Nossos eternos fregueses

O amistoso assistido por 60.021 pagantes no Emirates Stadium em Londres comprovou mais uma vez que os suecos são fregueses do Brasil no futebol. O jogo foi fraco sob todos os aspectos, como aliás, se esperava. Raros lances de emoção e jogadores decepcionando. Robinho quer mostrar nas partidas da seleção que individualmente é um grande jogador. Ensaia lances que se perdem pelo caminho. De bom mesmo dois aspectos. A confirmação do goleiro Júlio César como uma segurança no arco brasileiro e o gol marcado pelo paranaense Alexandre Pato. Jogou 32 minutos e fez um gol simplesmente maravilhoso. Gol de quem tem visão e percepção de goleador. O resto foi uma repetição com pouca objetividade, do que já seu viu nas equipes que Dunga comandou até aqui. Os atletas em idade olímpica tiveram muito pouco tempo para mostrar serviço. Volta a bater na mesma tecla. O Brasil deveria se preocupar em formar uma seleção para as Eliminatórias e coloca-la em campo em partidas amistosas e a olímpica seguindo a mesma linha de raciocínio. E que cada seleção tivesse seu próprio técnico. O que se deduz é que a CBF está mais preocupada em cumprir os compromissos assumidos para utilizar as datas da FIFA.