O torcedor que vai ao estádio para prestigiar o seu
time, deixa de lado a família, vai de carro, metrô ou ônibus enfrentando filas
e sujeito a ser assaltado e até agredido. Se for de carro terá que coloca-lo
num dos estacionamentos. Vinte e cinco a cinquenta reais é o que estão cobrando. Compra
o ingresso na base de 120 a 150 reais. Já acomodado espera o jogo começar. Vê
os árbitros e seus auxiliares cometendo erros incríveis normalmente contra os
pequenos, beneficiando os grandes que sobem e descem da “A” pra “B”. Os
comentários dos torcedores vão de críticas a protestos e cobranças. “Pô esse
treinador não entende nada e o clube paga 300 mil por mês”. Outro diz: “Mas,
esse jogador é ruim demais, não tem condições de jogar nem no time lá do bairro”.
E por aí vão os comentários e a bola rolando. Rola é maltratada e quando o jogo
termina está achatada pra não dizer quadrada. Vocês que dirigem os clubes e estão
de passagem não se tocaram ainda que está na hora de fazer uma mudança, uma revolução
no futebol brasileiro? Fosse eu dirigente faria isso ontem. Primeiro objetivo
seria sanar a dívida do clube, utilizar jogadores da base e outros que se
enquadrassem na nova filosofia financeira. Sim porque do jeito que a maioria
está com suas finanças à situação está ficando cada vez pior. Os grandes
continuam contratando, contratando, sem a preocupação de pagar as dívidas. Tem
dirigente que diz: “Quem vai ficar com a dívida não sou eu é o clube e o
próximo presidente que se vire”. Amigos esta é a triste realidade do
futebol cinco vezes campeão do mundo, que o mundo hoje não tem dimensão exata da
sua realidade. É isso aí.
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