O futebol
mundial mudou muito de 1998 pra cá. A qualidade dos jogadores, o excesso de
jogos, as publicidades, a televisão, colaboraram para essas alterações. Os
custos do futebol subiram, as transações ficaram milionárias, os clubes tanto
aqui como no exterior estão cada vez mais endividados. E soluções aparentemente
para isso não existe em curto prazo. O sonho de jogar no exterior e fazer o pé
de meia tornou-se obsessão para os jogadores.
E o
interesse em defender o país em competições oficiais pra quem joga no exterior
passou para segundo plano. Dois exemplos são recentes. O primeiro de Diego Costa
que preferiu naturalizar-se espanhol e jogar pela seleção de lá do que aceitar
a convocação de Felipão para a Copa do Mundo de 2014.
Agora as
vésperas de se iniciarem as Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial de 2018
mais um jogador preferiu não aceitar o convite para integrar a Seleção
Brasileira. Márcio Rafael Ferreira de Souza, 30 anos, conhecido como Rafinha declinou
da convocação de Dunga. O jogador que iniciou nas divisões de base do Grêmio
Londrina (1992-1997) e posteriormente passou por PSTC (1997-2001), Londrina EC
(2001-2002, juniores), Coritiba (2002-2005), Schalke 04 (2005-2010), Genova
(2010-2011), contratado pelo FC Bayern de Munich em 01/07/2011 não integrará
nossa seleção. Enviou carta a CBF: "Não venho sendo chamado regularmente,
não sou uma das principais opções em minha posição, considerando que há outros
profissionais na minha frente". Rafinha vai se naturalizar na Alemanha
embora não saiba se um dia será chamado para a seleção do país.
Essa é realidade do futebol onde os jogadores já não mostram mais interesse (como ocorria antes) em vestir a camisa da Seleção Brasileira.
Acabou a época de jogar por amor ao clube ou a camisa da Seleção Brasileira.
Vivemos outra realidade pra confirmar mais uma vez o que tenho escrito e
falado: “O futebol deixou de ser esporte e se tornar num grande e lucrativo
negócio”. É isso aí.
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