sábado, 23 de fevereiro de 2008

Entra treinador, sai treinador, ora pois, pois

O futebol nos revela a cada dia uma nova imagem. Na última semana o Brusque EC da cidade catarinense do mesmo nome contratou o treinador Agenor Piccinin, campeão estadual de 2007 pela Chapecoense. Sua estréia com empate em três a três contra o Cidade Azul FC em Tubarão ocorreu no meio da semana. Hoje ele já não está mais no clube. Agenor Piccinin acaba de ser contratado pelo Joinville EC que demitiu Waldemar Lemos. O vaivém dos treinadores no futebol do Brasil é intenso. Os resultados negativos impedem os treinadores de fazer um trabalho a longo prazo. Perder duas ou três partidas seguidas pode significar demissão. Esse é o mal do futebol brasileiro. É claro que não é o único. Quando os dirigentes se conscientizarem que é necessário dar tempo ao tempo, o futebol vai melhorar. Neste começo de ano os campeonatos estaduais estão revelando futebol de poucos atrativos. Os clubes estão testando formações, contratando e dispensando jogadores e técnicos. Não é por nada que os canais de tevê observaram uma queda preocupante em suas audiências. A globalização é a grande responsável por essas e outras loucuras que o mundo experimenta.

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