Porque o rádio de Curitiba não terá emissora própria na
Copa das Confederações e Copa do Mundo é a pergunta que não quer calar. Nos mundiais
de 2006 e 2010 a Rádio Band B salvou a pátria curitibana com respaldo financeiro
de verbas públicas. Hoje isso já não acontece mais. Como a cidade de Curitiba
(quase dois milhões de habitantes) vai sediar quatro jogos na Copa do Mundo cabe
à pergunta: “Porque o rádio local não comprou os direitos para esses eventos?”.
Sou contra o envolvimento de verbas públicas, o que infelizmente acontece em
nosso país não só no rádio e televisão, mas, também nos patrocínios de clubes
como, por exemplo, a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outros. A
grande Curitiba tem hoje um parque industrial muito forte e que poderia muito
bem bancar não só uma, mas, pelo menos duas emissoras ou até uma rede de
emissoras para a Copa do Mundo e Copa das Confederações. Empresas como
Petrobrás, Votorantim, Gerdau, Ambev, Esso, Sadia, Bosch, Siemens, Copel,
Spaipa (Coca-Cola e Kaiser), Audi, Renault, Volvo, Boticário, Grupo J.
Malucelli, Grupo Balaroti entre as 100 mais importantes do país estão
estabelecidas na Grande Curitiba. Essas empresas tem todas as condições de patrocinar
as emissoras para honrar a tradição do rádio curitibano. Com a palavra a
Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná e a Associação de Rádios do PR
(AERP). É isso aí.
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