da Coréia do Sul-Japão
estávamos numa situação difícil quando surgiu o gaúcho Luiz Felipe Scolari para
salvar a companhia. E fez um trabalho tão bom à frente da seleção que
conquistou a Copa do Mundo de 2002. A seleção ficou conhecida como a “Família
Scolari”. Veio 2006 e depois 2010 e o Brasil não chegou à decisão. Terminado o
Mundial da África do Sul nossa seleção iniciou uma profunda reestruturação sob
o comando de Mano Menezes. Ele acabou não permanecendo para comandar na Copa
deste ano. No meio do caminho foi chamado Luiz Felipe Scolari que deu ao selecionado
brasileiro a qualidade que se esperava. Zagalo e Scolari mostraram serem os treinadores
mais “carismáticos” em termos de seleção. Oxalá esse “carisma” de Luiz Felipe
Scolari persista para mais uma conquista do futebol brasileiro. É isso aí.
quarta-feira, 5 de março de 2014
FUTEBOL ASSOCIATION!

O que a Seleção Brasileira mostrou hoje contra a
África do Sul comprovou mais uma vez que o futebol coletivo (association)
aliado à presença de alguns craques é o que realmente dá qualidade. Nenhuma
equipe brasileira pratica hoje o estilo de jogo da seleção. Alguns até tentaram
colocar em prática depois da Copa das Confederações o que a seleção apresentou
ao conquistar o torneio. A velocidade, a rapidez na troca de passes, marcação
em todo campo, jogadas ensaiadas e jogadas desconcertantes de alguns jogadores
mudaram a forma de jogar de uma seleção em um ano e três meses. Mano Menezes
que utilizou 12 dos jogadores que atuaram hoje convocou em dois anos e quatro
meses mais de 100 jogadores. Acabou servindo de “cobaia” para reorganizar uma seleção
desacreditada depois do mundial de 2010. Com poucas mudanças a Seleção de Luiz
Felipe Scolari fez ressurgir o antes respeitado futebol brasileiro. Também não
vou ao exagero de afirmar que o Brasil conquistará a Copa deste ano. É um dos mais credenciados, não só por jogar
em casa, mas pela qualidade do futebol que vem mostrando. No amistoso de hoje
vimos mais uma vez a disposição e determinação dos jogadores em cada jogada.
Tinha-se a impressão que estavam decidindo a Copa. É claro que esse jogo também
serviu para Luiz Felipe Scolari acabar com as dúvidas que ainda tinha. Com
certeza na convocação de 7 de Maio lá estarão Júlio César, Daniel Alves, Thiago
Silva, David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar, Hulk, Neymar, Fred e
mais Jeferson, Diego Cavaliéri, Rafinha, Henrique, Dante, Maxwel, Fernandinho, Hernanes,
William, Ramires, Bernard e Jô. Não deve passar disso, exceto se um novo Pelé surgir em
cima da hora. É isso aí.
A BOLA ROLA NA RESSACA!
![]() |
Soccer City Stadium, Johanesburg |
Teremos jogos no Paulistão, Carioca, Gaúcho, Paranaense, Catarinense, Mineiro, Baiano, Pernambucano, Cearense, Mato-Grossense, Sul-mato-grossense, Paraense, Copa Rio Grande do Norte e o amistoso da seleção.
A data FIFA tem programados cinquenta e três jogos. Uma
partida já terminou e o Japão derrotou a Nova Zelândia por quatro a dois.
Destaques para os jogos Espanha vs. Itália, Alemanha vs. Chile, França vs. Holanda,
Romênia vs. Argentina.
Os adversários do Brasil, Croácia, Camarões e México estarão
em ação. A Croácia jogará com a Suíça, Camarões contra Portugal e México vs.
Nigéria.
Nossa equipe em preparação para o Mundial enfrentará às 14
horas, horário de Brasília, no Soccer City Stadium que tem capacidade para
94.700 pessoas. Ontem a seleção fez reconhecimento do gramado e Luiz Felipe
Scolari definiu o time com Júlio César; Rafinha, Thiago Silva, David Luiz e
Marcelo; Fernandinho, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. A África do Sul
deverá formar com Williams; Nthete, Ngcongna, Khumalo e Matiaba; Furman, Jali,
Claaasen e Manyisa; Parker e Rantie. Vai apitar o Angolano Antônio Caxala.
Em 7 de Setembro de 2012 o Brasil derrotou a África do Sul
por um a zero diante de 51.500 torcedores no Estádio do Morumbi. O gol foi
marcado por Hulk aos 20 minutos da fase final. Venceu o Brasil aquele jogo com
Diego Alves; Daniel Alves, Dedé, David Luiz e Marcelo (Alex Sandro); Rômulo
(Paulinho), Ramirez, Lucas (Jonas) e Oscar; Leandro Damião (Hulk) e Neymar (Arouca).
O time era dirigido por Mano Menezes.
À noite destaque para Linense e Corinthians que precisa
vencer para buscar a classificação, São Paulo e Audax. Amanhã Palmeiras e Portuguesa
se enfrentam e o Santos pega o Mogi Mirim.
No Carioca tem Fluminense vs. Friburguense, Vasco da Gama
vs. Resende e Flamengo vs. Bonsucesso. O Botafogo jogará amanhã com o Audax.
No Paranaense uma vitória às 19h30 contra o Prudentópolis
permitirá ao Coritiba garantir a primeira posição a uma rodada do encerramento
da fase. O Paraná que precisa da vitória jogará fora de casa contra o Toledo. E
o Atlético Paranaense pegará o Maringá amanhã. A vitória poderá garantir sua
presença a exemplo do Paraná entre os oito melhores.
No Catarinense começa o Quadrangular que definirá em dois
turnos os dois finalistas. Hoje na Arena
da Manchester Catarinense o Joinville enfrentará o Metropolitano time de melhor
campanha na primeira fase. Amanhã o Figueirense pegará o Criciúma no Orlando
Scarpelli.
terça-feira, 4 de março de 2014
OS LOCUTORES DO RÁDIO!

Faz algum tempo que um
detalhe no rádio e na televisão tem me incomodado. No início, pensei que fosse
implicância minha, mas, para não ser injusto, comecei a prestar atenção. Não é
implicância, não: locutores e apresentadores de rádio e televisão estão ficando,
a cada dia, piores na leitura. Parágrafos, pontos, vírgulas, dois pontos,
apostos, parênteses, evocativos, interrogações e toda sinalização que determina
o ritmo e a fluência de um texto estão sendo simplesmente ignorados. Tudo isso,
sem falar na cantilena irritante de quem lê mal, tem desafiado a paciência do
ouvinte e do telespectador. (Obrigado, Ivo Bueno Ferraz, pelo alerta quanto ao
erro de concordância na frase sobre a sinalização do texto, já corrigido).
Leitura é uma arte que se
desenvolve… lendo. Deve ser esta a razão para a nova maneira de ler da geração
atual de profissionais de comunicação. Hoje, não é preciso ter boa voz nem
dicção perfeita para assumir o microfone. Qualquer pessoa, literalmente, pode
exercer a função de locutor. Não digo isto por ressentimento, apenas relato a
realidade. É fato indiscutível e ponto.
Com o aumento, rápido,
desordenado e até ilegal de emissoras—as rádios piratas—houve a necessidade
imediata e crescente de mão de obra especializada, inexistente no mercado. A
solução foi criar a mentalidade de que não é preciso “falar bem” para ser
locutor. Decretou-se, então, a “naturalidade” como padrão desejável. Por
naturalidade, pode-se entender tudo. Já ouvi, inclusive, locutores de língua
presa. Roucos, afônicos, gagos e que tais nem dá para contar. Se alguém
criticar o absurdo, lá vem à justificativa: “queremos gente com voz e jeito de
gente. Nosso objetivo é a naturalidade.”.
Contra essa mentalidade, não
existe argumento. Qualquer dislalia vocal (mesmo as sérias) é logo catalogada
como “natural da pessoa” e a crítica profissional assume ares de discriminação;
censura à liberdade de expressão, entende? Uma inversão de valores sem sentido.
Dessa forma, instalou-se o
“liberou geral” e os locutores de ofício foram perdendo espaço nos veículos de
comunicação. A tática resultou na imediata redução de salário dos novatos e uma
substancial economia no custo operacional das emissoras. No fundo, essa é a
parte que mais interessa aos empresários do setor. O público teve que se
adaptar aos novos tempos. Muitas pessoas foram, elas mesmas, experimentar “a
sorte na latinha” (ou seja, foram tentadas a buscar emprego como “locutores”).
Como o diferencial sempre é o talento e quem vai pagar o salário delas é o
empregador, nada contra. Com a ressalva acima, sobre o achatamento salarial da
categoria.
Ocorre que, atualmente, está
ficando insuportável ouvir certos desempenhos vocais de gente despreparada
(homens e mulheres) que, sequer, imagina o que seja boa leitura. É um tal de
passar direto pela pontuação, “que vou te contar…” Esse despreparo não é
privilégio de “paraquedistas”, pessoas sem aptidão, que buscam o novo nicho de
mercado que a “naturalidade” ensejou. Tem acontecido com gente que cursou jornalismo
ou fez curso profissionalizante, para obter o DRT de radialista.
Veja um exemplo, mínimo,
durante um telejornal matutino. Use a imaginação, claro: Apresentador diz “São
oito horas a Avenida Paulista tem trânsito congestionado a repórter “fulana’
está acompanhando muita confusão conta pra gente…”.
Assim mesmo, sem pausa
sequer para respirar. Não se sabe se a frase afirma, sugere ou pergunta. Tudo é
dito em tom monocórdio, desprovido de inflexão, sem variação de tonalidade e
outros detalhes que fazem a “melodia” da fala. E atenção, pois melodia não é a
“cantilena” a que já me referi. Também é comum a “derrapada”, quando quem está
lendo sai da “pista” (erra o texto). A maioria nem se dá ao trabalho de
corrigir para tornar, pelo menos, inteligível o que acabou de ser dito.
Antes de você imaginar que pôr
no ar gente desqualificada para a função seja uma tendência de pequenas
emissoras, saiba que o “fenômeno” tem se reproduzido rapidamente em veículos da
chamada grande mídia.
Escrever, ler e falar são
atividades distintas embora, aparentemente, façam parte do mesmo pacote. É raro
encontrarmos quem escreva, leia e fale bem simultaneamente. Respeitar e adequar
às virtudes profissionais são dever do empregador sério, comprometido com a
atividade-fim da empresa. É o mínimo de respeito, também, que se deve ao público.
segunda-feira, 3 de março de 2014
RÁDIO A BEIRA DO FIM

Com o título acima tomo a liberdade de transcrever o texto do brilhante Flávio Ricco publicado hoje em sua coluna. Sua opinião expressa o que tenho falado e escrito a respeito do rádio atual há alguns anos. Leiam.
Dá dó verificar naquilo que o rádio está se transformando. Nas emissoras do interior, onde as dificuldades de manutenção são ainda maiores, a desenfreada ocupação de espaços acontece há muito tempo, em grande parte pelas igrejas com as mais diversas denominações.
Encontrar bom jornalismo e mesmo programas musicais ou culturais é como buscar agulha no palheiro. E, isto, agora de forma mais intensa, passou a acontecer também nas principais capitais.
Há o esforço de algumas poucas em resistir heroicamente e tentar fazer um rádio de qualidade, enquanto todas as demais, comodamente, já se deixaram envolver por este completo desatino. Tudo sob as vistas das nossas autoridades, que por questões políticas e objetivos eleitorais, preferem se manter a uma distância regulamentar.
É uma pena e uma irresponsabilidade o que está acontecendo. Pela sua importância, o rádio deveria receber um tratamento mais cuidadoso, tanto por parte dos seus proprietários - aqueles que lutaram para obter as concessões – quanto dos órgãos responsáveis, através de medidas urgentes que possam estimular a transmissão de programações com maior carga de informação e entretenimento. Alguma coisa precisa ser feita.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
OS GRANDES NOMES DO RÁDIO

Carta
despedida
Essa relação abro com Cândido de Paula Garcia, o
Candinho, o morcêgo, o amigo que faleceu em 6 de Dezembro de 2003. Reedito a carta que me
enviou seis meses antes de morrer. Vejam a íntegra:
Era
uma vez um jovem cheio de esperança. A mãe queria que ele fosse médico. O avô,
com quem foi criado, torcia por um diploma de engenheiro. O rapaz não deu
ouvidos pra família, seguiu seus próprios desejos.
Desde
pequeno devorava notícias esportivas nos jornais, ouvi todos os programas de
rádio. Deu no que deu. Freqüentava redações e redações, foi ser jornalista.
Jamais poderia imaginar quão errada tal decisão. Não que a profissão pudesse
diminuí-lo. Ao contrário, o bom profissional se faz respeitar. Seja médico ou
engenheiro, mecânico ou bancário, importante é gostar do que se faz. Mais do
que isso, gostar e fazer bem o que se faz. 40 anos de viagens e reportagens,
sob chuva ou sol, falando ou escrevendo.
O
rapaz, hoje envelhecido pelo tempo, achou que sua decisão foi correta. O
jornalismo lhe deu alegrias, novos amigos, fê-lo conhecer gente e lugares
diferentes. As tristezas só chegaram no fim do sonho. O sonho virou pesadelo. A
profissão regrediu, perdeu seriedade, é mal remunerada. Mais que a tristeza,
dói a decepção.
O
médico estaria com seu bisturi operando doentes, salvando vidas. O engenheiro
criando projetos bem calculados, obras que se eternizam. O jornalista não
escreve mais, ou escreve pouco, é policiado e descriminado. Não há mais tempo
para ele mostrar o que aprendeu. Que leve tudo para o túmulo. Se nada mais lhe
resta, a não ser o silêncio, que se cale pra sempre. Que reflita melhor na
próxima vida.
Use
as lições desta passagem, sem idealismo e sem falsos amigos. Fique sozinho, mas
seja sadio mentalmente. O sorriso da vida é mais que uma conta bancária. Seja
feliz no seu interior. A decepção no trabalho enterre-as com a podridão deste
mundo. Olhe uma rosa e curta sua cor e seu cheiro. As flores sabem viver no
jardim ou no pântano. Neste começo do fim, não permita que lhe roubem as
pétalas do seu coração. Regue sua alma com a certeza de que uma flor ainda
cresce dentro de ti.
“Cândido Garcia, jornalista e amigo.”
Os
nomes
Já nos deixaram além de Cândido de Paula Garcia grandes
profissionais do rádio esportivo como Randal Juliano, Walter Abrão, Wilson de Freitas, Ávila
Machado, Luís Góis, Antônio Rangel, Luís Noriega, Barbosa Filho, Geraldo Blota
(GB), José Italiano, Milton Peruzzi, Victor Moran, Pedro Luís, Mário Morais,
Mauro Pinheiro, Wellington Cintra, Rui de Moura, Antônio Sola, Loureiro Junior, Marco Antônio
Matos, Ênnio Rodrigues, Darcy Reis, Roberto Silva, Fiori Giglioti, Benê Braga,
Otávio Muniz, Azevedo Marques, Israel Gimpel, Benjamin Aluane Neto, Leônidas da
Silva, Hélio Ansaldo, Álvaro Paes Leme, Eli Coimbra, Gerdy Gomes, Geraldo
Bretas, Flávio Iazzetti, Geraldo José de Almeida, Estevam Sangirardi, Serginho Leite, Oswaldo
dos Santos, Luís Augusto Maltoni, Humberto Mendonça, Pinheiro Neto, Walter Fonseca, José
Carlos Silva, Wilson Brasil, Mario Garcia, Romano Neto e Hamilton Galhano. E
lembro os nomes dos operadores de externa como Natal Baldini, Manoel Luzia
Jaime, José de Souza, Heleno José e dos que operaram na Central Interna das
rádios como Paulo Freire, Chico Vieira, Hélinho Chagas e Claudio Durante que faleceu hoje.
Isso sem falar de Reali Jr., Fernando Vieira de Melo, Antônio Del Filiol,
Ubirajara Valdez, Luís Menegatti do jornalismo da Jovem Pan, do grande Vicente
Leporace, Edson Guerra, Alexandre Kadunc, Hélio Ribeiro, Antônio Carvalho entre outros.
“Não
esqueça dos seus colegas e amigos para não ser esquecido um dia”.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
QUEM AUTORIZOU A COPA?

domingo, 23 de fevereiro de 2014
DOIS GRANDES PERDEM INVENCIBILIDADE

Na décima rodada do Paulistão o Corinthians conseguiu sua
segunda vitória consecutiva. Derrotou o Rio Claro por três a dois com pouco
mais de 12 mil pagantes no Pacaembu. Jadson parece que se encaixou como uma
luva no esquema de Mano Menezes. Fez um golaço no meio de semana e ontem
participou diretamente nos gols da vitória.
O time de melhor campanha a SE Palmeiras perdeu sua
invencibilidade neste domingo ao ser derrotado pelo Botafogo diante de 17 mil
pessoas no Estádio Santa Cruz em Ribeirão Preto.
No clássico paulista São Paulo e Santos desperdiçaram várias
oportunidades, mas terminaram empatando em zero a zero. Rogério Ceni teve dois
momentos importantes no jogo. No primeiro tempo devolveu por duas vezes de
forma erra a bola dando ao Santos a chance de marcar. Na primeira ele defendeu
e na segunda a defesa salvou. E no segundo tempo no lance do jogo evitou o gol
de Leandro Damião que cabeceou a queima roupa e Rogério Ceni fez uma defesa
sensacional. O outro destaque foi o assistente número dois Marcelo Carvalho Van
Gasse que errou no primeiro tempo prejudicando o São Paulo ao marcar dois
impedimentos inexistentes impedindo que Luís Fabiano marcasse. Já nos
acréscimos salvou sua participação no jogo ao marcar impedimento de Gabriel
quando o árbitro tinha marcado penalidade máxima contra o São Paulo. Sem repetir
os grandes clássicos 17 mil pessoas estiveram no Morumbi.
No Campeonato Carioca, destaques para Flamengo e Botafogo
que venceram por três a zero respectivamente Resende (ontem) e Fluminense
(hoje). Fred perdeu pênalti defendido pelo goleiro Helton Leite do Botafogo no
final do jogo. Time da Estrêla Solitária usou time reserva. O Maracanã recebeu um pouco mais de 13 mil pagantes no clássico de hoje. O Vasco da Gama voltou a perder diante da sua torcida por dois a
um para a Cabofriense.
No Gaúcho o Internacional que lidera o grupo “A” e na
classificação geral do campeonato com 25 pontos perdeu sua invencibilidade de nove
jogos. Caiu diante do Veranópolis por um a zero com muitas reclamações de Abel
Braga contra a arbitragem de Francisco Neto. Ontem o Grêmio derrotou o Novo
Hamburgo por três a zero.
No Paranaense bastante três jogos com sua formação principal
para que o Coritiba assumisse a liderança com. Hoje derrotou o Toledo por três
a um jogando em Toledo sem Alex e Deivid. O Atlético Paranaense com seu time “B”
tirou o pé da lama e venceu o Arapongas por três a zero em Curitiba, e ocupa a
nona posição. Já o Paraná voltou a empatar. Agora foi contra o bom time do Rio
Branco de Paranaguá a grande surpresa da competição.
Em Santa Catarina o Metropolitano de Blumenau com um gol de
Ari venceu o Clube Atlético Hermann Aichinger dentro de Ibirama por um a zero e
assumiu a liderança com 15 pontos. O Brusque vice-líder empatou em casa com o
Joinville em um a um, mesmo resultado de Juventus e Criciúma. Marcilio Dias e
Figueirense ficaram no zero a zero em Itajaí e na Ressacada o Avaí oitavo
colocado no campeonato perdeu para a Chapecoense por dois a um.
No Mineiro o Cruzeiro lidera com 17 pontos depois de passar
por três a um pelo Boa Esporte que é o vice líder com 13. O Atlético Mineiro
aparece em terceiro com 11 pontos após vencer de virada o América por três a
dois.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
CRONISTAS TEM NOVA ASSOCIAÇÃO
A crônica esportiva do Brasil vive um novo tempo.
Depois de muitos anos sob o jugo da ABRACE (Associação Brasileira de Cronistas
Esportivos), foi criada uma nova Entidade, ACEB (Associação de Cronistas
Esportivos do Brasil), tendo como fundadoras oito associações estaduais que
discordaram frontalmente das diretrizes da antiga entidade.
As associações do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia,
Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Rondônia e Rio Grande do Norte chegaram à
constatação de que a ABRACE não atendia mais às aspirações da classe, tendo
deixado de exercer o papel de defesa dos direitos dos cronistas esportivos, com
atitude e transparência.
Assim, este grupo decidiu compor uma chapa para
disputar a eleição contra o presidente Aderson Maia, que já estava havia 18
anos no cargo, como forma de salvar a ABRACE. A eleição de março de 2013,
entretanto, mostrou que há uma rede de proteção ao presidente que pretende se
perpetuar no poder e que venceu novamente. A derrota, entretanto, foi o pontapé
inicial de uma nova revolução na classe e as oito associações estaduais
decidiram fundar uma nova associação nacional. Depois de várias discussões, em
reuniões que se prolongaram ao longo do ano de 2013, nasceu a ACEB para, de
fato e de direito, representar os cronistas esportivos em nível nacional. O fato se materializou no dia 22 de novembro de 2013,
no Rio de Janeiro, com a criação da Associação de Cronistas Esportivos do
Brasil. O presidente da ACERJ-RJ, Eraldo Leite, foi eleito presidente da nova
entidade, tendo como 1º vice-presidente Márcio Martins (presidente da ABCD-BA)
e como 2º vice-presidente Isaías Bessa (ACEP-PR). O registro da nova Entidade
foi finalizado neste dia 18 de fevereiro de 2014, às 08h52, no Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, no Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ sob o número
19.737.108/0001-90.
Embora fundada por apenas oito associações estaduais,
todas as demais associações estaduais de cronistas esportivos podem pedir
filiação à ACEB, bastando encaminhar um documento oficial ao presidente
(endereço eletrônico provisório é: eraldoleite@uol.com.br) ou à sede da ACERJ
(Rua da Quitanda 45/4º andar, Centro, Rio de Janeiro, CEP: 20011-030), que será
a sede da ACEB enquanto durar o atual mandato, de dois anos.
A partir de agora, os cronistas esportivos podem
procurar sua associação estadual e requisitar a credencial ACEB 2014, válida em
todo o território nacional. Assim também, podem ser solicitadas as credenciais
internacionais AIPS. Quem já for associado e precisar apenas da renovação deve
procurar sua entidade estadual para solicitar a credencial AIPS 2014/2015 e
efetuar o pagamento. Quem ainda não for, deve acessar o site da AIPS para
preencher o cadastro, fazer a solicitação e entregar na sua entidade estadual.
Ela será enviada à ACEB e posteriormente à AIPS, com o devido pagamento. Informações
adicionais podem ser obtidas nas associações estaduais de cronistas esportivos.
Primeira
Diretoria
Presidente: Eraldo Luís Tinoco Barbosa Leite (ACERJ-RJ),
1º Vice-Presidente: Márcio Martins Barbosa (ABCD-BA) e 2º Vice-Presidente: Isaías
Aparecido Bessa (ACEP-PR).
Conselho
Especial
Lóris Baena Cunha (ACERJ-RJ), Luiz Ademar Campos Júnior
(ACEESP-SP), Liszt Coutinho Madruga (ACERN-RN).
Conselho
Fiscal - Membros Efetivos
Erick Castelhero (ACEESP-SP), Volner Neli Alonso de Aguiar,
Carlos Augusto da Cruz (AMCE-MG).
Suplentes
Eduardo Vieira Gabardo (ACEG-RS), Rafael Correa Ribeiro
Marques (ACERJ-RJ), Antonio Cláudio Perrout (ACERJ-RJ).
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
HOJE A FESTA É DE ALEX
Nesta quarta-feira no jogo entre Coritiba e J.Malucelli
no Couto Pereira, o capitão Alex vai completar seu milésimo jogo como
profissional. Seu jogo mais importante foi justamente há quase 19 anos atrás,
também pelo Campeonato Paranaense. “Sem a estreia não haveria nada disso. Não
estaríamos falando do milésimo jogo. De repente eu nem teria iniciado no
Coritiba. Não teria tido a oportunidade de ter ido para o Palmeiras, Cruzeiro,
Flamengo e ter jogado na seleção. De ter jogado na Turquia e ter passado um
período na Itália. Então, para simbolizar os mil jogos com certeza é a estreia
porque faz à abertura de tudo isso” lembrou Alex. O primeiro jogo foi em 2 de
abril de 1995 contra o Iraty. Alex foi lançado pelo técnico Paulo Cesar
Carpegiani e o Coritiba venceu por 2 ×1 em partida realizada em Irati.
Balanço
Recebendo homenagens do Coritiba, torcedores, amigos e
imprensa, Alex faz um balanço da carreira. “Valeu muito a pena. Essa média caiu
um pouquinho, porque teve aquele período de briga com o Parma entre 2000 e 2002
onde eu joguei menos. Foi o período em que eu passei pelo Flamengo. Passei um
pouquinho pelo Palmeiras jogando em períodos curtos sempre emprestado. Acredito
que esse milésimo jogo, caso tivesse acontecido de uma maneira natural entre
2000 e 2002, já teria acontecido e essa média hoje poderia ser um pouco maior.
Mas mesmo com essa situação desses problemas neste período de 2000 a 2002, com
certeza eu joguei bastante e tive a sorte de ter poucas lesões. Nunca tive
nenhuma lesão grave nesse período todo. O que me deixa mais satisfeito é que
onde eu tive a oportunidade de jogar eu ajudei de alguma forma. Esses clubes me
ajudaram bastante. Mas eu também, nesse período em que participei, consegui
deixar a minha contribuição”. Em quase 19 anos sua média anual é de 52 jogos
por ano.
Mais
de mil jogos
![]() |
Torneio de Toulon na França em 1996 |
Atualmente em atividade só há três atletas com mais de
mil jogos como profissional. O galês Ryan Giggs do Manchester United, o goleiro
Rogério Ceni do São Paulo e o meia Zé Roberto do Grêmio. Alex sabe que é muito
difícil atingir esta marca. “Eu acredito que tem que ter um pouquinho de sorte
também para não se lesionar. Muitas vezes, quem teve lesão grave, te tira por
um período grande. Quem tem lesão, principalmente de joelho, perde aí no mínimo
seis meses de carreira. Perde vários jogos e isso complica um pouco. Então eu
tive essa sorte. Eu tive lesões, mas lesões pequenas ao longo da carreira. Nada
que me tirasse por um tempo mais longo. E junto da minha sorte é de você poder
estar sempre disputando a posição de ser titular do seu time. Disciplinarmente,
tomar poucos cartões para não perder jogos. Não ter suspensões, que de repente
o atleta é suspenso durante algum período e também perde jogos. E desses nomes,
o Giggs já passou dos 40 anos, o Rogério Ceni e o Zé Roberto acredito que façam
40 anos este ano.
São jogadores que iniciaram antes de mim e continuam
jogando com toda a qualidade. E mesmo assim não tem tantos jogos a mais do que
eu. Isso é interessante, é importante, é uma marca boa e é uma demonstração que
fiz as coisas direito. E contei um pouquinho com a sorte para que pudesse
chegar a este número no jogo de quarta-feira”.
A
volta
Alex retornou ao Brasil no final de 2012 após jogar
oito anos no Fenerbahçe. Completar o milésimo jogo no clube que começou tem um
grande significado para ele. “Sim, é especial porque quando eu retornei para o
Coritiba deixei bem claro que era o fechamento de um ciclo. Onde eu iniciei,
fui para o Palmeiras e comecei a circular. E esse círculo se fecha no Coritiba.
É claro que eu jamais posso deixar de agradecer ao Palmeiras, agradecer ao
Cruzeiro, agradecer ao Flamengo, ao Parma, ao Fenerbahçe. As oportunidades que
os treinadores me deram na seleção brasileira. Porque foram esses lugares,
esses clubes e a seleção que me deram a chance de poder iniciar esse ciclo e
terminar aqui no Coritiba. E os jogos passam por essas equipes. Equipes onde eu
passei um bom período. Onde joguei um bom número de jogos. Então realmente
tenho que agradecer sempre. Isso eu faço questão sempre que tenho a
oportunidade, porque realmente fui muito bem tratado. Com exceção ao Parma,
onde eu sempre tive briga, nos outros lugares sempre fui bem tratado. E tirando
o Flamengo, onde fiquei pouquíssimo tempo, foram apenas dois meses. Fenerbahçe,
Cruzeiro, Palmeiras e o próprio Coritiba sempre me trataram muito bem. Eu pude
jogar o meu futebol e dar a minha parcela de contribuição no período em que
estive nesses times. O meu agradecimento é sempre grande. E a felicidade de
poder estar completando no meu time ela se torna maior porque fecha um ciclo.
Aquele ciclo que se iniciou em 1995 ele começa a ser encerrado a partir desse
milésimo jogo com o Coritiba” finalizou.
Jogos
que marcaram
Em 02/04/95 – Iraty 1×2 CORITIBA pelo Paranaense
(Estreia); 13/12/95 – CORITIBA 3×0 Atlético pela Série B (fez 1 gol e o Coritiba
voltou a primeira divisão do Brasileiro); 26/05/99 – PALMEIRAS 3×0 River Plate
(fez 2 gols); 06/12/03 – CRUZEIRO 5×2 Fluminense (fez 2 gols); 22/04/12 –
Galatasaray 1×2 FENERBAHÇE (de virada, com assistência de Alex na casa do
adversário).
Números
da carreira
Pelo Coritiba jogou 174 partidas, marcando 60 gols;
foram 241 jogos pelo Palmeiras com 78 gols; 19 partidas pela Seleção Olímpica
do Brasil com 8 gols; três gols pelo Flamengo em 12 jogos; 121 partidas pelo Cuzeiro
com 64 gols; cinco jogos no Parma da Itália fazendo 2 gols; no Fenerbahçe da
Turquia atuou em 378 jogos marcando 185 gols e pela Seleção Brasileira 49 jogos
e 12 gols marcados. Na soma total foram 999 partidas e 412 gols marcados.
Obs: Texto enviado pela Fellegger and Felleger que
assessora o jogador.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
FUGINDO DOS ESTÁDIOS!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
FANATISMO E BAIRRISMO!

Hoje o esporte considerado o mais popular do mundo com pelo
menos 300 milhões de praticantes começa a enfrentar problemas cada vez mais
preocupantes pelo “Fanatismo e o bairrismo”. Fanatismo dos torcedores que além
de palavrões impublicáveis dirigidos a jogadores, dirigentes, árbitros e
adversários resolveram fazer do futebol uma autêntica guerra. As pessoas de bem
estão deixando de ir aos estádios para não serem envolvidas nos conflitos que
além das depredações de patrimônios tem causado mortes dentro e fora dos
estádios. Esse fanatismo tem como responsável principal as torcidas organizadas
que se transformaram em instituições criminosas. Além das armas levadas aos
estádios, provocações, bebedeiras e drogas nos dias de hoje as organizadas ainda
tem o apoio dos clubes. A cada dia aumenta o número de pessoas que vão aos
jogos e não voltam mais para casa.
Em tudo isso deve ser acrescentado também o bairrismo de
jornalistas. As provocações através da
televisão e do rádio beiram as raias do absurdo. Locutores e comentaristas
quando o time do coração está em campo ou mesmo nos noticiários criam o clima
com provocações que acabam chegando aos torcedores. Jornalistas esportivos tem todo
direito de torcer pelo clube de seu coração, mas o bom profissional, o
profissional sério não provoca a ira da torcida adversária para causar
polêmica. O jornalista responsável incentiva o futebol e fala com a razão e não
com a emoção, não faz provocações e agressões como se vê e ouve.
O futebol brasileiro trilha por um caminho perigoso que
poderá leva-lo ao caos se não for modificado o comportamento dos torcedores
fanáticos, dos bairristas e dos jornalistas-torcedores. É isso aí.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
OS CLÁSSICOS DO FIM DE SEMANA


O com o time “B” perdeu para o Cianorte fora de casa e ocupa
a décima primeira posição. Em Cianorte presença de 1.377 torcedores. No Durival
Brito e Silva no jogo das 18h30 o Paraná derrotou o Prudentópolis por três a
zero. Chuva e frio levaram apenas 1.400 torcedores a Vila Capanema.



O começo de ano nos principais campeonatos
estaduais ainda está longe do que se espera. Calor, mau tempo, férias, ingressos
caros, equipes incompletas talvez tenham contribuído para que a alegria do
futebol brasileiro ainda não esteja completa. É isso aí.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
RADIAIS E ESPORTIVAS




Solidariedade é uma palavra que não se usa mais no rádio
esportivo brasileiro. Já houve tempo em que um acontecimento fora da rotina era
motivo de solidariedade por parte da imprensa. Hoje não se vê mais isso. O que
se vê é cada um procurando segurar seu emprego. O que ocorreu em Curitiba
onde uma emissora em dois jogos do Clube Atlético Paranaense foi impedida de
transmitir não pode acontecer. É certo que o Estádio Durival Brito e Silva não tem
espaço para muitas rádios e equipes de televisão pelas poucas e antigas cabines
existentes. Mas, num evento internacional deveria ser construído uma bancada ou
liberado um espaço nas arquibancadas para que as emissoras que normalmente
transmitem os jogos do clube pudessem estar presentes. Não vi nenhuma
manifestação de solidariedade para com a Rádio Iguassu de Araucária que está em todos os
jogos. Espero que a ACEP – Associação de Cronistas
Esportivos do Paraná – busque uma solução para que o problema não se repita.

Nesse saudoso
palco, Avaí, Paula Ramos, Postal Telegráfico, Figueirense e Externato entre
outros mandavam seus jogos. As partidas aconteceram no Estádio Adolfo Konder até
1960 quando foi inaugurado o Estádio Orlando Sacarpelli e em 1983 a Ressacada.
O Estádio Adolfo Konder era conhecido inicialmente como Campo da Liga ou Pasto
de Bode. Os clubes de Florianópolis treinavam e jogavam neste local. Depois o
estádio onde funcionava também a sede da Federação Catarinense de Futebol foi
demolido para surgir no local o Beiramar Shopping. Um dos primeiros Shoppings
da Grande Florianópolis.

Na Copa América de 1991 realizado no Chile eu transmiti pela
Rádio Nereu Ramos de Blumenau ao lado de Carlos Roberto Reinert, o Peninha. Foi
um show de cobertura desde a chegada da Seleção brasileira ao Hotel Miramar em
Viña Del Mar, abertura da competição no Estádio Nacional em Santiago até os
jogos finais. Com o Circuito aberto 24 horas Via Embratel transmitimos ao vivo todos
os jogos. Havia a necessidade de um segundo locutor para narrar os jogos que
antecediam as partidas da Seleção Brasileira dirigida por Paulo Roberto Falcão.

Confraria dos Amigos da Bola, Zé Domingos, Dionísio Filho e Durval Monteiro |
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
SUL FORA DA COPA DO MUNDO!

BLOG COMPLETA TRÊS MIL POSTAGENS

Tubão tomou conta do rádio
O off-tube tomou conta do rádio esportivo do Brasil. Fico
muito triste com essa situação criada a partir da terceirização dos espaços e
da acomodação dos donos de rádios. Como admitir que uma rádio fosse comandar um
jogo do Corinthians em Goiânia pela Copa do Brasil e deixe seu locutor e
comentarista e até repórter no estúdio na frente da tevê. Como transmitir jogos
do Campeonato Paulista realizados no interior do estado, do estúdio. Existem
algumas explicações para as quais gostaria de ter a sua opinião neste blogspot.
Será que faltam patrocinadores. Ouço grandes anunciantes na maioria das
emissoras de São Paulo. Porque mantém o tubão. Será que as cotas não compensam.
Ou será que os donos das rádios não querem gastar mesmo. Uma coisa é certa: o
off-tube tira completamente a criatividade do narrador, e, o comentarista tem
restrita ao retângulo da telinha a sua opinião. O que você acha?
De casa nova
Milton Neves retorna a TV Bandeirantes agora em Março. Cumpre
seu contrato com a TV Record até o dia 29 e depois estreia o Terceiro Tempo as
21h30 aos domingos e um reality show de segunda a sexta-feira na faixa das 21
horas. Trabalhamos juntos por duas décadas na Rádio e TV Jovem Pan; lembro-me
da estreia do Milton comandando o Terceiro Tempo no dia 11 de Julho de 1982
após o encerramento de Itália 3 x 1 Alemanha, na decisão da Copa do Mundo na
Espanha. Participei ao lado do José Silvério, Orlando Duarte, Cláudio Carsughi
e Wanderlei Nogueira desse primeiro programa. Hoje homem consagrado no rádio e
tevê, Milton Neves inicia uma nova trajetória em sua vida profissional.
Parabéns Milton.
As ausências no rádio
Convivi com grandes profissionais da comunicação brasileira
por mais de 20 anos quando atuava na Rádio Jovem Pan, TV Jovem Pan, Rádio Tupi
e Rádio News de São Paulo. Sem comparar, quero manifestar minha profunda
tristeza pela ausência de profissionais do mais alto gabarito no rádio
paulistano nos dias de hoje. Não dá pra aceitar que Ângelo Ananias, Romeu César,
José Eduardo Savóia, Domingos Machado, Anderson Cheni, José Roberto Ercolin,
Mauro Nóbrega, Loureiro Junior, Guto Loureiro, Antônio Carlos Salles, Sérgio
Cunha, Osmar Garrafa, Walter Parente sejam preteridos pelas grandes emissoras
de São Paulo. Rádio de qualidade se faz com qualidade. Talvez esse procedimento
esteja trazendo dificuldades para a comercialização publicitária. Opine.
Futebol e Torcida
Os campeonatos estaduais estão em pleno andamento com jogos
e mais jogos quase que diariamente. O que me preocupa neste instante é a
qualidade do futebol que muitos grandes clubes estão apresentando. No Rio de
Janeiro o Fluminense investiu forte, mas, seu time não está na decisão do turno
inicial. O que se confirma no futebol carioca é o interesse do torcedor; com o
Maracanã reformado o público voltou a lotar o estádio. É claro que hoje com a
redução de sua capacidade já não se vê mais 120 ou 150 mil torcedores a
prestigiar os jogos. Transmiti grandes partidas entre paulistas e cariocas,
jogos da seleção com mais de 150 mil pessoas. Deixo para vocês internautas a
resposta. O futebol brasileiro de hoje comporta estádios para mais de 100 mil
torcedores. Opine.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
ALTITUDE OU QUALIDADE?
![]() |
Huancayo |
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
AS COPAS QUE EU TRANSMITI - I -


Paul Breitner fez o único gol aos 16 minutos. Dirigiu a partida Mr. Babacha da Turquia. Venceu a Alemanha com Maier; Vogts, Schwarzenbeck, Franz Beckenbauer e Paul Breitner; Cullmann, Uli Hoeness e Overath (Hölzenbein);: Grabowski, Mueller e Heynckes. O Chile perdeu de Valejos; Garcia,. Figueroa, Quintano e Árias; Rodrigues (Lara), Valdez (Veliz) e Reynoso: Cazsely (que foi expulso), Ahumada e Perez. Foi o começo da minha primeira Copa do Mundo. Eu volto para contar mais. É isso aí.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
POUCO INTERESSE!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
MALTRATANDO A BOLA!
![]() |
Site do Clube Atlético Paranaense |
Foi o que aconteceu ontem em Curitiba no primeiro tempo de
Atlético Paranaense e Sporting Cristal. Chutões para todos os lados, faltas
violentas, ligação direta, nenhum gol e uma agressão não muito comum no futebol.
Foram doze (12) cartões amarelos e quatro expulsões num jogo que mais parecia
uma guerra do Brasil contra o Peru. Futebol de baixa qualidade e muita
correria. No segundo tempo depois de duas expulsões no tempo inicial os dois times
resolveram jogar um pouco. A vitória do Atlético Paranaense no tempo
regulamentar foi mais do que justa pelas chances que criou. E depois o gol do
time peruano foi convertido em completo impedimento. A vitória serviu para classificar
o time paranaense para enfrentar Strongest da Bolívia, Velez Sarsfield da
Argentina e Universitário do Peru. Mas sinceramente o Atlético Paranaense
mostrou estar completamente desfigurado, sem padrão de jogo e com todo mundo
querendo resolver por conta próprio. Muito pouco até aqui pelo que se espera do
Furacão este ano. Até a torcida não acreditou muito no time. Pouco mais de dez
mil pessoas prestigiaram o jogo e toda imprensa achando que os 18 mil lugares
da Vila Capanema seriam insuficientes. O que se viu no primeiro e no jogo de
ontem é que a Copa Libertadores da América tornou-se num torneio com mais
violência e catimba do que futebol. A propósito a Conmebol precisa alterar o
nome da competição. Hoje já não é mais Copa Libertadores da América, mas Copa
Libertadores das Américas. O torneio não pertence mais somente ao Continente
Sul-Americano. Portanto... É isso aí!
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
A QUEDA DE UM GRANDE!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
ENCHENDO A BOLA!

Em São Paulo o Santos do grande Ronaldo Frederico Kotscho
voltou a vencer por cinco a um. Agora quem pagou o pato foi o Botafogo. A
Portuguesa de Desportos que está mais preocupada com a Justiça Comum tomou
outra sapatada no campeonato perdendo de quatro a dois para o Audax. No
clássico o Palmeiras foi melhor, está mais bem armado e passou pelo São Paulo
por dois a zero. E o Corinthians, hein? Reabilitou a Ponte Preta na estreia de
Vadão. O time precisa de mudanças. Mano Menezes deve saber aonde o “calo aperta”.
No Rio o Botafogo segue sua sina no campeonato. Perdeu para o
Vasco da Gama no clássico por um a zero. O Fluminense goleou por um a zero e o
Flamengo por cinco a dois. Já tem gente querendo o Hernane na Seleção
Brasileira. Vai que numa dessas dá certo, hein Felipão!
No Paranaense a terceira derrota consecutiva do Paraná na
sexta-feira já está colocando o pessoal com a “barba de molho”. Houve protestos
da torcida pedindo a saída do treinador e dos que estão administrando o clube.
Coritiba no sábado fez com o Cianorte um jogo duro de assistir. Um a um foi bom
demais para os dois. O Atlético Paranaense permitiu ontem que o Rio Branco o
Leão da Estradinha como é conhecido chegasse a sua terceira vitória e a
vice-liderança com 9 pontos. . Destaque para o Maringá que voltou a divisão
principal e lidera com 10 pontos em 12 disputados. Quem também iniciou bem foi
o J.Malucelli terceiro colocado. Dos grandes o Coritiba está em sexto lugar com
cinco pontos em doze disputados. Paraná Clube é o décimo com três e o Atlético
divide com o Arapongas a lanterninha com dois pontos.
Expectativa em Curitiba para o jogo de quarta-feira entre
Atlético Paranaense e Sporting Cristal. O Furacão vencendo por um a zero
entrará na segunda fase. O jogo de quarta-feira será no Estádio Durival Brito e
Silva.
Hoje às 19 horas acontecerá o primeiro encontro do ano da
Confraria dos Amigos da Bola idealizada pelo Capitão Hidalgo e que vai para o seu
terceiro ano. Como nos anos anteriores encontro-jantar acontece no Restaurante
Cascatinha em Santa Felicidade.
Só mesmo “Enchendo a bola” para escrever sobre o começo do
futebol neste ano de 2014 com jogos sendo realizados com temperaturas elevadíssimas
obrigando os árbitros a provocar a chamada “parada técnica”.
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