quarta-feira, 26 de março de 2014

A TRISTE REALIDADE!


A fusão no futebol brasileiro trouxe resultados positivos em curto espaço de tempo, mas depois acabou deteriorando. Isso com raras exceções. Existem vários exemplos disso. Em Santa Catarina o Joinville EC fruto de uma fusão entre América-Caxias clubes tradicionais deu a largada no estado. O futebol do JEC obteve grandes e seguidas conquistas e vai para mais uma final. Mas, América e Caxias continuam existindo e disputando nas divisões menores. Em Blumenau o Blumenau Esporte Clube tornou-se a paixão da cidade nos anos 90 com grandes investimentos, mas sem nenhum título importante conquistado. Lá em verdade o Palmeiras Esporte Clube deixou de existir para dar lugar ao BEC porque os torcedores do GE Olímpico nunca aceitaram a fusão. Em Brusque da mesma forma apesar da criação do Brusque EC, Clube Atlético Carlos Renaux e Clube Esportivo Paysandu nunca deixaram de existir, apenas pararam de praticar o futebol profissional. Em Blumenau o Estádio que pertencia ao Palmeiras pelas dívidas contraídas pelo BEC foi a leilão e não existe mais. Em Brusque, Carlos Renaux e Paysandu mantém seus estádios. O mesmo ocorre em Joinville com América e do Caxias. A “Fusão” a cada dia faz novas vítimas. É o caso do Paraná Clube, vitorioso na união do Colorado com o Pinheiros. Quando tudo começou em 1989 o clube chegou a 60 mil sócios. Hoje não deve ter mais que 5 mil pagantes. Em 1989 tinha diversos patrimônios. Hoje se resume a Vila Olímpica do Boqueirão, a sede da Kennedy e a Vila Capanema. O Estádio Durival Brito e Silva deixará de existir em pouco tempo para dar lugar a obras projetadas pelo governo. A triste realidade de tudo isso é que o futebol brasileiro está endividando cada vez mais os clubes. Vai chegar o dia em que serão chamados pelo governo para saldar as enormes dívidas contraídas e aí muitos vão jogar a toalha. E isso talvez não esteja tão longe de acontecer. É isso aí.

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