sábado, 12 de abril de 2008

UM FATO EM FOCO

O meio radiofônico de Curitiba se viu agitado nas últimas horas pelo comunicado distribuído pelo CA Paranaense exigindo o pagamento de direitos para transmitir os seus jogos no próximo campeonato brasileiro. O clube até pode querer cobrar pelo espaço que cede na Arena com cabines confortáveis, de primeiro mundo. Cobrar 15 mil reais de cada rádio por jogo está fora da realidade brasileira. Não quero me envolver nos problemas financeiros que estaria passando. Eles são conseqüências do futebol de altos e baixos que o clube vem apresentando e da falta de jogadores de expressão. No futebol só depender da venda de jogadores, de quotas publicitárias e quotas de televisão tem certo limite. E quando você arrecada dois milhões por mês e gasta três é evidente que há prejuízo. O que os clubes e não é só o Atlético precisam é garantir uma renda mensal com os seus torcedores e fazer futebol com o dinheiro que se arrecada. O Furacão não teria ultrapassado em 3 mil sócio-torcedores a campanha que lançou quando o objetivo seria de 20 mil. Enquanto isso as sua torcida organizada tem um quadro associativo fantástico. Os Fanáticos tem mais de 15 mil associados. Porque o clube não se aproxima verdadeiramente de sua imensa legião de torcedores. O que o clube pretende cobrar das rádios, nenhuma emissora paranaense tem condições de pagar. Em nível de Brasil não deve haver nenhum interesse das grandes rádios especialmente do eixo Rio-São Paulo. O produto que o Atlético está oferecendo hoje não vale o que clube pede. É isso aí.

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