Ao vencer o Sport por quatro a três ontem à noite pelo Campeonato Brasileiro o Corinthians confirmou uma tese que defendo sobre o atual comportamento do time mosqueteiro. Os empates com Fluminense e Internacional pela Copa do Brasil quando vencia por dois a zero; a vitória sobre o Fluminense por quatro a dois quando vencia por três a zero e o triunfo de ontem por quatro a três me fazem voltar aos anos 60. Me fazem voltar a lembrança do famoso time do Santos. É claro que, guardadas as devidas proporções. O ataque do Corinthians marca e a defesa sofre gols. Era assim nos tempos de Pelé e Cia. O Santos vencia por quatro a três, cinco a quatro, seis a cinco, etc,etc. A vitória sobre o Sport com Ronaldo marcando dois gols faz do Corinthians um candidato ao G4 e porque não ao título da temporada.Muito mal
Ao contrário do Corinthians está o São Paulo. Muito mal no campeonato. Ontem perdeu para o Atlético Mineiro por dois a zero. Os resultados - pós Muricy Ramalho - comprovam o que tenho afirmado: “O problema tricolor não era Muricy”. O São Paulo carece de jogadores de qualidade para estar entre os primeiros.
Final de semana
O Palmeiras jogará amanhã uma partida importante contra o Santo André em que a vitória lhe mantém entre os quatro primeiros. No domingo teremos no Morumbi o clássico do “desespero”. São Paulo e Santos precisam vencer, mas, como só um pode ser o vitorioso, temo por mais um empate, que será ruim especialmente para o “Time da Fé”.
O Palmeiras jogará amanhã uma partida importante contra o Santo André em que a vitória lhe mantém entre os quatro primeiros. No domingo teremos no Morumbi o clássico do “desespero”. São Paulo e Santos precisam vencer, mas, como só um pode ser o vitorioso, temo por mais um empate, que será ruim especialmente para o “Time da Fé”.
A partir do momento em que a globalização entrou em campo, o futebol deixou de ser um esporte para transformar-se num grande negócio. Os clubes são usados e recebem muito pouco em troca. Há casos incríveis em nosso futebol na transferência de jogadores. Os clubes revelam os atletas e recebem muito pouco ou quase nada. Ou quando não revelam, se prestam ao serviço de coadjuvantes abrindo caminho para que os empresários os utilizem para colocar seus atletas na vitrine. Isso se repete de uns anos a essa parte com uma constância cada vez maior. O Palmeiras que sonhava com o título da Copa Libertadores da América investiu e abriu espaço para que muitos jogadores de empresários vestissem sua gloriosa camisa. O título deste ano não foi conquistado já que foi eliminado precocemente. Hoje o assunto está diretamente relacionado ao clube e atende pelo nome de Keirrison. O jogador revelado pelo Coritiba FC – que recebeu muito pouco com sua saída – está indo para o FC Barcelona. Agora quem está na bronca é Vanderlei Luxemburgo que deu força ao jovem atacante quando ele começou a ser contestado pela torcida do Palmeiras. Ele não será mais escalado, pois sua transferência para o time espanhol está praticamente concretizada. E assim vai continuar ocorrendo com as revelações e promessas do nosso futebol. Os clubes continuam sendo utilizados como barriga de aluguel, recebendo alguns trocados pela prestação de serviço. É isso aí.
A exemplo da TV Record, entra em grave crise financeira no final da década de 80, perdendo seus comunicadores para outras estações e o primeiro lugar em audiência para a Rádio Globo, e posteriormente o segundo para a Rádio Capital. Em março de 1990, o controle acionário da rádio, assim como o da TV, passa para a Igreja Universal do Reino de Deus. A postura da direção da emissora muda a partir de 2004, e aos poucos a Record AM volta a ser uma rádio "comercial". Em julho de 2006 uma nova diretoria com Cássio Lima assumindo como Diretor Geral a emissora sobe na audiência entre as emissoras do segmento popular de São Paulo.
