Nas últimas semanas chamaram à atenção do mundo
esportivo as penalidades máximas desperdiçadas por jogadores renomados do
futebol brasileiro. Neymar e Luís Fabiano estiveram nos noticiários. Rogério
Ceni emérito cobrador de pênaltis e faltas também não passou despercebido
recentemente.
Neymar perdeu duas cobranças recentes contra a Universidad
do Chile na decisão da Recopa Sul-Americana. Nos últimos dias o artilheiro Luís
Fabiano do São Paulo chutou uma no travessão contra o Atlético Goianiense e
outra para a defesa do goleiro Felipe do Flamengo.
O gráfico ao lado mostra uma trave e o ponto em que se cobra
uma penalidade máxima. A trave na verdade separada por duas traves paralelas distando
uma da outra 7 metros e 32 centímetros e uma terceira chamada de travessão que
se situa a 2 metros e 44 centímetros do chão. A penalidade marcada por um pequeno circulo dista 11 metros da linha demarcada no solo da trave. Por isso que se diz que a cobrança de uma penalidade máxima é um tiro de 11 metros. A trave se resume a 17 metros e 26 centímetros de espaço para serem protegidos pelo goleiro e para evitar a passagem de uma bola que pesa de 410 a 450 gramas e tem a circunferência de 68 a 70 centímetros.
Convenhamos que o espaço para se marcar um gol na
cobrança de uma penalidade máxima é de bom tamanho pela distância em que a
cobrança ocorre. Ou não? O que você acha? As chances dos goleiros são reduzidas,
desde que, a cobrança seja bem feita. O goleiro só pega um pênalti se
adivinhar o lado da cobrança, conhecer bem o cobrador, o chute for sob seu corpo ou ele se adiantar fora
da linha que fica debaixo das traves antes de se executar o tiro. E ainda pode ocorrer do jogador chutar a bola numa das traves ou até para fora.
Com tudo isso explicado cabem as perguntas: Por que se perdem tantos pênaltis? Seria nervosismo, afobação, adrenalina,
falta de treinamento?
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