O avanço tecnológico que a comunicação alcançou na
última década chegando às mãos do povo não está sendo bem utilizada. Hoje é
fácil postar uma informação num site, blog, facebook, twitter e outros meios
através da internet. O duro é ler e receber informações que depois precisam ser
desmentidas ou às vezes ficam por isso mesmo pela falta de seriedade e
responsabilidade de quem as publica. É o que aconteceu hoje à tarde em
Curitiba. Lá pelas 15h45 recebi um telefonema informando o falecimento de um ex-colega. Sai em busca de
informações e a internet se encarregou dos detalhes. Mas, como todo jornalista
(eu disse jornalista) deveria fazer saí em busca da confirmação na fonte, no
caso o Hospital onde ele estava internado. Fui informado que o “morto” em “coma
induzido” estava “vivo”. E agora 21h57 antes de postar esse texto liguei
novamente para o Hospital. Tomei conhecimento da indignação da família com a
publicação precipitada da morte que não aconteceu. Lamentável tudo isso. A pressa
continua sendo a inimiga da perfeição e o jornalismo não foge a regra. O
jornalismo precisa de mudanças, de mais seriedade, para não perder cada vez
mais a sua credibilidade. É isso aí.
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