quinta-feira, 2 de maio de 2013

AS REDES DE RÁDIO!

 
Com o surgimento das transmissões por Satélite e mais recentemente a Internet as emissoras de rádio no Brasil resolveram se expandir. As grandes do eixo Rio-São Paulo criaram redes para a retransmissão de sua programação autorizando inclusive a utilização de seus nomes para emissoras pouco representativas. Muita gente entrou nessa achando que era um negócio do outro mundo e que viria a dar mais qualidade e maior faturamento. Passados alguns anos o que se previa vai se confirmando. O rádio continua muito regional para não dizer local. O tempo se encarregou de provar que o ouvinte quer saber o que acontece em sua cidade e região. O que vai continuar pela qualidade que tem são os Jornais Falados especialmente logo nas primeiras horas da manhã. Quem deu a largada ainda nos tempos de distribuição do som Via Embratel foi a Jovem Pan com o Jornal da Manhã, primeiramente conhecido como Equipe Sete e Trinta. Foi espalhando o Jornal da Manhã pelo Brasil e as outras a seguiram. Através do Satélite e da Internet viram a possibilidade de aumentar o faturamento com publicidades nacionais. Essas publicidades eram e ainda são comercializados pelas grandes rádios para serem veiculados em rede. Mas isso está diminuindo. O rádio local afastou seus melhores profissionais em detrimento de programações oriundas de São Paulo e do Rio. Isso vai acabando aos poucos. O ouvinte local não quer saber do apresentador do Rio ou São Paulo que entrevista ou conversa pelo telefone com a dona Maria da Tijuca ou do Jabaquara. As emissoras retransmissoras já sentiram que isso só pode dar retorno com o jornalismo ou nas competições mundiais de futebol como a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Esses eventos poucas emissoras tem condições de bancar pelo alto custo dos direitos. Não poder ouvir o jogo do time da cidade nos campeonatos locais especialmente também não tem cabimento. O rádio brasileiro voltará a respirar quando ocorrer um corte gradual nas retransmissões dos programas apresentados pelas rádios que comandam atualmente as chamadas Redes Nacionais. É isso aí.

2 comentários:

DOMINGOS MACHADO disse...

POIS É EDEMAR...ESTÁ TUDO VOLTANDO COMO ERA ANTES...E AGORA COMO VAI SER A RECUPERAÇÃO DAS EMISSORAS,ISSO SE HOUVER RECUPERAÇÃO,AQUI EM SÃO PAULO "ESCANGALHARAM"DE TAL MANEIRA,QUE, A ENMISSORA QUE ERA LIDER DE AUDIENCIA POR ANOS A FIO CAIU TANTO QUE SEUS INCOMPETENTES DIRETORES ESTÃO PERDENDO OS POUCOS CABELOS QUE LHE RESTAM PELAS BESTEIRAS QUE FIZERAM...SUGIRO A ELES, AO INVÉS DE SE RECOLHEREM EM SUAS CARAPUÇAS,QUE DEIXEM O LUGAR PARA QUEM REALMENTE ENTENDE E TEM VONTADE DE TRABALHAR...

Carlos Ferreira disse...

O verdadeiro rádio é o local, e às vezes, o regional. Rede é para os noticiários e para as transmissões esportivas das emissoras que reservam um espaço para a veiculação da publicidade local. É desnecessário dizer que o rádio só se mantem com publicidade, mas algumas "grandes" emissoras insistem em não ceder espaço para essa veiculação. Claro que que uma publidade da Petrobras, bancos federais e marcas de cervejas podem "vazar" na rede, mas "raspadinha do rio", "supervia", "governo do estado" não é possível tolerar.
Att,
Carlos Ferreira
Juiz de Fora-MG
www.radioculturasd.com.br