quarta-feira, 1 de junho de 2011

DAS NUMERADAS

O esporte como um todo mudou muito nas duas últimas décadas. No futebol todos sabem de cor e salteado que a presença de empresários na vida dos jogadores e clubes tornou-se lugar comum. Isso também favoreceu outros esportes outrora tidos como amadores em nosso país. Além do futebol também basquetebol, futsal, handebol e voleibol começaram a exportar atletas para o mundo. Para os atletas uma maneira de se tornarem independentes financeiramente já que em nosso país, ainda são poucos os que realmente fazem o “pé de meia” em curto espaço de tempo. Mas, como diria o saudoso Barbosa Filho, por outro lado essas transferências de atletas “embananaram” as convocações para as seleções. Foram inúmeros os casos de negativa por parte de clubes de futebol, até que se definiu a chamada “data FIFA”. Porém, outro problema começou a surgir com a negativa dos atletas em atender as convocações. A Holanda que jogará sábado contra o Brasil em Goiânia teve que ouvir um “não” do seu principal jogador, Sneijder. Aqui a bronca é de Kouros Monadjemi presidente do Novo Basquete Brasil (NBB). Ele criticou duramente o jogador Nenê Hilário que atua nos Estados Unidos. Hoje consagrado naquele país, cheio da grana, quando convocado só estaria aparecendo às vésperas dos jogos para entrar em quadra, sem treino. Isto é, não dando muita importância a Seleção Brasileira. O presidente sugeriu a utilização a partir de agora de jogadores que atuam no país para a formação de uma nova seleção. Infelizmente não é só esse caso; outros já ocorrerem em outras modalidades e vão continuar acontecendo. Antes de jogarem no exterior alguns imploravam por uma convocação. Depois de convocados e transferidos representar o país  não desperta mais o mesmo interesse. Essa é a realidade; hoje o dinheiro fala mais alto. É isso aí.

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