Tomo a liberdade de publicar comentário do consagrado advogado paranaense Dr. Domingos Moro, ex-vice de futebol do Coritiba FC e atualmente de forma brilhante defendendo os interesses dos clubes paranaenses. Ele escreveu no site "A Voz do Coxa"...“A boa informação é obrigação dos veículos de comunicação”. Acompanho todo o noticiário sobre o futebol, em quaisquer dos canais disponíveis: no rádio, nos jornais impressos, nas televisões aberta e fechada, na internet e em redes de relacionamento. Pela pobreza de conhecimento, por TRISTES CONTEÚDOS, o rádio tem me surpreendido negativamente. Um milhão de abraços para ouvintes, saudações sem o menor sentido, opiniões descabidas e que evidenciam falta de conhecimento, falta de informações precisas e despreparo. Histórias e estórias pessoais que não interessam a ninguém e que remetem os ouvintes ao passado que realmente passou e que não deixa qualquer saudade. Falam de falta de “MOBILIZAÇÃO URBANA”, quando deveriam tratar de “MOBILIDADE URBANA”, em se tratando de assuntos relacionados com temas das cidades envolvidas na Copa do Mundo FIFA 2014 e de aeroportos que nunca conheceram ou conhecerão. Debatem exaustivamente temas sem o menor interesse, com vozes sobrepostas que não permitem a compreensão dos atônitos ouvintes. Na ausência de notícias e informações lá vem a leitura integral de textos publicados em jornais e sites especializados (em vezes não dando os devidos créditos), abrindo espaço para fofocas, especulações e interesses pessoais. Mistura de assuntos e de temas numa confusão imensa. Talvez sejam as tais “ondas” dos rádios… Entrevistam personagens desconhecidos e invariavelmente inaudíveis. Erros grotescos de português e de concordância em frases e pronunciamentos. Os microfones parecem que estão pintados com as cores dos clubes. Existe um nítido sentimento de identificação com determinados clubes. Perde-se a isenção e desvaloriza-se o elogio, fulminando a crítica (sempre necessária). Rareiam as opiniões abalizadas e sérias. Editoriais, nem pensar. A força do rádio é extraordinária e no futebol o rádio é fundamental. Então que melhorem os conteúdos, o português usado, as colocações feitas. Só que o rádio, o bom rádio, deve ser feito “por gente do rádio” e não por “gente que se diz do rádio”. Basta de bobagens e de gritarias, de arroubos de conhecimento de alguns que não sabem sequer o que é uma bola, de “professores” de tudo, de agressões aos ouvintes daquele que é um instrumento fantástico de comunicação. Ao RÁDIO os meus mais profundos respeitos e aos inúmeros bons RADIALISTAS também. Aos OUVINTES a minha preocupação com tantas informações conflitantes e tendenciosas. “A melhor informação é a buscada e nunca a emprestada e a desacreditada”.
NR: Obrigado Dr. Domingos Moro por retratar com fidelidade e categoria uma grande verdade.
Na Copa do Mundo de 1962 no Chile o paranaense Willy Gonser era narrador titular da Rádio Gaúcha de Porto Alegre que integrou a Rede de Emissoras formando ao lado da Rádio Globo do Rio de Janeiro. Willy esteve no México inclusive transmitindo parte dos amistosos da Seleção Brasileira na fase de preparação. Hoje o curitibano torcedor do Grêmio Portoalegrense e do Bloco Morgenau vive pescando a bordo do Iate "Loirinha Gelada" no sul da Bahia, mais precisamente em Alcobaça.
Jota Junior (José Francischangelis Júnior) do SPORTV e do Premiere FC completou nessa terça-feira (31) 13 anos de atividades nos canais das Empresas Globo. Natural de Americana, Jota Junior trabalhou antes por 19 anos no Grupo Bandeirantes de Jornalismo, Rádio Gazeta e emissoras de sua cidade. Conheci o Jota quando veio trabalhar na Rádio Gazeta onde fazia dupla com Dalmo Pessoa nos comentários. Depois passou pela Rádio e TV Bandeirantes e desde 1999 é um dos titulares do Canal Campeão. 
No dia 26 de Janeiro vítima de infarto faleceu no Rio de Janeiro o consagrado Orlando Baptista das Chagas, ou simplesmente Orlando Batista conhecido como o “mais laureado locutor esportivo do Brasil”. Orlando Batista era torcedor do Vasco da Gama, tinha uma um vozeirão de dar inveja. Comandou o futebol por muitos anos na Rádio Mauá e na Nacional do Rio de Janeiro onde apresentava programas como a Turma do Bate-Papo. Também esteve nas tevês Bandeirantes e Record do Rio de Janeiro por anos. Orlando Batista quando chamado pelo Plantão Esportivo interrompia a transmissão e dizia: “Antarctica na pelota”. Em 1991 durante da Copa América no Chile transmitimos lado a lado no Estádio Nacional na rodada final do torneio. Já tínhamos cruzado muitas vezes desde 1973 quando ingressei na Jovem Pan. Mas, aquele papo serviu para Orlando Batista revelar que nasceu em Tijucas, Santa Catarina e não no Rio de Janeiro como muitos acreditavam. Seu pai pertencente à Marinha do Brasil prestando serviço em Florianópolis residia em Tijucas exatamente no período em que ele nasceu. Portanto, mais um catarinense do jornalismo esportivo acaba de nos deixar.
Por falar em Tijucas, quem está dando um show nos programas e transmissões esportivas da Rádio Vale, AM950 é nada mais nada menos que Ivo Sutter, blumenauense, revelado pela Rádio Clube de Gaspar, Clube de São João Batista, consagrado na Rádio Nereu Ramos com passagem pela Rádio Guanabara do Rio de Janeiro, Clube e Jornal de Pernambuco e emissoras de Caruaru. Depois que saiu da Rádio Nereu Ramos em 1964, Ivo foi trabalhar no Rio de Janeiro na Rádio Guanabara e depois na Emissora Continental. Também atuou como empresário de clubes programando excursões de equipes cariocas pelo norte e nordeste e países da América Central. Ivo Sutter sem consultar Evelásio Vieira, Lázinho, permitiu que eu transmitisse meus primeiros 45 minutos de uma partida de futebol em 1964 na Rádio Nereu Ramos.
Essa aconteceu no rádio de Curitiba nos anos 70. Conhecido radialista lançou um programa esportivo diário terceirizando o horário com o proprietário da emissora. Na estreia com muitos convidados e radialistas já dispostos para trabalhar resolveu valorizar o programa e o novo prefixo anunciando: Está começando o Meio Dia Esportivo em nome de Hermes Macedo, Móveis Cimo, Malucelli da Visconde, Castrol Motor Oil, Brahma Chopp e outros. Em verdade, valorizou os anunciantes que ainda não tinham sido contatados para patrocinar o programa. Foi uma tacada interessante que, porém não viria a se confirmar. 
