segunda-feira, 3 de março de 2014

RÁDIO A BEIRA DO FIM


Com o título acima tomo a liberdade de transcrever o texto do brilhante Flávio Ricco publicado hoje em sua coluna. Sua opinião expressa o que tenho falado e escrito a respeito do rádio atual há alguns anos. Leiam.

Dá dó verificar naquilo que o rádio está se transformando. Nas emissoras do interior, onde as dificuldades de manutenção são ainda maiores, a desenfreada ocupação de espaços acontece há muito tempo, em grande parte pelas igrejas com as mais diversas denominações.
Encontrar bom jornalismo e mesmo programas musicais ou culturais é como buscar agulha no palheiro. E, isto, agora de forma mais intensa, passou a acontecer também nas principais capitais.

Há o esforço de algumas poucas em resistir heroicamente e tentar fazer um rádio de qualidade, enquanto todas as demais, comodamente, já se deixaram envolver por este completo desatino. Tudo sob as vistas das nossas autoridades, que por questões políticas e objetivos eleitorais, preferem se manter a uma distância regulamentar.

É uma pena e uma irresponsabilidade o que está acontecendo. Pela sua importância, o rádio deveria receber um tratamento mais cuidadoso, tanto por parte dos seus proprietários - aqueles que lutaram para obter as concessões – quanto dos órgãos responsáveis, através de medidas urgentes que possam estimular a transmissão de programações com maior carga de informação e entretenimento. Alguma coisa precisa ser feita.

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