quarta-feira, 25 de abril de 2012

TREINAR A SELEÇÃO BRASILEIRA - II -

Nós brasileiros somos exigentes por natureza quando se trata da seleção cinco vezes campeã do mundo. Depois dos fracassos de 2006 na Alemanha e 2010 na África do Sul todas as atenções se voltam para 2014 quando sediaremos o Vigésimo Campeonato Mundial de Futebol. Discute-se neste momento a permanência de Mano Menezes no comando da seleção. As caricatas apresentações nos amistosos e a pífia participação na Copa América de 2011 na Argentina estão muito vivos na memória de todos. O torcedor brasileiro quer ver a seleção vencer, vencer, vencer. Atravessamos um ciclo de renovação em nosso futebol doméstico e jogadores que aparecem como novas estrelas nos clubes ainda não deram essa demonstração quando convocados. Esse mau momento pode ser comprovado pelo ranking da FIFA onde despencamos da primeira posição há muito tempo. Hoje ocupamos o sexto lugar. Há muita badalação para com as novas revelações que ainda vão ter que provar com a camisa verde-amarela.  Existem outros motivos. Mano Menezes tem sido muito criticado – me incluo entre os críticos – por ter chamado jogadores em quantidade exagerada para serem testados. Quando assumiu o comando da Seleção, deveria iniciar com a escolha de um grupo de jogadores para formar uma base. Não foi isso que ocorreu. Agora o treinador sofre as consequências com críticas de todos os lados, inclusive de André Sanchez que foi seu presidente no Corinthians e hoje é Coordenador de Futebol da CBF. Por mais que se insista em mostrar o contrário, foram muitos os erros até agora. Não dá mais para tampar o sol com a peneira. Qual é a solução? Está nas mãos dos que estão no comando do nosso futebol. Se não tiverem que entreguem seus cargos enquanto ainda há tempo para mudanças. É isso aí.

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